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yes THEY can

por Rogério Costa Pereira, em 28.08.13

− Onde fica a guerra de 2013?

− Na Síria, pá.

− Quando?

− "yes we can"

− Mas não era preferível uma missão humanitária? Ainda que de pés bem assentes na terra? 

− "yes we can"

− Era, então, possível fazer as coisas doutra forma, certo?

− "yes we can"

− És uma desilusão, sabias?

− "yes we can"

− É a cena dos senhores da guerra, certo?

− "yes THEY can"

− E se te fosses empalar?

− "yes I can"

− Não tens vergonha na cara?

− "No, I can't"

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publicado às 20:15


Hoje é o dia em que o mundo decide — melhor, um país decide pelo mundo — se bastam o caos e a miséria e os inimigos que temos ou se lhes vai ser junto mais um elemento de sinal negativo. Refiro-me, obviamente, às eleições norte-americanas e à possibilidade de um membro fanático d' A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias poder vir a ter assento na sala dos broches oval. 

Falo de alguém que interpreta à letra e assina por baixo da seguinte ternura bíblica "Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará" (está algures não sei onde, aos números não sei quantos do livro; esse…). O mesmo ser que acredita piamente que a segurança aumentaria nos aviões se houvesse a possibilidade de abrir as janelas em pleno voo. Talvez assim, digo eu, ele desse cor a outra das suas frases de assinatura: "Há um só legislador que pode salvar e destruir" (também para lá anda no mesmo livro). Entregando-se mais cedo ao legislador uno, quero dizer (vã esperança, a minha)...

Hoje é, pois, o dia em que se decide se o Air Force One vai ou não ter janelas de abertura fácil (nunca tinham imaginado um avião a tremer?, pois imaginem -- pudesse ele votar e lá ia mais um voto para a conta do Obama).

Obama foi uma desilusão? Prefiro dizer que Obama foi uma ilusão. E desta à outra é fácil dar o dado por adquirido. Se pegamos num homem e o deificamos é natural que dele esperemos o que ele não pode dar. Obama deu o que Obama podia dar face às circunstâncias, tendo em conta as armas que tinha. E as que não tinha. Perdeu logo cedo o apoio da banca que ousou afrontar. Esta afirmação deve ser lida não como um europeu a leria, mas como a realidade americana a traduz. Lobbies up yours, nigger a trabalhar em força quatro anos. A boicotar em força durante todo o mandato. Na campanha, os imprescindíveis apoios da banca reduziram-se ao essencial para “não vá dar-se o caso”. O resto foi para o tarado do Romney. Mas adiante.

A importância para a Europa de uma vitória de Obama entende-se mais se virmos a coisa ao contrário. O que será da Europa com um Mitt Romney a cavalo? Caminho ainda mais aberto para tudo quanto os especuladores norte-americanos (que pagaram a campanha a Romney) queiram fazer do velho mundo. Começou, a história, há muito muito tempo e ainda antes disso. Era António Borges um Goldman Boy a ajudar a mascarar a dívida da Grécia para que esta se pudesse dar ares e vestir de Euro. E assim foi, e deu no que deu. Se Obama resolveu o problema? Claro que não. Está bem à vista que não. Se foi o motor do problema? Obviamente que não. Se esse problema poderia ter sido resolvido por ele neste primeiro mandato? Também não. Mas, é como digo, de Obama podemos esperar um segundo mandato mais ao ataque, contra os interesses instalados no seu país e que abrem sucursais de desgraça e miséria na Europa.com Romney no poder teríamos a fome (falo da gorda) a aproveitar os restos deixados pelos mandantes da vontade de comer (falo do mórmon), que já terá prometido entregar a deus o pouco poder que entretanto não vendeu na árvore. Venha uma bela duma geada negra.

Mas, francamente, já falei demais de Obama. Era só isto que pretendia dizer: quando amanhã acordarem e souberem os resultados das eleições, fiquem certos de uma coisa. Se ouvirem que o Mórmon é o novo (credo que até dói escrever) Presidente dos EUA, bem podem ouvir entrelinhado, de pirete armado a acenar, “estais fodidos!”

Bem, a quem chegou aqui quero dizer mais uma coisa. Boa sorte, vamos precisar dela hoje. Para não precisarmos ainda mais dela amanhã. Que amanhã Obama seja a palavra mais ouvida do planeta. Será um bom sinal. O mundo precisa de mais quatro anos de Obama, é certo, mas, mais que isso, o mundo não aguenta quatro anos de Mitt Romney e seus donos.


Sítios para acompanhar as eleições norte-americanas:

http://www.politico.com/https://twitter.com/Presidenthttps://twitter.com/Obama2012     

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publicado às 17:34

Quanto mais os candidatos Republicanos forem empurrados para a direita e extrema-direita melhor para Obama. Parece que é isso que está acontecer e que já aconteceu, ontem, em Iowa. Santorum, o religioso da extrema direita, anti-aborto, anti-homossexual foi a grande surpresa da noite aproximando-se de Mitt Romney que ganhou apenas por oito votos.

