Racionalizar e concentrar serviços em todo o país. "Estas ideias estão plasmadas no “Estudo para a Carta Hospitalar” (disponível aqui, em PDF), publicado pela ERS neste sábado. Os especialistas entendem que para as especialidades de medicina interna, cirurgia geral, neurologia, obstetrícia, pediatria e infecciologia, solicitada pelo Ministério da Saúde à ERS, actualmente “há duplicação de serviços e sobreposições, nomeadamente de apoio perinatal diferenciado”.
De acordo com o Ministério da Saúde, este estudo “não leva em conta todas as especialidades médicas hospitalares, nem mede os impactos financeiros das opções preconizadas, nem leva em conta as redes de referenciação”.
Contrariamente à leitura que se está a fazer a MAC e o D. Estefânea são para ser integrados em hospitais gerais. Aliás, o primeiro serviço da MAC ( cirurgia da mama) já foi transferido para S. José.
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Maior amor nem mais estranho existe
Que o meu, que não sossega a coisa amada
E quando a sente alegre, fica triste
E se a vê descontente, dá risada.
E que só fica em paz se lhe resiste
O amado coração, e que se agrada
Mais da vida eterna aventura em que persiste
Que de uma vida mal-aventurada.
Louco amor meu, que quando toca, fere
E quando fere vibra, mas prefere
Ferir a fenecer – e vive a esmo
Fiel à sua lei de cada instante
Desassombrado, doido delirante
Numa paixão de tudo e de si mesmo.
Vinicius de Moraes, in 'Antologia Poética' Tema(s): Amor Ler outros poemas de Vinicius de Moraes
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O salário mínimo é o salário abaixo do qual ninguém está interessado em trabalhar. Assim, o mercado de trabalho encarrega-se de o calcular, não há, pois, razão para que se determine por decreto-lei o salário mínimo.
É, claro, que para este conceito não entram outros considerandos que não os económicos. Não há aqui razões de equidade, nem de justiça, nem morais. Até mesmo razões de produtividade não são para aqui chamadas, afinal todos sabemos que um chefe de família produz o mesmo quer os seus filhos estejam ou não bem alimentados e frequentem ou não uma boa escola.
António Borges navega nestas águas. Em termos macroeconómicos as medidas tomadas no que se refere à redução dos salários, têm razão de ser porque apanham quatro ou cinco milhões de trabalhadores e isso tem impacto macroeconómico. Mas ao nível individual isto fere, na maioria dos casos, a qualidade (já baixa) de vida dos trabalhadores e suas famílias. É, também por isso, que estas reduções nunca são dirigidas a quem ganha muito porque são "apenas" uns milhares e sob o ponto de vista macro - económico não tem impacto nenhum. Também aqui não entram considerandos de ordem moral ou de equidade.
Descer os salários em Portugal, como bem percebeu Teodora Cardoso, é empurrar ao país para uma economia do terceiro mundo de onde é muito mais difícil sair do que da presente situação. Este conceito de salário mínimo, como é bom de ver, só é aplicável numa sociedade "musculada" onde os trabalhadores não tenham acesso a direitos laborais, nem a serem defendidos por sindicatos e, onde o conceito de "acordos colectivos" não é aceite. O exemplo maior foi a sua aplicação no Chile de Pinochet, por "Friedman e os seus muchachos", respaldado em milhares de desaparecidos e prisioneiros. A luta de um salário digno, com direito à saúde e à educação não se compadece com salários de miséria. E o conceito neoliberal de salário mínimo é para aí que aponta!
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A tocha do imobilismo :
Contudo, a marcha triunfal do antieconomismo começou em 1492. Na época, a Espanha tinha não apenas descoberto a América mas também conquistado o último reduto do domínio árabe em Granada, antes de, nos séculos seguintes, expulsar do país judeus e mouros. Acontece que estas duas comunidades detinham as rédeas das artes e ofícios e do comércio. E o fidalgo cristão abominava o labor: todos os trabalhos lhe estavam interditos, em nome de um estranho código de honra, e só enxergava uma missão divina na soldadesca.
As riquezas das colónias escorriam entre os dedos dos espanhóis como ouro líquido. A Europa Central enriquecia com o ouro inca, enquanto a nobreza espanhola dormitava passivamente sobre os rendimentos de latifúndios em ruínas.
