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Otto Klemperer – Maestro e compositor alemão

por António Filipe, em 14.05.13
No dia 14 de Maio de 1885 nasceu em Breslau, o maestro e compositor alemão Otto Klemperer, considerado um dos mais importantes maestros do século XX.

O início da sua carreira esteve decisivamente ligado a Gustav Mahler. O primeiro encontro entre ambos deu-se em 1905, em Berlim, numa altura em que Oskar Fried lá dirigia a 2ª Sinfonia do compositor austríaco. Cerca de 2 anos depois, já em Viena, Klemperer tocou, de memória, para Mahler, uma redução para piano do scherzo dessa mesma sinfonia. Impressionado, o compositor escreveu cartas de recomendação para a Ópera de Viena e para o Teatro Alemão de Praga. Os resultados não tardaram, tendo Klemperer sido convidado para dirigir o coro deste último. Pouco tempo depois seria nomeado maestro principal. Em 1910, e de novo com a ajuda de Mahler, Klemperer seria nomeado maestro da Ópera de Hamburgo, a que se seguiram convites para muitas outras cidades da Europa e da América.
Em 1927, Klemperer foi nomeado maestro da Ópera Kroll de Berlim, dedicando-se, afincadamente, a divulgar a música contemporânea. Interpretava compositores de todas as partes do globo. Esta universalidade não coincidia exactamente com a forma como as autoridades nazis idealizavam a promoção da cultura alemã o que, aliado às origens judaicas de Klemperer, fazia antever problemas. E eles vieram, em 1933, quando foi demitido da Ópera do Estado de Berlim, e teve que se refugiar, juntamente com a sua família, primeiro na Áustria e depois na Suíça. Curiosamente, pouco tempo antes destes acontecimentos tinha recebido uma medalha de ouro pela sua "extraordinária contribuição para a cultura alemã".
Otto Klemperer faleceu, em Zurique, no dia 6 de Julho de 1973.


Sinfonia nº 3 “Eroica”, de Beethoven
Orquestra Nova Filarmonia
Maestro: Otto Klemperer

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Sergei Vasilenko – Compositor russo

por António Filipe, em 30.03.13
No dia 30 de Março de 1872 nasceu, em Moscovo, o compositor russo Sergei Vasilenko.

Começou os estudos musicais aos 16 anos. De 1891 a 1896 estudou Direito na Universidade de Moscovo e frequentou o Conservatório entre 1895 e 1901, donde saiu com uma medalha de ouro. Foi aluno de Taneyev e Ippolitov-Ivanov. Em 1925 Vasilenko participou na organização de emissões de rádio, em Moscovo. Ensinou orquestração e composição no Conservatório de Moscovo, onde foi nomeado chefe do departamento, em 1932.
Em 1939 recebeu o título de Artista do Povo de Uzbek e o Prémio Estatal, em 1947. As suas primeiras obras reflectem um entusiasmo pela música popular russa, mas a partir de 1910 mostrou interesse pela música popular oriental, em particular a da Ásia Central. Sergei Vasilenko morreu em Moscovo, no dia 11 de Março de 1956.

Sinfonia nº 3 “Italiana”, de Sergei Vasilenko

Orquestra de balalaicas e sopros

Maestro: Nikolai Nekrason

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Sinfonia nº 3, de Dvorak

por António Filipe, em 29.03.13
No dia 29 de Março de 1874, Bedrich Smetana dirigiu a Orquestra Filarmónica de Praga na estreia da Sinfonia nº 3, do compositor checo Antonin Dvorak.

Não se sabendo exactamente a data da sua composição, a Sinfonia nº3, op. 10, em mi bemol maior, de Dvorak, foi provavelmente composta em 1872 e talvez não tenha sido orquestrada até ao ano seguinte. O compositor rasurou, com um navalha, a data que tinha escrito na primeira página.
Esta sinfonia, com apenas três andamentos, foi revista por Dvorak entre 1887 e 1889 e só foi publicada em 1912, já depois da morte do compositor, por N. Simrock, em Berlim.

Sinfonia nº 3, de Dvorak
Orquestra Filarmónica de Berlim

Maestro: Rafael Kubelik

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Bernard Haitink - Violinista e maestro holandês

por António Filipe, em 04.03.13
No dia 4 de Março de 1929 nasceu, em Amesterdão, o violinista e maestro holandês Bernard Haitink.

Estudou música no Conservatório de Amesterdão, tocou violino em várias orquestras e, em 1954 e 1955 estudou direcção de orquestra com Ferdinand Leitner. Em 1955 ocupou o cargo de segundo maestro da Orquestra da União de Rádios Holandesas e, em 1957, o de maestro principal da Rádio Filarmónica Holandesa. No dia 7 de Novembro de 1956 estreou-se como maestro da Orquestra dos Concertgebouw, substituindo Carlo Maria Guilini e, no dia 1 de Setembro de 1959, foi nomeado maestro principal, posto que manteve até 1988.
Fora da Holanda, Bernard Haitink foi o maestro principal da Orquestra Filarmónica de Londres de 1967 a 1979. Foi director musical da Royal Opera House, Covent Garden entre 1987 e 2002. De 2002 a 2004 foi o maestro principal da Ópera Estatal de Dresden. Como maestro convidado, Haitink trabalhou com a Orquestra Sinfónica de Boston, entre 1995 e 2004. Dirigiu, também, a Orquestra Nacional da França e a Orquestra Sinfónica de Londres, com a qual gravou as sinfonias completas de Beethoven e Brahms, em concertos ao vivo. Haitink também colaborou com a Filarmónica de Viena e a Orquestra Sinfónica da Rádio da Bavária e é membro honorário da Filarmónica de Berlim.


