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Esquerda Europeia lança candidatura de Tsipras à Presidência da Comissão Europeia

Dirigentes do PEE, reunidos em Madrid, consideram que o líder do Syriza é o melhor símbolo da luta contra a troika e as políticas de austeridade. Esquerda Europeia quer fazer uma campanha “alternativa às políticas de austeridade dos dirigentes europeus e às políticas populistas e nacionalistas”. [Esquerda.net]

 

Obviamente, nem o PCP, nem o KKE (Partido Comunista Grego) integram o PEE (Partido da Esquerda Europeia). O KKE por motivos já sobejamente conhecidos, ou não fossem os comunistas gregos os principais responsáveis por o Syriza não ter logrado vencer as legislativas gregas. Preferiram manter-se "orgulhosamente sós", e dar a vitória à direita troikista, a unir-se à restante esquerda liderada por Tsipras. Já o caso do "nosso" PCP está aqui "bem explicado" nesta Resposta a um Convite: "o PCP presta uma grande atenção a iniciativas e formas de articulação e cooperação no plano europeu e mundial. Fá-lo evidentemente com completa independência de juízo, respeitando opiniões diferentes da sua, mas não acompanhando e contrariando processos e projectos que considere inapropriados e negativos. Tal é o caso do «Partido da Esquerda Europeia», acerca do qual o XVII Congresso se pronunciou criticamente."


Tsipras não vai ganhar, lamentavelmente, e não é só pelo facto de não ter o apoio dos partidos comunistas acima referidos, que preferem ver a direita no poder a apoiar aquele que é, notoriamente, o homem que mais perto esteve de derrotar a Troika e aquele que mais condições tem para a derrubar. E a questão passa, assim, a ser (também) outra. O PCP e o KKE são assumidamente forças de bloqueio a uma esquerda unida. E provam-no diariamente. Preferindo perder a ganhar, por mais patético que isso possa parecer. 

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publicado às 20:41


O "eleitorado do PC"

por rui david, em 30.09.13

As pessoas falam por vezes do "eleitorado dos partidos" como se o eleitorado de um qualquer partido fosse uma propriedade desse partido.
O caso mais conhecido é o do "eleitorado do PC" a quem alguns se referem como um rebanho de zombies acomodado num curral, de onde sairia nos dias de eleições para seguir para as mesas eleitorais colocar o voto. Cada zombie teria algures na testa uma porta onde à saída do curral seria introduzido um cartão contendo um chip onde estariam encriptadas as instruções (previsíveis) sobre como votar.
Tendo o PC obtido nestas eleições uma votação que lhe permitiu recuperar uma boa parte da influência que deteve no seu "território ancestral", logo alguns referiram que o PC recuperou o "seu eleitorado", sem explicar como o perdeu se era seu.
O que se passa é que este eleitorado que deu agora votos ao PC é um novo eleitorado, bastante diferente do que votava PC há vinte ou trinta anos atrás. 
O que é evidente é que a mensagem do PC passou a fazer sentido para uma nova geração de eleitores, algo que se julgava improvável e que será um dos aspectos que mais expectativa trarão para a evolução da situação política no país nos próximos meses.
O facto de este fenómeno se verificar na área tradicional de influência do PC e não noutra, apesar das grandes alterações que se verificaram naquela região e em todo o país e por muito que se refira a presença de uma estrutura organizativa forte e o facto de o crescimento não extravasar limites estabelecidos desde há décadas, pese o momento político excepcional que vivemos, serão certamente bom motivo de investigação para os cientistas sociais.

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publicado às 21:16


O PCP e as suas eleições antecipadas

por Rogério Costa Pereira, em 03.07.13

"Jerónimo de Sousa defende eleições antecipadas. Para o líder do PCP, «não há outra saída democrática digna» para a situação do país que não seja a marcação de eleições antecipadas." [TSF]