Durante três séculos, tudo o que se assemelhasse a uma atividade produtiva foi objeto de perseguições por heresia por parte da Inquisição. Quem ousasse fazer investigação, ler ou dedicar-se a tarefas manuais corria o risco de acabar na fogueira.
Com o desaparecimento da Inquisição, a tocha do imobilismo passou a ser empunhada pelo catolicismo espanhol. Nem mesmo a laicização do país conseguiu quebrar essa armadura. Só no País Basco e na Catalunha se assistiu ao aparecimento de zonas industriais. É verdade que foram criadas ligações de transporte – mas com grandes obstruções. Assim, existia uma rede ferroviária, mas a bitola não era a mesma que em França, para o país não ficar demasiado perto da Europa. A Europa termina nos Pirenéus, dizia-se então.
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Já têm os subsídios (13 e 14º meses ) dos funcionários públicos e pensionistas agora querem os mesmos subsídios dos trabalhadores da privada. Na função pública já reduziram, incluindo os anos em que não houve aumentos, em 40% os salários. Vão fazer o mesmo aos privados. A inflação faz o resto.
"Nemat Shafik, subdiretora-geral do FMI, apresentou hoje em Bruxelas aquela que é a visão da instituição para "reavivar o crescimento" nas economias mais atingidas pela crise. É pela competitividade e, como tal, pelo embaratecimento dos custos de produção, designadamente os laborais, de modo a exportar mais.
Depois de ontem, Bruxelas ter pedido mais reduções salariais e novas restrições à duração do subsídio de desemprego, o FMI fecha o ciclo quando faltam apenas alguns dias para o final da quarta avaliação da troika a Portugal.
Depois de citar diretamente o caso difícil de Portugal e Grécia, a vice de Christine Lagarde diz que "infelizmente não há uma bala mágica para dinamizar o crescimento e a criação de emprego". "Os países atingidos pela crise na europa só serão capazes de revitalizar as suas economias, vendendo mais bens no mercado internacional e criando novos empregos no sector privado".
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O amor nos condena:
demoras
mesmo quando chegas antes.
Porque não é no tempo que eu te espero.
Espero-te antes de haver vida
e és tu quem faz nascer os dias.
Quando chegas
já não sou senão saudade
e as flores
tombam-me dos braços
para dar cor ao chão em que te ergues.
Perdido o lugar
em que te aguardo,
só me resta água no lábio
para aplacar a tua sede.
Envelhecida a palavra,
tomo a lua por minha boca
e a noite, já sem voz
se vai despindo em ti.
O teu vestido tomba
e é uma nuvem.
O teu corpo se deita no meu,
um rio se vai aguando até ser mar.
Mia Couto, in " idades cidades divindades" Tema(s): Amor Ler outros poemas de Mia Couto
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O salário mínimo é o salário abaixo do qual ninguém está interessado em trabalhar. Assim, o mercado de trabalho encarrega-se de o calcular, não há, pois, razão para que se determine por decreto-lei o salário mínimo.
É, claro, que para este conceito não entram outros considerandos que não os económicos. Não há aqui razões de equidade, nem de justiça, nem morais. Até mesmo razões de produtividade não são para aqui chamadas, afinal todos sabemos que um chefe de família produz o mesmo quer os seus filhos estejam ou não bem alimentados e frequentem ou não uma boa escola.
António Borges navega nestas águas. Em termos macroeconómicos as medidas tomadas no que se refere à redução dos salários, têm razão de ser porque apanham quatro ou cinco milhões de trabalhadores e isso tem impacto macroeconómico. Mas ao nível individual isto fere, na maioria dos casos, a qualidade (já baixa) de vida dos trabalhadores e suas famílias. É, também por isso, que estas reduções nunca são dirigidas a quem ganha muito porque são "apenas" uns milhares e sob o ponto de vista macro - económico não tem impacto nenhum. Também aqui não entram considerandos de ordem moral ou de equidade.
Descer os salários em Portugal, como bem percebeu Teodora Cardoso, é empurrar Portugal para uma economia do terceiro mundo de onde é muito mais difícil sair do que da presente situação.
