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Vastos, vastos, nove rios atravessam a China
E apenas um caminho de ferro de Norte a SulMao Tse Tung — Para onde foi o Grou Coroado?
Já se pode ler no site da Presidência da República o anunciado "Prefácio do Presidente da República no livro de intervenções “Roteiros VII”, a que Cavaco Silva deu o título "UM PRESIDENTE EM TEMPOS DE CRISE".
Tendo em conta os resultados da sua acção (a economia portuguesa a afundar-se de dia para dia e Portugal a empobrecer a olhos vistos, sem que Cavaco Silva tenha tomado até agora qualquer atitude que tenha contribuído para inverter a situação) mais ajustado seria o título "O que um Presidente não deve fazer em tempos de crise".
É verdade que, atendendo à enumeração, que se diria exaustiva, dos seus múltiplos "avisos" e às suas alegadas, mas não desvendadas, intervenções junto do governo, até se poderia dizer que Cavaco Silva tem desenvolvido, durante o actual mandato, um intenso labor. No entanto, mesmo admitindo que tal poderia corresponder à verdade, certo é que, tendo em conta os resultados, a sua acção só pode ser classificada como ineficaz, inconsequente, senão como contraproducente. Esse é, pelo menos, o modo como os portugueses avaliam a sua actuação, a crer na última sondagem publicada pelo "Expresso", que atesta que a popularidade de Cavaco Silva continua em queda. E não se diga que tal se deve, como Cavaco parece sugerir, ao facto de ele recusar assumir um excessivo protagonismo e à preocupação de "guardar reserva relativamente às suas intervenções junto do Governo". E não se diga tal, porque a realidade fala mais alto e não há a mínima dúvida de que a situação económica e social em Portugal tem vindo a agravar-se desde que o actual governo, patrocinado por Cavaco, assumiu funções.
Cavaco Silva não ignora certamente essa realidade, pois está bem à vista, mas se alguém pensa que ele pode vir a tomar alguma iniciativa que ponha termo à tentativa de destruição de um país em que o actual governo parece empenhado, desiluda-se. É ele quem o diz: "Em conjunturas de crise, como a que vivemos, seria fácil tirar partido de uma magistratura que não possui responsabilidades executivas diretas para, através de declarações inflamadas na praça pública, satisfazer os instintos de certa comunicação social, de alguns analistas políticos e de muitos daqueles que pretendem contestar as instituições. Seria fácil, por exemplo, alimentar sentimentos adversos à classe política ou até à ação do Governo.
Esse não é, no entanto, o meu entendimento sobre o que deve ser a ação responsável de um Presidente da República, muito menos em tempos de grave crise. Os Portugueses sabem como sou, conhecem a minha aversão a excessos de protagonismo pessoal e o meu apego ao superior interesse do País. A minha missão consiste em contribuir, de forma ativa mas ponderada, para que Portugal vença os desafios do presente sem perder de vista os rumos do futuro. Foi esse o mandato para que fui eleito – e dele não me afastarei nem um milímetro."
Ou seja: o navio pode estar a afundar-se, mas ninguém espere que Cavaco mexa sequer uma palha para evitar o naufrágio. Cavaco é, pois, o exemplo perfeito de um presidente inexistente e prova viva de que Portugal, como já alguém disse, não precisa de um Presidente para sobreviver.
Sim, porque Portugal, apesar da tripla "praga" (este presidente, este governo e esta maioria) que está, consciente ou inconscientemente, a tentar destruí-lo, ainda há-de encontrar forças e meios para resistir e sobreviver. Pelo menos, assim o creio.
A discussão sobre quem recai a culpa da situação a que "isto" chegou, se sobre a troika, como quer a direita, se sobre o governo, é, a meu ver, uma questão em grande parte bizantina, porque não leva a lado nenhum: nem a acção da troika é escrutinável pelos portugueses, nem parece que haja alguém que esteja em condições de responsabilizar a troika pela desadequação das medidas por ela patrocinadas ou impostas e menos ainda quem esteja em condições de a despedir.
A discussão deve pois centrar-se na acção dos órgãos de soberania portugueses, que a esses, sim, podem e devem os portugueses pedir contas. A começar pelos actuais governantes, entendido o termo de forma a abranger o presidente da República e a acabar nas forças políticas que forçaram ou foram cúmplices na vinda da troika que, é bom lembrar, não entrou Portugal adentro, por sua iniciativa.
