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Louçã tem razão : "Os portugueses percebem bem que não há uma única pessoa que esteja disponível para colocar um cêntimo do futuro da sua pensão na valorização das ações da bolsa porque só poderia ter a certeza de que perderia tudo, é por isso que o Governo avança e agora recua", afirmou Louçã.
Isto de andarem a meter medo com a insustentabilidade da Segurança Social não deixa de ter piada. Mas não falam da insustentabilidade de pagar as Parcerias Públicas e Privadas, por exemplo .
Porque é que o Estado não define uma prioridade diferente? Há dinheiro para se manterem negócios insustentáveis mas quando se trata das pessoas já não há dinheiro? Estamos perante uma falsa questão como é óbvio. Se o critério for defender as pensões e a saúde e não pagarem os submarinos, os estádios a mais, as auto-estradas a mais, as pessoas não têm que ter medo. Aqui como em tudo é uma questão de prioridade a dar aos recursos. Experimentem dar prioridade às pessoas e vão ver que quem começa a "cantar" são as empresas do regime .
Agora vêm aí com aquela história das seguradoras. Fazem o plafonamento das pensões e quem quiser ter uma pensão maior faça poupança junto de uma seguradora. Isto a longo prazo é capaz de ajudar mas a curto e médio prazo corta o financiamento do sistema e, aí sim, temos a Segurança Social insustentável.E dizem-me: o dinheiro dos descontos das pessoas é que tem que sustentar a segurança social. Ai, sim? Então experimentem lá pagar as PPP com as receitas próprias! Nem uma se paga!
Porque será que nunca nos dizem tudo?
Como diz aqui o António Metelo, numa altura em que estamos numa situação tão complicada é muito difícil perceber que o governo coloque o país perante o corte dos subsídios até 2015. Podia esperar até 2014 e, aí, com todos os dados na mão, informava o país. Isto é óbvio e não o fazendo o governo mostra que quer fazer o mal todo agora e guardar as boas notícias, se as houver, para 2015 ano de eleições.
E, como digo eu aqui, a verdade é que "gradualmente" é uma forma tão abrangente que dá para tudo. Hoje no (i) Medina Carreira diz que a Segurança Social colapsa dentro de seis anos, e não devemos esquecer que é esta mesma Segurança Social que mereceu a mais afamada reforma feita no país pela mão do ministro socialista Vieira da Silva.
Por outro lado e porque alguns ainda não entenderam, o governo não abrange os trabalhadores da privada porque isso não constituiria um corte na despesa do estado. E as reformas onde pode haver redução de custos significativos como na Saúde, levam tempo a implementar. Restam pois os funcionários públicos e os pensionistas. Nestes últimos uma medida adicional pode ser o plafonamento que não reduz significativamente a despesa na Segurança Social mas que a controla.
Também tudo se pode resumir a uma declaração nada apropriada de um funcionário em Bruxelas que obrigou o governo Português a vir a público tentar remendar o que queria manter em segredo ( e não podia dizer que não, porque já sabia que os subsídios serão mesmo retidos).
A verdade é que a retenção dos subsídios reduz a despesa do Estado em catorze por cento e isso explica tudo. Até os "lapsos"!
Embora nesta matéria não haja lapso nenhum!
Bom dia, Sr. Silva
Depois de o ouvir o seu lamento, na sexta-feira, de que o que vai receber como reforma ?quase de certeza que não vai chegar para pagar? as suas despesas, fiquei preocupado. Se ao senhor Silva a reforma anual de 141.519,56 euros não chega, como irá fazer o Zé Povinho, cujo rendimento médio anual é 10.878,00 euros? Não tenho poder de imaginação suficiente, mas o caso do sr. Silva é ligeiramente mais fácil de resolver.
Como prescindiu dos 138.942,02, tente alguma destas soluções para evitar entrar para a lista dos portugueses abaixo ou no limiar da pobreza:
> vá ao BCP e levante parte dos seus 16.881,65 depositados à ordem;
> passe no BPI e rape os 5.543,24 euros (tudo ou parte, naturalmente);
> ou passe na CGD e saque algum dos 10.688,15 da sua conta coorrente;
> pode ainda levantar parte ou a totalidade dos seus 6.304,12 que esão á ordem no Montepio.