Não deixa de ser curioso ver Jerónimo de Sousa, sem qualquer estratégia concertada com o Bloco e/ou com os partidos de esquerda extra-parlamentar, e sendo ele o principal responsável por essa falta de unidade ou aproximação, pedir eleições antecipadas. 
Eu também quero muito que o Governo caia, mas não quero eleições antecipadas e se elas acontecerem tudo farei para as instrumentalizar e, através delas, ajudar a demonstrar a falácia democrática em que este regime e este sistema eleitoral se consubstanciam (mas isso é não é assunto para agora).
Jerónimo sabe que a seguir virá mais do mesmo e que só a cor mudará. No entanto, nada fez, nada faz, para abrir o partido a uma União de Esquerda e oferecer ao país uma verdadeira solução alternativa. Não compreendo. E não aceito. E não perdoo. Melhor, quero muito estar enganado no que começo a compreender. Mas está difícil. E não perdoo. Era agora a Hora. O umbigo do PCP, maior do que Portugal, acha que não. 
E não me venham acusar de irrazoabilidades manifestas ou de este meu sonho (uma União de Esquerda) não passar disso. Antes de haver telemóveis, os telefones estavam todos agarrados à parede.

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publicado às 09:30

microfone.jpg

Uma não-democracia, em rigor.

Censura-se o microfone porque não se pode censurar nem a voz nem o dono desta.

Que não se entenda destas minhas palavras que sou contra a moção (bem pelo contrário), apenas me revolta a inocuidade da dita.

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publicado às 13:27


O PCP e o BE votam "não"

por Luis Moreira, em 23.05.12

O PCP e o BE não apoiam a agenda para o crescimento e o desemprego. O PS apresentou a proposta e o PSD e o CDS deixaram passar depois de intensas negociações. A proposta vem num momento particularmente oportuno. Há ventos de mudança que sopram da Europa e que indicam que a srª Merkel está perante uma pressão enorme. Manter a disciplina orçamental e ao mesmo tempo lançar uma série de medidas com vista ao relançamento da economia é agora uma possibilidade muito forte.

No Expresso dá-se expressão ao acordo: O projeto de resolução socialista, entregue na sexta-feira, recomenda ao Governo que "proponha e apoie medidas de natureza institucional e políticas que vinculem juridicamente os Estados Membros da União Europeia e que conformem uma agenda de crescimento e de criação de emprego na UE".

É difícil perceber as razões que levam o PCP e o BE votarem contra a não ser o facto de estarem sempre contra tudo e todos. Há muito que se auto excluíram da solução e se reservaram um papel de contestação bem mais simples mas muito menos credível.

"É por iniciativa do Partido Socialista que o parlamento português é o primeiro ao nível dos 27 a adoptar uma adenda para o crescimento e emprego", disse à margem da reunião dos socialistas europeus. Portugal adoptou uma adenda ao Tratado Orçamental, antes mesmo de estar fechada a nível europeu.

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/psd-e-cds-viabilizam-projeto-do-ps-para-o-tratado-orcamental=f728027#ixzz1vjLqp1xj

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publicado às 22:30


Dois momentos chave na democracia portuguesa

por Luis Moreira, em 19.05.12

Há uma discussão interessantíssima em "Ouvir e falar" - tertúlia para a Democracia -  (A democracia está de luto: deputados neo-nazis gregos entraram no parlamento em formação militar )em que democratas esclarecidos cruzam argumentos em defesa da Democracia. Não me atrevo a entrar na discussão porque pouco ou nada acrescentaria ao que já foi dito mas posso acrescentar uma experiência que segui de perto.

Aproveitando as "movimentações de massas" e a dinâmica com origem no 25 de Abril, certa esquerda tentou implementar em Portugal uma democracia que paria uma originalidade. Afastava da dinâmica democrática tudo e todos que não comungavam das mesmas ideias. Foi a tentativa de impedir uma "Constituição democrática" redigida por deputados eleitos democraticamente pelo povo em eleições directas; a unicidade sindical; a nacionalização da economia...

Nessa altura foi preciso que o "Grupo dos Nove" ( militares que constituíam o núcleo dos capitães de Abril), travasse o movimento que, como era evidente na altura para todos, só acabaria num sistema colectivo não democrático de "socialismo de Estado".

No 25 de Novembro, em que a direita empurrada pela dinâmica da vitória militar se preparava para afastar do convívio democrático toda a esquerda, foi preciso que Melo Antunes, com o seu fino sentido político democrático, fosse à televisão nessa mesma noite, advertir que se o movimento  de direita não parasse, o PCP entraria na clandestinidade e, com ele, a oportunidade de termos uma democracia de tipo ocidental.

