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Numa entrevista ao "Jornal de Negócios", em 25 de Julho de 2008, o hoje ministro nuno crato disse: «Felizmente tenho bastante liberdade porque estou no ensino superior. Se estivesse no ensino secundário sentir-me-ia bastante diminuído pela falta de liberdade».
E, hoje, em pleno tornado cratiano, o que diria nuno crato sobre a liberdade dos professores? Que críticas teceria o crato de 2008 às actuais políticas para o ensino? O que diria crato -- tão crítico de Bolonha -- às licenciaturas de dois anos que ele vai ensaiando? O que diria nuno crato à destruição vigente do serviço público de educação? E, já agora, o que diria nuno crato sobre a forma como nuno crato engavetou o relatório sobre a licenciatura do relvas?
Sem me perder em mais exemplos, como contextualizaria este nuno crato as afirmações do nuno crato de 2008?
Em suma, "O que diria nuno crato de nuno crato?"
Soa bem, o título, não soa? Uma espécie de pesadelo antigo que sob várias formas se vai tornando real. E nesta área ainda disfarçam com papéis e assinaturas. Em tudo o resto entram a pés juntos e de ameaça em riste. Os boches. [título e imagem: JN]
Actualmente, um aluno que tenha três "faltas de atraso" - que já são uma invenção totalmente absurda, à quarta falta (leia-se "chegue atrasado à primeira aula da manhã"), não pode entrar na aula e tem a respectiva "falta de presença".
Se alguém me conseguir apontar uma lógica, vantagem, benefício ou incentivo nesta regra (lei?), eu sinceramente agradeço, porque eu só consigo ver total irracionalidade em estar um aluno na escola e não poder ir a uma aula, perder matéria, fazer nada, pelo facto de no decorrer dum ano escolar ter chegado - ainda que ligeiramente - atrasado pela quarta (e/ou oitava, etc.) vez.
Quem é que manda esses malandros quererem ir à escola e estudar e ainda ter a lata de não chegar a horas, num país onde os transportes públicos são um exemplo de eficácia e o trânsito nas cidades nem tem congestionamentos nem há engarrafamentos nos acessos? Motivos para se chegar atrasado uns minutos? Nenhuns. E é coisa grave, gravíssima! Vão mas é trabalhar, malandros.
Hoje é suposto falar-se e escrever-se sobre democracia e a porrada em Madrid, não é? Pois é, mas acontece que houve um acidente na ponte (25 de Abril, não deixa de ser simbólico) e eu tenho um filho que por andar no 7º ano entra às 8h15 (a filha, que anda no 6º entra às 8h25, claro, há uma lógica nisto também, mas escapa-me), não tenho transportes públicos onde moro, tenho como única alternativa ao automóvel deixar o carro na estação de comboios de Coina, apanhar comboio, autocarro e eléctrico, o que faz com que tudo somado saia muito mais caro do que ir de carro e implicasse acordar às 4 da manhã, e que hoje - ele, filho - muito provavelmente vai estar na escola sem poder ir à aula de inglês porque talvez seja a quarta vez que chega às 8h16... e isto chateia-me tanto como ver a bófia a dar porrada nas pessoas que ontem se manifestavam em Madrid, porque era no Nuno Crato que devia estar a arrear umas valentes bastonadas.
Nuno Crato é uma besta. Ele sabe que acabou com o apoio escolar a crianças com necessidades especiais (dislexias, epilepsias, deficits cognitivos, etc.) e agora chuta para canto? Os senhores dos exames nacionais que decidam caso a caso? Pode até ser benéfico para a(s) criança(s)?
Besta, pois e inculto, caso contrário saberia (ou sabe mas que se lixem as criancinhas) que nos casos devidamente diagnosticados e para os quais é pedido (e era dado) apoio escolar, não há melhoras. Apenas a esperança de completar um 9o ano que dê acesso a um curso técnico-profissional, nos casos mais optimistas, a única forma de estes cidadãos que não podem nunca ser de segunda categoria mas que estão a ser empurrados para lixo humano têm de vir a conseguir uma esperança de independência socio-profissional.
