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Ontem foi dia de moção de censura para inglês ver, hoje demite-se o Miguel relves (assim o chamava o JN), amanhã parece que vai sair a decisão do TC, cujo teor quer o psd quer o ps já conhecerão (só assim se explica tanta movimentação).
E agora, sai remodelação ou sai o governo?
Podia dar a opinião de outra pessoa, mas como o Marcelo ainda não falou vou dar a minha. Aí vai ela.
Na minha opinião (lá está ela), relvas não sai do governo, apenas faz de conta que sai do governo (e isto ainda que a causa directa tenha a ver com o facto de ele ter perdido a licenciatura – como se pode perder uma coisa que nunca se teve é coisa que não consigo descortinar).
Seja como for, só quem não tenha aprendido nada nos últimos dois anos pode acreditar que relvas e este governo não são a mesma pessoa (já alguém os viu separados, a propósito?). Não vivemos num Estado de Direito Democrático e esta cambada já mostrou bem o tipo de respeito que tem pela Constituição. Fazendo de conta que sai do governo, relvas dá a desculpa que o pm precisa para uma remodelação em que muito mudará mas tudo ficará na mesma.
A ideia-chave passará mais ou menos por isto: atendendo à recente saída do ministro relvas e patati-patatá e mais uns secretários de estado (e não esquecer o crato que teve/tem o relatório da licenciatura de relvas na gaveta há mais de um mês) é chegada a hora de dar uns toques no elenco governativo, sendo que para o novo pagode serão convidadas pessoas próximas do PS (co-subscritor deste memorando), assim se tentando arranjar formas alternativas e constitucionais de arrancar o escalpe ao povo. Esta seria uma das hipóteses e, não duvido, é o Plano A.
Porém, atendendo a que as normas que o pr remeteu para o TC estarão entre as chumbadas, há que traçar um Plano B. Pega-se no Plano A e vestem-se-lhe umas roupagens diferentes com carimbo de belém. E sai um governo de salvação nacional, com as tais figuras ligadas ao ps. Claro que isto passará por uma série de “entretantos” e “poréns” ligados à chatice que é ter uma Constituição que insiste em tentar ser democrática.
Com ou sem passos coelho, com ou sem seguro (estou convicto de que sem ambos), o Plano B será uma iniciativa aparentemente presidencial, mas com os apoios dos partidos do arco da destruição (ps+psd+cds).
E, no que realmente importa, com mais tempo e mais juros e com ou sem segundo resgate, no final vai continuar tudo na mesma. Tudo o que acima escrevi não deve ser lido na óptica do que interessa, de forma isolada, a um dos partidos que acima referi ou ao pr. Mas na óptica do sistema que “interessa” preservar. O actual sistema do ora mamas tu ora mamo eu. E no que toca a preservar o sistema, é só ir somando interessados: ps mais psd mais cds mais pr mais grande capital mais mais mais…
Mais do mesmo, menos para os de sempre.
Mas há um novo cheiro no ar, rapaziada. A chatice é que esse cheiro a novo vem misturado com um cheiro a mofo de algo muito, muito velho. O fascismo puro e duro que já está com pé e meio dentro do sistema.
Este país já não é para tenrinhos. Digam adeus aos brandos costumes que, aliás, não passaram nunca de uma ideia que nos foram impondo, para que se tornasse num facto. E nós mastigando, mastigando. Moendo e mastigando. Anos a fio. E se queremos começar por “agradecer” este lindo estado de coisas a alguém comecemos pelos espelhos de cada um. Espelhos de um Povo que tem sido indiferente, apático e acomodado e que sempre mamou, à hora certa, o que lhe puseram no biberão. Que sempre foi na direcção do dedo que aponta. Que fez uma revolução com cravos quando a devia ter feito com rosas cheias de espinhos. Revolução que devia ter eliminado logo ali a pandemia de vilões e seus sequazes que hoje e sempre nos atentam e atentaram.
Chegou a hora de dizer basta. E, ainda que meio esquecido, este há-de ser um Povo que ainda há saber como se diz Não!