O PCP e certos movimentos de esquerda  e de direita suspiravam para que a democracia os afastasse do convívio democrático e, dessa forma, terem um pretexto para continuarem a não aceitar o livre jogo da democracia.

Democracia injusta e desigual sem dúvida. Mas basta perceber o que viria aí se os intentos de certa esquerda e de certa direita tivessem prevalecido.

Fora da democracia não há soluções!

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publicado às 17:18


Lá estive na Alameda

por Luis Moreira, em 01.05.12

Como todos os anos, junto à barraquinha do "comes e bebes", ajuntamento do pessoal habitual. Malta de todas as matizes com predominância para o "vermelhão". Estes sobem a Almirante Reis o que faz que o grupo só esteja completo lá para as 5 da tarde.

Muita gente como habitualmente, mas não tanta como o "speaker" nos quer fazer crer. Resposta às palavras de ordem também já não saem com a prontidão habitual, a verdade é que o pessoal está cada vez mais velho.

O Arménio Carlos martela-nos os ouvidos com aquela voz sincopada e as frases contundentes e curtas para serem eficazes. Dei comigo a compará-lo ao Carvalho da Silva, bem diferente este, mais persuasivo.

Encontra-se de tudo no que diz respeito "as comissões" de protesto, camarada assine aqui, e lá está a banquinha com a folha em branco e o lápis agarrado com um cordel. E vende-se tudo como os cravos que sobraram de Abril que os Indianos vendem ao molho ao preço de um. Sem espinhos. A malta, como disse, são amigos e amigas  dois sociais - democratas as mulheres socialistas e o resto comunista. Tudo de bem com Deus e com o Diabo, lá discutimos mais uma vez os problemas eternos que ficaram para nova oportunidade e arrancamos com o lanche. Uma amiga mora mesmo ao lado da Fonte Luminosa, vamos para casa dela comer e beber e ver pela televisão o que se passa ali a cinquenta metros, ouvindo melhor .

O vinho é de Borba e o queijo daquele que cheira mal mas sabe muto bem e o chourição alentejano deixa-se comer. Um café no restaurante que fica mesmo por baixo e lá vamos para a volta da sossega. A multidão começa a dispersar rumo às camionetas que a trouxe de Setúbal e arredores.

Para o ano cá estamos com mais esperança, espero!

 

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publicado às 22:38


Sondagem :PSD - 35% ; PS - 27,8% ;

por Luis Moreira, em 14.04.12

Sondagem - Apesar da austeridade as sondagens mostram que as pessoas percebem que não há muitos caminhos para sair da crise.

O PS desceu devido à imagem que deu para fora de desunião. O PSD está à frente mas com menos intenções de votos do que nas eleições. O CDS anda escondido e isso dá-lhe vantagem junto da população. O PCP é o que mais sobe e o BE fica-se pelos 4%.

Há um tempo e os portugueses sabem isso!

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publicado às 21:37


O SNS na óptica do PCP

por Luis Moreira, em 10.04.12

Embora não tenha esta visão catastrófica aqui está para que todos tenham acesso à informação. Muitas das medidas que estão a ser implementadas são incontornáveis, têm a ver com o combate ao desperdício. Mas é bom haver diferentes opiniões. Eu acredito profundamente na Democracia!

 

 

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publicado às 17:00


Banco de terras abandonadas

por Luis Moreira, em 19.03.12

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publicado às 16:00


O novo partido MAS...sem o PS!

por Luis Moreira, em 12.03.12

O novo partido MAS não quer ter a ver nada com o PS mas quer ter tudo a ver com o PCP. Vai-lhe acontecer o que aconteceu aos Verdes. Engolido !

Porque o PCP nunca se junta com ninguém, nunca quis aliar-se ao PS com medo do "abraço de urso" e porque o PS tem uma política de direita quando está no poder. Mas o MAS acha que vai fazer mover o PCP.

Mas mesmo que mova (não mudar) o PCP o que muda na cena política Portuguesa? Especialmente que "possa dar jogo" entre os partidos do arco do poder? MAS...nada!

Se o MAS quiser ser um " degrau ideológico " que faça a aproximação entre o PS e o PCP augura-se um bom desempenho e até uma influência não despicienda, mas sem PS a esquerda não vai lá. Com MAS ou sem MAS o BE não se move um centímetro e o PCP também não.Por algumas razões.

