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A pegada trilha novos caminhos, como já terão reparado. Entraram novos autores e mais entrarão. Há por aqui o hábito de os apresentar, mas o tempo que escasseia tem feito peito. E todos já se foram apresentando. Não consigo, porém, evitar "reapresentar" o Manuel (logo ele, que foi gajo de veni, vidi, vici e parece que está na pegada desde a fundação -- e não é o único, como bem se vê).
Eis "estoutro" Manel, então...
Há exactamente 48 horas, às 11 horas e 11 minutos de Sábado, lancei o teaser. Hoje, segunda-feira (na verdade, é madrugada de Sábado e não faço ideia se a revelação se deu entretanto), cabe-me a honra de anunciar o novo autor da pegada, que fará o favor de publicar quando bem lhe apetecer. De hora a hora ou de mês a mês, Luís Grave Rodrigues está entre nós. Diverte-te, Luís, a casa é tua. De seguida deixo o mais recente texto publicado no seu (nosso, que já lá vão sete anos) Random Precision.
«O entendimento popular da blasfémia resulta provavelmente do mandamento bíblico «não tomarás o nome do senhor teu Deus em vão», muito embora nos últimos anos tal conceito se tenha estendido na consciência do público de forma a incluir imagens retratando o profeta islâmico Maomé.
Há seis anos atrás, no dia 30 de Setembro de 2005, o jornal dinamarquês “Jyllands-Posten” publicou uma série de cartoons retratando Maomé. O que se seguiu foi uma batalha de culturas entre o valor ocidental da liberdade de expressão e as rigorosas leis do Islão contra a blasfémia.
A religião exerce uma incomensurável pressão sobre a liberdade de expressão, graças à sua universal condenação da blasfémia.
A palavra "blasfémia" deriva de duas palavras gregas, significando βλάπτω "euu mal", e φήμη que significa "reputação", e tem vindo a ser tomada como «falar contra Deus», ou como a difamação da religião e de doutrinas religiosas.
Entre as mais fervorosas e mais fundamentalistas seitas religiosas a blasfémia pode variar entre beber uma cerveja até à própria negação da existência de Deus (coisas que eu já fiz no dia de hoje).
Eis o que Bíblia tem a dizer sobre blasfemos:
No Levítico 24:16: "Aquele que blasfemar contra o nome do Senhor será condenado à morte; toda a congregação deverá apedrejar o blasfemo. Tanto os estrangeiros como os cidadãos, quando blasfemarem o Nome, deverão ser condenados à morte”.
É manifesto que as três grandes religiões ocidentais têm uma opinião extremamente negativa da blasfémia, uma vez que a consideram uma ofensa capital.
As leis contra a blasfémia só servem para promover o medo entre a população e a obediência às autoridades religiosas.
Na Europa renascentista a cosmologia oficial da Igreja Católica defendia a visão aristotélica de um cosmos totalmente controlado por Deus, e que sustentava que todos os objectos celestes giravam ao redor da Terra.
Quando Galileu virou o seu telescópio para os céus e desenhou as quatro luas em órbita de Júpiter, ele estava a blasfemar contra a Igreja.
E esta limitada cosmologia defendia também que não poderia haver tal coisa como o vácuo.
Por isso, quando cientistas como Torricelli e Pascal começaram a bulir com a criação de vácuos, também eles estavam a blasfemar contra a Igreja.
George Bernard Shaw disse uma vez que «todas as grandes verdades começam como blasfémias», o que só por si poderia resumir de forma muito sucinta a busca ocidental pela Ciência.
Para as religiões que promovem a ideia de que um Deus criou o universo somente para os seres huma-nos, a ciência será sempre uma blasfémia, porque a ciência abre brechas na já frágil cosmologia filosófica que as religiões ensinam como verdadeira.
O «Dia da Blasfémia» é um dia de reconhecimento da importância da blasfémia numa sociedade que valoriza o direito à liberdade de expressão.