Cerrem os dentes, cerrem os punhos, cerrem fileiras e ergam o dedo do meio.
O vosso pequeno-almoço, almoço, lanche, jantar e ceia. Se aguentam? Não me parece...
[Imagem daqui: That awkward moment between birth and death]
O Franquelim aprovou e fechou os olhos às contas marteladas do BPN e nada disse ao Banco de Portugal. O Coelho não vê nada de anormal nisso. Eu acho normal. Anormal seria que o chefe da representação permanente da troika em Portugal visse algo de anormal no fechar de olhos ao fartar vilanagem que foi o BPN. Isso faria dele, Coelho, um homem sério. Ora, sobre isso já há muito estamos conversados. À solta, um coelho comerá relvas. Normal. À solta no governo de Portugal, Relvas come Coelho. Normal. Coelho é um biltre. Sabemo-lo desde o primeiro dia. Não façamos dele um homem sério. Não esperemos que seja um homem sério. Coelho é Coelho. Sabemos quem é, ao que anda e quem o acompanha. Esta malta não governa, governa-se.
Exibicionista, irrequieto e pouco estudioso"; "Andava sempre de volta dos professores, insinuava-se" - Miguel Relvas na opinião de docentes do Colégio Nuno Álvares, em Tomar.
"É sempre importante conhecer os presos no seu "habitat" natural" - tirada gloriosa de Relvas quando se dirigiu aos presos da cadeia de Coimbra em meados dos anos 90.
"Em 24 anos de Parlamento, fez 16 intervenções e esteve seis anos calado. O Deputado Miguel Relvas aparecia, sobretudo associado à criação de novas freguesias, vilas, cidades e concelhos."
"A maioria dos delegados de Tomar entrara no Congresso da Figueira da Foz disposta a apoiar Cavaco Silva. Miguel está com João Salgueiro, mas é mais rápido do que a própria sombra a mudar de lado".
"Miguel só seria apanhado em falso nos anos 90, quando periódicos nacionais e locais falaram do seu envolvimento nas "viagens-fantasma"...
"...acreditou em Passos Coelho no deserto e levou-o ao poder como se carregasse sozinho o andor".
(citações retiradas da revista Visão)
Quem ainda espera que Passos Coelho o dispense, esqueça. Perdido, - é sintomática a justificação, em tom de galhofa previamente preparada, que deu para a sua visível perda de peso com a preocupação de não "ficar barrigudo", - o primeiro-ministro passou a dormir mal com a iminência da sua partida. É um exercício penoso ouvir Relvas, que substituiu rapidamente e de forma inesperada o ministro Álvaro no anedotário nacional. Por isso se tornou tão preocupante para o país perceber a dependência que Passos Coelho tem do seu ministro adjunto.
Vai para dois dias que não sei dele. Espero que esteja tudo bem. Nós (plural majestático) sem ele não somos nada. São quase sete e meia e nada... Não há para aí mais um escandalozito para a malta? Só mais um, vá lá.
A culpa é tua, sabes? Habituaste-nos mal.
Não deste aulas em nenhuma Universidade ou isso? Num Liceu? Ciclo? Primária? Creche?
Lamaze...?
Hoje pisei Relva e fui limpar os pés na merda.
Solicito ao Professor Doutor Emérito Relvas Miguel (já passaram uns dias e presumo a natural evolução académica) que não exija, em meu nome, desculpas a quem quer que seja. Não o tenho por homem de bem e não o mandatei para nada. Mais depressa me atiraria da varanda acima após uma injecção na testa.
Agradeço ao Expresso o esclarecimento de mais um pedaço desta infâmia.
E vão duas; vou agora sentar-me naquele sofá e esperar que a decência e a mágoa da culpa se apresentem nas paradas onde estão em falta.