A primeira é que o BE e o PCP escolheram um lugar confortável para fazer política. Do contra! Dizem tudo, prometem tudo mas sabem que nunca serão chamados a mostrar do que são capazes. Depois o poder "centrífugo" do PCP engoliria o BE, o Louça sabe isso melhor que ninguém e nunca o esqueceu nas suas relações com os comunistas.

O novo partido vai ser a prazo mais um planeta a orbitar o PCP para que este diga, como agora diz em relação aos Verdes: nós e outras forças democráticas...

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publicado às 10:40

João Proença, diz ao que vem, encosta a CGTP à parede. Pois se estão todos confiantes e se o acordo reflecte uma maioria imensa, a que título a CGTP vai fazer greve geral?

"O Governo ganhou paz social e tornou impossível a realização de uma greve geral numa altura decisiva para levar a cabo reformas estruturais. «Uma greve geral não faz sentido nenhum», diz João Proença ao SOL. O líder da UGT também não acredita que nos próximos meses «a CGTP vá por aí».

Isto entre os sindicatos está lindo. Na verdade este acordo concorre para uma estabilidade social que ata as mãos à CGTP. Mas "quem não tem cão caça com gato" por exemplo, pode avançar com greves sectoriais onde controla os sindicatos seus filiados. Com o sector dos transportes e administração Pública ( tem vários sindicatos) entra numa guerrilha de desgaste com greves todas as semanas. E eu acredito que o PCP é capaz de entrar numa "política de quanto pior melhor" juntamente com o BE e uma ala mais "esquerda" do PS, onde não não há "seguro" nenhum ( veja-se esta questão da vigilância sucessiva da Constituição pedida por vários deputados do PS) mas que não é a posição oficial do PS!

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publicado às 18:21


Guerra entre Centrais Sindicais

por Luis Moreira, em 19.01.12

Há uma guerra declarada da CGTP contra as declarações de João Proença que pode ouvir seguindo o link.

"A CGTP-IN decidiu já adoptar as medidas conducentes à apresentação de uma participação criminal contra o autor de tais declarações», lê-se num comunicado enviado à Agência Financeira pela intersindical.
A CGTP refere-se às afirmações proferidas esta quinta-feira por João Proença à Antena 1, dizendo que tinha sido «incentivado por altos dirigentes da CGTP-IN a negociar e assinar o acordo, uma vez que a Intersindical não o podia fazer».
Diz a CGTP que «tais declarações, para além de falsas, demonstram que perante o repúdio generalizado da opinião pública, o Secretário-Geral da UGT não olha a meios para tentar justificar um vergonhoso acordo de agressão aos trabalhadores».

João Proença diz que até a actividade sindical em Portugal estaria em causa se não fosse assinado o acordo! Do que não há dúvida é que a UGT espelha as hesitações a nível político do PS e a CGTP o repúdio total e completo deste acordo por parte do PCP e BE.

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publicado às 16:24


PCP nunca desistiu da Unicidade Sindical

por Luis Moreira, em 19.01.12

Uma das lutas políticas mais importantes para a implantação da Democracia em Portugal nos anos de brasa de 74/75 travou-e entre o PS e o PCP ! Liderados por Mário Soares e Salgado Zenha, os partidos que lutavam por uma democracia tipo ocidental em Portugal, oposeram-se firmemente, à tentativa hegemónica e controladora do PCP de implantar em Portugal a unicidade sindical.

Ao contrário da Unidade Sindical, em que diferentes centrais sindicais se unem para lutarem por uma objectivo comum, a unicidade sindical defende que os sindicatos existentes se unam numa frente unitária onde não há lugar a opiniões diferentes.

A recente, de ontem, discussão entre a CGTP e a UGT devida à assinatura por parte da UGT do acordo social com o governo, serve de pretexto para a CGTP acordar esse velho sonho de controlar o movimento sindical, retirando-lhe as diferenças ideológicas que espelham o pensar dos trabalhadores. Socialistas, Sociais Democratas, Democratas Cristão, veriam a sua ideologia ser subalternizada pela ideologia comunista que, maioritária, seria a líder natural do movimento sindical.

