Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Há muitos anos, num típico Reino distante, o Rei mandou contratar um Sábio para entreter o seu povo, mandando construir um palco na praça principal.
O Sábio depressa se tornou numa referência para o povo, não só ensinando, mas também entretendo. A praça enchia-se a qualquer hora para ver e ouvir o Sábio, que trazia novidades do Reino e de outras províncias distantes, informava sobre todos os assuntos pertinentes e entretinha como ninguém.
O Rei, já velho e perto da morte, via o Sábio como uma forma de manter o povo sereno, e, pensando no seu sucessor, decidiu contratar outro Sábio. Mandou montar outro palco ao lado do primeiro, um pouco mais pequeno, e ordenou ao novo Sábio que desse a conhecer ao povo outros assuntos que o primeiro não dominava, como as artes, a cultura ou a actividade física.
Quando o Rei morreu, fez-se a sucessão, e o novo Rei não largava o palco do primeiro Sábio, dando ele próprio as informações sobre o Reino ao povo. Passado uns anos, os nobres da corte resolveram afastar o novo Rei, mandando-o para o exílio, e tomaram conta do Reino e dos palcos dos dois Sábios, explorando ao máximo a visibilidade que aquele lugar permitia.
Os novos governantes, fascinados com o poder dos Sábios, mandaram construir mais dois palcos, deixando-os para dois outros Sábios, um enviado pela Nobreza e outro pelo Clero. O povo, já um pouco saturado dos dois Sábios anteriores, começou a frequentar os novos palcos, deixando assim os antigos às moscas. O Sábio mais velho, receando a morte, decidiu imitar os dois novos opositores, e com isso conseguiu recuperar alguns dos seus fiéis, mas o Sábio mais novo, que permanecia interessado na cultura, na arte e no desenvolvimento cívico, começou a pregar para as próprias moscas.
Com o enriquecimento dos restantes nobres, outros palcos foram montados numa zona mais afastada da praça principal, e vieram Sábios de todo o mundo, para enriquecer a cultura do povo, a troco de dinheiro.
Num dia, após uma discussão acesa com os seus conselheiros, o governante ordenou a um dos seus ministros que apurasse quantas pessoas assistiam às prestações dos Sábios, e o resultado não foi muito agradável. Os dois primeiros, pagos pelo Governo, não tinham afluência necessária para serem influentes no Reino. Então, o governante mandou fazer umas alterações nos quatro palcos da praça, às quais chamou de TDT, mas ninguém percebeu o motivo.
Após meses de obras, os quatro palcos brilhavam, cheios de novas engenhocas, e davam um ar moderno ao Reino. Pouco depois de estrearem os novos palcos, os dois primeiros Sábios tiveram uma desagradável surpresa. No primeiro palco ergueu-se uma jaula que prendeu o Sábio mais velho. Surpreendido, o mais novo olhava para o velho companheiro, temendo o que lhe poderia acontecer. Enquanto isso, cai uma corda de forca sobre o segundo palco, penetrando a cabeça do Sábio Nº2. Os outros dois Sábios, o Nº3 e o Nº4, olhavam bastante assustados, mas continuaram a sua pregação, com receio de represálias por parte dos governantes.
No momento em que escrevo isto, o Primeiro Sábio continua na jaula, enquanto vários mercadores, do Reino e de fora, vão licitando o Sábio, que se tornou assim num escravo, à espera do próximo dono. O mais novo não teve tanta sorte. Continua com a corda ao pescoço, chorando desalmadamente, esperando que tudo não passe de um sonho. Em todos os contos e mitologias, há sempre um salvador de último minuto, que liberta o escravo e corta a corda, mas desta vez não acontecerá nada disso, pois já está escrito no oráculo que a venda de um e a morte do outro são garantidas.
A Ongoing o Expresso e a SIC são mais que adversários . São inimigos. Odeiam-se a ponto de terem acções em tribunal, porque a Ongoing quis controlar a Impresa que controla o Expresso e a SIC. Estão envolvidos, neste caso, elementos de todas estas empresas o que não é casual. Como pano de fundo temos um ministro que quer privatizar a RTP e, assim, tirar um bocado importante do mercado de publicidade às televisões existentes. Depois, adivinhem lá, um dos pretendentes à privatização da RTP é a Ongoing, até lá tem o Eduardo Moniz para desenvolver o negócio...
Todos os analistas que apontam a demissão a Relvas são do PSD o que não deixa de ser curioso ( Marques Mendes e Marcelo). A demissão de Relvas abre caminho a interessados no negócio da privatização? Isto é, substituir Relvas por um defensor da RTP pública?
