Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
No dia 14 de Maio de 1885 nasceu em Breslau, o maestro e compositor alemão Otto Klemperer, considerado um dos mais importantes maestros do século XX. |
O início da sua carreira esteve decisivamente ligado a Gustav Mahler. O primeiro encontro entre ambos deu-se em 1905, em Berlim, numa altura em que Oskar Fried lá dirigia a 2ª Sinfonia do compositor austríaco. Cerca de 2 anos depois, já em Viena, Klemperer tocou, de memória, para Mahler, uma redução para piano do scherzo dessa mesma sinfonia. Impressionado, o compositor escreveu cartas de recomendação para a Ópera de Viena e para o Teatro Alemão de Praga. Os resultados não tardaram, tendo Klemperer sido convidado para dirigir o coro deste último. Pouco tempo depois seria nomeado maestro principal. Em 1910, e de novo com a ajuda de Mahler, Klemperer seria nomeado maestro da Ópera de Hamburgo, a que se seguiram convites para muitas outras cidades da Europa e da América.
Em 1927, Klemperer foi nomeado maestro da Ópera Kroll de Berlim, dedicando-se, afincadamente, a divulgar a música contemporânea. Interpretava compositores de todas as partes do globo. Esta universalidade não coincidia exactamente com a forma como as autoridades nazis idealizavam a promoção da cultura alemã o que, aliado às origens judaicas de Klemperer, fazia antever problemas. E eles vieram, em 1933, quando foi demitido da Ópera do Estado de Berlim, e teve que se refugiar, juntamente com a sua família, primeiro na Áustria e depois na Suíça. Curiosamente, pouco tempo antes destes acontecimentos tinha recebido uma medalha de ouro pela sua "extraordinária contribuição para a cultura alemã".
Otto Klemperer faleceu, em Zurique, no dia 6 de Julho de 1973.
No dia 30 de Março de 1872 nasceu, em Moscovo, o compositor russo Sergei Vasilenko. |
Começou os estudos musicais aos 16 anos. De 1891 a 1896 estudou Direito na Universidade de Moscovo e frequentou o Conservatório entre 1895 e 1901, donde saiu com uma medalha de ouro. Foi aluno de Taneyev e Ippolitov-Ivanov. Em 1925 Vasilenko participou na organização de emissões de rádio, em Moscovo. Ensinou orquestração e composição no Conservatório de Moscovo, onde foi nomeado chefe do departamento, em 1932.
Em 1939 recebeu o título de Artista do Povo de Uzbek e o Prémio Estatal, em 1947. As suas primeiras obras reflectem um entusiasmo pela música popular russa, mas a partir de 1910 mostrou interesse pela música popular oriental, em particular a da Ásia Central. Sergei Vasilenko morreu em Moscovo, no dia 11 de Março de 1956.
Sinfonia nº 3 “Italiana”, de Sergei Vasilenko
Orquestra de balalaicas e sopros
Maestro: Nikolai NekrasonNo dia 29 de Março de 1874, Bedrich Smetana dirigiu a Orquestra Filarmónica de Praga na estreia da Sinfonia nº 3, do compositor checo Antonin Dvorak. |
Não se sabendo exactamente a data da sua composição, a Sinfonia nº3, op. 10, em mi bemol maior, de Dvorak, foi provavelmente composta em 1872 e talvez não tenha sido orquestrada até ao ano seguinte. O compositor rasurou, com um navalha, a data que tinha escrito na primeira página.
Esta sinfonia, com apenas três andamentos, foi revista por Dvorak entre 1887 e 1889 e só foi publicada em 1912, já depois da morte do compositor, por N. Simrock, em Berlim.
Sinfonia nº 3, de Dvorak
Orquestra Filarmónica de Berlim
No dia 4 de Março de 1929 nasceu, em Amesterdão, o violinista e maestro holandês Bernard Haitink. |
Estudou música no Conservatório de Amesterdão, tocou violino em várias orquestras e, em 1954 e 1955 estudou direcção de orquestra com Ferdinand Leitner. Em 1955 ocupou o cargo de segundo maestro da Orquestra da União de Rádios Holandesas e, em 1957, o de maestro principal da Rádio Filarmónica Holandesa. No dia 7 de Novembro de 1956 estreou-se como maestro da Orquestra dos Concertgebouw, substituindo Carlo Maria Guilini e, no dia 1 de Setembro de 1959, foi nomeado maestro principal, posto que manteve até 1988.
Fora da Holanda, Bernard Haitink foi o maestro principal da Orquestra Filarmónica de Londres de 1967 a 1979. Foi director musical da Royal Opera House, Covent Garden entre 1987 e 2002. De 2002 a 2004 foi o maestro principal da Ópera Estatal de Dresden. Como maestro convidado, Haitink trabalhou com a Orquestra Sinfónica de Boston, entre 1995 e 2004. Dirigiu, também, a Orquestra Nacional da França e a Orquestra Sinfónica de Londres, com a qual gravou as sinfonias completas de Beethoven e Brahms, em concertos ao vivo. Haitink também colaborou com a Filarmónica de Viena e a Orquestra Sinfónica da Rádio da Bavária e é membro honorário da Filarmónica de Berlim.
