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No programa "olhos nos olhos" a Drª Maria do Carmo Vieira faz um retrato arrasador da educação. No lugar da eterna guerra dos sindicatos a reivindicar o céu e a terra, aparecem cada vez mais professores a centrar o ensino no que é realmente importante. Esta situação resultou da co-governação dos sindicatos e dos burocratas do ministério. Sem uma escola autónoma o ensino não sairá desta tristeza.
"A professora Maria do Carmo Vieira acusa as Escolas Superiores de Educação de dominarem o Ministério. A docente do ensino secundário diz que os «professores saem dessas escolas sem saber nada».
Maria do Carmo Vieira dá um exemplo para ilustrar a polémica afirmação: «professores que iam para 1º ciclo não sabiam regras gramaticais básicas».
No programa «Olhos nos Olhos» da TVI24, a professora defendeu que os professores das Escolas Superiores de Educação deviam ser avaliados e acusa estas instituições de «dominarem o ministério da educação».
Veja os vídeos!
As escolas no âmbito de uma maior autonomiavão passar a contratar os professores . Este é um passo fundamental para a estabilização profissional dos professores e para o acompanhamento e maior proximidade aos alunos. "«para entrar na profissão, em termos definitivos, vai haver uma prova de acesso», garantiu o ministro.
Nuno Crato referiu também a autonomia que progressivamente está a ser dada às escolas e manifestou o desejo de a ver reforçada.
«Estamos a reforçar os contratos de autonomia, têm sido experiências muito positivas», disse, acrescentando que, havendo ainda concursos nacionais, a equipa que dirige gostaria também que «houvesse uma maior autonomia das escolas na contratação de professores».
São questões que, segundo o ministro, têm de «ser resolvidas a pouco e pouco».
Aos participantes no evento, Nuno Crato disse que o Governo está empenhado em reforçar os conhecimentos dos alunos nas matérias essenciais e seleccionar os melhores professores para melhorar a qualidade do ensino.
«A peça essencial que garante a qualidade do ensino chama-se professor. Sem bons professores é muito difícil ter sucesso no sistema de ensino», afirmou, destacando: «Estamos a dar uma grande atenção à formação inicial de professores, avaliação e selecção. Queremos que os professores que vão ensinar sejam aqueles mais bem preparados».
Lusa/SOL
...ao contrário do que muitos pensam, não é controlando centralmente as escolas ou comandando a partir de Lisboa obras de renovação (com os resultados tristemente conhecidos) que se melhora o essencial, isto é, a qualidade do sistema de ensino.
Pelo contrário, como ainda esta semana recordou o Fórum para a Liberdade da Educação " os sistemas com melhor equidade educativa e melhores resultados tendem a estar associados a países que conferem maior autonomia às suas escolas". Porém, como comprova o último relatório da OCDE, " Portugal faz parte do universo de escolas com maior centralismo, tendo as escolas portuguesas ainda menos autonomia que as do México e a Turquia, em alguns parâmetros".
Neste país onde o centralismo tem uma velha tradição - pombalina, napoleónica ou estalinista, conforme as preferências ideológicas - nunca se parece estar preparado para deixar que localmente se decida o que é melhor. Por isso, para que as escolas tenham realmente autonomia, é necessário ir muito mais longe do que já se foi e do que vai a actual reforma curricular.
Ou seja, as escolas também devem poder escolher os seus professores e os pais devem poder escolher a escola para os seus filhos.!
PS : José Manuel Fernandes (Público)
Os professores portugueses estão cada vez mais tempo nas escolas. "Em termos de horário de trabalho, os professores portugueses também se situam acima da média da OCDE. Em Portugal, os docentes, do 1.º ciclo ao secundário, trabalham 1289 horas, quando a média da OCDE é de 1182 para os do 1.º ciclo, 1198 para os dos 2.º e 3.º ciclos, e de 1137 para os do secundário, nas escolas públicas.
Contudo, os docentes portugueses trabalham menos uma semana (37) quando comparados com a OCDE (38). Assim como, por cá, os dias de aulas são menos: os professores portugueses têm 175 dias, a média da OCDE é de 186 para o 1.º ciclo; 185 para os 2.º e 3.º ciclos; e 183 para o secundário.
Contrariamente ao que fazem constar os professores portugueses ganham mais que a generalidade dos seus colegas ."os professores portugueses recebem mais 1,19 de salário do que outros trabalhadores a tempo inteiro com formação superior. Um valor que os coloca acima da média da OCDE que é de 0,77. Só a Coreia e a Espanha têm valores semelhantes a Portugal."
