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Esta política é bem mais meritória do que cortar despesa, aumentar impostos, aumentar desemprego... mas a vitória de Hollande e o resultado das eleições da Grécia apontam para que o crescimentopasse a ser um objectivo com a necessária prioridade. "

"A redução da despesa pública não pode ser obtida através da redução da despesa de capital, dos investimentos", afirmou Mário Draghi, o presidente do Banco Central Europeu, na conferência de imprensa realizada em Barcelona a seguir à reunião do conselho de governadores do banco.

Draghi sublinhou este aspeto explicando o que entendia por "pacto de crescimento" (growth compact) a que se referiu no Parlamento Europeu em 25 de abril, como complemento ao "pacto orçamental" (fiscal compact) já aprovado por 25 dos 27 membros da União Europeia, pacto que inclui a chamada regra de ouro de limite do défice orçamental.

Mesmo admitindo que, no curto prazo, alguns países, em situação de emergência, tenham de lançar mão de "medidas fáceis", como cortar nos investimentos e aumentar os impostos, isso não pode ser mantido no médio prazo, ou depois de passada a urgência. Os cortes devem ser feitos nas despesas correntes, disse o presidente

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/austeridade-nao-pode-significar-corte-nos-investimentos=f723226#ixzz1u8q8bww7
É preciso conseguir conter a despesa estrutural e assegurar que a despesa de investimento não arraste consumos intermédios enquanto não há retorno. Isto obriga a uma escolha muito criteriosa das actividades para onde se dirige o investimento. Não pode aumentar importações, como seria o caso de investir na renovação do parque industrial. Mas em actividades como na agricultura e pescas não só aumenta a oferta de produtos essenciais como substitui importações, pois o país importa 60% do que consome.

Investir  nos clusteres de bens e serviços com comportamento positivo nas exportações e nos que criam rapidamente emprego, como a reabilitação dos centros das cidades. Na eficácia das estruturas de distribuição de água e energia baixando as perdas que agora andam pelos 60%. Reforçar o ritmo da rega do Alqueva...

Numa segunda fase os grandes investimentos nos portos e na ferrovia de apoio a Sines e a Leixões.

E, claro, aumentar o nível de apoio à investigação, educação e ao empreendorismo. Financiar as PMEs por forma a aliviar a asfixia da tesouraria. Reforçar os capitais da banca assegurando que o dinheiro é canalizado para a economia real.

É um exercício muito difícil mas também muito meritório. Controlar a despesa aumentando-a!

Oxalá tenhamos políticos capazes sem os quais não vamos lá! Dar à manivela da betoneira é uma tentação!

 

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publicado às 10:00


A CGD coloca-se a jeito

por Luis Moreira, em 21.04.12

Fermando Ulrich volta ao assunto da privatização da CGD que é recorrente nele. Claro que o capital financeiro é guloso e está interessado num gigante estratégico que dá muito dinheiro e tem muitos e longos braços. Mas Ulrich não apresenta razão nenhuma para além da gula.

A CGD não deve ser privatizada da mesma forma que não deve ser utilizada para ser uma espécie de "quintal" onde os governos mandam a seu belo prazer. E mandam para fazer negócios de controlo accionista ou para facilitar negócios de certos empresários e de certas empresas. A CGD devia ser o motor da economia, das Pequenas e Médias Empresas, da produção de bens transaccionáveis e de exportação. Mas não é! E, não sendo coloca-se a jeito, perde credibilidade e força. O Capital privado pensa e bem que se é para fazer negócios faz melhor.

É preciso que a CGD recupere a sua função de motor da economia e que no mercado bancário seja um padrão de credibilidade, transparência e concorrência. A não ser assim será sempre presa fácil.

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publicado às 10:00

Não basta diminuir a dimensão do estado é preciso blindá-lo aos interesses económicos, diz Rangel.

“Não basta reduzir o Estado, é preciso descolonizar o Estado dos grandes interesses económicos e financeiros. Essa é a verdadeira revolução que temos de fazer na Administração Pública”, defendeu Paulo Rangel, reconhecendo que essa é uma “batalha” que já está a ser travada pelo Governo. O eurodeputado pediu aos grandes interesses económicos e financeiros que estejam disponíveis para fazer sacrifícios."