Tal desígnio assemelhar-se-ia a que em termos partidários, o partido maioritário representasse na Assembleia da República todas as correntes de opinião existentes em democracia. Ora, é bem de ver, que democracia é, antes de tudo, o direito à diferença, à representatividade proporcional .

Que o Partido Comunista não consiga por via sindical o que não consegue por via eleitoral !

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publicado às 13:25


Confuso? Não mais do que eu.

por Francisco Clamote, em 06.01.12
Jerónimo de Sousa confessou-se confuso com a posição do PS sobre a fiscalização sucessiva da constitucionalidade do Orçamento. A meu ver, porém, sem razão. Sabe-se, com efeito, embora pelas minhas bandas se lamente, que a direcção da bancada parlamentar socialista não é favorável ao pedido de apreciação sucessiva da constitucionalidade do Orçamento e sabe-se, outrossim, que há deputados da mesma bancada que, tendo considerado, logo aquando da discussão na Assembleia da República, que a Lei do Orçamento contém normas que violam preceitos constitucionais,  estão dispostos, agora e em coerência com a posição que defenderam, a avançar com o pedido de verificação sucessiva da constitucionalidade, no uso de um direito que a constituição lhes reconhece. Atitude que, do meu ponto de vista, não só os honra, porque não abdicam da defesa dos seus princípios, como serve para demonstrar que, ao contrário de outras, a bancada do PS não é uma cambada de "carneiros".
Dito isto, confesso que  Jerónimo de Sousa não é o único a estar confuso. Porventura mais  do que ele, também eu o estou. Não sobre a postura do PS sobre a questão, mas sim sobre a posição do PCP. De facto, quem tenha ouvido dizer cobras e lagartos do Orçamento por parte de dirigentes PCP não pode deixar de sentir uma enorme perplexidade, quando Jerónimo de Sousa vem dizer que a fiscalização sucessiva da constitucionalidade do Orçamento é um instrumento que pode ser ponderado, mas que "o que é determinante e será decisivo é a luta dos trabalhadores“.
Será que a luta dos trabalhadores alguma vez impediu o PCP de recorrer a outras formas de luta política? Sabe-se que não e, aliás, não é necessário recuar muito no tempo para se lá chegar, pois ainda na anterior legislatura tivemos abundantes provas disso. 
Então, por que razão vem agora Jerónimo de Sousa distanciar-se duma iniciativa que, supostamente, a crer nas proclamações feitas durante o debate do Orçamento, e mesmo posteriormente, não poderia deixar de merecer o seu aplauso e o seu apoio entusiástico? Será só devido à confusão que vai naquela cabeça?
(imagem daqui)

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publicado às 17:45

Diz em comunicado o PCP em referência à morte do ditador norte coreano. Um país horroroso que tem a morrer de fome 30% das suas crianças apesar da ajuda humanitária dos "países imperialistas" do Ocidente e, ao mesmo tempo, possui um dos maiores e melhores armados exércitos do mundo.

Segundo o PCP todos os ditadores do mundo devem ser deixados em paz enquanto matam à fome o seu próprio povo, como acontece com regimes irmãos em África, na Coreia do Norte, em Cuba. Para o PCP tudo muda quando os exploradores e assassinos são (dizem-se...) comunistas ou socialistas. Incapazes de acompanharem a evolução histórica das sociedades, depois de verem cair um após outro os regimes em que se reviam, os comunistas portugueses marcham garbosamente alinhados de passo certo. Todos os outros marcham de passo trocado.

As ridículas e encenadas "sessões de carpideiras públicas" leva alguns a dizer que todos estão contra o país menos o seu povo! Como é possível que se diga uma coisa dessas? Era também isso que acontecia durante 40 anos de ditadura em Portugal? Todos os países democráticos contra Salazar e o povo de Portugal a favor?

A extrema esquerda em Portugal é isto ( incluindo o BE) agarrados a soluções do século XIX não contribuem em nada para a solução dos problemas, a forma que encontraram para não serem chamados às responsabilidades governativas.

Mas, mesmo assim, creio firmemente que é na diversidade de opiniões que se faz a Democracia e se procura o bem geral. Nunca num sistema de partido único!

Portanto, nada a lamentar, nada a festejar. O combate tem que ser sempre contra tudo o que é ditadura, partido único - e não só algumas vezes. Esse combate não está em lado nenhum neste comunicado do PCP!