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As raízes da crise bancária atual mergulham no pensamento antieconómico que domina no país desde a Reconquista e da descoberta da América e que impediu o seu desenvolvimento. Um estado de espírito que a adesão à União Europeia, em 1986, não veio alterar. Excertos.
Que se passa em Espanha? Durante o mandato de José María Aznar como primeiro-ministro (1996-2004), o país ainda era tido como aluno modelo da UE em matéria de crescimento. Os fundos estruturais europeus afluíam à quarta economia da zona euro ao nível dos 150 mil milhões de euros.
Mas, dos terrenos pobres da Andaluzia e de Castela não brotaram empresas florescentes e, sim, projetos de investimento ruinosos, cujos vestígios se encontram hoje tão degradados como os castelos da época do Cid. Uns e outros são a expressão de um modelo social antieconómico que caracteriza a Espanha desde há meio século.
A Espanha viveu o período dos tempos modernos num isolamento voluntário, que só terminou nos anos 1960 do século passado, quando o ditador Francisco Franco abriu o país ao turismo. Assim, a Espanha entrou tarde e penosamente na modernidade, "nervosa e apressada como um convidado que chega atrasado a um banquete e que tenta, como pode, recuperar o que perdeu" – escreveu, em 1969, Juan Goytisolo, em "Espanha e os espanhóis", um ensaio que se mantém atual.
Foi com a mesma pressa que, vinte anos mais tarde, a Espanha começou a gastar o maná caído do céu, sob a forma dos fundos estruturais europeus. No entanto, em vez de investir numa sociedade produtiva, quis fazer parte da Europa o mais rapidamente possível e modernizar-se, o que queria dizer ter um ar moderno. Ao princípio, o dinheiro foi gasto com discernimento mas, mais tarde, passou a ser utilizado com uma precipitação alimentada pela política fundiária ultraliberal de José María Aznar.
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FALTA DE VERGONHA| António Borges é uma ave de rapina, que veste gravata e camisa branca. É daquelas personagens que, como Eduardo Catroga, por exemplo, vive acima das nossas possibilidades, contribuindo muito para o estado a que isto chegou. Para além de dirigente do PSD, foi durante quase dez anos vice-presidente do conselho de administração do famigerado Banco Goldman Sachs International, em Londres – uma máfia financeira legalizada. Depois de passar pelo FMI, é hoje «ministro» sem pasta do actual governo, a receber 25 000 euros mês, cargo que acumula, pelo menos, com o de administrador do grupo do Pingo Doce. Esta ave de rapina, este abutre – é preciso chamar os bois pelos nomes -, disse hoje, num canal de televisão, que «diminuir os salários dos portugueses não é uma política, é uma urgência». Esta perversão de valores, que domina as sociedades democráticas, em que quem ganha 400 000 euros por ano e não paga impostos, como a senhora Lagarde, ou este senhor Borges, que ganha outro tanto, ou mais, permite a arrogância e a falta de vergonha na cara de falarem em pagamento de impostos ou em diminuir de salários de quem ganha 500, 600 ou 700 euros por mês. Não se esqueçam de uma coisa importante: a melhoria das condições de existências da maioria das pessoas passa pela inversão desta perversão e pela saída de cena destas personagens.
PS: Na verdade esta coisa de os que ganham salários milionários quererem resolver os problemas com a redução dos salários dos que já ganham muito menos, mostra bem que não merecem ganhar o que ganham. Qualquer um, por muito menos, faz melhor. Na França , Hollande numa das suas primeiras medidas foi reduzir os salários dos que ganham muito.
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Pacto da Redenção (i) - garantir os empréstimos com o ouro do BdP e/ou com tesouros nacionais. As taxas de juro baixariam para o nível das taxas de que a Alemanha beneficia. Mas o nome do tratado é um bocado humilhante. Não estou a ver a opinião pública aceitar que a Custódia de Belém ou o Triplico de S. Vicente sirvam de garantia para o quer que seja.
"Para vencer as actuais dificuldades, os países endividados do Sul da Europa, Portugal, Espanha, França e Itália, poderão ser convidados/obrigados a pôr as reservas de ouro e os tesouros nacionais como garantia de um plano de assistência e estabilização financeira de 3 mil milhões de euros que está a ganhar forma na Alemanha, em alternativa à criação de eurobonds.