Pelo que vi na Assembleia e agora na Comissão ninguém é capaz de conectar decisões do ministro com as mensagens do ex-espião que parece que se vendia fornecendo informações a muita gente.
Relvas vai manter-se no governo mas a privatização da RTP ficou mais longe! E Relvas já não aguenta outra igual. Está muito desgastado e é o "monstro" do governo na opinião pública como Santos Pereira é o "patinho feio".
A Comissão de trabalhadores exige que haja uma limitação de vencimentos igual ao vencimento do Presidente da República : 6 980 euros.
"A RTP não vende uma mercadoria, presta um serviço público. Mas, mesmo que erradamente o suposto 'valor de mercado' estivesse na origem destas decisões, ninguém no mercado de entretenimento português 'vale' neste momento 27.000 euros mensais".
Basta o governo reestruturar com firmeza a RTP e logo a verdade vem ao de cima pela boca dos próprios trabalhadores. Há salários milionários que não são razoáveis numa instituição que deve prestar serviço público, nem estar no mercado com o mesmo comportamento dos privados. Uma televisão pública igual aos privados não tem razão de ser e, por isso, devem fechar os canais que não prestam esse serviço público e o dinheiro assim poupado deve ser canalisado para o essencial.
Os apresentadores da RTP estão a fazer novos contratos mas revendo os vencimentos em baixa. Não pode ser de outra maneira num país onde se coloca muitas vezes - demasiadas vezes- o interesse em se manter uma estação de televisão que de "serviço publico" tem muito pouco e que custa milhões aos contribuintes.
Não sei que RTP vamos ter no futuro mas a que temos tem que ser reduzida, a maioria dos programas podem perfeitamente ser transmitidos pelas privadas em "outsourcing" a um preço muitíssimo mais baixo.
"Ao que o Diário Económico apurou, todos os apresentadores do canal, como José Carlos Malato, Catarina Furtado, Jorge Gabriel, Fernando Mendes ou Sílvia Alberto, que têm os seus contratos a aproximar-se do fim, têm reunido com a direcção de programas para rever o valor dos contratos."
Os gestores das empresas públicas também não podem ter ordenados superiores ao do Primeiro Ministro com excepção das que concorrem em mercados exteriores.
Os abusos estão a ser corrigidos!
Extinguir o 2º canal, ficando apenas com o RTP1. Não privatizar nenhum dos canais. Extinguir o canal África. Manter mas mudar por completo os conteúdos da RTPI, para chegar aos 16 milhões de portugueses espalhados pelo mundo. Extinguir a RTP-Madeira e a RTP-Açores, substituindo-as por delegações regionais da RTP1.
E, o que ficar passar a ser reconhecido como serviço público, pagando, sem subterfúgios, como se paga a saúde ou a educação. Sem publicidade. Com uma grande qualidade. Na informação, nos programas culturais, históricos, políticos... e não andar a querer fazer o mesmo que os privados com programação "enlatada" e que ofende o bom senso da maioria dos portugueses.
Ter qualidade; ser paga pelo estado; sem publicidade; e com a racionalização de meios conforme a baixar os custos o máximo possível.
O Miguel Sousa Tavares publicou o que pensa e que no essencial é isso que está aí no texto. Há quem não queira mudar nada, como não querem mudar no Serviço Nacional de Saúde, ou nas Empresas de Transporte ou na Educação...
Mas esses estão contra tudo o que possa ser melhorado. O que mexe e tem vida é muito perigoso...
Num país onde muitos poucos lêem, a começar pelos jornais, as pessoas são informadas pelas televisões. É o mais cómodo, não obriga a esforço nenhum,absorvem tudo . Daí a grande importância das televisões. Deixar que a informação fique só nas mãos de privados é o mesmo que dizer que ficamos entregues à propaganda privada. Existe informação instrumentalizada pelos governos mas existe também instrumentalizada pelos privados.
É um bico de obra!
Pagamos a RTP mas não pagamos os privados e a RTP pode ser controlada minimamente por um poder político e democrático. Se não há esse controlo democrático a culpa não é da RTP. É do poder político!
A RTP podia ser uma espécie de balança entre os poderes corporativos e interesses económicos que dominam os privados e, esse, ser o verdadeiro serviço público, porque entre telejornais, entrevistas e concursos pouco se encontra de diferente.
Podemos ter uma RTP mais barata a fazer essa função de equilíbrio? Óptimo, reestruture-se, acabe-se com os abusos e com as mordomias e com os salários principescos.
Acabe-se com o monstro empresarial em que foi transformada a RTP que custa muitos milhões e, defenda-se uma televisão à nossa medida.