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publicado às 18:00


"Fenómenos e práticas...", diz o PCP

por Rogério Costa Pereira, em 19.12.11

«“Lembrando a posição há muito expressa face a fenómenos e práticas da realidade política coreana com as quais não se identifica, o PCP reafirma a solidariedade para com o povo coreano perante as pressões, agressões e tentativas de desestabilização do imperialismo, a que, desde a Guerra da Coreia, no início dos anos 50, o povo coreano e a RDPC têm estado permanentemente sujeitos”, salienta o PCP. 
Neste contexto, o PCP diz repudiar “a agenda intervencionista do imperialismo, designadamente dos Estados Unidos, na península coreana e região da Ásia-Pacífico”. 
“O PCP expressou as suas condolências ao povo coreano e à direcção do Partido dos Trabalhadores da Coreia pelo falecimento do seu dirigente Kim Jong-Il”, acrescenta o comunicado.» [Público]

Serão estes os fenómenos e práticas da realidade política coreana com as quais o PCP não se identifica?

Fenómenos e práticas...

São só fenómenos e práticas...

Coisas lá deles... Tradições de um povo...

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publicado às 18:17


PCP e BE - opacidade e fanatismo

por Luis Moreira, em 13.12.11

Diz a Ana Sá Lopes: "O que é fantástico no caso Gil Garcia é a resposta que a comissão política do Bloco deu à dissenção. Digamos que o PCP não fez pior no caso dos críticos dos anos 90. A Comissão Política do Bloco recuperou uma velha expressão do jargão trotskista desconhecida provavelmente da maioria dos eleitores do partido – “entrismo” – para designar a acção dessa minoria, revelando em si um divórcio absoluto com o eleitorado que fez o Bloco crescer e não era seguramente especialista em Trotsky. PCP e BE agora rivalizam no seu pior: opacidade e fanatismo. As mortes do PCP já foram muitas vezes anunciadas e não se confirmaram. Vamos ver se a morte do BE também resiste às previsões."

Dois partidos que se colocaram, prudentemente, fora do arco governativo. Que agitam soluções milagrosas .

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publicado às 11:00

O PCP na sua continuada política de terra queimada, dizer não a tudo, ou é como nós dizemos ou então não aceitamos nada, como não aceitamos fazer coligações com o PS porque isso equivale ao "abraço de urso", não contribui nunca para a solução dos problemas. Pelo contrário vai metendo pedrinhas na engrenagem.

Vem isto a propósito de o Primeiro Ministro ter levantado a ponta do véu e deixado escapar que um dos subsídio para cortar em 2012, poderia ser cortado no ano de 2013 aliviando assim o ano de todas as tormentas. Basicamente, ou a Troika permite que se mexa no deficit de um dos anos ou então a hipótese é fazer em dois anos o que se propôs fazer num só.

O PCP reagiu dizendo que é contra "porque isso são migalhas" só aceita a mudança total do modelo, fora isso " os trabalhadores etc e tal...". O costume!

Eu não sabia, como sou apanhado pelas medidas todas até julgava que era "um média-alta" mas afinal tenho que colocar os "óculos do Rogério", é que um subsídio faz-me muita falta (enfim não é assim tanta, mas faz!)

Eu gostava era de ouvir a opinião dos trabalhadores sobre o assunto não era a do PCP!

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publicado às 18:30

"Ainda bem que a comissão de trabalhadores da Autoeuropa tem uma pessoa como o Chora. Se assim não fosse, há muito que a Volkswagen se tinha posto a andar tal como fez a GM há uns anos na Azambuja. No preciso momento em que a situação financeira era mais frágil os “inteligentes”da Azambuja decretaram greve. Aqueles toscos não perceberam que assim estavam a matar a última réstia de esperança que ainda havia. Muitos deles estão hoje a teorizar sobre a luta de classes na fila do centro de emprego…" diz o Gentleman.

E, diz bem, a Auto Europa para além de representar 10% das exportações, comanda um cluster de empresas fornecedoras portuguesas, de elevada tecnologia, que só no parque de Palmela são cerca de 70...

Muito tentou o PCP entrar na empresa mas os trabalhadores ganham bem, são bem tratados, não querem entrar em aventuras...

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publicado às 12:00


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