Sabe-se que foi o Governo de José Sócrates quem assinou o memorando, depois de negociado com a participação do PSD e do CDS, mas também se sabe que, se alguém se opunha e opôs, enquanto pôde, à entrada dos representantes do FMI, UE e BCE, foi Sócrates, o qual acabou por subscrever o memorando apenas e só porque, com a subida dos juros da dívida pública desencadeada após a queda do Governo na sequência da reprovação do PEC IV, não havia outra alternativa e o Governo, ainda que em gestão, era formalmente o único órgão de soberania com alguma (aparente) legitimidade para o fazer. Aparente, digo eu, porque duvido muito que a competência de um Governo de gestão pudesse (e possa) ir ao ponto de assumir os compromissos decorrentes do acordo celebrado com a troika. Todavia, a legitimidade do Governo não foi, no caso, minimamente questionada por nenhuma força política, nem pelo presidente da República, o que, a meu ver, prova que o país não tinha mesmo outra alternativa nas circunstâncias criadas com a queda do Governo, na sequência da reprovação do PEC IV, concretizada na Assembleia da República, com os votos de toda a oposição parlamentar (PSD, CDS, BE e PCP), mas patrocinada e advogada publicamente por Cavaco.
Vistas as coisas sob este prisma, fica claro que, em última instância, a responsabilidade pela situação que se vive recai sobretudo sobre quem forçou a vinda da troika (presidente da República, PSD e CDS) mas também sobre quem contribuiu para a queda do Governo em cumplicidade com direita (PCP e BE).
Esta, sim, é uma responsabilidade que os portugueses podem escrutinar e esta é também a discussão que importa fazer.
É estranho ler que, no momento em que se anuncia uma mudança, se proponha o género de liderança, de que forma ela deve ser constituida e por quem. Será uma espécie de momento Paulo Portas à esquerda?
Estranho tempo este em que a palavra pode significar tudo e nada em simultâneo. Um tempo em que a palavra perdeu o vigor de outrora, “Eu sou um homem de palavra”, dizê-lo, mas sê-lo também.
Porque a palavra não se limita ao que digo.
Eu sou o que digo.
A palavra faz.
Faz-me.
Antes o teimoso que se sabe errado e teima em não dar o braço a torcer. Porque entende que a palavra é cordão umbilical que sustenta.
Contorcer a palavra é dobrar o homem.
Quando cai a palavra, é o homem que cai também.
Devia ser.
Porque o efeito da palavra é tremendo. Ela é construtora e destruidora de mundos e sonhos, veneno e redenção, corta carne e alma, desequilibra, faz estragos, é dinamite.
Há sempre uma palavra no início, Fiat, verbo humano, princípio de ordem, caos e alienação.
Há sempre uma palavra que falta (o assassino é…), que está a mais (não foi isso que quis dizer…), que transborda (amo-te) ou que nunca chega (desculpa).
Produzir a palavra é assumir um dispositivo de poder (Foucault). A palavra é poder. A memória da palavra também. Perdê-la é ficar sem Norte, como na afasia.
Controlar a palavra é controlar o real.
Este é o tempo em que deixámos de controlar a palavra e consentimos pacificamente os malabarismos de sentido. Nunca se disse o que pensávamos ter sido dito, nunca chegamos a apanhar o sentido que interessa, é sempre outro. Ficamos sempre aquém. Tudo às claras, à frente dos olhos.
Este é o tempo da palavra sem significado e do discurso estéril que nos emprenha a mente.
O sentido transfigurado a cada instante, em autofagia erosiva.
Como em Orwell, “Guerra é Paz, Liberdade é Escravidão, Ignorância é Força”, em inversão contínua, o que é já não é, A não é A, A é e não é A nas mesmas circunstâncias. A verdade e a falsidade impossíveis. O pensamento coerente como um fóssil perdido no tempo. Perdemos o pé.
Tudo começa aqui. Controlar um povo começa por controlar a linguagem, a palavra. A palavra é extensão do ser. Cortar-lhe o significado será o mesmo que amputar-nos ou pôr-nos trela. Pacificamente. Sem levantar ondas.
A palavra está hoje relegada a mero utensílio oportunista subordinado à manutenção do poder, repetida uma e outra vez, sem outro objectivo que exceda a simples conveniência do agora, até ao momento em que tudo vale, embarcando numa espécie de viagem non-sense para lá-lá-land.
A realidade é distorcida e reconstruída a cada instante. Deslocamo-nos num estado de permanente vertigem, de ilusão em ilusão, sem um qualquer artefacto mágico que nos possibilite distinguir o real significado das palavras que nos vão sendo implantadas, o mal entre nós, dentro de nós, barrando o acesso à palavra que desvela.