Cartoon: Benett http://benettblog.zip.net/
O caso terminou como se esperava, tendo em conta que estamos perante uma "entidade" anti-democrática (não verdadeiramente eleita, mas resultado dos famigerados acordos parlamentares), sem autonomia, mera marioneta política. Os três "reguladores" indicados pelo PSD votaram a favor do "não houve pressões"; os dois "reguladores" indicados pelo PS decidiram no sentido oposto. Assim sendo, ignorando o magnânimo citador-mor, como sempre fiz, passando ao lado do facto da ERC, nestas situações, votar tendencialmente pela cor (será coincidência), destaco a declaração de voto de Arons de Carvalho. Não por se tratar de um "regulador" de cor diferente do estado-de-sítio, mas porque remete para o óbvio. Porém, não posso deixar de criticar o mesmo Arons de Carvalho, um homem com um currículo magno na área das Ciências da Comunicação e, em particular, do Direito da Comunicação, por aceitar integrar um órgão presidido por alguém que de magno tem o apelido. Mutatis mutandis, é como se Mourinho aceitasse ser adjunto de Carlos Queiroz. Dito isto, eis pois a declaração, enquadrada numa notícia do Jornal de Negócios, com as inevitáveis referências ao passado político de Arons. Ter sido político não devia equivaler, neste tipo de instâncias, a uma espécie de capitis diminutio (curioso como noutras áreas se dá o fenómeno inverso); porém, quem aceita integrar um órgão 3+2 deste cariz não se pode queixar. Ainda assim, esta declaração de voto só vem reforçar a opinião que eu já tinha formado, com base no que foi saindo na comunicação social e no que sei e no que intuo de Relvas.
«Numa declaração de voto, Arons de Carvalho descreve a deliberação como uma "inaceitável renúncia à obrigação de condenar as pressões e as ameaças à liberdade de informar e aos direitos dos jornalistas".
A opinião dos outros três membros do conselho regulador, argumenta Arons de Carvalho, "escudou-se na dificuldade de obter uma irrefutável prova material das pressões exercidas". Ou seja, perante testemunhos contraditórios do ministro e das jornalistas do Público, a deliberação da ERC optou por ignorar "diversos indícios relevantes" e a entidade absteve-se de "formular um categórico juízo de verosimilhança".
O antigo secretário de Estado da Comunicação Social de António Guterres sugere que a verosimilhança das declarações das jornalistas do Público é reforçada por uma contradição no testemunho de Miguel Relvas à ERC.
O ministro disse inicialmente ter feito apenas um telefonema à editora de política do Público, "existindo agora provas cabais de que, pelo contrário, foram duas as chamadas, como [Relvas] acabou por reconhecer", escreve Arons de Carvalho.
O vice-presidente da ERC considera "correcta" a decisão do Público de "não divulgar imediatamente as pressões exercidas". No entanto, critica a deliberação por fazer uma relação "entre a gravidade da pressão e o seu efeito prático na conduta do jornal".
"Uma ameaça não é grave pelo efeito que tem, mas pelo efeito que se pretendia que viesse a ter", conclui Arons de Carvalho.
A 18 de Maio, o conselho de redacção do Público denunciou ameaças de Relvas ao jornal e à jornalista Maria José Oliveira.
As ameaças - confirmadas pela direcção do jornal e negadas por Relvas - eram a divulgação na Internet de dados da vida privada da jornalista e um boicote noticioso do Governo ao diário, caso fosse publicada uma notícia sobre declarações do ministro no Parlamento relativamente ao chamado "caso das secretas".
A notícia acabou por não ser publicada. A direcção do jornal considerou que não havia matéria nova relevante relativamente ao último texto da jornalista sobre a matéria.
Maria José Oliveira argumentou que este segundo texto pretendia evidenciar "incongruências" nas declarações do ministro no Parlamento sobre o denominado "caso das Secretas". No início deste mês, a jornalista demitiu-se do Público.»