Mas os alunos são dos piores classificados e os sindicatos fazem greves, uma atrás de outra, como se os seus membros fossem os injustiçados maiores. Como se vê fazer muito barulho não dá razão a ninguém. É mais uma achega para se perceber as razões que levam os professores a não quererem a autonomia das escolas, a avaliação assente no mérito e os rankings das escolas. Pois se ganham bem e não têm que dar troco a ninguém!
Esta tentativa de colocar os professores como profissionais mal tratados, a ganhar pouco, longe de casa, pendentes de concursos anuais que sempre são injustos, aturando alunos e pais violentos, cheios de comprimidos para se defenderem do stress, não cola. A classe, no essencial, tem os problemas de todas as outras classes profissionais.E, como em todas as classes, há quem ganhe de mais e quem ganhe de menos, segundo os resultados individuais.
E é preciso que os sindicatos percebam que não vale tudo!
O Acordo Ortográfico é uma barafunda muito bem organizada. Há acordo mas segundo o Graça Moura não surte efeito enquanto o processo não tiver sido reconhecido por todos os países envolvidos.
Passos Coelho, na Assembleia da República disse que o acordo "será cumprido" fórmula suficientemente vaga para lá caber tudo.
O Secretário de Estado da Educação diz que cada qual faz como quer e que em 2012 não é obrigatório. Os professores de Português já não sabem o que fazer depois de terem dito aos alunos que se escreveria segundo o acordo.
E, estes, estarão de acordo?
"Contactado pela agência Lusa sobre estas declarações, o gabinete do SEC indicou na quarta-feira que Francisco José Viegas "tem tido um papel pedagógico nas suas declarações sobre o AO, no sentido de explicar e clarificar quais as possibilidades em aberto para a ortografia a adoptar em Portugal, no período que antecede a entrada em vigor do AO em 2015, e seguindo a redacção do mesmo acordo".
Declarações que motivaram estranheza por parte do linguista brasileiro Godofredo de Oliveira Neto, que participou na Comissão responsável pelas negociações do Novo Acordo Ortográfico.
Em declarações à Lusa, Oliveira Neto afirmou: "É estranho. O período de adaptação vai até Dezembro deste ano e Portugal já passou por todos os trâmites jurídicos e políticos. Uma coisa é a concordância, porque há discordâncias também no Brasil, mas outra coisa seria querer rever as regras".
O professor catedrático português, Carlos Reis, apoiante do Acordo Ortográfico (AO), afirmou que não se opõe a "ajustamentos pontuais" no documento, mas sublinhou que "um Estado sério e responsável deve cumprir aquilo a que se comprometeu".
Aí estão as novas regras negociadas pelo governo e pelos sindicatos. Sempre é possível chegar a um acordo que distinga os que são mais capacitados e mais interessados. Acabou, enfim, aquela reivindicação absurda de todos chegarem ao topo da carreira, as quotas existem e vão ser cumpridas.
E o que se pretende? quais são os objectivos? ... indica-se que o novo modelo de avaliação dos professores se pretende "orientado para a melhoria dos resultados escolares" e para a "diminuição do abandono escolar".
Simples, normalíssimo e há muito testado em variados países com quem só temos que aprender. É com um certo prazer que lembro aquele tempo em que tinha uns senhores professores muito assanhados comigo porque eu dizia que avaliar pessoas em organizações que prestam serviços (caso das escolas) era feito há muito tempo e há métodos objectivos e mensuráveis há muito consagrados.
Com a maior autonomia escolar, o modelo ainda se torna mais simples, ninguém como os próprios conhece melhor as capacidades dos elementos do quadro de professores.
E, introduzir factores de correcção nos rankings das escolas também é simples, tornando a classificação mais justa e com maior significado. Tudo é possível se formos capazes de colocar o interesse dos alunos à frente dos interesses corporativos da classe.
O concurso para professores vai ter novas regras.:
O Ministério da Educação anunciou hoje que mandou aos sindicatos a proposta de um novo regulamento de recrutamento de professores, com o qual pretende acelerar a substituição de professore e gerir melhor os recursos humanos.
A proposta, que começará a ser discutida no final do mês, prevê que um professor contratado que tenha horário incompleto possa preenchê-lo até 22 horas semanais se a escola em que dá aulas precise, por falta de outro professor doente ou de baixa.
O Ministério quer equiparar os professores de escolas privadas com contrato de associação aos de escolas públicas, dando-lhes acesso à primeira prioridade e aplicando "o princípio de igualdade por prestarem também serviço público de Educação.