Se o erro já tinha sido anunciado, por diversas vezes, e iniciado o seu caminho, agora parece confirmado em todo o seu esplendor. Nasceu, existe, viverá. Confesso, já conto o tempo até que chegue o dia em que vou ter um canal - talvez controlado por capitais angolanos, talvez controlado pela Ongoing/Cofina, talvez por estes todos ou outros - que me permitirá ter acesso a mais umas quantas novelas e talvez uma espécie de Casa dos Segredos, ao final da noite. Espero pelo dia em que vou ter mais programas de conversa de manhã e à tarde. Vivo pelo dia em que a informação seja feita essencialmente em Lisboa e nos arredores. Vivo pelo dia em que surja outro canal para dar à naúsea repetições de filmes.
É um erro e um dia, daqui a muitos anos, vamos perceber isso.
No fim, resta esperar que o tal canal não seja vendido a preço de saldo.
É certo que nem todos possuem o dom da oratória, e este Ministro não a possui de todo, mas existe a hipótese de recorrer ao "media training". Os defeitos são combatidos, as debilidades disfarçadas e o bom é potenciado.
Para a próxima entrevista um dos pontos que o Ministro das Finanças pode começar a tentar resolver é a muleta "Repare que...", usada várias vezes para começar as respostas.
O que deveria saber sobre a RTP, mas a Ongoing não lhe vai contar.
1º Sabia que todos os países da Europa comunitária e inclusive os Estados Unidos tem serviços públicos de televisão, e que o modelo misto de mercado que existe em Portugal é a regra e não a exceção?
2º – Sabia que o serviço público de televisão prestado pela RTP é não só um dos mais baratos da Europa, é também um dos mais baratos do mundo? Custa cerca de 15 centimos por dia, não por pessoa, mas por contador de luz.
3º Sabia que por esses 15 centimos são emitidos diariamente 11 canais de televisão com programação diferenciada (RTP1, RTP2, RTPN, RTP Memória, RTP África, RTP Internacional Asia, América,Europa, RTPMobile, RTP Madeira, RTP Açores) 7 antenas de rádio (Antena 1, Antena 2, Antena 3, RDP África e RDP Internacional, Antena1 Madeira, Antena1 Açores), Rádio, Televisão e Noticias na plataforma Multimédia, (NET), com uma audiência potencial de cerca de 200 milhões de pessoas?
4º Sabia que a RTP possui o maior e melhor arquivo audiovisual do país e um dos melhores do seu género em todo o mundo?
5º Sabia que os trabalhadores da RTP são dos mais produtivos do sector televisivo europeu, recebendo menos salário liquido do que os seus congéneres no privado e que auferindo em média 50% do que os seus colegas europeus?
6º – Sabia que os trabalhadores da RTP não têm aumentos salariais reais desde 2003, sendo os trabalhadores do sector estado os que mais percentual de poder de compra perderam numa década?
7º Sabia que a publicidade da RTP não entra para os seus cofres mas está sim indexada ao pagamento de um empréstimo bancário a um sindicato bancário alemão e holandês, que assumiram o passivo?
8 – Sabia que essa dívida ronda os 600 milhões de euros a um spread baixíssimo, e que este sindicato deseja renegociar o empréstimo à anos?
9 – Sabia que no caso da RTP ficar sem publicidade o accionista Estado teria que assumir o pagamento da dívida, mais juros por inteiro e de imediato?
10 – Sabe quem pagará a dádiva de um canal à Ongoing pelo governo de Passos Coelho? Você!.. e vai custar-lhe 600 milhões de euros.”
A RTP, SIC e TVI vão partilhar a transmissão dos jogos do Euro 2012. Resta perguntar: a RTP que irá transmitir os jogos, em 2012, é a RTP tal como a conhecemos hoje, é a RTP que já se decidiu como irá ser, ou é a RTP para a qual foi criada uma comissão que a irá estudar e apresentar as soluções que se considerem pertinentes para o panorama audiovisual português?
BEM-VINDO: O EMPRÉSTIMO ONLINE ENTRE PESSOAS GRAVE...
Você quer pedir dinheiro emprestado? se sim, entre...
Você quer pedir dinheiro emprestado? se sim, entre...
Você quer pedir dinheiro emprestado? se sim, entre...
Saudações da temporada, eu sou David e sou um hack...
MARTINS HACKERS have special cash HACKED ATM CARDS...
I wanna say a very big thank you to dr agbadudu fo...
Olá senhoras e senhores!O ano está acabando e esta...
God is great i never thought i could ever get loan...
I am Edwin Roberto and a construction engineer by ...