Mas se não quiser tocar nestas contas a prazo, mantendo o seu saldo à ordem nos 39.417,16 euros, pode abdicar ? até que o Zé Povinho levante o País, porque os políticos a gente já sabe que não o conseguirão fazer ? de algum dos seus depósitos a prazo:
> 360.000,00 no BCP;
> 232.000,00 no BPI;
> ou 20.000,00 NA CGD.
Mas ainda tem outra hipótese, que evita mexer nos 612.000,00 depositados a prazo:
> Abdique de algumas ou da totalidade das carteiras de títulos e aplicações financeiras equivalentes (é muita coisa, muito técnica, e isto já vai longo);
Há outra solução:
> Accione o seu Plano Poupança Reforma de 53.016,21 euros ou resgate os 15.000,00 em obrigações da CGD.
Se for muito apegado ao dinheiro, desfaça-se de algum património; é má altura, mas é a crise, sr. Silva:
> Troque o apartamento de Lisboa por um na Margem Sul;
> Ou venda uma ou as duas casas que tem no Algarve;
> Também pode livrar-se das suas dívidas vendendo alguma, várias ou todas as seis propriedades (terrenos e afins) compradas fruto dos seus investimentos ou herdadas por óbito de seus pais.
Passei duas manhãs no Tribunal Constitucional e espreitei as suas declarações de rendimentos e património até 2010, ano em que ainda não tinha abdicado do seu ordenado de Presidente da República; espero não dar o meu tempo por perdido e que de alguma forma o ajude a sair desta situação difícil em que se encontra, sr. Silva.
Abraço solidário,
Luís Martins.
[jornalista]
Cartroga vem dizer no Expresso, em extensa entrevista, que não é militante do PSD. Mas o Público até mostra como Marques Mendes em 2005, agitou ao país em transe, 33 novos membros que tinham aderido ao partido. E, preto no branco lá vem o nome de Eduardo Catroga.
Aqui está um exemplo, como os cientistas que, recentemente, descobriram que os neurónios se reduzem a partir dos 45 anos, têm toda a razão, pois não vamos acreditar que Catroga mente "com todos os dentes". Mas também quem tem esquecimentos destes dificilmente "tem o valor de mercado" que o leva a ganhar um vencimento milionário em cima de uma pensão milionária.
Ramalho Eanes no seu segundo mandato de Presidente da República viu-lhe enviada uma Lei congeminada contra si, "impedindo que o Presidente da República acumulasse o vencimento à sua pensão correspondente à sua carreira como militar". De imediato a aprovou, dando assim uma chapada de luva branca no videirismo e no salve-se quem puder que é o modo de estar da maioria dos políticos.
Mais tarde, desconfortado com tamanha injustiça, recorreu para os Tribunais que lhe deram razão e obrigaram o estado a entregar-lhe cerca de um milhão e trezentos mil euros importância que não aceitou. Mais uma vez uma chapada de luva branca nestes gananciosos que acumulam vencimentos e várias pensões enquanto arrotam, entre dois whiskies, a austeridade e a sua preocupação com os pobrezinhos.
São estes exemplos de ética que muita falta fazem ao país, olhamos em volta e só vemos ganância e despesismo!
Em relação a este poste, Edite Estrela faz aquela pergunta no Tweeter. A pergunta e os vários pontos de interrogação devem querer dizer que está perplexa com o poste.
Escusado será dirigi-la para este poste onde se pode ler que um país atrasado e mais injusto que o nosso ( a Suíça) fixou um limite de 1 700 euros para as reformas. Também, em abono da verdade, isto de ser socialista é bom mas devagar, não seria de esperar outra reacção: professora, deputada, Presidente da Câmara de Sintra, Eurodeputada...
