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No dia 3 de Agosto de 1829 realizou-se no Théâtre de l'Académie Royale de Musique, em Paris, a estreia da ópera “Guilherme Tell”, de Gioachino Rossini. |
“Guilherme Tell” é uma ópera em quatro actos, com libreto de Etienne de Jouy e Hippolyte Bis, baseado na peça com o mesmo nome, de Friedrich Schiller. Inspirada na lenda de Guilherme Tell, esta foi a última ópera de Rossini, embora o compositor tenha vivido durante mais quarenta anos.
A duração da ópera (cerca de quatro horas) e as exigências do elenco têm dificultado a sua produção. Quando isso acontece, sofre muitos cortes. Tem sido apresentada, tanto em francês como em italiano.
Na Itália, pelo facto de glorificar uma figura revolucionária contra a autoridade, a ópera “Guilherme Tell” enfrentou dificuldades com a censura e o número de produções foi limitado. Por outro lado, em Viena, e apesar dos problemas com os censores, teve 422 actuações, no Vienna Court Opera, entre os anos de 1830 e 1907.
Hoje em dia esta ópera é mais conhecida pela sua famosa abertura. O seu final, cheio de energia, é particularmente conhecido devido ao facto de ter sido usado no programa de rádio e televisão americano, “The Lone Ranger”. Alguns excertos da Abertura foram também usados em vários filmes e Dmitri Shostakovich faz-lhe referência na sua 15ª Sinfonia.
No dia 7 de Setembro de 1965 nasceu, em Adjud, na Roménia, a soprano Angela Gheorghiu, filha de um condutor de comboio que demonstrava interesse por música clássica. Desde muito jovem, começou a interessar-se por música, ao ver os programas de televisão apresentados por Leonard Bernstein.
Aos 14 anos, entrou para o Liceu George Enescu, em Bucareste, para aperfeiçoar os seus talentos. Tentou frequentar aulas de canto clássico, mas só eram admitidos alunos a partir dos 16 anos. Assim, Gheorghiu teve de estudar durante dois anos em aulas de música popular.
Depois desse período, ingressou na Academia de Música da capital, onde se graduou aos 23 anos. A sua estreia profissional teve lugar em 1990, como Mimi, na ópera La Bohème, de Puccini. Após a queda do regime de Nicolae Ceausescu, Gheorghiu pôde desenvolver a sua carreira internacional, aparecendo em concertos televisivos em Amsterdão e fazendo audições no Covent Garden, onde foi convidada a interpretar La Bohème. A soprano, porém, recusou, preferindo algo mais simples, e assim interpretou, em 1992, o papel de Zerlina, na ópera Don Giovanni, de Mozart. Seguiram-se participações na Ópera do Estado de Viena, em 1992, e no Metropolitan Opera de Nova Iorque, em 1993
Em 1994, fez audições com Georg Solti para uma nova produção de La Traviata, de Verdi. Supõe-se que, após ouvi-la, o maestro disse: “Caí em lágrimas. Tive que sair dali. A rapariga é maravilhosa. Pode fazer qualquer coisa!” De facto, do dia para noite, a sua primeira Violetta catapultou Gheorghiu para a fama.
Angela Gheorghiu casou-se, ainda estudante, com o engenheiro hidráulico Andre Gheorghiu, que vinha de uma família de longa tradição musical. Mas, em 1996, divorciou-se e casou com o tenor francês Roberto Alagna. Desde então, os dois formam um dos mais famosos casais da ópera, cantando diversas vezes juntos, tanto nos palcos como em estúdios.
É conhecida pelas suas exigências e pela resistência contra produções que modernizam a acção ou o enredo de óperas e envolveu-se numa série de escândalos, devido a cancelamentos e desentendimentos em produções em que participava. Em 2003, abandonou uma produção de La Traviata, em Madrid, por discordar da interpretação, que considerava "vulgar". Em 2007, foi demitida da Lyric Opera of Chicago, por faltar aos ensaios, enquanto viajava para Nova Iorque.
Sobre o seu comportamento exigente, Angela Gheorghiu disse numa entrevista:
“Porque cresci num país onde não havia nenhuma possibilidade de ter opinião, tornei-me mais forte agora. Muitos cantores têm medo de não serem convidados novamente para uma casa de ópera se se impuserem. Mas eu tenho a coragem de ser, de certa forma, revolucionária. Quero lutar pela ópera, pois ela deve ser levada a sério. Música ligeira é para o corpo, mas a ópera é para a alma.”
No dia 16 de Abril de 1958 morreu a soprano irlandesa Margaret Sheridan, que, nunca tendo cantado no seu país natal, foi uma das principais sopranos dos anos 20 do século passado. Tinha nascido em Castlebar, Condado de Mayo, na Irlanda, no dia 15 de Outubro de 1889. Infelizmente começou tarde e teve uma carreira curta. Estreou-se em Roma, em 1918, na ópera La Bohème, de Puccini. No ano seguinte, apareceu pela primeira vez no Covent Garden, em Londres. Foi muito bem recebida pelo público e muito elogiada pela crítica. Em 1919 regressou a Itália para se estrear na ópera Madame Butterfly, de Puccini, no dia 30 de Dezembro. Estreou-se no La Scala de Milão no dia 6 de Abril de 1922 e, em 1923, cantou com Beniamino Gigli, em Rimini, na ópera Andrea Chenier, de Umberto Giordano. Foi com esta ópera que Gigli se estreou no Covent Garden, em 1930, novamente ao lado de Margaret Sheridan.
Foi convidada para cantar nos Estados Unidos, mas recusou. Não há dúvidas de que Sheridan foi muito estimada em Itália durante vários anos e que cantou com muitos dos principais tenores dos anos trinta, do séc. XX. Deixou-nos muitas gravações memoráveis, entre elas, duetos com o tenor Aureliano Pertile, de Manon Lescaut, Madame Butterfly e Andrea Chenier.
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