Mas este é também o tempo em que é preciso insistir na palavra, para que volte a marcar como ferro em brasa ou escarificação. Corrigimos a palavra errada, mas não podemos fingir que não existiu, torcê-la no significado ou torná-la outra, levando aquele que ouve a duvidar do que ouviu, do mundo e de si mesmo, como se o significado da palavra fosse um híbrido escorregadio, já não sendo o que é, mas coisa diferente, a de agora estranha à de ontem, sabe-se lá amanhã.
Falta hoje a palavra a que nos possamos agarrar e inventam-se palavras coloridas para significar nada, gambuzinos, apenas sequências de sons hipnóticos repetidas até à exaustão. Instalam-se sem darmos por isso e não deixam espaço para mais nada, como um vírus que liquefaz a mente e o futuro à sua passagem.
Estamos encurralados na pior das prisões, porque dela não temos sequer consciência (diria Platão). A pior das manipulações, a que não se sente, porque o sentido de liberdade foi dos primeiros a cair. Sem darmos por isso, ainda agora aqui estava…
A ideia de um “jogo de linguagem” (Wittgenstein) viciado e aplicado de forma restrita ao domínio político-económico deve ser rejeitada de forma categórica. Na política, como gestão da vida pública, de todos, não pode existir uma linguagem apenas acessível a uma minoria. Wittgenstein fez da Filosofia a luta contra os mal-entendidos que resultam do uso quotidiano da linguagem. A nossa tarefa de hoje é também esta, coisa imensa mas urgente, lutar contra o “enfeitiçamento” da palavra à mão do indivíduo-político-sorridente e devolvê-la à sua função de origem, combater com unhas e dentes o debilitar dos processos cognitivos e linguísticos a que nos votam pela usurpação da palavra e do seu sentido.
A prioridade deve ser a denúncia do sem sentido do discurso político. Que nem chega a sê-lo, porque nada designa, onanismo patético.
Há quem diga que basta o riso.
Que devemos rir da imitação da palavra que sai da boca do político.
Há quem diga que é preciso mais.
Ou deixaremos de saber o que quer que seja, deixaremos de ser o que quer que seja, deixaremos simplesmente de ser, pendurando e penhorando a vida à espreita de uma qualquer palavra de esperança que chega sempre a tempo das próximas eleições... Vazia.
(imagem)
"Seria, de facto, o recuo histórico uma ruptura da Zona Euro.Não podemos imaginar o que será a nossa vida numa Europa em que o comércio ficaria interrompido durante semanas ou meses, em que os bancos seriam obrigados a reintroduzir moedas nacionais, debaixo de uma enorme pressão. Estamos a falar do caos."( Viriato Soromenho-Marques, DN)
Ora o caos é o melhor ambiente para crescerem o populismo, a xenofobia e o totalitarismo.
Com a saída de cena de Sarkozy o debate volta a ser possível. Com Hollande a execução do programa de estabilidade orçamental e o relançamento da economia são novamente possíveis agora chamando a atenção para a tremenda crise social e de desemprego que subjaz mas que é o mais importante de tudo. É preciso que Atenas encontre uma solução interna, mesmo que transitória, para dar tempo a Paris. As resoluções que vierem a ser tomadas assentes nas novas condições em que se desenvolverá o debate poderão significar o caminho do federalismo europeu. Um tratado fiscal, um banco central na plenitude das suas funções, os eurobondes e converter o actual directório político em órgãos democráticos de poder.
Exercício de análise textual para alunos de 10º ano (mas que pode ser aproveitado por todos):
Todo o Estado, ou sociedade política, se compõe de três partes ou classes de cidadãos: os que são muito ricos, os que são muito pobres e, enfim, aqueles que se encontram numa condição média, ou intermediária, entre os dois primeiros (...). Os homens (que estão) nessa situação (os da classe média) submetem-se facilmente à razão; pelo contrário, naquele que possui no mais alto grau as vantagens da beleza, da força, do nascimento ou da riqueza, e bem assim naquele que possui em excesso a pobreza, a fraqueza ou a abjecção, tal submissão é muito difícil de obter. Pois os primeiros estão mais sujeitos a tornar-se violentos e arrebatados e a tentar actuações audaciosas contra o Estado; e os segundos são mais inclinados à intriga e à prática de numerosas pequenas desordens. Ora, a violência e a intriga são duas fontes de iniquidades. Pelo contrário os cidadãos de condição média não empregam violências nem intrigas, porque não ambicionam as magistraturas.