Claro que, Mário Nogueira, já diz que é preciso é haver concurso e anual...isto é, manter tudo como sempre esteve!
A verdade é que à direita do PSD e à esquerda do PS há um feroz conservadorismo, dizem e propõem o que já diziam e propunham há trinta anos, nada mexe, nada muda...
Não é por acaso que os cidadãos votam como votam, ano após ano.
"para usar uma expressão eufemística, Portugal não parece estar especialmente bem posicionado para ficar no lado vencedor da fronteira, numa altura em que esta guerra pela educação de qualidade parece estar a atingir momentos decisivos". (José Vegar - Público)
...de algum modo, parece que o que está a ser feito no mundo não existe entre nós...não discutimos porque é que a Suécia incentiva as escolas comunitárias, porque é que os estados Unidos e agora o Reino Unido insistem nas escolas "charter" ( entregues a professores, pais e poder local), porque razão a Finlândia dá tanta importância à formação de excelência de professores e os remunera de acordo...ou porque os pais alemães incentivam os filhos a leccionar cursos técnicos que vão permitir acesso a um posto de trabalho especializado.
Temos em Portugal um ensino básico e secundário uniforme e imóvel, resistente à avaliação racional e externa que, gera apenas alunos com conhecimentos médios e sobrevive deslocado do que se faz um pouco por todo o lado. Paralelamente temos uma oferta privada mais sólida e ambiciosa, acessível apenas aos que possuem capacidade financeira o que gera, desde muito cedo, uma clivagem social, económica e até geográfica entre uma minoria e a maioria...
Um mundo de desigualdade de oportunidades que persiste face às lutas ideológicas sempre presentes entre um ministério monstro e uns sindicatos paralisados há décadas!
É tempo de mudar de seguir as boas práticas, de ter a humildade de aprender com quem obtem resultados! Fazer da escola um "ascensor social" de excelência e não um factor de persistência na desigualdade.
Só tem acesso à profissão de professor os melhores. O modelo assenta na capacidade do professor de ensinar o aluno a raciocinar e relacionar saberes e experiências, e na descentralização, com os 450 municipios existentes serem responsáveis pelo ensino no seu território. E, claro, há um sistema de créditos que avalia os professores:
La educación básica, que es el campo en el que Finlandia destaca muy especialmente, se presta a través de los 450 municipios en que se divide el país, que están obligados a garantizar la enseñanza para todos los niños en edad escolar residentes en su territorio. Son los colegios los que fijan las acciones educativas concretas, y aunque las asociaciones de padres son escuchadas, señala Sippola, “tienen mucho menos peso que en España. Los profesores son figuras muy respetadas, y por eso los padres no suelen discutir sus decisiones educativas”.
El maestro de primero a sexto de básica ha de poseer una licenciatura que tenga la pedagogía como asignatura principal y que cuente con 300 créditos ECTS. El profesor de séptimo a noveno grado, el de Bachillerato, el de Formación Profesional y el profesor de educación han de ser licenciados que cuenten, además de con una titulación, con 60 créditos conseguidos a través de estudios de pedagogía y prácticas tuteladas.
En Formación Profesional, muy desarrollada en Finlandia (comprende 75 títulos básicos, que se obtienen en tres años y que permiten acceder a la universidad), los profesores se forman en cinco escuelas especiales adjuntas a escuelas superiores profesionales. En ellas han de especializarse en estudios de pedagogía y realizar un periodo de práctica docente. El objetivo de la formación es que los estudiantes puedan adquirir herramientas útiles para orientarse en un mercado laboral cambiante.
Este modelo, que lleva implantado desde los años 70, es el que ha llevado a Finlandia a convertirse en una referencia educativa a nivel mundial.
tt Diz:
Dezembro 18, 2011 at 5:13 pm
Não percebo a histeria!
Há muito que o ME envia professores para os PALOP e para outros países onde há emigrantes portugueses. Agora, que deixou de haver lugar para os excedentários, qual é a razão pela qual os professores portugueses, que tenham condições e vida para tal, recusam trabalhar nesses países, explorando o nicho de mercado que decorre da retirada de professores colocados pelo ME?
Há demasiada hipocrisia, demasiado comodismo e demasiada lata entre os que consideram que o estado lhes deve assegurar os empregos!
Que diriam os professores que hoje trabalham em lojas ou caixas de supermercado, sabendo que os seus impostos serviriam para assegurar salários a colegas que não fazem falta?