A ideia de criar um “Pacto de Redenção” para a zona euro nasceu na Universidade Johannes Gutenberg, em Mainz, e foi apresentada, pela primeira vez, em Dezembro de 2011, pela professora Beatrice di Mauro na reunião anual do Conselho Económico alemão que se realizou naquela instituição.
Aparentemente, a ideia fez o seu caminho e a chanceler Angela Merkel já prefere este pacto à criação de eurobonds, uma questão que levanta grandes dificuldades ao parlamento alemão, o Bundestag, impedido de o fazer constitucionalmente.
O Pacto de Redenção combinaria as vantagens de taxas de juro semelhantes às da Alemanha e permitiria aos países endividados do Sul da Europa reduzir as respectivas dívidas.
O plano separaria as dívidas dos estados membros em duas componentes: soberana e não soberana. Tudo o que estiver acima do limite de endividamento de 60% imposto pelo Tratado de Maastricht seria considerado dívida soberana. A restante parcela de 40% ou mais seria gradualmente transferida para o “fundo de redenção” que seria suportado por obrigações europeias comuns."
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Se a Grécia sair do Euro e a banca espanhola entrar em colapso...
...só uma firme declaração política lida por Merkel com todos os membros de um Conselho Europeu extraordinário atrás de si, afirmando a Grécia dentro do Euro, uma garantia europeia para os depósitos bancários, a compra ilimitada, pelo Eurosistema, dos títulos da dívida mais afectados, e a emissão conjunta para breve de títulos da dívida europeia (eurobonds e project bonds) administrados pela Comissão europeia, numa perspectiva de desenvolvimento sustentável, só essas medidas, como primeiro passo na senda de um novo tratado para uma União Federal, democrática, e com um orçamento à altura alargando o prazo das metas de austeridade, poderão evitar que uma Europa em agonia se transforme numa Europa moribunda"
PS : Visão - Viriato Soromenho Marques
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Parece que a solução é alargar o actual aeroporto à custa da Base Aérea de Figo Maduro e acertar com os militares a partilha do espaço aéreo. As descidas e subidas de aeronaves passariam das actuais 36/hora para 52/hora.
"A TAP verá sempre com bons olhos, é a nossa área central de operação" essa ampliação, disse aos jornalistas Fernando Pinto, que falava à margem da terceira edição do Brand Valution Fórum, organizado pela Brand Finance, em parceria com o ministério da Economia e do Emprego, subordinada ao tema "A influência da marca Portugal na estratégia das marcas portuguesas", que decorreu hoje em Lisboa.
Segundo o gestor, na altura do verão é sempre difícil para a TAP obter mais 'slots' [autorizações para voar], por isso "se aumentar a capacidade do número de movimentos" irá permitir "ter grandes ganhos e crescimento" para a companhia."
E assim se poupam uns largos, muito largos milhões de euros.
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60% dos Irlandeses ratificaram o Tratado de Consolidação Orçamental. Segundo os primeiros resultados oficiais conhecidos esta sexta-feira, o "sim" estava a vencer com cerca de 60% depois da contagem dos votos em 11 das 43 circunscrições, enquanto o "não" vencia em apenas duas. O Governo, que apoiou fortemente o "sim", reclamou vitória, e os apoiantes do "não", como o Sin Féin, já reconheceram derrota.
O voto “sim” é uma pequena boa notícia num mar de problemas da zona euro que continuam a afligir o país.
O Governo tinha feito campanha pelo “sim” ao tratado orçamental – um plano de iniciativa alemã para regras orçamentais mais apertadas –, argumentando que uma rejeição dificultaria a captação do investimento estrangeiro de que a Irlanda precisa para recuperar economicamente depois da aplicação exemplar de um programa de austeridade de 85 mil milhões de euros da UE e FMI.
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A prescrição médica (DN) por principio activo como se faz em todos os países é obrigatória a partir de hoje. Os médicos passam a partir de hoje a prescrever os medicamentos pelo seu princípio ativo, as farmácias a serem obrigadas a vender os mais baratos e os utentes a poderem escolher a marca que querem.
O
utente passa a ter um papel mais activo no processo.
Aos farmacêutico e às farmácias são exigíveis deveres de informação sobre os medicamentos mais baratos e obrigações para a dispensa dos medicamentos mais baratos quando o utente não manifestar outra opção.