No dia 6 de Fevereiro de 1851 estreou-se, em Düsseldorf, na Alemanha, a Sinfonia nº 3, do compositor alemão Robert Schumann. O maestro foi o próprio compositor. |
A Sinfonia nº 3, em mi bemol maior, op. 97 (Renana) foi escrita por Schumann entre os dias 2 de Novembro e 9 de Dezembro de 1850, depois de uma viagem ao Reno, com a mulher, Clara. O compositor descreveu-a como “Episódio de uma vida às margens do Reno”, donde resultou o subtítulo pelo qual ficou conhecida – “Renana”.
A estreia foi recebida pelos críticos com uma mistura de sentimentos, que variaram desde inqualificável louvor a perplexidade. Mas a audiência aplaudiu-a mesmo entre os 5 andamentos e especialmente no final, quando a orquestra se juntou ao público, dando os parabéns a Schumann e gritando: “hurrah!”.
Apesar da sua numeração, foi a última das quatro sinfonias compostas por Schumann, mas a terceira a ser publicada. Para escrever a Sinfonia nº 3, o compositor inspirou-se nas sinfonias nº 3 e 6, de Beethoven, e na Sinfonia Fantástica, de Berlioz. Schumann desejava exprimir tudo o que pode evocar, na alma dos românticos alemães, o rio, as suas paisagens e as suas lendas. Eminentemente poética e de inspiração popular, esta obra é uma homenagem à velha Alemanha.
1º andamento da Sinfonia nº 3, de Schumann
Orquestra de Câmara da EuropaNo dia 30 de Julho de 1829 Mendelssohn começou a compor a sua Sinfonia nº 3, que também foi por ele designada e ficou a ser conhecida como “A Escocesa”.
A Sinfonia nº 3, em lá menor, op. 56, conhecida como “Sinfonia Escocesa” começou a ser composta durante a primeira viagem de Mendelssohn à Grã-Bretanha. Esta sinfonia, com 4 andamentos, foi dedicada à rainha Vitória I do Reino Unido. Apesar do título, é discutível que alguma das melodias desta obra derive do folclore escocês. Mendelssohn era inimigo das denominadas "músicas nacionais" e só no scherzo podem ser encontradas reminiscências dos ritmos típicos das canções escocesas.
A primeira das 9 visitas que o compositor fez às Ilhas Britânicas começou em Abril de 1829. Foi incentivado pelo seu professor de composição a abandonar a provinciana Berlim e a ver o mundo. O seu pai concordou e Mendelssohn partiu para Londres. De início a capital britânica foi desconcertante. “É pavorosa! É louca! Estou atordoado e confuso! Londres é o monstro mais grandioso e complicado que o mundo tem para oferecer.”
Mas depressa se habituou a Londres. A sua música foi calorosamente tocada e recebida. Uma interpretação da sua primeira sinfonia transformou-o em favorito do público britânico e, a partir daí, considerou a Inglaterra a sua segunda pátria. No Verão, Mendelssohn foi de férias à Escócia. Primeiro foi a Edimburgo, onde visitou as ruínas da capela onde a rainha Maria Stuart tinha sido coroada. Foi aí que Mendelssohn teve a ideia de gravar, numa sinfonia, as suas impressões sobre a Escócia. Escreveu os primeiros 16 compassos da introdução, que contém o material melódico principal do primeiro andamento.
O compositor estava encantado com a Escócia. Visitou Glasgow, Perth, Inverness e conheceu Sir Walter Scott, do qual tinha lido a totalidade das obras. A Sinfonia Escocesa só foi concluída em Janeiro 1842, não tendo sido publicada em partitura completa até ao ano seguinte. Foi estreada no dia 3 de Março de 1842, com o próprio compositor dirigindo a Orquestra de Gewandhaus de Leipzig.
Nota prévia:
Dedico esta sinfonia a Miguel Portas, que faria hoje 54 anos. Morreu em Antuérpia, no passado dia 24 de Abril, véspera do Dia da Liberdade. E, pelo que fez e disse, deixa muitas saudades. Obrigado, Miguel. Por tudo.
Neste 1º de Maio, Dia do Trabalhador, desejo a todos os que ainda têm emprego, um bom feriado. Para os restantes, um bom dia. Neste dia internacional do trabalhador veio-me à ideia o compositor russo Dmitri Shostakovich. Acontece que Shostakovich, entre muitas outras, escreveu uma sinfonia à qual deu o nome de “1º de Maio”. É a sua Sinfonia nº 3, op. 20, em mi bemol maior, da qual vos deixo um excerto.
Dmitri Shostakovich, que nasceu no dia 25 de Setembro de 1906 e morreu a 9 de Agosto de 1975, foi um compositor russo, do período soviético. A sua Sinfonia nº 3, “1º de Maio”, estreou-se no dia 6 de Novembro de 1931, pela Orquestra Filarmónica de Leninegrado, dirigida por Aleksander Gauk. Tal como a 2ª sinfonia, a 3ª é uma sinfonia coral experimental, com 4 secções contínuas. No final o coro canta um poema de Semyon Kirsanov, que exulta o 1º de Maio e a revolução.
BEM-VINDO: O EMPRÉSTIMO ONLINE ENTRE PESSOAS GRAVE...
Você quer pedir dinheiro emprestado? se sim, entre...
Você quer pedir dinheiro emprestado? se sim, entre...
Você quer pedir dinheiro emprestado? se sim, entre...
Saudações da temporada, eu sou David e sou um hack...
MARTINS HACKERS have special cash HACKED ATM CARDS...
I wanna say a very big thank you to dr agbadudu fo...
Olá senhoras e senhores!O ano está acabando e esta...
God is great i never thought i could ever get loan...
I am Edwin Roberto and a construction engineer by ...