Não querem emigrar? Estão no seu direito. Eu também nunca o quis fazer. Então, pensem noutro tipo de trabalho, ou sejam criativos e criem uma empresa! A obrigação de criar postos de trabalho é de todos e não somente daqueles que tão criticados são por aqui: os terríveis patrões.
Respeitemos os nossos emigrantes.
Não é desprimor emigrar. Bem pelo contrário, demonstra coragem, determinação e espírito lutador.
Bem melhor que ficar à sombra de um subsídio de desemprego ou de reinserção social.( no educação SA)
Temos mais ou menos a mesma idade, certamente que aceitará a familiaridade de lhe dizer que entre o seu trajecto e o de muitos professores com a nossa idade, a principal diferença foi a jotice, o agachanço ao padrinho ângelo e o ter aceite abdicar das suas convicções que um dia afirmou serem sociais. (educação do meu umbigo)
#4 Gonçalo
Essa teoria das despesas serem maioritariamente para pessoal é um argumento que vejo, infelizmente, em muitos outros sectores. No entanto pergunto: será que a sociedade portuguesa e os seus governantes quererão ter educação pagando mal? Pagando mal principalmente aos seus professores? Quererão professores com ordenado de contínuo e contínuos a trabalhar de graça? Acabem antes sim com toda a panóplia de eduqueses inúteis que estão infiltrados como cachos nas estruturas do Ministério.
Começando talvez por aqui. Ainda no outro dia disseram -me que cada aluno custa ao estado cerca de 5000 euros ano. Não seria mais lógico e honesto começar a cobrar aos pais sempre que os alunos atinjam o limite de faltas ou tenham problemas de indisciplina? Ou simplesmente chumbem anos e anos a fio sem se interessarem por nada? Não seria mais lógico e honesto?
Esta é apenas uma ideia. Existirão muitas mais.
Tenho esperança que um dia Portugal ainda se torne num pais sério!"
Nem um pensa em emigrar! É melhor o subsídiozinho...
Passos aconselha professores a emigrar, afinal somos milhões a falar a mesma língua, agarrem na trouxa e vão embora que aqui não há futuro pese os milagres que o Nogueira "alucinado" tem andado a vender. Ele, o alucinado, é que tem emprego certo e vencimento a tempo e horas o resto são cantigas, ando eu a dizer isto aos jovens há muito tempo.
Há outro caminho que é o de os professores pegarem nas suas mãos as escolas, com autonomia, constituirem boas equipas, com mérito e resultados e não esperarem pelos milagres tardios dos burocratas do ministério e dos sindicatos. Como se vê "vendilhões" há muitos mas quem se lixa é sempre o mexilhão.
Angola, Brasil precisam de gente jovem e preparada, não fiquem de braços cruzados. Há milhares de jovens Portugueses licenciados por esse mundo bem pagos, apreciados. E, os professores são precisos no mundo da língua portuguesa! Acreditem, ninguém faz nada por vós, os mais velhos estão à espera que passe o tempo para chegarem ao topo da carreira querem lá saber dos jovens desempregados, não "coisa" nem "saiem de cima"...
Ontem, no Prós e Contras, vi professores a reivindicarem mais autonomia querendo libertar-se da burocracia do estado; ouvi quem tem como objectivo fundamental chegar aos dez primeiros lugares do ranking europeu; reivindicar que os professores e investigadores sejam pagos segundo os resultados.
Enfim, no Ensino Superior, que dá cartas internacionalmente, os responsáveis pedem o que os professores no secundário afastam como se fosse o diabo.
Mais autonomia, avaliação, rankings, mérito!
É esta mentalidade que explica o sucesso dos alunos licenciados e doutorados e a fraca capacidade dos alunos do secundário.
Ver Mário Nogueira, comunista e sindicalista da FRENPROF ao lado do Presidente do PSD - Madeira, em plena campanha eleitoral, inaugurar a sede dos professores na Madeira faz pensar! Que diabo nós sabemos que se for possível aos comunistas porem-nos todos a falar com a mesma entoação e a dizer o mesmo, não hesitam um segundo, mas com o Jardim em campanha?
Realmente, agora que se fala nisso, não se ouve nada do lado do PCP acerca do buraco do Alberto João!
Como é possível que um prédio que está há meses pronto para ser usado seja inaugurado pelo Alberto joão em campanha com o Nogueira a seu lado?
Os professores não têm nada a dizer? Estão orgulhosos ? É que o Alberto João já está a devolver o favor, já o ano passado deu "excelente" a todos os professores a trabalharem na Madeira e hoje já avisou que não está de acordo com a avaliação dos professores...
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