O filósofo Cratino que experimente passar um dia na casa de uma família que tem que viver com uma criança com dislexia ou epilepsia e talvez dê o braço (de prata, claro que é o que acontece a quem vem do mundo da fantasia para o real) a torcer.
Para não falar de tudo o mais: ausência de apoio a crianças e pais na nossa sociedade, ignorância sobre os reais problemas causados por certas doenças neurológicas, inexistência de centros de dia, de cuidados continuados... Afinal, são deficientes, que se lixe, não é? Pois claro.
Leiam este pedaço de sapiência, de bom senso, de conhecimento da realidade : diz o senhor deputado: Rui Santos afirmou que, depois de ter acesso aos dados da auditoria da IGF, se verifica que houve um aumento de "66 por cento" no investimento médio real por escola, que é "claramente justificado com o aumento da área de construção".
Esta política, velha como o mundo, é chamada na gíria como a política do "já agora". Acrescenta-se, "já agora" mais um ginásio aos existentes; "já agora" constrói-se mais uma ala de salas que agora não são precisas mas podem vir a sê-lo; mete-se aí mais uns gabinetes, "já agora" que ainda temos verba... e, isto, "já agora" representa "só" um aumento da área construída de 66%...
Toda a vida ouvi pessoas interessadas e com grande experiência a lutarem contra esta política do "já agora" porque esta é a maneira de fazer todas as batotas, desde os concursos que se ganham por se apresentarem com menos construção e menor custos até à justificação das obras faraónicas. Mas este senhor deputado veio agora dar a benção à política mais manhosa que tem arruinado as finanças do país.
O senhor deputado não sabe sequer qual a diferença entre "custo de construção a mais" e "custo por metro quadrado". Enfim, vamos ter um lindo enterro!
Voltou a exigência e a excelência, onde havia comodismo e facilitismo!
A informação constante no site do Gabinete de Avaliação Educacional (GAVE) diz que questões demasiado simples podem constituir "um indicador desajustado da exigência pretendida".
As provas devem "avaliar de forma clara e precisa os conhecimentos de cada disciplina e pautar-se pela exigência e rigor, adequando o nível de complexidade ao ano de escolaridade a que se destinam", lê-se no documento da Secretaria de Estado do Ensino Básico e Secundário.
Vamos a ver se é desta que a educação deixa de ser pasto de interesses de corporações organizadas e passa a ser local de trabalho exigente e de excelência. Com avaliação do mérito e com rankings das escolas segundo modelos negociados e aceites por todos. Faz-se em todo o mundo!
A Ministra da Justiça atira-se ao anterior ministro insinuando que há "mosquitos por cordas" na gestão do património. Um "Campus" no Parque das Nações que custa uns milhares largos por mês enquanto o Estado tem milhares de prédios sem ocupação. Volta à Boa Hora!
A seca no território ameaça a agricultura se não chover agora até ao fim de Fevereiro. A humidade nocturna tem sido suficiente para aguentar as culturas mas com o frio que aí vem já na próxima 6ª feira, espreitam prejuízos de monta.
As greves nos transportes estão para ficar, têm no horizonte a privatização de muitas empresas públicas . A Soflusa vai extinguir 48 travessias no Tejo para poupar. Sindicatos contra!
O Mário "alucinado" da FRENPROF, após ter sido preterido como secretário-geral da CGTP (cada vez mais PCP) comunica o que todos já sabíamos. Está contra a reforma curricular do Nuno Crato. ( uma seca, pois se ele nunca esteve a favor de nada a não ser que se faça o que ele quer...)
Dizem os meterologistas que o país está "em seca suave"...
Para acabar (mal) o desemprego já vai nos 13,25 com 40% de jovens ! Uma seca do caraças!
Nuno Crato vai para a estrada visitar as escolas do país com o fim de se encontrar com os Directores escolares e ouvir de viva voz o que estes têm para lhe dizer. É um modelo de gestão conhecido para ultrapassar os que no meio do sistema impedem a ligação do topo com a base. É o que há de mais parecido com uma escola autónoma, um passo essencial para caminhar rumo à autonomia escolar e entregar aos dirigentes escolares objectivos e responsabilidades.