(ilustração de Cau Gomez)
O caso Miguel Relvas/ Jornal Público colocou, de novo, em evidência uma das questões tradicionais dos estudos em Jornalismo Político: as pressões dos actores da política sobre os jornalistas. Que o sistema político procura influir no sistema mediático não é, propriamente, uma ideia nova. De facto, a comunicação política tende a ser manufacturada ao detalhe para influir no sistema dos media e garantir a visibilidade e o assentimento necessários para que a lógica dramatúrgica dos sistema político funcione. Como os media são o espaço privilegiado de encenação da política, sobretudo do seu carácter agonístico, é natural que os actores políticos se preocupem com a retórica dos meios de comunicação, pois é a projecção da sua imagem perante o "tribunal da opinião pública" que está em causa. Reflicto, em pormenor, sobre estas questões aqui.
Por outro lado, os próprios jornalistas tendem a adoptar uma relação de cooperação e proximidade com os agentes políticos, facilmente explicável e que, de resto, tende a revelar-se bastante vantajosa, especificamente no que diz respeito à publicação de "exclusivos" e de informação privilegiada. Com efeito, é notório que as organizações mediáticas têm algo a ganhar se adoptarem uma atitude conciliadora, mas é, precisamente, neste ponto que reside a promiscuidade, a troca de favores, a cobrança de "publicidade favorável", as pressões, enfim, as tentativas de condicionamento daquilo que é dito e de como é dito.
Com efeito, o próprio Público reconheceu, à semelhança do que já havia acontecido na Comissão de Inquerito Parlamentar referente à actuação do Governo de José Sócrates na tentativa de compra da TVI pela PT, que as pressões e as ameaças costumam ser frequentes. Porém, as pressões de Miguel Relvas são ainda mais preocupantes por duas questões fundamentais: em primeiro lugar, Miguel Relvas tem a tutela da Comunicação Social e revelou um total desrespeito por princípios que, enquanto governante, está obrigado a cumprir; em segundo lugar, Miguel Relvas socorreu-se da instrumentalização dos serviços de informação e segurança para "chafurdar" a vida privada de jornalistas. Ficámos a saber que, em Portugal, os dirigentes políticos se preocupam mais em espiar jornalistas, à conta do contribuinte, do que em resolver os verdadeiros problemas do povo. As secretas, que têm como missão "adivinhar os perigos e evitá-los" (canto VIII de Os Lusíadas que consta do brasão do SIED), são instrumentalizadas pelos dirigentes políticos ao mais baixo nível. Ao ameaçar divulgar factos da vida privada da jornalista do Público, Miguel Relvas foi, em primeiro lugar, mesquinho, e, em segundo lugar, imprudente e pouco astuto. Efectivamente, as questões entre o jornalismo e a política pautam-se por uma máxima muito simples: sempre que a cobertura jornalística não for favorável a determinado actor político é previsível que a imprensa seja acusada de perseguição política e publicidade negativa; de outro modo, sempre que os órgãos de informação se sintam pressionados pelos agentes da política, é previsível que acusem o sistema político de tentar condicionar o pluralismo informativo e a liberdade de imprensa. Nada mais simples, e Miguel Relvas já o deveria saber.
Contudo, este caso reveste-se de outro elemento curioso. Há muito tempo que a vida privada dos actores políticos se converteu, para os media, numa mercadoria. As pequenas aventuras dos dirigentes políticos, obtidas através de escutas telefónicas (como no caso News of the World), ou mediante relações de cooperação com o sistema da judicatura, converteram-se em produtos simbólicos aos quais os media não hesitam em recorrer, inclusivamente os media portugueses. Ao que parece, a privacidade, enquanto artefacto mediático, virou-se contra o sistema dos meios de comunicação, um sistema que, normalmente, não hesita em divulgar elementos da vida privada dos actores da política, à maneira de um streap tease integral e generalizado, e sem que o tão propalado interesse público se cumpra. Abordei o tema no último congresso da Associação Portuguesa de Comunicação. Em resumo, e para terminar, ao preocupar-se em demasiado com a gestão da sua imagem, a estratégia de Relvas virou-se contra si próprio. Ao não se demitir, resta-lhe o caminho da "erosão mediática", e esse será inevitável.