Ter uma economia assente em Pequenas e Médias empresas vigorosas, viradas para a produção de bens transacionáveis e exportáveis, substituindo a opressão das grandes empresas do regime que vivem dos negócios do estado e para o mercado interno, é realmente uma extraordinária reforma.

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publicado às 16:15


Um estado devedor

por Luis Moreira, em 13.03.12

Mil Milhões é quanto as Autarquias devem ao sector privado principalmente às pequenas e Médias Empresas. As mesmas empresas que não têm acesso ao crédito e que estão estranguladas na sua tesouraria. 

"Temos de clarificar que utilização vai ter o fundo dos 12 mil milhões de euros. Se não forem totalmente utilizados, pelas necessidades de recapitalização da banca, então temos de os utilizar em benefício das empresas", afirmou José Eduardo Carvalho, na abertura de um seminário sobre os incentivos do QREN.  
O líder da Associação Industrial Portuguesa (AIP) propôs ainda a reprogramação das verbas do QREN de modo a permitir o financiamento das médias empresas através dos Programas Operacionais Regionais, a criação de um fundo de emergência para o financiamento de empresas e um fundo de liquidação de dívidas das autarquias às PME. 

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publicado às 14:00

O BCE já vai na segunda operação de injeção de dinheiro nos bancos. Qual é a vantagem para a economia real?

Para já os bancos substituem empréstimos a curto prazo por créditos a três anos mantendo ou baixando as taxas de juro. Uma belíssima oportunidade de fazer lucros imediatos. E, as PMEs ?

"Financiamento à economia foi prioridade da segunda LTRO
Mario Draghi disse na última conferência de imprensa que sobretudo esta segunda operação de cedência de liquidez a longo prazo seria um apoio para as pequenas empresas. Pelo menos à escala do euro, a ambição de Draghi poderá ser conseguida. Os dados de Janeiro do BCE sobre a circulação de moeda (M3) e sobre os empréstimos ao sector privado já mostraram alguns sinais de que o primeiro leilão já teve efeitos positivos discerníveis na economia real. Em Portugal, esse particular torna-se mais complexo porque, por força do esforço de desalavancagem a que a banca nacional está obrigada, os efeitos poderão ser limitados. Em concreto, a banca comprometeu-se a ter um rácio de transformação (depósitos vs crédito) de 120% até 2014. Nesta altura, em média, esse rácio ronda os 140%, o que significa que a banca terá de angariar mais depósitos e conceder menos créditos a empresas e famílias.
"Estas operações não resolvem os problemas estruturais ou de solvência que existem na Zona Euro, mas dão realmente aos investidores uma indicação de que o BCE está mais disposto a apoiar o sistema financeiro

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publicado às 09:00


Enfim a aposta nas PMEs e na exportação

por Luis Moreira, em 27.02.12

A economia Portuguesa sempre tem vivido de e para as empresas que operam no mercado interno. Com vantagens no mercado, umas sendo monopolistas, outras fazendo cartel, absorvendo a grande fatia do financiamento disponível.

As 300 000 empresas PMEs , no entanto, representam 80% do emprego e 60% das exportações, não se entendendo porque não são tratadas ao nível da sua importância para o país.

A aposta nas PMEs e nas exportações deve ser de longo prazo, encaminhado os melhores quadros do país e o dinheiro disponível para elas, bem como apoio da rede diplomática nos mercados estrangeiros e facilidades fiscais e de cobertuta de riscos. É um trabalho que exige determinação e mérito, inovação e investigação, mas é o único caminho possível para que o país sai de vez da pobreza em que sempre esteve e está mergulhado.

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publicado às 16:00


Os fretes entre a banca e o estado

por Luis Moreira, em 22.02.12

Os grandes investimentos dos Estado com a envolvência dos bancos custa-nos trinta mil milhões que é quanto a banca tenta agora receber. Este dinheiro devia ser canalisado para a economia, para as milhares de Pequenas e Médias Empresas.