Aqueles que gozam de vantagens imensas (...) não querem nem sabem obedecer aos magistrados; e este espírito de insubordinação manifesta-se neles desde a infância; pois a moleza em que são educados impede-os de contrair o hábito da obediência, mesmo nas escolas. Ao passo que aqueles que têm uma carência excessiva de todas essas vantagens tornam-se demasiado humildes e rastejantes. De maneira que estes, incapazes de comandar, não sabem senão mostrar uma submissão servil; e aqueles, incapazes de se submeter a qualquer poder legítimo, não sabem senão exercer uma autoridade despótica.
Se numa cidade só há gente muito rica e gente muito pobre isso implica que a Cidade não se compõe senão de senhores e de escravos - e não de homens livres; uns, cheios de desprezo pelos seus concidadãos, os outros tomados pelo sentimento da inveja; o que fica muito longe da boa vontade e do carácter de sociabilidade que são apanágio do verdadeiro cidadão. Pois a benevolência é o elemento ou condição da sociabilidade: é assim que nós não apreciamos de todo fazer uma viagem com inimigos nossos. Por isso, é necessário que a república seja composta o mais possível por cidadãos semelhantes e iguais; o que só acontece quando todos estão, o mais possível, numa condição média.
Os cidadãos da classe média são também os que se mantêm e conservam melhor: pois não desejam os bens dos outros, como os pobres, nem são eles próprios objecto de inveja ou de ciúme, como os ricos (...). Não são tentados a prejudicar ninguém, e ninguém procura prejudicá-los a eles. (...) É evidente que a sociedade civil mais perfeita é a que existe entre cidadãos que vivem numa condição média; e que não pode haver Estados bem administrados senão aí onde a classe média é numerosa, e mais poderosa do que as outras duas, ou pelo menos mais poderosa do que cada uma das outras; porque ela pode fazer inclinar a balança em favor do partido a que se juntar e, por este meio, pode impedir que uma ou outra (das outras duas) obtenha uma superioridade decisiva.
E pois uma grande sorte que os cidadãos possuam uma fortuna mediana, suficiente para as suas necessidades. Pois, quando uns têm riquezas imensas e os outros não têm nada, daí resulta sempre ou a pior das democracias, ou uma oligarquia desenfreada, ou uma tirania insuportável, consequência necessária dos dois excessos opostos.
(Aristóteles, A Política)
Agora, explica as razões que levam Aristóteles a defender que uma sociedade harmoniosa deve possuir uma classe média numerosa.
(imagem: Escola de Atenas de Rafael) - negrito meu
Marcelo reconhecia, há dias, que Passos/Coelho fala demais e, o que é pior, atendendo aos casos citados, é que não acerta uma. E, do mesmo passo, recomendou a Passos/Coelho que procure "alguém que fale por ele", conselho que só se pode dirigir a alguém que se considere como um "fala-barato".
Passos/Coelho, no entanto, como se já não lhe bastasse o falar, passou também a escrever artigos de opinião.
Perguntar-se-á: para quê?
Respondo: para provar, também por escrito, que é perito em tolices.
Justifico: Não vejo outra forma de classificar alguém que é peremptório a afirmar que “Portugal vai mostrar que os cépticos estão enganados”, para, logo a seguir, acrescentar, contradizendo-se em toda a linha, que “Numa época de incertezas, não há garantias.”
Se Passos/Coelho pensa que é assim, com escritos destes no Financial Times, que conquista a confiança dos mercados, está muito enganado.
Melhor lhe fora, digo eu, que seguisse os conselhos de Marcelo.
Não há outra política económica possível para Espanha.
Para El Mundo, a greve geral de 29 de março, a oitava após o regresso da democracia, em 1975, ocorre no "momento económico mais delicado dos últimos 30 anos, com um Governo que tem que empenhar-se diariamente em demonstrar aos seus parceiros europeus que está decidido a cumprir os seus compromissos". Este diário conservador critica fortemente as centrais sindicais, que "protestam contra uma reforma laboral, depois de se ter permitido que o desemprego ultrapasse a barra dos cinco milhões", e, também, a oposição socialista que, apesar de não ter apelado à greve, "deu mostras de a apoiar".
A Espanha encontra-se numa encruzilhada. A economia entrou oficialmente em recessão; as receitas fiscais continuam a diminuir e o prémio de risco da dívida atingiu um nível que não se via havia semanas. Além disso, a existência de um Governo socialista, apoiado pela Izquierda Unida, na Andaluzia, que defende o aumento da despesa pública, tornará ainda mais difícil o controlo do défice pelo Governo central. Uma vez que somos o centro das atenções, os sindicatos e os partidos deveriam ter consciência de que esta greve não castiga o Governo e sim o país. Porque não há outra política económica possível. […] Mesmo que a maioria dos espanhóis apoie a greve, o Governo não pode fazer marcha-atrás, porque a Comissão Europeia exige que se vá mais longe nas reformas, em especial na reforma laboral e nos cortes nos orçamentos das regiões. […] As contas destas últimas tornaram-se o calcanhar de Aquiles da economia espanhola e o Governo não parece ser capaz de as controlar.
