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Da mesma maneira que na música não interessa nada saber o dia e a hora do nascimento do músico ( mas as biografias do António Filipe são importantes) também na pintura o que é necessário é desfrutar, gostar ou não, e deixar as explicações técnicas e de "escola" para quem estudou. No vídeo a seguir podemos constatar que a tendencia perante um quadro é ver nele o que ele não é.
Natureza Morta com Flores e Rosas
Uma bela notícia neste primeiro dia de Primavera.
"Foi acrescentado mais um quadro à obra de Vincent Van Gogh: “Natureza morta com flores do prado e rosas”, é uma pintura em óleo que foi feita por cima de uma outra, da autoria do artista, que representava dois homens praticando luta livre. As flores do prado e rosas de Van Gogh estarão expostas a partir desta terça-feira, primeiro dia da Primavera, na Holanda.
A autenticidade deste quadro foi colocada em causa desde que chegou à colecção do Museu Kröller-Müller, naquele país, em 1974. O facto de a tela ter um tamanho invulgar e de a assinatura ser anómala foram apenas dois factores que contribuíram para que o quadro fosse, em 2003, catalogado como tendo sido pintado por um “artista anónimo”.
Agora, nove anos mais tarde, uma equipa de investigadores da Universidade de Antuérpia (Bélgica), da Universidade de Tecnologia de Delft (Holanda), do Centro de Física de Partículas de Hamburgo Deutsches Elektronen-Synchrotron (DESY), do Museu Van Gogh (Holanda) e do Museu Kröller-Müller (Holanda), confirmou finalmente a autenticidade do quadro.
Van Gogh terá pintado inicialmente os dois homens praticando luta livre em 1886 durante a sua passagem pela Escola de Belas Artes de Antuérpia. Porém, chegado a Paris, decidiu pintar a natureza morta por cima desse tema. Fê-lo directamente, sem cobrir com tinta branca o tema anterior.
Os historiadores descobriram em 1998 que os atletas, descritos por Vincent ao seu irmão Theo numa carta, tinham ficado escondidos por debaixo de uma natureza morta. Porém, só agora, com recurso a análises químicas e a um scanner especial (Macro Scanning X Ray Fluorescence Spectometry) é que foi desfeito este mistério.
O Museu Kröller-Muller, que está instalado no meio de um parque natural, no centro da Holanda, alberga a segunda mais importante colecção de quadros e desenhos de Van Gogh a seguir ao museu com o nome do artista, em Amesterdão.
A natureza morta agora atribuída a Van Gogh mede um metro por 80 centímetros, um tamanho grande e pouco usual na produção do artista."
texto retirado de daqui
O escândalo que as novas pinturas de Paula Rego propõem, devido às questões da sexualidade e da morte que abordam e, inseparavelmente, ao ponto de vista feminino que reclamam e revelam, não deverá ocultar o outro escândalo, talvez mais decisivo ainda, que se reside na diferença entre estas obras e a insignificância ou o tédio reinantes em grande parte do que é exibido como arte contemporânea. Esta é uma das obras em que se manifestam as mudanças do estado das artes na viragem do século.
Elas desafiam os interditos e as ocultações que reinaram com algumas concepções da modernidade, confundindo-a com as ideologias modernistas, caracterizando-a como um «progresso» linear apontado à negação ou fim da arte, cortando-lhe os laços Paula Rego :
A literatura é um fio sempre muito presente nesta obra. Paula criou obras como The company of women (Na companhia de mulheres), de 1997, e Angel (Anjo), de 1998, a partir do romance O crime do Padre Amaro, de Eça de Queirós. É curioso que tenha se debruçado justamente sobre este livro de Eça, já que é nele que o escritor se debruça no tema do aborto, tão importante em sua trajetória como pintora. As criadas é claramente inspirado no texto homônimo de Genet, em que as empregadas planejam a morte da patroa – que tem aparência de um homem. Figuras masculinas travestidas são recorrentes na obra de Paula – e a Pinacoteca apresenta outro belíssimo quadro que comprova isso: Olga. Mais uma vez, o homem aparece em situação ambígua, entre o algoz e a vítima, entre a posição de mando – patrão, em As criadas; figura central em Na companhia de mulheres, lembrando a figura do próprio Padre Amaro, que na infância era vestido com roupas femininas pelas moças de Leiria; alguém que recebe sexo oral, nesta terceira pintura. Servido em sua libido, o homem não parece estar feliz, não parece ter conforto neste mundo. Conforto, aliás, é uma sensação praticamente impossível no universo de Paula Rego. O Padre Amaro de Na companhia das mulheres encara quem está olhando a pintura e compartilha com seu espectador sua sensação de desamparo.
"Na companhia de mulheres": baseado em "O crime do Padre Amaro", de Eça de Queirós
"A minha pintura, os meus desenhos, foram sempre um vaivém entre imagens do passado e do presente. Conto histórias, falo das minhas vivências, do que vi e do que me sensibilizou mais. (...) Fui sempre seduzida pelo mistério e pela liberdade da natureza. O meu mundo, feito de recordações, olhares cúmplices e denunciadores foram e são, por vezes, retratos autobiográficos. As minhas memórias de uma infância difícil e dura, mas também marcada pelo maravilhoso, pelo sagrado, foram e são fundamentais para eu ser o que sou."