Estava-se então nos anos 90, ainda muito perto da adesão de Portugal à Comunidade Europeia, em 86, com os mercados inundados de fundos. António Barreto, sociólogo e presidente da Fundação Francisco Manuel dos Santos, disse que “portámo-nos como novo ricos”, para explicar o nível de endividamento de Portugal, sobretudo nos últimos tempos. “A partir de certa altura, foi-se percebendo que Portugal não tinha os recursos suficientes para a vida que estava a fazer, sobretudo para os projectos, e começou a empurrar e a acumular dívida para a geração seguinte. Isto é válido, a meu ver, a partir de meados dos anos noventa. Começou-se a gastar por conta do que se ia crescer nos 20 anos seguintes. Simplesmente, não crescemos!”

O Estado e o parque das empresas públicas absorvem uma parte desproporcionada dos fundos disponiveis deixando sem apoio as trezentas mil Pequenas e Médias Empresas que garantem 80% do emprego e 60% das exportações!

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publicado às 13:00


A indignação - as PMEs não são apoiadas

por Luis Moreira, em 20.02.12

Uma opinião encontrada ao acaso e que mostra bem como são distribuídos os Fundos comunitários pelos milionários, pelos grandes grupos económicos e pelas empresas públicas.

" Defraudado 2 (seguir utilizador), 3 pontos (Bem Escrito), 10:23 | Sábado, 18 Mas ando há pelo menos dez anos a dizer que uma parte da solução do problema de Portugal passa por este tema da notícia.
Ao longo dos anos fui assistindo ao deboche protagonizado pelos grandes grupos, Amorim, Sonae, Cifial, Efacec e todas as construtoras, etc e por aí fora e de como esses fundos lhes iam parar às mãos inteirinhos, ficando as verdadeiras PMEs a 'ver navios'. Muitos desses fundos iam direitos para a roleta da bolsa para auferirem lucros obscenos nos grandes grupos da base economica do Estado que entretanto iam nacionalizando para os próprios.
Esta infame fraude era praticada em colaboração com os organismos do Estado encarregados de fazer essa distribuição. Com ela estão profunda e directamente comprometidos Cavaco Silva, Antonio Guterres e ainda Durão Barroso. Para além dos anteriores que deram luz verde à depredação do País.
Mário Soares foi um dos arquitetos da desgraça. Cavaco Silva foi o maior dos seus executantes.
Passaram anos a 'assassinar' o País até ao resultado que sabemos. Se quiserem reconstituir a história do que foi a depredação desses fundos em favor dos 'homens mais ricos de Portugal e do mundo', eu estou disponível, mas para vê-los repor o que fraudulentamente acumularam, assim como os responsáveis governamentais que devem ser presos por tanto mal que hoje está a ser refletido na situação de desgraça generalizada das populações tendo-ltendo-lhes destruído os postos de trabalho. ...
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/nuvem-de-oportunidades-para-as-pme=f705268#ixzz1mv7pm4zL

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publicado às 17:00


Nuvem de oportunidades para as PMEs

por Luis Moreira, em 20.02.12

A "cloud computing" já está aí disponivel para as PMEs.

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publicado às 09:00

Com certeza que a inovação é fruto da investigação e esta da iniciativa das empresas privadas e dos cidadãos. Este exemplo, como muitos outros felizmente, mostra bem que o Estado se deve afastar das actividades empresariais e interessar-se por tudo o que só ao estado compete fazer:

Tudo começou nos anos 80 com um pequeno núcleo de engenheiros de uma empresa privada portuguesa, constituído por jovens licenciados de universidades nacionais, especializados em electrónica e telecomunicações, que abraçaram o desafio de desenvolver produtos nacionais de alta tecnologia, invertendo a política de aquisições no estrangeiro.

A opção conduziu a uma consolidação e evolução tecnológicas que permitiram que a EID desenvolvesse competências, internacionalmente reconhecidas, no domínio das comunicações militares.