Sinfonia nº 3, de Brahms
Orquestra de Câmara da Europa
Maestro: Bernard Haitink

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Sinfonia nº 3, de Robert Schumann

por António Filipe, em 06.02.13
No dia 6 de Fevereiro de 1851 estreou-se, em Düsseldorf, na Alemanha, a Sinfonia nº 3, do compositor alemão Robert Schumann. O maestro foi o próprio compositor.

A Sinfonia nº 3, em mi bemol maior, op. 97 (Renana) foi escrita por Schumann entre os dias 2 de Novembro e 9 de Dezembro de 1850, depois de uma viagem ao Reno, com a mulher, Clara. O compositor descreveu-a como “Episódio de uma vida às margens do Reno”, donde resultou o subtítulo pelo qual ficou conhecida – “Renana”.
A estreia foi recebida pelos críticos com uma mistura de sentimentos, que variaram desde inqualificável louvor a perplexidade. Mas a audiência aplaudiu-a mesmo entre os 5 andamentos e especialmente no final, quando a orquestra se juntou ao público, dando os parabéns a Schumann e gritando: “hurrah!”.
Apesar da sua numeração, foi a última das quatro sinfonias compostas por Schumann, mas a terceira a ser publicada. Para escrever a Sinfonia nº 3, o compositor inspirou-se nas sinfonias nº 3 e 6, de Beethoven, e na Sinfonia Fantástica, de Berlioz. Schumann desejava exprimir tudo o que pode evocar, na alma dos românticos alemães, o rio, as suas paisagens e as suas lendas. Eminentemente poética e de inspiração popular, esta obra é uma homenagem à velha Alemanha.

1º andamento da Sinfonia nº 3, de Schumann

Orquestra de Câmara da Europa
Maestro: Yannick Nézet-Séguin

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Sinfonia nº 3 “A Escocesa”, de Mendelssohn

por António Filipe, em 30.07.12

No dia 30 de Julho de 1829 Mendelssohn começou a compor a sua Sinfonia nº 3, que também foi por ele designada e ficou a ser conhecida como “A Escocesa”.
A Sinfonia nº 3, em lá menor, op. 56, conhecida como “Sinfonia Escocesa” começou a ser composta durante a primeira viagem de Mendelssohn à Grã-Bretanha. Esta sinfonia, com 4 andamentos, foi dedicada à rainha Vitória I do Reino Unido. Apesar do título, é discutível que alguma das melodias desta obra derive do folclore escocês. Mendelssohn era inimigo das denominadas "músicas nacionais" e só no scherzo podem ser encontradas reminiscências dos ritmos típicos das canções escocesas.
A primeira das 9 visitas que o compositor fez às Ilhas Britânicas começou em Abril de 1829. Foi incentivado pelo seu professor de composição a abandonar a provinciana Berlim e a ver o mundo. O seu pai concordou e Mendelssohn partiu para Londres. De início a capital britânica foi desconcertante. “É pavorosa! É louca! Estou atordoado e confuso! Londres é o monstro mais grandioso e complicado que o mundo tem para oferecer.”
Mas depressa se habituou a Londres. A sua música foi calorosamente tocada e recebida. Uma interpretação da sua primeira sinfonia transformou-o em favorito do público britânico e, a partir daí, considerou a Inglaterra a sua segunda pátria. No Verão, Mendelssohn foi de férias à Escócia. Primeiro foi a Edimburgo, onde visitou as ruínas da capela onde a rainha Maria Stuart tinha sido coroada. Foi aí que Mendelssohn teve a ideia de gravar, numa sinfonia, as suas impressões sobre a Escócia. Escreveu os primeiros 16 compassos da introdução, que contém o material melódico principal do primeiro andamento.
O compositor estava encantado com a Escócia. Visitou Glasgow, Perth, Inverness e conheceu Sir Walter Scott, do qual tinha lido a totalidade das obras. A Sinfonia Escocesa só foi concluída em Janeiro 1842, não tendo sido publicada em partitura completa até ao ano seguinte. Foi estreada no dia 3 de Março de 1842, com o próprio compositor dirigindo a Orquestra de Gewandhaus de Leipzig.


Excerto da Sinfonia nº 3 “A Escocesa”, de Mendelssohn
Orchestra of the Age of Enlightenment
Maestro: Sir Roger Norrington

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Nota prévia:
Dedico esta sinfonia a Miguel Portas, que faria hoje 54 anos. Morreu em Antuérpia, no passado dia 24 de Abril, véspera do Dia da Liberdade. E, pelo que fez e disse, deixa muitas saudades. Obrigado, Miguel. Por tudo.

Neste 1º de Maio, Dia do Trabalhador, desejo a todos os que ainda têm emprego, um bom feriado. Para os restantes, um bom dia. Neste dia internacional do trabalhador veio-me à ideia o compositor russo Dmitri Shostakovich. Acontece que Shostakovich, entre muitas outras, escreveu uma sinfonia à qual deu o nome de “1º de Maio”. É a sua Sinfonia nº 3, op. 20, em mi bemol maior, da qual vos deixo um excerto.
Dmitri Shostakovich, que nasceu no dia 25 de Setembro de 1906 e morreu a 9 de Agosto de 1975, foi um compositor russo, do período soviético. A sua Sinfonia nº 3, “1º de Maio”, estreou-se no dia 6 de Novembro de 1931, pela Orquestra Filarmónica de Leninegrado, dirigida por Aleksander Gauk. Tal como a 2ª sinfonia, a 3ª é uma sinfonia coral experimental, com 4 secções contínuas. No final o coro canta um poema de Semyon Kirsanov, que exulta o 1º de Maio e a revolução.


Excerto da Sinfonia nº 3, “1º de Maio”, de Shostakovich
Maestro: Mstislav Rostropovich

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