É, pois, muito natural que o leque salarial em Portugal seja o mais alargado de todos na Europa e vai continuar assim, com é bom de ver. Porque todos têm direitos adquiridos, menos os que vivem na miséria (dois milhões) esses é que não tem direitos, nem uma vida digna.
Poder acumular podem, basta ver o que está a acontecer na EDP mas não deviam. Quem está na vida activa devia suspender o recebimento da reforma ainda para mais quando se trata de pura ganância. E, ainda por cima pela mão do estado. Pensão e vencimento!
A minha perplexidade quanto a este assunto ainda é maior que a de Edite Estrela. Deve acumular????
Isto num país decente não acontece. Ou está reformado ou está no activo. Estar reformado e no activo ao mesmo tempo é que é absurdo. A reforma é um tempo de lazer, terminou a vida activa e começam os anos de lazer e descanso, há um tempo para trabalhar e um tempo para descansar. Mas aqui a reforma para alguns é só uma maneira de ganharem mais dinheiro.
Tiram postos de trabalho a quem não o tem e recebem milionárias reformas que o Estado não comporta. São estas "espertezas" que tornam este país profundamente desigual e o Estado pela mão dos partidos é quem mais dá cobertura.
Aqui está uma reforma estrutural, é regra que quem recebe uma reforma milionária continue a usufruir de vencimentos milionários. Na EDP e nas empresas públicas ou que já foram públicas, há muitas dezenas nestas condições.
Não me canso de recordar. O PIB, há anos que não cresce acima dos 1%, a inflação anda à volta dos 2% , mas o crescimento da massa salarial da função pública nunca é inferior a 5/6%. Isto é, a riqueza que criamos é muito menor do que a que distribuímos. Como compensar isto? Pedir dinheiro emprestado!
E, é assim porque na função pública há as progressões automáticas! Verdadeira bomba relógio porque torna o país, financeiramente, insustentável!( não é só isto mas principalmente). E, como na privada se nivela pela função pública andamos nisto...o leque salarial mais injusto da Europa e um salário mínimo miserável!
Além disso, incentiva a que as pessoas prolonguem a carreira o mais possível até atingirem o nível mais elevado possível. Os professores até querem chegar todos ao topo da carreira. Resultado, não há renovação do emprego, os jovens não têm oportunidades. Claro, que, como a economia também não cria novos empregos ( só acima de 2% do PIB ) os que têm emprego chamam-lhe seu!
Pelo contrário, se fosse incentivada a renovação, levar as pessoas a pensarem que não precisam da pensão completa, que há livros para ler, passeios para dar, netos para criar, alavancávamos o turismo interno e criávamos oportunidades para os mais novos. Um nosso leitor a viver na Suíça, num comentário, dizia-nos que lá onde vive há um tempo para trabalhar e ganhar dinheiro e há outro para descansar. As pessoas quando chegam a determinada idade têm um "pé de meia" que junto com a pensão é mais que suficiente para viver os últimos anos com dignidade.
Cá, neste país onde se vendem todos os dias "milagres"( basta ficar sentado à espera da progressão) mandam-se os jovens para a emigração! Há maior prova que trilhamos o caminho errado?
Com a transferência do fundo das pensões dos bancários para o Estado aumenta-se a carga financeira para a Segurança Social nos anos futuros; com a limitação (plafonamento) das pensões estreita-se a base de receitas da Segurança Social. Limpinho!
Corta-se nas receitas para a Segurança Social transferindo-as para as companhias de seguros e aumentam-se os custos com os beneficiários transferindo os bancários para a mesma Segurança Social nos anos futuros.
Como é que se compensa isto? Passos Coelho já disse em entrevista: as pensões vão ser 50% das actuais!
Como já disse sou e estarei sempre contra!
É o que diz este professor da universidade do Minho juntando-se a muita gente que há muito que diz o mesmo. Na verdade compreende-se mal que as pensões elevadas ainda se afastem mais das mais baixas com este subsídio. E é preciso enviar um sinal para a sociedade que a economia não suporta este esquema, as expectativas são demasiado elevadas e foram criadas em tempos de vacas gordas.