Aumentar o número de alunos por turma de 28 para 30.
Ora aí está a chupadela de sangue diária, às pinguinhas, para não darmos por isso e continuarmos todos de pescoço exposto (e sei lá que mais), uma atrás da outra, sem descanso.
Talvez seja isto que a OCDE entende por "centrar a educação no aluno".
É que com 30 alunos numa sala de aula é muito mais fácil.
Até porque sempre foi isto que os senhores dePUTAdos do PSD e acólitos do Portas costumavam defender, cheios de sangue na guelra, na Assembleia da República.
Ah não! Espera, defendiam precisamente o contrário.
As turmas deixam de desdobrar aos 28. Significa isto que haverá menos turmas e, voilá, diminuição do número de professores.
Motivações?
Pilim, cash, guita, papel, cacau, carcanhol, cheta.
A educação que se lixe.
CHUPAR! CHUPAR! CHUPAR!
Até porque a escola pública não é algo que assista aos petizes destas iluminárias.
Previsões a curto prazo?
Escolas privadas para os bons alunos com papás endinheirados, ensino profissional miserável e ao monte para o resto.
O ministro Nuno Crato?
A evidência de como é fácil destruir-se uma imagem e reputação de rigor e seriedade em poucos meses.
Nuno Crato reduzido a um pau-mandado.
Estás a prestar atenção Francisco José Viegas? Consegues aprender com o exemplo, ou é preciso enfiar-te numa turma de maus alunos?
Tanto a IGF como o TC constataram que o programa de modernização dos estabelecimentos de ensino, lançado em 2007, ultrapassou largamente a estimativa inicial para 332 escolas, apesar de a execução do programa estar a pouco mais de metade.
(...)
No seu relatório, a IGF refere que a evolução dos custos redundaria num aumento de 84% por comparação ao previsto em 2008 para a execução do programa na sua totalidade. O Tribunal de Contas aponta, por seu lado, um acréscimo de 218,5% por comparação à estimativa de 2007.
(...)
Esta diferença deve-se ao facto de a IGF tomar como ponto de comparação o que foi estimado no Plano de Negócios apresentado pela Parque Escolar em 2008 (2,4 mil milhões de euros), enquanto o Tribunal de Contas compara com a estimativa apresentada quando do lançamento da empresa em 2007 (940 milhões).
(PÚBLICO)
Como responde Maria de Lurdes Rodrigues?
“O programa da Parque Escolar foi uma festa para as escolas, para os alunos, para a arquitectura, para a engenharia, para o emprego e para a economia”.
O que é que merecia Maria de Lurdes Rodrigues?
A chuva está aí trazendo esperança e vida. Por uns dias vai estender-se a todo o país . Hoje já abençoa Lisboa, Santarém, Alentejo e Algarve. Amanhã e nos dias seguintes estende-se ao Norte sequioso.
Politicamente vamos ter o governo dizer que "Deus é PSD" e a ministra Cristas convencer-nos que foi a sua fé que trouxe a chuva. A oposição dirá que o governo não tem mérito nenhum, a chuva cai da mesma forma que as taxas de juro. Nada a ver com confiança e credibilidade.
Entretanto, o que também veio com a chuva foi a venda do BPN. Custou-nos oito mil milhões vamos vender por 40 milhões, grande negócio. Podia ter sido incorporado na CGD ? Poder, podia mas não era a mesma coisa. Com Angola, destino de muitos portugueses e de empresas e exportações, reforçar o BIC para apoiar essa relação comercial e empresarial é capaz de ser bem vista. Do mal o menos?
Na bancada do PS estala a discórdia, há gente que ainda tem coluna vertebral e vai dizer não a muitas das propostas do governo muito principalmente nas leis laborais. A chuva tem esta capacidade de lavar, clarificar, retomar...
BEM-VINDO: O EMPRÉSTIMO ONLINE ENTRE PESSOAS GRAVE...
Você quer pedir dinheiro emprestado? se sim, entre...
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Saudações da temporada, eu sou David e sou um hack...
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I wanna say a very big thank you to dr agbadudu fo...
Olá senhoras e senhores!O ano está acabando e esta...
God is great i never thought i could ever get loan...
I am Edwin Roberto and a construction engineer by ...