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Cheguei a um ponto em que já nem sequer peço, a alguns dos meus amigos, para me ajudarem na luta contra estas políticas da destruição do nosso país. Felizmente, são só alguns (poucos).
Já me dou por satisfeito se, pelo menos, constatarem que o país está a passar um dos piores momentos desde o 25 de Abril.
Alguns nem sequer acreditam que a crise existe. Talvez porque não a sintam. Mas negar que o número de pessoas pobres e a viver em condições miseráveis é cada vez maior e está a aumentar a passos largos é, para mim, o cúmulo do egoísmo e só demonstra uma profunda falta de informação. E, pior, afirmar que a culpa das pessoas serem pobres é delas próprias é, para mim, o cúmulo da indiferença e da falta de solidariedade. E, pior ainda, terem o desplante de afirmar que a culpa da crise (a tal em que eles nem sequer acreditam!), é das minorias, como ciganos, ucranianos, pretos, beneficiários do RSI e de outros subsídios, enfim, de todos os que não sejam da sua raça ou que tenham um modo de vida diferente é, para mim, o cúmulo da ignorância. Vem-me à memória um fulano chamado Adolf Hitler.
E, depois, não querem que eu me irrite!
Mas, como já disse, felizmente, esses amigos estão em minoria. Não lhes desejando isso, por vezes, imagino o que pensariam se, um dia, estivessem na mó de baixo.
Sinto-me bem ao sentir e verificar que a grande maioria dos meus amigos têm visão suficiente para constatarem a realidade do país e até fazerem o que podem para mudar este estado de coisas.
Que o grande Zeca Afonso nos sirva de modelo.
Maria de Oliveira Martins no (i) : A Europa está neste momento a falhar no seu projecto porque não promoveu o aprofundamento da noção de solidariedade que deveria estar na sua base, devido à natureza híbrida que sempre cultivou. Para a afirmação desta solidariedade muito tem faltado: um tratamento igual dos seus estados, competências políticas comuns para promover o crescimento económico e o desenvolvimento sustentável e harmonioso dos estados-membros, um alargamento da estrutura democrática para além das fronteiras nacionais, a existência de regras eleitorais e de um sistema partidário europeus e a pertença a um colectivo político. E aqui não podemos deixar de admitir que a crise tem a sua quota-parte no recuo da parcela de solidariedade que foi afirmada ao longo da existência da UE. Os programas de austeridade, que ameaçam a coesão social, o fundo de resgate insuficiente para cobrir as necessidades dos países maiores e o ambiente institucional acusatório e sancionatório que se instalou são provas disso mesmo.
No SOL - PSD - Manuel Frasquinho : Portanto, nós temos aqui contas públicas e, sobretudo, uma evolução da despesa pública que penso que não tem paralelo com o que existiu no passado recente. E ainda bem, porque isto significa também que os esforços e os sacrifícios que os portugueses estão a fazer, e que são muitos, estão a valer a pena», considerou.
Cada um vê como quer, com os olhos da cor ou com a vontade de torcer a realidade. Nenhum de nós tem acesso a toda a informação. A ver vamos...
Aumentar as propinas em 30 euros para socorrer os estudantes que estão a abandonar os cursos no ensino superior é uma medida que só se explica se houver solidariedade. Infelizmente os estudantes que podem financeiramente ajudar estão contra.
Tão novos e já só pensam neles mesmos, quem paga 990 euros de propinas pode pagar 1 020 até porque esse montante ainda está coberto pela legislação. É o limite superior. A solidariedade não existe entre estes jovens que se preparam afanosamente para lutarem pelos poucos postos de trabalho existentes e que vêem nos colegas potenciais adversários. A sua cidadania passa por ocuparem cantinas, vestirem o facto estudantil e apanharem umas bebedeiras.E exigem ! Muito, agora e sempre!
Primeiro os trabalhadores da TAP a seguir os da CGD...
Os trabalhadores que mais ganham em Portugal e com mais certezas de emprego e mordomias são os que saltam como "coelhos" da tal "caixa"...
Quem virá a seguir? Não serão de certeza nem os pensionistas, nem os desempregados porque esses nunca entraram na "caixa de Pandora", não têm por onde gritar, pressionar, fazer lóbi...
Dizem os trabalhadores da TAP que se justifica por estarem em processo de privatização e porque operam em concorrência no mercado internacional. Os da Gaixa porque mal seria que os administradores se considerem "não funcionários públicos" para poderem ganhar as fortunas que ganham e, eles trabalhadores, na mesma Caixa, terem estatuto diverso e, assim, verem o seu vencimento diminuído.
Claro, que nada disto tem sentido. O que tem sentido é que estamos num processo muito doloroso para todos e devia haver solidariedade. Assim, o que temos é os trabalhadores darem uma vergonhosa demonstração do "salve-se quem puder..." . Depois queixem-se por os capitalistas colocarem o dinheiro nas off shores.