O deputado do PCP, João Machado, na Comissão da Segurança Social, dirigiu-se ao ministro de forma veemente o que levou o Presidente da Comissão a uma intervenção para acalmar as hostes. Porque, descobriram agora, há gente que recebe pensões de duzentos e tal euros!
Ora, a verdade, que nos envergonha a todos é que, este atentado à dignidade humana resulta das prioridades políticas estabelecidas há trinta anos. Sempre houve muito dinheiro para deitar para cima dos problemas mas não para melhorar a vida aos mais pobres, os que não têm voz, nem sindicatos, nem lobbies, nem conhecimentos pessoais entre os partidos, Maçonaria e Opus Dei.
Dois milhões de portugueses vivem abaixo da linha da pobreza, todos nós sabemos, os que reivindicam e fazem greves para melhorar o seu estatuto até aos que acumulam vencimentos e pensões. Nunca ouvi qualquer manifestação a solicitar que olhem para os mais desprotegidos!
Neste país, onde não há vergonha nem memória, cada corporação puxa para si própria, para obter mais mordomias e aquilo que nos sobra em nível de vida é o que falta a quem vive na miséria.
Ao menos não utilizem a vergonha, que é de todos, como arma de arremesso. É que tem o efeito do boomerang!
É tão óbvio que seria muito mais justo se os cortes dos subsídios apanhassem também o sector privado que impele a perguntar. O que terá levado o governo a não o fazer?
Já li que se trata de táctica eleitoral, o eleitorado do PSD e do CDS estará concentrado nos eleitores da privada; que o funcionalismo público ganha acima do sector privado e, para além disso, tem mordomias que o privado não tem; que fazê-lo na privada é favorecer o patronato ou que seria tecnicamente difícil de executar ( o que é idiotice)...
Quase tudo isto não tem pés nem cabeça porque os pensionistas não têm "tolerância de ponto" , não fazem "pontes", não precisam de meter "certificados médicos"...
O que me parece mesmo é que o 13º e 14º mês na função pública vão à vida e na privada, aberto o precedente, vão à vida mais tarde. Dizia-me o meu filho que tem colegas a trabalhar para a empresa de que é sócio: tu já vistes que a empresa paga catorze vencimentos para onze meses de trabalho?
E, na verdade, há muitos países onde não existe 13º e 14º meses, mas existem sistemas de participação nos resultados das empresas, avaliações de mérito premiadas...
Pois é, singelo contra dobrado em como vamos ficar sem aqueles subsídios e, vamos ver ao mesmo tempo, subir o vencimento mínimo, encurtando o leque salarial e assim tornar tudo isto muito mais equilibrado e mais barato. Junte-se a impossibilidade de acumular pensões, vencimentos, subvenções vitalícias e os salários dos gestores das empresas públicas e demais funções públicas não poderem ultrapassar o vencimento do Presidente da República ( que a privada seguirá por arrastamento) e talvez se consiga ver o filme...
Isto é uma questão de decoro, do mais elementar decoro, uma vergonha que ninguém teve coragem de colocar em causa com a necessária decisão política. Uma pessoa que se reforma é porque deixou de ter condições pessoais de trabalhar ou porque tomou essa decisão por iniciativa própria. Como pode após isso, manter-se na activo a receber além da pensão um vencimento?
E, não são para aqui chamadas questões relativas de terceiros como sejam as miseráveis reformas que a maioria recebe ou as centenas de milhares de desempregados. Não, trata-se de uma mordomia que só a ganância pessoal explica e um estado infame aceita.
A pobreza em Portugal resulta das prioridades que os governos têm definido.
"O PS, PSD e CDS acordaram em acabar com a acumulação das subvenções vitalícias a ex-políticos que tenham rendimentos privados, assim como na matéria da acumulação de rendimentos e pensões dos gestores públicos."
As dificuldades criam oportunidades! De outra forma o Estado Social não é sustentável!
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