Sem liberdade para blasfemar, para falar contra as ridículas doutrinas religiosas que mantêm a sociedade na escuridão e na ignorância, não temos realmente liberdade de expressão.
Blasfemar é defender a ideia de que não há nada tão sagrado que não possa ser criticado, ridicularizado, ou até mesmo falado em voz alta.
Como ateu, cada dia é para mim o «Dia da Blasfémia» porque me recuso a colaborar com os dogmas que a religião vende».
Texto (livremente) traduzido do «Skeptic Freethought»
* Para daqui a 48 horas, se não acontecer entretanto (só deus sabe), está programada "a revelação, segundo são L...". Em português escorreito e sem acordos: a pegada tem um novo auCtHor.
Como já terão reparado, a pegada mudou nas últimas duas semanas. Depois da entrada do Luís Moreira, já aqui anunciada, outros se seguiram (não posso deixar de recomendar vivamente a leitura de todos os posts do Luís, que tem sido, por estes dias, a alma do blogue - pegou de estaca). Sucede que, acabei por me atrasar nas respectivas apresentações, o que origina agora este post generalista e não dedicado, embora feito com dedicação. Por um lado, ainda bem que assim foi, porque desta forma o pessoal foi-se apresentado com os textos que escreveu.
Os textos do António Leal Salvado são a melhor apresentação que posso fazer dele. Remeto-vos para lá, portanto, mesmo porque apresentar o António é uma espécie de tarefa impossível (faltariam sempre palavras). Leiam os textos dele e perceberão a razão. Comecem é de baixo para cima. Deixo o link para o primeiro. Apenas adianto que o António é advogado, como eu, e é do Fundão, como eu.
O Nuno Fernandes é o benjamim do grupo dos que entraram e já escreveram (está ainda a apalpar o terreno e com uma espécie de bloqueio de blogger). Mas, não tenho dúvidas, e isso já se vê no que escreveu e no que dele conheço, o humor e a ironia serão as suas armas.
Disse do Nuno que era o benjamim do grupo dos que entraram e já escreveram, porque entretanto perdeu (hoje) o estatuto de benjamim global (nunca pensei escrever global a seguir a benjamim). É que, depois dele, entrou alguém mais novo e que ainda não escreveu. Falo da Madalina Popa, uma romena que ganha assim o título de benjamim e também o de primeira menina desta nova pegada. Digo menina, mas a Maddie é uma mulher daquelas à seria. Que não usa chanatas. Nascida romena, é já uma cidadã do mundo. Conheci-a na Covilhã, tal como ao Nuno; trata-se de uma intrépida globetrotter (neste momento, ao que sei, está algures na Grécia, mas isso "foi hoje"; um dia destes, assim tudo lhe corra a gosto, estará de armas e bagagens na Suécia). Escreverá quando puder e quando quiser. Em Inglês, claro, que por mais se apanhe uma ou outra coisa do romeno falado (ou não estivesse o latim lá por trás), o romeno escrito são outros quinhentos.
Restam por apresentar o Adriano Pacheco e o Rolf Dahmer. Ambos foram convidados pelo Luís e, para além de um deles não ser português (deixo-vos este imenso conundrum), julgo que dispensam mais apresentações, que os textos deles já revelam de alguma forma o que os trás por cá.
Em suma, a pegada, com cem ou com mil visitas será, doravante esta. Não trabalhamos para o sitemeter, embora nos agrade ter visitas, caso contrário escreveríamos para a gaveta. Mais gente entrará nos próximos tempos (convites já aceites, mas que por este ou por aquele motivo, ainda não tem o nome ali na coluna da direita), e, todos juntos, faremos deste um mundo melhor (just kidding); todos juntos, dizia, uns de esquerda, outros de direita, outros de lado nenhum andaremos com esta coisa para a frente.
E sem agendas escondidas, acima de tudo.
Aos contactos que já estavam ali na coluna da direita , acrescentámos hoje o . Aqui, ali ou acolá, sigam-nos, se for essa a vossa vontade. A má notícia é que aqui “Não há almoços grátis!”.
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