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A crise tem destas coisas. Permite que se ponha tudo em equação. Não há tabus, não há matérias acima da avaliação de quem tem o dever de a fazer. E os cidadãos estão disponíveis para compreender que é preciso "lavar". Não é tudo igual, longe disso, há coisas boas que são para preservar e melhorar se possível e há outras que são para cortar .
"Nos últimos três anos as universidades e os institutos politécnicos encerraram, por iniciativa própria, 1.339 cursos superiores sem sequer os submeter ao processo de avaliação e acreditação. São cursos que as instituições de ensino superior, público e privado, não submeteram à Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) e que, por isso, encerram. A maioria, cerca de 740, são licenciaturas. Há também 420 mestrados e 169 doutoramentos.
Segundo os últimos dados da A3ES, a que o Diário Económico teve acesso, durante o último ano as universidades e politécnicos retiraram da acreditação preliminar (pré-inscrição para que um curso seja avaliado e acreditado) 118 cursos, que corresponde a 3,25% dos 3.623 inscritos. Ou seja, com a desistência destes 118 cursos vão passar a funcionar, em Portugal, 3.505 licenciaturas, mestrados e doutoramentos que ainda vão ser avaliados pela A3ES, liderada por Alberto Amaral. Mas o responsável acredita que este número ainda pode vir a subir."
Muito lixo acumulado, muito desperdício!
Estas ocorrências que se repetem anualmente e que indignam quem delas tem conhecimento, deviam levar "O conselho de Veteranos" e a própria Academia a terminar de uma vez por todas com a "praxe" das praxes. Os praxados são cada vez mais os mais fracos e as raparigas. Basta!
Porque cada vez mais o que foi uma "praxe" se converteu numa brincadeira onde alguns dão largas à baixeza dos seus sentimentos , aproveitam para se vingarem das a que eles próprios foram sujeitos e, pior de tudo, dão vazão a uma suposta superioridade que humilha praxado e seu algoz.
"Invasões de aulas por grupos de alunos de outras faculdades, cânticos obscenos envolvendo o nome de docentes e "coação violenta a alunos", gravadas em vídeo de forma ilegal, são algumas dos comportamentos que identifica e censura.
"Há práticas que violam a liberdade e dignidade de cada um, com um carácter profundamente sexualizado, com linguagem fortemente obscena, e são violentas", sublinha a docente à agência Lusa."
Há que terminar com estas actividades. Os "doutores" são umas bestas e os "caloiros", docentes e as próprias Universidades não têm que suportar tal violência ao abrigo de uma tradição que há muito deixou de merecer simpatia.
Se é que alguma vez a mereceu!
É uma grande ideia mas, naturalmente, levanta problemas e mexe em instalados. Uma grande Universidade com "massa crítica" , com estruturas e capacidade para ombrear com as grandes Universidades mundiais é uma mais valia inquestionável. Mas é preciso ter visão, despreendimento de lugares e prebendas.
João Bilhim, que se assume como um "não entusiasta pela fusão", considera que "nenhum dos argumentos" apresentados no estudo "Uma Novas Universidade de Lisboa", agora divulgado pela UL e pela UTL, "vale por si mesmo" e sublinha que "é contraproducente avançar para uma fusão." Isto porque, defende, "a criação de um consórcio entre as cinco universidades públicas de Lisboa seria muito mais abrangente, positivo e permitiria a poupança de 30% a 40% de dinheiros públicos." Bilhim diz que ainda não apresentou esta sua "alternativa à fusão", mas diz que já revelou a sua posição ao reitor António Cruz Serra. No cenário de um consórcio - "vantajoso para o Governo e para as instituições" - Bilhim diz que "haveria concentração de alguns serviços das universidades, como a acção social, cantinas e residências." Sugestão que coincide com a proposta do estudo apresentado por Cruz Serra e pelo reitor da Universidade de Lisboa, António Nóvoa. A diferença está na gestão. Para Bilhim, deveriam ser "mantidas as cinco reitorias, não se alterava a identidade de cada universidade, e seriam os cinco reitores a gerir a actividade científica de cada instituição". No entanto, "haveria um dos reitores que seria o responsável por gerir o consórcio, pelo período de dois anos", remata. Uma alternativa que "traz mais poupanças", conclui.