Isto não é vitória para ninguém uma diferença de oito votos o que vai obrigar Romney a encostar-se à extrema direita para ganhar "os 40 dentro dos 40", isto é, os 40% de independentes que dão a vitória como aconteceu com Obama. O resultado de Santorum indicia a rejeição dos mais conservadores em relação a Romney.

Ron Paul, ficou em terceiro lugar com 21% dos votos, repartindo com Santorum os 2/3 dos eleitores que se identificam com o Tea Party.

Entretanto Michele a última classificada anunciou a sua desistência. A extrema volatilidade do voto republicano trouxe esta primeira surpresa e a questão agora coloca-se entre um candidato "do sistema" ou um candidato da extrema direita. Romnsey, continua a ser rejeitado pela direita religiosa. É, no entanto, possível que o que aconteceu no Iowa não se repita nos outros estados onde a extrema direita religiosa não tem os mesmos argumentos.

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publicado às 21:30

9174266

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publicado às 15:24


Cavaco candidato à Casa Branca?

por António Leal Salvado, em 18.08.11

Seja pela eficiência com que derrubou o governo de Sócrates, seja pelos indícios de nacionalidade estrangeira no seu discurso, seja pela manifesta capacidade de salvação de bancos fraudulentos com ligação a negócios imobiliários de sucesso, Cavaco pode ser o escolhido pelas petrolíferas americanas para próximo candidato à disputa da Casa Branca com Obama.

Os jornalistas tentaram saber as intenções do auto-denominado “mísero professor” de Boliqueime, mas o sistema de tradução simultânea não conseguiu descodificar a resposta (?) do ex-professor, dada com a clareza habitual e a mesma clarividência com que incitou os “indignados” a lutarem por emprego acampando no Rossio.
Os apoios a Cavaco não têm sido consensuais: Merkel e Sarkozy parecem recear que a ida do “mísero professor” para Washington possa abrir uma possibilidade de recuperação do Estado Social em Portugal, apesar de o BCE ver com bons olhos a liderança americana de Cavaco na ‘guerra’ entre o dólar e o euro.
Em qualquer caso, é certo que a mais frenética máquina de propaganda eleitoral de Cavaco/PSD está a ser instalada em Washington – como bem se vê da notícia do “Expresso” transcrita na coluna ao lado.

Exame Expresso

"O jornalista da SIC Mário Crespo foi sondado pelo ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, para saber da sua disponibilidade para aceitar o cargo de correspondente da RTP em Washington. A situação está a gerar algum mal-estar na administração da estação pública, que só soube desta intenção do ministro com a tutela da comunicação social após os primeiros contactos informais entre o governante e o jornalista."

Ler mais

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publicado às 20:30


Obama + desencanto = Obush

por Rogério Costa Pereira, em 06.05.11

 

Vejo que Obama organizou uma festa para comemorar o assassinato de um homem. Era um monstro, o homem. Matou milhares de pessoas, o monstro; e temo que a sua martirização venha a provocar muitos mais. Se tivesse oportunidade de estrangular o monstro-homem com as minhas próprias mãos, fá-lo-ia sem hesitar. Mas não comemoraria, ficaria apenas feliz, no recato sem alma a que se deve remeter quem mata. Como já disse algures lá para baixo, a comemoração da morte do monstro aproxima-nos do fundamentalismo do homem cuja morte se comemora. Hoje, dei por mim a questionar-me sobre o que faria Bush no lugar de Obama. Concluí que deitaria os mesmos foguetes das canas que Obama agora apanha com regozijo. Bem sei que as eleições estão ao virar da esquina, mas sei ainda melhor que o homem que eu julgava ser Obama não nos serviria a cabeça do monstro numa bandeja de pirite. Valesse isso o que valesse. Este post está mal intitulado; o desencanto escreve-se ingenuidade. A minha.

(arquivo)

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publicado às 20:17

Don´t ask, Don´t Tell, by Obama

por Isabel Moreira, em 14.10.10

Da esquizofrenia.

 

Leiam este artigo que bale a pena: AP)  As the Obama administration considers appealing a judge's order stopping the law prohibiting gays from serving openly in the military, some officers and service members say they are uncertain how to react.

The Pentagon said Wednesday it had not issued written guidance on the ruling, and commanders in the field said they did not know how to proceed on sensitive questions like pursuing existing investigations against gay service members.

Defense Secretary Robert Gates warned of "enormous consequences" for troops if the court order is allowed to stand, saying the decision on repeal of the law known as "don't ask, don't tell" should be decided by Congress and not the courts.

He has said he wants more time to prepare for a circumstance in which, for the first time, gay members of the military could declare their sexual orientation without fear of dismissal.