Na Finertec, fez negócios para Angola
A notícia passou quase despercebida na imprensa em janeiro do ano passado: no julgamento do caso BPN, um dos investigadores explicou ao tribunal que a função do Banco Insular (criado em Cabo Verde pela SLN de Oliveira e Costa, Dias Loureiro e outras figuras do cavaquismo) era "servir os empresários angolanos que queriam meter dinheiro fora de Angola". Mas acrescentou outras ligações a bancos também registados em Cabo Verde e que serviriam de plataforma para os mesmos fins: o Banco Sul Atlântico e o Banco Fiduciário Internacional, proprietário da Finertec, a empresa onde Miguel Relvas foi administrador antes de entrar para o Governo, a par de António Nogueira Leite, nomeado por Passos Coelho para a Caixa Geral de Depósitos e que antes dirigia a sociedade gestora de mercados não regulamentados OPEX.
A Finertec também é administrada pelo vice-presidente da Fundação Eduardo dos Santos, António Maurício, e mais recentemente pelo deputado socialista Marcos Perestrello, que participou nas recentes audições parlamentares sobre os serviços secretos. Tem à frente o investidor José Braz da Silva, que se candidatou no início de 2011 à presidência do Sporting com a promessa de um fundo de 50 milhões com rentabilidade de 8% ao ano, criado pela OPEX, noticiou o Diário Económico. Disse ainda que a comissão de honra da sua candidatura integrava os ministros do Petróleo e das Relações Exteriores de Angola, o então secretário de Estado da Defesa Português, Marcos Perestrello, e o professor universitário João Duque, que Relvas depois nomeou para elaborar um relatório sobre o serviço público de televisão. Braz da Silva acabou por desistir da candidatura, alegando não querer pactuar com "o estado de guerrilha permanente" no interior do clube.
A página internet do Banco Fiduciário Internacional atrai os potenciais clientes – "particulares com elevado património", empresas e entidades institucionais – a abrir contas em Cabo Verde com três argumentos: "a fiscalidade para os clientes do BFI é nula", "a violação do segredo bancário é crime" e "o sistema financeiro é moderno e competitivo". Promete ainda a "facilitação de negócios internacionais" aos seus clientes, disponibiliza cartões de crédito e garante transferências bancárias internacionais "para literalmente todo o mundo".
"Abriu portas" a Vakil e foi ter com Dias Loureiro a Miami
Filipe Santos Costa, do Expresso, passou agora, na SICN, o preview.
Desde logo, repisa a frase da tarde que, também na minha opinião, foi de Heloísa Apolónia: "O sr. primeiro-ministro escolheu este tema porque estava entalado". Efectivamente, Passos Coelho não poderia ter escolhido outro tema que não as secretas, pela singela razão de que ninguém aceitaria falar de outra coisa. E, lembra o jornalista, há ainda a questão da ligação de Relvas à Maçonaria. Um petit four a não esquecer.
De resto, a coisa é de sumário fácil: tudo o que o Governo disse ou fez foi por ter sido empurrado pelos acontecimentos. Pelas revelações que os media foram fazendo. Nunca agiu (nem hoje), sempre se limitou a reagir.
Como a guerra está agora mais quente (com Balsemão e Ricardo Costa metidos ao barulho), vamos ver quantos mais sms (daqueles que não demitem ministros) vão vir a lume. E, há que não esquecer, a partir de hoje Relvas tem um companheiro de jangada. O próprio Passos Coelho. Quando a dita se afundar, vão os dois.
Relvas, assumido prisioneiro político (leia-se "agarrado ao poder"), demite-se ... de responsabilidades.
No entretanto, arranjou dois "amigos" de peso: Francisco Pinto Balsemão e Ricardo Costa. Vai ser giro assistir na primeira fila.
A Ongoing o Expresso e a SIC são mais que adversários . São inimigos. Odeiam-se a ponto de terem acções em tribunal, porque a Ongoing quis controlar a Impresa que controla o Expresso e a SIC. Estão envolvidos, neste caso, elementos de todas estas empresas o que não é casual. Como pano de fundo temos um ministro que quer privatizar a RTP e, assim, tirar um bocado importante do mercado de publicidade às televisões existentes. Depois, adivinhem lá, um dos pretendentes à privatização da RTP é a Ongoing, até lá tem o Eduardo Moniz para desenvolver o negócio...
