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"Em plena tormenta, um Nobel da Paz para a União Europeia"
http://www.publico.pt/Mundo/nobel-da-paz-2012-para-a-uniao-europeia-1567038
Trata-se de um grande salto rumo a uma maior integração europeia.(Publico)" Os países da zona euro estão a ponderar aprofundar de forma significativa a sua união económica e monetária ao assumir um plano que poderá incluir um sistema europeu de garantias bancárias, um regime europeu de supervisão do sistema bancário e a emissão comum, a prazo, de dívida pública através de eurobonds (obrigações europeias). O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, foi mandatado pelos líderes para desenvolver estas e outras pistas e apresentar dentro de pouco mais de um mês um relatório com as opções possíveis e um método de trabalho para as desenvolver."
A palavra solidariedade não pertence ao léxico dos estados Unidos ou do reino Unido e, muito menos, das brutais ditaduras Africanas e Árabes. Foi a solidariedade que fez da Europa a "terra do mel", todos querem viver cá, incluindo uma certa esquerda que vai "sacando" tudo o que pode ao estado Social mas sempre contra o modelo de sociedade que lhes permitiu viver muito acima do resto do mundo.
Foi, também, a solidariedade que fomentou essa ideia extraordinária que fez crescer a União Europeia. Acontece que os grandes políticos que rasgavam horizontes não existem mais, agora estamos entregues a contabilistas e a uma senhora que "quer a europa alemã e, não, uma alemanha europeia."
Como salientava recentemente um criterioso estudo do grupo de reflexão "Notre Europe", com sede em Paris, a solidariedade tem duas variantes. Existe o acordo de transação simples – a apólice de seguro comum contra a possibilidade desta ou daquela catástrofe – e existe o interesse próprio esclarecido que leva os governos a reconhecer objetivos nacionais numa estratégia de integração partilhada e sustentada.
A União Europeia foi construída com base no último. Há mais ou menos 60 anos, era relativamente fácil. Os horrores de duas guerras mundiais, a ameaça comum representada pela União Soviética e o estímulo representado pelos EUA conferiam uma lógica irresistível àquilo que os fundadores chamavam o processo de construção europeia.
(O gráfico que demonstra a última asserção foi roubado ao "Expresso")
"Alguns jovens já estão a sair da Europa para encontrar emprego em países como os EUA, o Canadá, Austrália ou o Brasil, Angola e mesmo Moçambiquedependendo da sua língua de origem", lamentou o comissário. "Esta tendência não pode continuar: não apenas arriscamos perder uma geração inteira mas também há um custo financeiro. Há, aliás, um recente estudo europeu concluiu que o fardo dos actuais níveis de desemprego para a sociedade é de cerca de dois mil milhões euros por semana ou um pouco mais de 1% do PIB da UE". E por isso, a comissão de Durão Barroso "apela de forma urgente à acção europeia mas também nacional e local" para travar esta sangria geracional."
Conhecida, mais ou menos, a proposta de Orçamento, penso que a esta hora já não é necessário fazer nova lista das preocupações que a mesma gera no comum dos portugueses. Tenho para mim que qualquer cidadão que não perceba nada de finanças - é o meu caso -, mas que esteja minimamente atento à realidade, começa por se perguntar o por quê de só agora nos virem falar da urgência de tantas medidas de austeridade. É certo que nos podem dizer que é fácil falar no final do jogo, mas certo é também que se os números são os apresentados, há indícios violentos de que não teria sido difícil um juízo de prognose mais cedo. Diz-me o senso comum que o Governo tentou adiar o inadiável, tentou desesperadamente viver como que de forma elástica sem dizer aos governados que havia de lhes dar notícias muito, mas muito más. Acontece que adiar o problema aumenta o problema, não é preciso ser licenciado em finaças para saber isso. Diria, pois, que, ao contrário do que sucedeu em Espanha, por exemplo, por cá acharam por bem viver-se numa ilusão enquanto fosse possível. Ora, não foi possível, não dá, e o resultado está à vista.
Este é o primeiro aspecto que me parece tão certo como dois e dois serem quatro. Em casa, aprendi um princípio segundo o qual reformas adiadas tornam revoluções inevitáveis. Tenho-me lembrado dele. Aqui, a revolução não foi do povo mas a apresentação de um Orçamento feito com uma cruz em cima da sua cabeça, o limite de défice imposto por essa coisa distante, que nos diz pouco no dia a dia, sim, essa coisa, a Europa que tem um presidente da Comissão que explica que há sanções para os os governos que ultrapassem os limites do défice previstos no Pacto de Estabilidade e Crescimento .
Vem então o dito Orçamento, apresentado por um Governo de esquerda. E tomam-se medidas de poupança que atingem os mais fracos e os mais indefesos da nossa sociedade, como esta medida. Há que obter receita rápida, pelo que se corta nos salários dos funcionários públicos, zás, é rápido, desigual, mas dá receita, aumenta-se o IVA violentamente em produtos essenciais à população carenciada, sendo justo pensar se quem o fez tinha na cabeça exactamente os produtos que estavam em causa. Verifica-se um ataque violento às famílias de classe média e baixa com uma simples simulação de preenchimento de modelo de IRS das mesmas sem as deduções abolidas, por exemplo, e por aí fora, toda a gente sabe a história.
Pelo meio, não valendo a penafazer links, já li Passos Coelho recusar-se a aprovar o Orçamento, afirmar que é muito mau o país ficar sem ele, dizer que é uma pessoa responsável, jurar não ceder a pressões para acalmar num dar a ideia de que o aprova, tal como aprovou o PEC.
A responsabilidade pela apresentação do Orçamento é do Governo, mas eu gostava de saber exactamente como é que o PSD, que aprovou o PEC, chegaria àquele número mágico dos 3% do PIB? Como? Já me chegou aos ouvidos o corte na despesa. Agradeço. Mas quero saber duas coisas: como é que o corte na despesa chega para alcançar o objectivo? De que despesa está o PSD a falar? Eu não quero cortes em certas despesas, por exemplo.
Pelo meio, ainda, se olharmos outros países da Europa, sabemos, por exemplo, que meio milhão de funcionários públicos britânicos provavelmente vão perder o emprego. Esta é uma desgraça entre muitas justificadas por um "pacote de medidas de austeridade".
Temos de questionar o Governo que elegemos, temos de esperar mais da oposição, sim, mas temos de, sem desresponsabilizar aqueles, pôr os olhos num mundo que chove cá dentro, num mundo que decide por nós sem que nos preocupemos com os rostos dessas decisões, com a democraticidade das mesmas, com a relação delas com um número que nos surge como se interno apenas. Não podemos ser marionetas. Não podemos gritar de fúria quando a má decisão é do Governo ali em São Bento e cruzar os braços em aceitação porque parece que foi decidido em Bruxelas, é obrigatório.
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