The Justice Department worked into the night Wednesday on its response to the California judge's ruling but gave no indication when there would be an announcement. Its first move may be to seek a stay, or temporary freeze, of the order. If that request is rejected, the department probably would turn to the federal appeals court in California.

If the government does appeal, it would put the Obama administration in the position of continuing to defend a law it opposes.

White House press secretary Robert Gibbs said time is running out for the ban on gays serving openly.

"This is a policy that is going to end," he said.

On Wednesday, Gates told reporters traveling with him in Europe that repeal of the "don't ask, don't tell" law should be considered only after the Pentagon completes a study of the impact of lifting the ban, including an assessment of service members' attitudes toward the change. The study is due Dec. 1.

Allowing gays to serve openly "is an action that requires careful preparation and a lot of training," Gates said. "It has enormous consequences for our troops."

 

Continua aqui.

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publicado às 10:26

O anúncio do fim da missão no Iraque

por Isabel Moreira, em 01.09.10

O presidente norte-americano, Barack Obama, anunciou hoje o fim da missão de combate no Iraque, sete anos depois da invasão que derrubou o regime de Saddam Hussein, e apontou a economia como a "tarefa mais urgente" da sua administração. Quem ouviu o discurso todo sabe que não é bem assim e que há um recentrar de energias no Afeganistão. De qualquer maneira, Obama vai ao encontro das preocupações dos americanos quando fala na economia tal como falou.

Pode ler-se aqui  um conjunto de reacções ao discurso.

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publicado às 12:04


Um prémio que não é bem um prémio

por Rogério Costa Pereira, em 09.10.09

O prémio Nobel da paz atribuído a Obama não é bem um prémio. Normalmente, um prémio é o reconhecimento por actos valorosos praticados. Este caso é bem diferente. Trata-se de uma espécie de carta de recomendação para o Mundo. Hoje, como ontem, a Academia deixou-me de boca aberta. Ontem fiquei próximo do indiferente. Hoje estou deveras satisfeito.

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publicado às 11:50


O homem e a besta

por Rogério Costa Pereira, em 20.01.09


 


 


Do grande grande ABC DÁRIO.

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publicado às 10:16


The puppy Obama needs

por Rogério Costa Pereira, em 08.11.08

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publicado às 00:35


Muito oportuno

por Rogério Costa Pereira, em 05.11.08

Os grande líderes mundiais já se congratularam publicamente com a mudança. Zapatero, Merkel, Brown, Sarkozy e Louçã já disseram de sua justiça.


 


Extractos da exigência deste último: Aviões da CIA que passaram por Portugal, aviões da CIA que passaram por Portugal, aviões da CIA que passaram por Portugal. Há que revelar, há que revelar, há que revelar. (cito de memória - como ouvi na rádio, não percebi se salivava)

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publicado às 13:30


O nosso homem em DC não é o nosso homem em DC

por Rogério Costa Pereira, em 04.11.08


 


Não tenho, definitivamente, a mesma esperança que o Paulo aqui demonstra - mas a verdade é que sou um pessimista, descrente da natureza humana (ainda ontem me diverti a tecer uma dúzia de cenários aterradores a propósito do cenário pós-eleição de Obama). Acho que se Obama ganhar (não dou ainda o dado por adquirido, tenho mesmo muito medo do efeito solidão da cabine de voto), não o poderá atribuir a uma América "mais madura, mais tranquila, mais informada, mais sensata". A América é tudo isso, sim, mas também os respectivos contrários. Aquele melting pot arrepiante, diabólico, comovente, divino, horrível, magnífico. Onde tudo pode acontecer e tudo acontece. Há uma conjugação de factores que há-de levar à eleição de Obama, hoje ou daqui a mês e meio. O facto de o tipo ser um animal de palco, o efeito Palin, o efeito crise económica, a delirante assessoria de Obama, o não ter medo de aprender com os erros do passado. A juventude - a dele e a dos eleitores. Uma espécie de sebastianismo à americana - MLK e JFK, a sequela (esperemos que desta vez sem shot guns). O espírito hollywoodesco do povo americano - sempre pronto para uma cavalgada à antiga. Tudo isso há-de levar o nosso homem a bom porto. Mas tal não é o mesmo que dizer que nos há-de levar a bom porto. E há que não esquecer, o nosso homem em DC não é o nosso homem em DC. O nosso homem é o homem deles e por eles há-de fazer o que puder (o que quer que nós apanhemos será por tabela, meros efeitos colaterais da mudança e que até podem ser suficientes - já um dia escrevi um post, muito apreciado, sobre isto dos efeitos colaterais, ai não, eram danos, danos colaterais).


 


Em suma, hoje quero mesmo muito acreditar. Hoje é dia de acreditar. A partir de Janeiro começa a festa. Esperemos que o tamanho da desilusão não seja equivalente ao da ilusão ora criada.

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publicado às 11:08


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