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No dia 19 de Dezembro de 2004 faleceu, em San Marino, a cantora lírica italiana Renata Tebaldi, considerada a segunda melhor soprano de todos os tempos, atrás apenas de Maria Callas. Tinha nascido em Pesaro, no dia 1 de Fevereiro de 1922. |
Com apenas três anos, sofreu de poliomielite, mas conseguiu curar-se completamente. Ainda muito cedo, interessou-se pelo canto e precisou de mentir em relação à idade, ainda de dezasseis anos, para entrar no Conservatório Arrigo Boito, que só permitia alunas com mais de dezoito anos. Depois da Segunda Guerra Mundial, quando o Teatro alla Scala de Milão foi reaberto, Tebaldi foi convidada por Arturo Toscanini para cantar no concerto de abertura. A sua reputação cresceu rapidamente e foi nessa ocasião que surgiu o famoso apelido La Voce d'Angelo (a voz de anjo), pelo qual ainda hoje é conhecida.
Em 1950, viajou com a companhia do La Scala para cantar no Festival de Edimburgo e no famoso Covent Garden, em Londres. No mesmo ano, obteve grande sucesso com a sua estreia norte-americana, em San Francisco. O apogeu da carreira de Tebaldi deu-se nas décadas de 50 e 60, do séc XX. Nesse período ficou conhecida pela rivalidade existente entre ela e Maria Callas. Em Janeiro de 1955, estreou-se no Metropolitan Opera de Nova Iorque e tornou-se uma das mais ouvidas e amadas sopranos daquele teatro.
Em 1963, enfrentou um período de crise vocal, e parou durante um tempo para descansar e reeducar a voz. Voltando em 1964, apareceu com uma voz mais segura e de grande beleza. Nessa nova fase da carreira, abandonou praticamente a Europa e passou a apresentar-se basicamente na América do Norte.
Renata Tebaldi actuou pela última vez no Metropolitan Opera em 1972 e, em 1973, saiu definitivamente dos palcos, mas continuou a cantar até ao dia 23 de Maio de 1976, quando se despediu do La Scala para sempre. Recebeu vários prémios durante a sua vida.
No dia 16 de Abril de 1958 morreu a soprano irlandesa Margaret Sheridan, que, nunca tendo cantado no seu país natal, foi uma das principais sopranos dos anos 20 do século passado. Tinha nascido em Castlebar, Condado de Mayo, na Irlanda, no dia 15 de Outubro de 1889. Infelizmente começou tarde e teve uma carreira curta. Estreou-se em Roma, em 1918, na ópera La Bohème, de Puccini. No ano seguinte, apareceu pela primeira vez no Covent Garden, em Londres. Foi muito bem recebida pelo público e muito elogiada pela crítica. Em 1919 regressou a Itália para se estrear na ópera Madame Butterfly, de Puccini, no dia 30 de Dezembro. Estreou-se no La Scala de Milão no dia 6 de Abril de 1922 e, em 1923, cantou com Beniamino Gigli, em Rimini, na ópera Andrea Chenier, de Umberto Giordano. Foi com esta ópera que Gigli se estreou no Covent Garden, em 1930, novamente ao lado de Margaret Sheridan.
Foi convidada para cantar nos Estados Unidos, mas recusou. Não há dúvidas de que Sheridan foi muito estimada em Itália durante vários anos e que cantou com muitos dos principais tenores dos anos trinta, do séc. XX. Deixou-nos muitas gravações memoráveis, entre elas, duetos com o tenor Aureliano Pertile, de Manon Lescaut, Madame Butterfly e Andrea Chenier.
A 22 de Dezembro de 1858 nasceu em Lucca, na Itália, o compositor Giacomo Puccini. Estudou órgão com o pai até que este morreu, em 1864, quando Puccini tinha 5 anos. Continuou os estudos de órgão com o tio e, aos dez anos, começou a cantar no coro da igreja. Parecia destinado a seguir a tradição da família e ser um simples músico de igreja, até que um dia, em 1876, aos 18 anos, ouviu a ópera “Aida”, de Verdi, que despertou nele a paixão pela composição de óperas. Conseguiu uma bolsa de estudo da rainha Margherita e, com a ajuda financeira do tio, entrou para o Conservatório de Milão, onde foi aluno de Amilcare Ponchielli e se graduou em 1883. A sua primeira ópera, Le Villi, foi composta em 1883 para participar num concurso. Não ganhou o primeiro prémio, mas chamou a atenção de Giulio Ricordi, dono da uma editora de música, que lhe encomendou uma segunda ópera, Edgar, que foi friamente recebida quando estreou no Teatro La Scala de Milão, na primavera de 1889.
Puccini casou com Elvira Gemignani, em 1904, mas a relação do casal foi turbulenta. Elvira era ciumenta e acusou a empregada de manter relações íntimas com o compositor. A vida da garota era um inferno, a tal ponto que acabou por cometer suicídio, em 1909. Mas a autópsia revelou que ela era virgem, provando assim a inocência do compositor. A Senhora Puccini foi presa e obrigada a pagar uma indemnização à família da rapariga.
Em 1924, diagnosticado com cancro na garganta, Puccini foi-se tratar para Bruxelas, onde morreu, no dia 29 de Novembro do mesmo ano, deixando inacabada a sua última ópera, Turandot.
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