Um crime sem perdão se o governo não perceber que a autonomia das Universidades é fundamental para fazer avançar os projectos internacionais a que se candidatam.
Num comunicado enviado hoje às redacções, o IST alerta que não é só a actividade científica que está em risco mas também a “prestação de serviços por um período indeterminado”. “Este bloqueio, que é irrazoável para instituições do ensino superior com significativa actividade geradora de receitas próprias, poderá implicar que o IST perca milhões de euros” e contribuir “para a fuga de talentos e a degradação do tecido científico nacional”, lê-se no comunicado.
Se o medo é que as Universidades ultrapassem o que está orçamentado então que se responsabilizem os seus responsáveis. Maior liberdade, maior responsabilidade! O que não pode ser feito é tirar gás a uma das actividades que melhores resultados tem obtido, com prémios, menções e publicações em todo o mundo e com jovens cientistas a serem disputados pelas melhoras universidades e centros de investigação. Um dos bons resultados que o governo anterior deixou é, exactamente, este. Excelente investigação e ciência!
Afinal chamar a atenção para esta possibilidade não é assim tão burrice embora se peçam ao primeiro ministro outras soluções.
"A Universidade Nacional de Timor Lorosae (UNTL) está à procura de 15 professores lusófonos para o ano lectivo de 2012, em regime temporário e com permanência de pelo menos dez meses em terras timorenses – de Fevereiro a Novembro de 2012, com paragem em Julho."
Sigam o link e conheçam aquele belo território ao mesmo tempo que arranjam um emprego.
Ontem, no Prós e Contras, vi professores a reivindicarem mais autonomia querendo libertar-se da burocracia do estado; ouvi quem tem como objectivo fundamental chegar aos dez primeiros lugares do ranking europeu; reivindicar que os professores e investigadores sejam pagos segundo os resultados.
Enfim, no Ensino Superior, que dá cartas internacionalmente, os responsáveis pedem o que os professores no secundário afastam como se fosse o diabo.
Mais autonomia, avaliação, rankings, mérito!
É esta mentalidade que explica o sucesso dos alunos licenciados e doutorados e a fraca capacidade dos alunos do secundário.
O Carlos Zorrinho, líder parlamentar do PS, diz que sim: "A luta pela Autonomia Universitária foi um dos processos mais ricos e complexos da democracia portuguesa. Nos últimos anos algumas instituições avançaram para um modelo sofisticado de autonomia com a criação de fundações experimentais. Tudo isso é agora arrasado no articulado do Orçamento sem que Crato pareça capaz de se opor à sanha controladora e castradora de Gaspar."
Eu também acho que a autonomia das universidades ( e das escolas, já agora) é um dos factores que mais pode contribuir para a excelência, razão porque estou inteiramente de acordo com as preocupações manifestadas pelos Reitores. E, devemos defender com todo o vigor, o excelente trabalho das universidades que tem permitido que inovadores projectos ganhem prémios internacionais e, bem assim, se criem empresas inovadoras que dão cartas a nível do mercado global.
Mas não devemos tirar conclusões apressadas que a ideologia e/ou o desconhecimento nos podem levar a fazer. A verdade é que com um Orçamento tão apertado e tão rigoroso como o que vai entrar em execução, mandam as regras da boa gestão apertar o controle e, este controle, faz-se centralizando nesta fase do processo!De outra forma, como mostram todos os exemplos conhecidos, todos tendem a "fugir do aperto".
Se assim não for estarei na primeira linha do combate, contra quem se atreva a colocar a autonomia das universidades em causa!
BEM-VINDO: O EMPRÉSTIMO ONLINE ENTRE PESSOAS GRAVE...
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