“Assim, começou uma estreita e duradoura cooperação com as Forças Armadas portuguesas, que se revelaria de crucial importância no futuro da empresa”, recordam os seus responsáveis.

A EID foi fundada em 1983 e o seu primeiro projecto esteve ligado ao desenvolvimento de rádio-faróis para a Marinha Portuguesa, que vieram a ser instalados em vários locais da costa portuguesa. O sucesso do programa levou ao desenvolvimento de transmissores de alta frequência, que marcaram a transição para a tecnologia de estado sólido em amplificação de rádio frequência. O segundo passo, uma estreia nacional, foi a incorporação de microprocessadores nos seus produtos, nomeadamente num sistema de controlo de uma fábrica de rações, num receptor de comunicações e nos quadros de teleindicação para estações de caminhos-de-ferro...

E, muitos outros projectos que viram a luz do dia numa pequena empresa Portuguesa e singram no mercado global .

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publicado às 12:00


Dois Mil Milhões para Injectar na Economia

por Luis Moreira, em 04.12.11

Aí está uma  almofada que é fundamental para relançar a economia. O Estado começar a pagar aos seus fornecedores esperemos que de uma forma criteriosa, isto é, não meter a grande fatia nas grandes empresas mas antes nas centenas de milhares de Pequenas e Médias Empresas. São estas que asseguram o grosso do PIB, do emprego e das exportações.

Depois é necessário explicar muito bem à população qual é a trajectória a seguir, os empresários respeitarem os direitos dos trabalhadores e, assegurado o cumprimento das metas da Troika negociar mais um ano para a implementação plena do acordo. Desejo-o de todo o coração, não por razões políticas ou ideológicas mas para que os sacrificios não sejam em vão.

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publicado às 14:00

Este é o problema, ou melhor, são os problemas, não há dinheiro e o pouco que há é mal empregue.

Muitas vezes dizemos, mas os déficites das empresas públicas resultam da prestação de um serviço público, como se isso fosse sustentável ou fosse o argumento final. Infelizmente não é!

Os déficites de exploração das empresas de transportes é de tal forma grande que não é possível manter o modelo! A esta dimensão Portugal não tem possibilidades de sustentar serviços que ultrapassam a nossa capacidade de criar riqueza a não ser, que tudo o resto fique para segundas núpcias. Aliás, percebe-se mal que a pobreza de dois milhões de portugueses, os mais frágeis, nunca tenha tido prioridade na atenção dos políticos. Bem podemos dormir descansados mas há uma verdade que dorme connosco. Se temos despesas que não podemos suportar numa determinada actividade, temos que ir buscar dinheiro a outro lado. Aqui em Portugal vamos tirá-lo aos pobres. Porque é que não podemos pagar mais que o ordenado mínimo ou o subsídio mínimo? Porque estamos a  gastar mais que o suportável noutros grupos de pessoas.

As empresas de transportes precisaram de 30 milhões de Euros para pagar salários e para pagar a fornecedores. Não há, diz as finanças, peça aos bancos, e os bancos emprestaram o que faz falta à economia da produção de bens e serviços. Ás empresas exportadoras!É uma opção que nos tem levado para a pobreza e para a injustiça social. Temos autocarros? Temos metro? Os dois não podemos ter!

Os hospitais, as autoestradas, os estádios de futebol constituem uma oferta de um país rico, é uma prioridade tomada  sabendo que quem tem estas infraestruturas não consegue resolver o problema da pobreza. Temos tudo à fartazana!

Não vale a pena andar a chorar e ao mesmo tempo querer ter uma "zona de conforto" que o país não é capaz de sustentar!E, nesta altura, em que a falta  de dinheiro  obriga a opções ainda mais rigorosas, o que vemos é que o pouco que há vai para as grandes empresas deficitárias, monopolistas, operando no mercado interno! Apoiam-se estas empresas para que não haja desemprego, mas vai haver desemprego nas empresas pequenas e médias que não obtêm crédito!

Tão simples como isto!

PS: ver Expresso e Nicolau Santos

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publicado às 12:00


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