"Directores, professores ou encarregados de educação já começaram essa tarefa. Segundo os dados que o ministro revelou ontem no parlamento, a tutela recebeu até à primeira semana de Janeiro 262 contributos e analisou 230 propostas." Quem trabalha no terreno é que está preparado para ajudar o ministro na tarefa gigantesca de tirar a escola das garras dos burocratas do ministério e dos sindicatos . Da oposição só vem a ladaínha da "escola pública" para nada lhes interessando a "boa escola" onde os alunos aprendem e os professores sabem o que se espera deles e por isso são avaliados. Onde há uma hierarquia respeitada por professores, alunos e funcionários.
Força, senhor ministro!
Uma simples frase: "Nuno Crato deixou, no entanto, uma mensagem: “Quem dita o que vai acontecer, terá de ser o ministério, ouvindo sobretudo os que mais sabem do assunto, que são os directores de escola e os professores”.
Sem violência, sem levantar a voz, sem azedume, colocando as coisas nos seus lugares. A co-governação da Educação (sindicalistas/burocratas do ministério) que prevaleceu nos últimos 20 anos , e que tanto mal infligiu às nossas escolas, acabou.
É uma notícia de grande alcance que a autonomia das escolas avance, fugindo da tenaz burocrática que as asfixia. São os professores e os alunos os grandes vencedores do processo!
Nuno Crato hoje na Assembleia da República tornou a salientar que a sua política são medidas cirúrgicas nas áreas prioritárias.
“Estamos a planear a reforma curricular intercalar com todo o cuidado. Anunciaremos as medidas e vamos pô-las à discussão. A nossa política é pouco a pouco tomar medidas cirúrgicas”, .
Ministro da Educação admite que o Governo está disposto a clarificar os aspectos relacionados com a autonomia no ensino superior.
O secretário de Estado do Ensino Superior, João Filipe Queiró, disse esta tarde no Parlamento que já começaram a ser pagas as bolsas de acção social aos alunos do ensino superior. Ao todo, já foram pagas “cerca de 10 mil bolsas”.
Na abertura do debate parlamentar sobre o Orçamento do Estado para 2012, em sede de especialidade, o ministro disse ainda que foram devolvidos às escolas mais de mil professores, indicando "vamos devolver ainda mais".
"Reduzimos em 70 por cento o número de professores requisitados nas direcções regionais e em 56 por cento o número de professores em mobilidade nos serviços centrais do ministério", expôs.
Sem "implodir" o monstro e respectiva centralização a educação não melhora, como não tem melhorado, apesar da cada vez maior percentagem do PIB investido.
Finalmente os professores vão ser sujeitos a uma prova de acesso "à nobre profissão de professor"!
Numa interessante entrevista o Presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares, Manuel António Pereira, no Expresso, admite que, face ao que o ministro pensa do ME, a possibilidade de haver boicote é real. Mais, diz que a burocracia é algo de impensável, e dá como exemplo de , esta semana ,ter recebido na escola um despacho que era do Ministério da Saúde e, que, depois de alertado, o ME indicou outro despacho, mas já revogado...
Alerta que a avaliação por professores externos à escola pode levantar dificuldades, dizendo que nos grandes centros as escolas ficam ao lado umas das outras mas que, no interiror, podem localizar-se a 40 Kms de distância.
Perguntado de qual seria a medida que tomaria de imediato, refere a autonomia das escolas, como a medida mais necessária.
E, diz que há muito que a opinião de políticos e cidadãos sobre os professores, é muito má, "e que só com um corpo de professores respeitado é possível trabalhar para uma educação com mais sucesso".
Não põe em dúvida a necessidade da avaliação e das quotas e reafirma que "numa escola com mais autonomia, seria relativamente fácil identificar os belíssimos professores que existe e ajudar os menos capazes, afastando-os depois se não tivessem condições para ensinar. "
Enfim, tudo medidas que há muito provam, com resultados, nos diferentes países que nos deviam servir de exemplo!
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Olá senhoras e senhores!O ano está acabando e esta...
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