Deste modo, as farmácias estão obrigadas a terem disponíveis três dos cinco medicamentos mais baratos do mercado, sendo obrigadas a dispensar o medicamento mais barato ao utente, exceto nos casos em que este opte por outro.
E, claro, redução de milhões de euros na factura.
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Com descalabro das contas nacionais, falta de dinheiro ( são famosas as histórias de Mário Soares sobre a eminência de bancarrota. Hernâni Lopes, o então ministro das finanças telefonava-lhe altas horas da madrugada a dizer-lhe que não havia dinheiro para pagar os vencimentos e Mário Soares, dizia-lhe, agora não posso fazer nada deixe-me dormir...)
Foi preciso executar um programa de austeridade, equilibrar as contas, voltar aos mercados, tudo a ser comandado pelo FMI.
Foi a partir desta base que tivemos os anos de ouro da década 90 com a ajuda dos subsídios europeus. Um crescimento impar da economia. Depois voltamos ao mesmo de sempre. Pedir dinheiro lá fora e investi-lo em projectos de fraca rentabilidade. Foi o tempo das autoestradas, dos hospitais e dos estádios e a asfixia da agricultura, das pescas e da indústria.
Muita gente diz que agora a crise é "global", mas não é. Nem a Europa está em crise. Apenas alguns países da Europa estão em crise, os que seguiram o caminho do endividamento e das grandes obras públicas. A grande maioria dos países na Europa ( e no mundo avançado) estão a crescer bem economicamente. Esta realidade está a permitir que as nossas exportações tenham um bom comportamento e os índices avançados dizem-nos que esse comportamento se vai manter nos próximos meses.
Claro que pelo meio andamos todos a viver pior e a ver os nossos compatriotas no desemprego e isso não agrada a ninguém. Precisamos agora de liquidez para injectar na economia real, nas PMEs que produzem bens transaccionáveis, mas isso só será possível lá mais para o fim do ano , voltar aos mercados e obter dinheiro a juros baixos. O dinheiro das privatizações também vai ajudar. E as poupanças dos portugueses que estão a ser depositadas nos bancos ( o que é verdadeiramente extraordinário face ao "pessimismo" reinante)
Entretanto, soube-se hoje que o Estado vai injectar dinheiro no BCP convertendo-se em accionista o que lhe vai permitir ter uma palavra a dizer na concessão do crédito.
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Esquerda.net
Na Finertec, fez negócios para Angola
A notícia passou quase despercebida na imprensa em janeiro do ano passado: no julgamento do caso BPN, um dos investigadores explicou ao tribunal que a função do Banco Insular (criado em Cabo Verde pela SLN de Oliveira e Costa, Dias Loureiro e outras figuras do cavaquismo) era "servir os empresários angolanos que queriam meter dinheiro fora de Angola". Mas acrescentou outras ligações a bancos também registados em Cabo Verde e que serviriam de plataforma para os mesmos fins: o Banco Sul Atlântico e o Banco Fiduciário Internacional, proprietário da Finertec, a empresa onde Miguel Relvas foi administrador antes de entrar para o Governo, a par de António Nogueira Leite, nomeado por Passos Coelho para a Caixa Geral de Depósitos e que antes dirigia a sociedade gestora de mercados não regulamentados OPEX.
A Finertec também é administrada pelo vice-presidente da Fundação Eduardo dos Santos, António Maurício, e mais recentemente pelo deputado socialista Marcos Perestrello, que participou nas recentes audições parlamentares sobre os serviços secretos. Tem à frente o investidor José Braz da Silva, que se candidatou no início de 2011 à presidência do Sporting com a promessa de um fundo de 50 milhões com rentabilidade de 8% ao ano, criado pela OPEX, noticiou o Diário Económico. Disse ainda que a comissão de honra da sua candidatura integrava os ministros do Petróleo e das Relações Exteriores de Angola, o então secretário de Estado da Defesa Português, Marcos Perestrello, e o professor universitário João Duque, que Relvas depois nomeou para elaborar um relatório sobre o serviço público de televisão. Braz da Silva acabou por desistir da candidatura, alegando não querer pactuar com "o estado de guerrilha permanente" no interior do clube.
