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Foi Natal, foi Natal
Prendas a trocar,
Mas fiquei sem dinheiro
Pra me alimentar.
Foi Natal, foi Natal
Mostraste o quanto m’amas,
Foi por isso que me deste
Meias e pijamas.
Foi Natal, foi Natal
Menino nas palhinhas nu,
Sorte a dele que não passa
Uma semana só a peru.
Foi Natal, foi Natal
Coisa bestial,
Mas nem tentem medir
A tensão arterial.
Foi Natal, foi Natal
Para o ano há mais,
Mas receio que em Fevereiro
Já se vejam Pais Natais.
Estávamos os três em casa, eu e os meus irmãos mais novos, estavam à minha conta embora eu só tivesse para aí uns seis ou sete anos. Tínhamos um quintal de onde só saímos quando o meu pai chegava a casa, encostado a um pinhal ali entre Óbidos e Caldas da Rainha. O musgo estava ali à mão e as figurinhas do presépio coleccionava-as eu nos desperdícios que as fábricas de porcelana deitavam fora.
Só faltava a boa vontade de um adulto para iniciar o mais belo presépio de sempre. E havia um jovem adulto deficiente que andava por ali e que me ajudou a fazer uma cabana, e um rio com a prata dos maços de tabaco, e um lago com água que corria de uma mangueira e os rebanhos com as ovelhas a que a todas faltava alguma coisa ( uma orelha, uma perna...) e, o jovem foi dizer à mãe que foi lá ver e que trouxe rabanadas e filhós, e os vizinhos foram ver um presépio no quintal, sempre os presépios tinham sido feitos dentro de casa e aquele cresceu à largura do quintal com muito musgo, ramos de pinheiro e pedras. As pessoas chegavam e juntavam mais alguma coisa e o presépio passou a ser de todos, com fogueira e bolos feitos em casa e apareceu o vinho do Porto...
O meu pai percebeu e aderiu, ele que era boa pessoa mas andava de mal com a vida, abriu as portas do quintal e da casa e a mesa foi farta coisa que a maioria dos meus vizinhos raramente ou nunca tinha.
Cantaram-se hossanas e saltou-se à fogueira no meu único presépio. Tornei a ter mais um presépio na noite em que nasceu o meu filho e outro quando nasceu a minha neta! E, desde que tenho uma família e uma casa minha nunca falta a árvore de Natal! Nos quartos alugados de estudante/trabalhador nunca houve espaço!
O dia 25 de Dezembro, mais conhecido pelo Dia de Natal, é uma data engraçada. Engraçada, no sentido de curiosa, porque se celebra o nascimento de um homem que, segundo os historiadores, nasceu noutra data qualquer. Começou por ser uma celebração pagã para comemorar o solstício de Inverno e que, mais tarde, os cristãos adoptaram como sendo a data do nascimento de Cristo-"O maior culto pagão religioso que alimentou a celebração de 25 de Dezembro como feriado em todo o mundo Romano e Grego foi o culto pagão de adoração ao sol - Mitraísmo-.... Este festival de inverno era chamado " A Natividade "- " A Natividade do sol" (J. Frazer: “The Golden Bough", New York, Macmillan Co., 1935 p.471).
O curioso é que, através dos tempos, esta data começou a ser celebrada por quase toda a gente, mesmo os que não são cristãos. Até os ateus (pecador me confesso) a celebram. Não passa de mais uma boa desculpa para juntar a família e conviver durante umas horas, à volta de uma mesa, bebendo uns copos e mandando as dietas à mãe. Por vezes aparecem pessoas que, durante o resto do ano, nem sequer sabem (ou fingem que não sabem) o nosso número de telefone. As operadoras dos telemóveis é que esfregam as mãos de contentes. Por pior que estejam as economias, sempre se arranja algum dinheirito para mandar umas mensagens. Sim, porque telefonar fica mais caro e é mais complicado arranjar conversa. Com as mensagens é mais barato e mais simples. Basta escrever uma mensagem (chapa 5) e enviá-la para toda a gente que esteja na lista. Muitas vezes, quem a manda nem sequer sabe para quem a mandou e quem a recebe fica todo contente, a pensar: “Olha, o gajo lembrou-se de mim!”. Pura ilusão! Mas o mais curioso é que o recipiente se sente na obrigação de retribuir e, já que vai mandar uma mensagem, porque não mandá-la para toda a gente da sua lista? Afinal, é simples, barato e só se paga ao fim do mês. E torna-se uma bola de neve. A bem das operadoras. Eu próprio também gosto de receber essas mensagens, confesso. Mas prefiro as daqueles amigos que, de vez em quando, durante o resto do ano, me telefonam e convidam: “Anda daí beber um copo. Vamos conversar um bocado” ou dos que, inesperadamente, batem à minha porta e exclamam: “Olha, apeteceu-me fazer-te uma visita!” Gosto mais assim. E depois, no Natal e no Ano Novo, já agora, também mandam um SMSzito.
Quando eu era puto, o Natal era a festa das crianças. Acordávamos com um chocolatinho no sapato (aqueles que tinham sapatos) e ficávamos todos contentes E quando era uma tablete (não “tablet”, tablete, que, naquele tempo, na minha terra ainda não se falava inglês) era uma alegria. Mais tarde, os mercados tomaram conta disto. Agora é uma festa para gastar dinheiro, às vezes em coisas fúteis. Uma importação das Américas, penso eu. Voltámos à festa pagã. Um parzinho de meias para este, um parzinho de cuecas para aquele, um lencinho para aquela… “É só uma lembrança”, dizem.
Conselho aos meus amigos e família:
Em vez de andaram, individualmente, a comprar coisas baratas para me oferecerem no Natal, juntem-se todos e talvez consigam dinheiro para uma televisão daquelas modernas. Mas não é das mais pequenas. Tudo para cima de 100 cm, que a vista já me vai faltando. E, já que estão com as mãos na massa, uma 3D, que eu gosto de coisas com mais realidade.
Também podem mandar mensagens. Não sei é se retribuo, porque, nessas alturas, as linhas têm tendência a ficar sobrecarregadas. A bem das operadoras.
Obrigado a todos e Feliz Natal.
CARINHO UNIVERSAL
Amigos,
A pintura acima é da autoria da minha querida e saudosa mana ( Maria de Lurdes Rocha).
Atribui-lhe o nome de “Carinho Universal”.
Com este “carinho” desejo a todos umas BOAS FESTAS
Luís Rocha
PS: os meus irmãos Luis e Lourdes Rocha
"Vamos comprar os presentes de Natal através de pequenos empreendedores: a vizinha que vende doces caseiros, o artesão que faz bijutaria, a nossa amiga que vende pela internet, a avó que faz malinhas em tricôt ou aquele artista que pinta quadros, etc...
Façamos com que o nosso dinheiro chegue a pessoas comuns e não às grandes multinacionais. Assim também estaremos a contribuir para que mais alguém tenha um Feliz Natal. Se gostas, partilha!!
Bom Natal Manela"
PS: Nós aqui na Pegada temos duas sugestões: "Ninices" e "manuela justino"
Errare humanum est, sed in errare perseverare diabolicum.“ “Errar é humano mas persistir no erro é diabólico”
(Hieronymus; Seneca, Epistulae morales VI,57,12; Cicero, Orationes Philippicae 12,2)
Baltazar oferece incenso; Belchior oferece ouro; .....e vem o Gaspar e tira tudo!!!
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