É o estado lobista mil vezes negado em todo o seu esplendor!
A palavra solidariedade não pertence ao léxico dos estados Unidos ou do reino Unido e, muito menos, das brutais ditaduras Africanas e Árabes. Foi a solidariedade que fez da Europa a "terra do mel", todos querem viver cá, incluindo uma certa esquerda que vai "sacando" tudo o que pode ao estado Social mas sempre contra o modelo de sociedade que lhes permitiu viver muito acima do resto do mundo.
Foi, também, a solidariedade que fomentou essa ideia extraordinária que fez crescer a União Europeia. Acontece que os grandes políticos que rasgavam horizontes não existem mais, agora estamos entregues a contabilistas e a uma senhora que "quer a europa alemã e, não, uma alemanha europeia."
Como salientava recentemente um criterioso estudo do grupo de reflexão "Notre Europe", com sede em Paris, a solidariedade tem duas variantes. Existe o acordo de transação simples – a apólice de seguro comum contra a possibilidade desta ou daquela catástrofe – e existe o interesse próprio esclarecido que leva os governos a reconhecer objetivos nacionais numa estratégia de integração partilhada e sustentada.
A União Europeia foi construída com base no último. Há mais ou menos 60 anos, era relativamente fácil. Os horrores de duas guerras mundiais, a ameaça comum representada pela União Soviética e o estímulo representado pelos EUA conferiam uma lógica irresistível àquilo que os fundadores chamavam o processo de construção europeia.
Não é a caridade que está em causa.O Prof César das Neves tenta colocar a questão como se de uma boa acção se tratasse. Não, o que está em questão é que os cidadãos que necessitam de ajuda não podem estar dependentes da boa vontade de um santo padroeiro que pode ou não aparecer. Ou se quiser, os que necessitam têm o direito de obter de nós todos uma participação da riqueza nacional.
Outra coisa bem diferente é se essa parcela da riqueza pode ou não ser distribuída por vários canais para além do Estado. Podem e devem! Há instituições civis e de solidariedade que conhecem o terreno como nunca os funcionários públicos alguma vez conhecerão, têm uma proximidade com as pessoas necessitadas de ajuda que o estado nunca terá. Veja-se a mortandade de idosos que morrem sós nas suas casas sem assistência.
Mas os "chás dançantes" nunca ajudaram ninguém o que não quer dizer que a sociedade civil não contribua para esse objectivo fundamental que é a solidariedade! Também nesta matéria o estado não deve ter o monopólio. Nem da solidariedade nem da distribuição!
Há instituições de solidariedade da sociedade civil que marcam pontos com um trabalho de proximidade e fora de horas absolutamente excepcional. Não vamos perder essa vontade e esse "saber fazer" por razões ideológicas que, os "sem abrigo" afinal, nem sequer conhecem!
A melhor forma de aproveitar as oportunidades é identificar o causador da crise o que, hoje, todos sabem que é o capitalismo.Eu por mim gosto da ideia de competir, de deixar os mercados evoluírem e encontrarem soluções cada vez mais inovadoras, mas não ao ponto de destruírem a solidariedade e a sociedade.
Mas ainda nenhum de nós tem uma solução que substitua o capitalismo, mas agora sabemos, muito concretamente, o que não queremos. E, não queremos excluir os menos capazes por serem menos capazes, nem excluir bens e serviços menos eficientes que noutros lugares e condições são proveitosos a muita gente que necessita deles. E, não queremos excluir ninguém em nome do quer que seja, mesmo que seja a qualidade e a produtividade!
Isto é, nenhum de nós está disposto a excluir porque não queremos trocar o humanismo e a solidariedade pela arrogância e pela intolerância. Dito de outro modo, nenhum de nós está disposto a excluir a Democracia pela ganância !
E, estas razões, são as mesmas que nos levam a excluir as pretensas ideologias que apresentam alternativas fora do quadro democrático!
Não, obrigado!
O Dr. Jorge Coelho entrega uns subsídios que recebe do Estado a instituições de caridade. Faz doer o coração.Toca-me o coração! É o que se chama uma cadeia de solidariedade que começa nos governantes, passa pelos administradores das grandes empresas que vivem à conta dos contratos leoninos com o Estado e tudo acaba nas mãos daqueles que nada têm.
Mas, claro, que todos os outros políticos ou ex-políticos e agora gestores das empresas que criaram ou ajudaram a enriquecer enquanto governantes, que recebem pensão, vencimento, subvenção eterna, subsídios de habitação, todos, mas todos, fazem o mesmo, entregam o dinheiro a uma qualquer cadeia de solidariedade. A humildade é que não os deixa vir a público dizer !
Veja aqui o vídeo. Os nossos pobres estão bem entregues.
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