Graça Morais
Vieira da Silva :Em Lisboa prepara-se a Exposição do Mundo Português. Enquanto a Europa está em guerra, o governo quer exibir o orgulho de um passado heróico e de um presente em paz. Muitos artistas são chamados a colaborar. Toda a cidade se prepara para os visitantes que espera ter. O Secretariado da Propaganda Nacional incentiva uma exposição de montras na Rua Garrett, a decoração será feita por diversos artistas. Entre eles, Vieira da Silva que faz "Luva com Flores" para a casa "Luva Verde", "Sapatos de 7 léguas" para a "Sapataria Garrett, e ainda "Bailado de Tesouras" para a "Sheffield House". Por esta última há-de receber um prémio. Pinta também por encomenda do Estado um quadro com destino à Exposição.
Paris é um grande centro. Os grandes movimentos artísticos do século anterior estão ainda muito presentes, ao mesmo tempo que outros surgem. É uma constante mutação. As inovações de Van Gogh, de Gauguin, de Cezanne influenciam muitos dos artistas.
Mãe e filha alojam-se no Medical Hotel, local onde estão instalados ateliers de outros artistas, para além de um ringue de boxe. Maria Helena visita os museus, conhece as obras de mestres. Um deles impressiona-a: Cezanne. Mais tarde há-de inspirar-se num seu quadro para fazer uma tela - "Os jogadores de cartas".
Em Paris contacta com os seus contemporâneos, Picasso, Duchamp, Braque. Está atenta aos novos movimentos, mas não se insere em nenhum. São formas de prisão que não aceita.
Em 1928 visita a Itália. Observa as obras dos grandes mestres italianos. Estuda a perspectiva, as formas. De tudo tira lições para melhor encontrar o seu próprio caminho. Quer que os seus quadros transmitam tudo o que a faz admirar - a forma, o som, o cheiro. Um dia ela própria o dirá:
Procuro pintar algo dos espaços, dos ritmos, dos movimentos das coisas.
De regresso a Paris frequenta a Academia de la Grande Chaumière onde faz escultura no curso do Professor Bourdelle. Nesse mesmo ano, pela primeira vez, participa numa exposição no Salon de Paris.
O Museu José Malhoa possui no seu acervo, longe do olhar dos visitantes devido a questões de conservação, uma considerável e peculiar colecção de desenhos, aguarelas e gravuras.
Na sua maioria de cariz naturalista, os desenhos guardados no escuro dos arquivos possuem grande valor histórico não só por serem marco de uma época vivificante na história da Arte Portuguesa, mas também pelas suas características expressivas a nível estrutural, pictórico e técnico, mostrando uma exímia perícia especialmente no uso do carvão e da sanguínea, muito ao gosto deste período.
Dos diversos autores representados, como Silva Porto, Lázaro Lozano, António Duarte, Eduardo Malta, destaca-se em especial José Malhoa com os seus estudos, tanto a carvão como a pastel que, apesar de se tratarem, na sua maioria, de esboços preparatórios, encerram um admirável rigor no olhar sobre o natural, provando assim que, mais que um pintor, ele era um “escultor da luz”.
Aguarela
Na aguarela é de assinalar a obra da família Roque Gameiro, que muito bem explorou a técnica de pintar com água, assim como Alberto Sousa, António Cruz, Paulino Montês e até mesmo o Rei D. Carlos que, muito ao gosto do Naturalismo, retrata um campino a cavalo em "Lembrança do Ribatejo".
O pequeno núcleo de gravura
E porque um Museu não é só feito de memórias passadas, salienta-se ainda um pequeno núcleo de gravura contemporânea de onde se destacam, entre outros, os artistas Bartolomeu dos Santos, Cruzeiro Seixas, Irene Ribeiro ou Marília Viegas, para quem é possível pintar com ácido ou desenhar sem lápis.
Amadeo Sousa- Cardoso : Pintura (Brut 300 TSF) - c. 1917
Óleo sobre tela
86 x 66 cm
Centro de Arte Moderna
Fundação Calouste Gulbenkian
Lisboa, Portugal
Helena Moura
Nasci em Lisboa em 1948
Fui economista, professora, jornalista, bibliotecária escolar
Dedico-me à pintura desde 1975
Frequentei as escolas do Arco, SNBA e ESE
Fiz algumas exposições individuais nomeadamente na Voz do Operário, Casa do Alentejo, etc., etc.
Aqui reúno alguns óleos e desenhos antigos e actuais
Sibila Aguiar
Pintar é uma forma de comunicar.
É dialogar, sentir a força que as coisas têm em nós e nos outros,
É sermos um pouco mágicos
É sermos solidários e fraternos e ao mesmo tempo estarmos sós…
Nasci em Lourenço Marques, hoje Maputo,
Aos 14 anos, desembarquei em Lisboa
Iniciei-me na pintura ainda nos tempos de liceu.
Psicóloga por formação, frequentei mais tarde as escolas do ARCO e da SNBA
Tenho participado em exposições colectivas no ARCO e na SNBA Espaço GROUPAMA e Centro cultural Luso Moçambicano
Individuais: Galeria Dibox e Galeria do Centro Cultural Dr. Afonso Rodrigues Pereira na Lourinhã
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