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Teoria Relativista do Dinheiro — Definições

por Licínio Nunes, em 16.01.14
Não se pode estudar seriamente a economia, sem fazer apelo a um referencial e a uma medida de referência das trocas, da mesma forma que em qualquer ciência, o referencial considerado e as unidades de medida adoptadas devem ser definidas antes de iniciar o estudo.

Tal como um referencial e as unidades de tempo e distância são necessárias à formulação das leis físicas, nenhum estudo pode ser levado a cabo sem que sejam previamente definidos o quadro de referência da economia e a unidade de medida que lhe está associada.

Referencial : a zona monetária

Uma zona económica ou zona monetária constitui o referencial de base do estudo económico. O que é que a caracteriza?

  • O espaço no qual o acordo monetário se manifesta.

  • O tempo, ou seja, a esperança de vida média dos indivíduos que aí vivem e aí morrem.

  • A produção individual ou colectiva(empresarial) de bens e serviços.

  • A troca de bens e de serviços entre indivíduos ou grupos de indivíduos.


Os indivíduos ou grupos de indivíduos são inevitavelmente levados a efectuar trocas, que mais não fosse, de informação, de educação, ou em termos ainda mais gerais, de vínculos inter-pessoais. Assim, aquilo que caracteriza a zona económica é o conjunto dos indivíduos que a compõem. A economia existe em todos os lugares e sempre que os indivíduos produzam e troquem bens e serviços. Por contraposição, não é possível definir uma zona económica desprovida de indivíduos. É assim o indivíduo que constitui o único valor comum e fundamental de todos os referencias económicos válidos.

Mas para irmos além destas considerações, temos que notar que este conjunto de indivíduos evolui no tempo, com nascimentos e mortes, emigração e imigração. A zona económica pode assim ser representada como um espaço-tempo discreto em constante criação / destruição, em que cada ponto temporal representa um indivíduo com uma duração de vida limitada. Trata-se assim duma trama espacio-temporal em transformação contínua, não estática, discreta, onde cada ponto do espaço-tempo é criado numa data precisa (nascimento dum indivíduo) e com uma duração de vida limitada, a qual, em média, corresponde à esperança de vida, que denotaremos por «ev» da zona económica considerada.

Além disso, e é a definição fundamental da Relatividade na economia, todos os indivíduos têm uma visão pessoal e única do valor de todas as coisas e nenhum dos indivíduos ou grupos de indivíduos duma qualquer zona económica, tem como impor aos outros uma visão particular do que tem valor e do que não tem.*

Zona económica pseudo-isolada

Uma zona económica é dita ser pseudo-isolada quando, para um certo período de tempo, pode ser assumido que vive de forma autónoma ou quase autónoma em relação ao exterior. Este pode ser o caso das economias de algumas ilhas ainda autónomas, em que a subsistência dos indivíduos é assegurada por uma produção alimentar suficiente (o que é bastante relativo, mas podemos também estudar o caso de certos ascetas), mas também o caso dum grupo topológicamente complexo de indivíduos, repartidos por um espaço não conectado, transnacional, eventualmente transcontinental. A partir do momento em que este grupo exiba autonomia, podemos considerá-lo como uma zona económica pseudo-isolada, capaz de auto-gerir o seu fluxo de produção e de trocas, pelo menos durante um pequeno período de tempo.

Medida de valor: as trocas monetizadas

Quando ocorre troca de bens e ou serviços, falamos de trocas de valor. X troca com Y um valor Vx = Vy = PxCx = PyCy, em que «Px» representa o preço na unidade de medida comum (designada por moeda comum) da produção de X, "Cx".

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publicado às 17:06



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