A página internet do Banco Fiduciário Internacional atrai os potenciais clientes – "particulares com elevado património", empresas e entidades institucionais – a abrir contas em Cabo Verde com três argumentos: "a fiscalidade para os clientes do BFI é nula", "a violação do segredo bancário é crime" e "o sistema financeiro é moderno e competitivo". Promete ainda a "facilitação de negócios internacionais" aos seus clientes, disponibiliza cartões de crédito e garante transferências bancárias internacionais "para literalmente todo o mundo".
"Abriu portas" a Vakil e foi ter com Dias Loureiro a Miami
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Nomeei-te rainha.
Há maiores do que tu, maiores.
Há mais puras do que tu, mais puras.
Há mais belas do que tu, há mais belas.
Mas tu és a rainha.
Quando andas pelas ruas
ninguém te reconhece.
Ninguém vê a tua coroa de cristal, ninguém olha
a passadeira de ouro vermelho
que pisas quando passas,
a passadeira que não existe.
E quando surges
todos os rios se ouvem
no meu corpo,
sinos fazem estremecer o céu,
enche-se o mundo com um hino.
Só tu e eu,
só tu e eu, meu amor,
o ouvimos.
Pablo Neruda, in "Poemas de Amor de Pablo Neruda" Tema(s): Amor Ler outros poemas de Pablo Neruda
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Paris e Berlim não se entendem quanto à Síria."
As propostas de François Hollande – que declarou não rejeitar uma intervenção militar na Síria – e a reação hostil na Alemanha mostram claramente que numa altura em que Paris evoca uma intervenção na Síria, Berlim prefere fechar os olhos, estima o Süddeutsche Zeitung, alargando assim um pouco mais o fosso que se está abrir entre as duas capitais:
Se ainda era necessária uma prova de que a Alemanha e a França não estão somente divididas relativamente à moeda única, François Hollande tratou de a apresentar. […] Ou o novo Presidente francês é muito ingénuo, ou muito calculista. É ingénuo quando acredita realmente que pode persuadir Vladimir Putin [o Presidente russo estará de visita a Paris no dia 1 de junho]. É calculista, porque para ele se trata de um efeito temporário antes das eleições legislativas em França [nos dias 10 e 17 de junho]. No entanto, seria injusto acusar o governo federal de inatividade. No Conselho de Segurança das Nações Unidas, a Alemanha é um dos países que, desde há um ano, choca com o muro de defesa erguido pela China e a Rússia à volta do regime sírio.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Guido Westerwelle, segue uma política que visa afastar o ditador Bashar Al-Assad do país através de pressões diplomáticas e sanções. As Nações Unidas são responsáveis pela proteção do povo sírio. O que não implica forçosamente a opção militar. Enquanto, por um lado, os franceses escolhem, talvez demasiado cedo, a via militar, os alemães habituaram-se a fechar os olhos. São capazes de falar detalhadamente de todas as consequências de uma intervenção violenta, sem nunca mencionar as consequências de uma não-intervenção.
Links exteriores
As nossas fontes
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Artigo de El País
A crise mina a confiança dos europeus na UE”, titula El País, um dia depois da publicação do relatóriodo Pew Research Center no final de uma sondagem realizada em março e abril em oito países europeus (Reino Unido, França, Itália, Alemanha, Espanha, Grécia, Polónia e República Checa). Entre as conclusões: apenas um em cada três europeus pensa que a integração económica foi positiva para a economia do seu país enquanto 37% acham que o euro não tem qualquer incidência positiva. A sondagem revela ainda que
A Alemanha e a Grécia são os dois polos da UE atual. Quanto à Alemanha e aos alemães, incluindo a chanceler [Angela Merkel], há uma larga opinião favorável (o país mais admirado, a líder mais respeitada, os mais trabalhadores, os maiores partidários da integração económica e da UE, os menos corruptos), perante uma Grécia sobre a qual ninguém tem boa opinião, a não ser os próprios gregos.
O jornal madrileno sublinha ainda que:
A Espanha, tradicionalmente adepta da ideia pró-europeia é, com a eurocética República Checa, o país mais desiludido da União Europeia. Hoje, pouco mais de metade dos espanhóis acredita que a UE foi positiva para o país. A nível europeu, o euro continua a ser apreciado pelos europeus que o veem com um mal menor: preferem mantê-lo em vez de o perderem.
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