Todos os analistas que apontam a demissão a Relvas são do PSD o que não deixa de ser curioso ( Marques Mendes e Marcelo). A demissão de Relvas abre caminho a interessados no negócio da privatização? Isto é, substituir Relvas por um defensor da RTP pública?
Pelo que vi na Assembleia e agora na Comissão ninguém é capaz de conectar decisões do ministro com as mensagens do ex-espião que parece que se vendia fornecendo informações a muita gente.
Relvas vai manter-se no governo mas a privatização da RTP ficou mais longe! E Relvas já não aguenta outra igual. Está muito desgastado e é o "monstro" do governo na opinião pública como Santos Pereira é o "patinho feio".
O outro fez cornos aos deputados do Bloco e demitiu-se no dia seguinte. Este faz cornos ao país e à Democracia e insiste em espalhar os tentáculos da sua chifruda omnipresença por tudo quanto é canto da República.
(Foto de Luana Maria de Lima -- exposição Um acervo, muitas visões)
O Económico informa que o Ministro Relvas terá ameaçado uma jornalista do Publico! As boas práticas fazem caminho. Desta vez pelo telefone. Se a notícia visse a luz do dia Relvas publicava no Facebook a vidinha da rapariga. Para alguma coisa servirão as secretas, por exemplo para saber a vida privada das jornalistas, parece que algumas delas dão o que não devem por uma boa "caixa"...
O Ministro Relvas diz que fez os telefonemas mas que não fez ameaças. O Publico não gostou: A direcção do jornal “Público” classificou de “inaceitável” a pressão que Miguel Relvas fez sobre o jornal e também o comunicado do Conselho de Redacção do jornal, onde esta pressão foi tornada pública.
A RTP está avançar com a notícia.
Como isto anda:
Relvas, espaldado na maioria que suporta este governo na Assembleia da Republica, desvaloriza a posição do PS. Faz mal, muito mal! Infelizmente, não percebeu que se o Orçamento é tão rígido e tão exigente é porque quer mostrar aos mercados e aos países credores que podem confiar no governo de que ele, Relvas, faz parte. E, esta é, também, a única razão que pode explicar a abstenção do PS.
Com um Orçamento apoiado ou, pelo menos, não chumbado por qualquer dos partidos do arco da governação, a credibilidade e a confiança dos mercados são bem mais fáceis de conseguir. Se Relvas não percebe isto, então, na verdade, não merece a abstenção do PS .
Este Orçamento não é fácil para ninguém mas parece que Relvas não percebe isso ou, pior, só é fácil para ele!
Devo uma explicação. Nunca vi o Relvas na vida mas, é verdade, que tenho um amigo que o conhece bem que diz cobras e lagartos dele. Mas nunca me tinha falado no sorriso. Nem no nariz "adunco"! E os lábios? Frios, delgados...
O queixo avança em frente e fica quase ao nível da testa o que indica determinação, gajo capaz de fazer o que for preciso para obter o que quer. Mas acima de tudo os olhos. Entre o fixo ( quase "víbora") e os movimentos rápidos ( tipo "hiena") mostra que o homem quer sujeitar todos os que o ouvem, à penúria, ao degredo...
Carvalho da Silva foi o primeiro a perceber, estamos perante um gajo perigoso, temos que ir pr'a rua à séria, senão somos engolidos vivos. A Estrela Serrano foi a segunda a "topar o gajo", aqueles lábios, quase sem lábios não enganam, estamos perante um gajo sem sentimentos, sem emoções...
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BEM-VINDO: O EMPRÉSTIMO ONLINE ENTRE PESSOAS GRAVE...
Você quer pedir dinheiro emprestado? se sim, entre...
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Saudações da temporada, eu sou David e sou um hack...
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I wanna say a very big thank you to dr agbadudu fo...
Olá senhoras e senhores!O ano está acabando e esta...
God is great i never thought i could ever get loan...
I am Edwin Roberto and a construction engineer by ...