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"A memória dos destinos dos prisioneiros enche-me de uma tristeza e vergonha profundas", declarou Angela Merkel num breve discurso durante a sua visita, a primeira de um chefe do Governo alemão a este campo de concentração perto de Munique. Cada prisioneiro de Dachau e de outros campos de concentração tinham uma história pessoal que foi interrompida ou mesmo eliminada", disse ainda a chanceler, que também depositou uma coroa de flores no local antes de se encontrar com alguns sobreviventes."[DN]
Hipócrita de merda! "Tristeza e vergonha profunda" só se for por o III Reich não ter tido a "mestria" de alcançar o que o IV Reich vai agora conquistando. As armas são outras mas o objectivo é o mesmo. E, pela Europa, este nazismo de trombas lavadas vai semeando morte e destruição, disfarçado de "austeridade necessária". Os campos de concentração têm agora nomes de países; países sem fronteiras. E os Kapos dos tempos que correm vão sendo eleitos "democraticamente" (por cá, chamam-lhe eleições legislativas) pelos povos de cada país sob o domínio germânico. A letra disfarça-se entredentes [Deutschland über alles] mas a música é a mesma. Uma espécie de som emitido pelo flautista de Hamelin. Os ratos somos nós.
Efectivamente, basta atentar no aumento das depressões e dos suicídios para ver que a gorda tem razão.
IV REICH
1. "Farei tudo para que Portugal tenha um futuro feliz e para que nos demos bem na Europa." [Merkel].
2. "Quando já não for chanceler venho passar as minhas férias aqui, agora não tenho tempo." [Merkel].
III REICH
1. "Faremos daquela colónia de mestiços e ignorantes uma nova Alemanha." [Hitler]
2. "Onde Napoleão falhou, obterei sucesso, vou desembarcar nas praias da Inglaterra." [Hitler]
Em suma,
"Torne a mentira grande, simplifique-a, continue afirmando-a, e eventualmente todos acreditarão nela." [Hitler]
"Que sorte para os ditadores que os homens não pensem." [Hitler]
No final,
"Eu realmente achei que venceríamos." [Hitler]
Hoje é o dia em que o mundo decide — melhor, um país decide pelo mundo — se bastam o caos e a miséria e os inimigos que temos ou se lhes vai ser junto mais um elemento de sinal negativo. Refiro-me, obviamente, às eleições norte-americanas e à possibilidade de um membro fanático d' A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias poder vir a ter assento na sala dos broches oval.
Falo de alguém que interpreta à letra e assina por baixo da seguinte ternura bíblica "Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará" (está algures não sei onde, aos números não sei quantos do livro; esse…). O mesmo ser que acredita piamente que a segurança aumentaria nos aviões se houvesse a possibilidade de abrir as janelas em pleno voo. Talvez assim, digo eu, ele desse cor a outra das suas frases de assinatura: "Há um só legislador que pode salvar e destruir" (também para lá anda no mesmo livro). Entregando-se mais cedo ao legislador uno, quero dizer (vã esperança, a minha)...
Hoje é, pois, o dia em que se decide se o Air Force One vai ou não ter janelas de abertura fácil (nunca tinham imaginado um avião a tremer?, pois imaginem -- pudesse ele votar e lá ia mais um voto para a conta do Obama).
Obama foi uma desilusão? Prefiro dizer que Obama foi uma ilusão. E desta à outra é fácil dar o dado por adquirido. Se pegamos num homem e o deificamos é natural que dele esperemos o que ele não pode dar. Obama deu o que Obama podia dar face às circunstâncias, tendo em conta as armas que tinha. E as que não tinha. Perdeu logo cedo o apoio da banca que ousou afrontar. Esta afirmação deve ser lida não como um europeu a leria, mas como a realidade americana a traduz. Lobbies up yours, nigger a trabalhar em força quatro anos. A boicotar em força durante todo o mandato. Na campanha, os imprescindíveis apoios da banca reduziram-se ao essencial para “não vá dar-se o caso”. O resto foi para o tarado do Romney. Mas adiante.
A importância para a Europa de uma vitória de Obama entende-se mais se virmos a coisa ao contrário. O que será da Europa com um Mitt Romney a cavalo? Caminho ainda mais aberto para tudo quanto os especuladores norte-americanos (que pagaram a campanha a Romney) queiram fazer do velho mundo. Começou, a história, há muito muito tempo e ainda antes disso. Era António Borges um Goldman Boy a ajudar a mascarar a dívida da Grécia para que esta se pudesse dar ares e vestir de Euro. E assim foi, e deu no que deu. Se Obama resolveu o problema? Claro que não. Está bem à vista que não. Se foi o motor do problema? Obviamente que não. Se esse problema poderia ter sido resolvido por ele neste primeiro mandato? Também não. Mas, é como digo, de Obama podemos esperar um segundo mandato mais ao ataque, contra os interesses instalados no seu país e que abrem sucursais de desgraça e miséria na Europa. Já com Romney no poder teríamos a fome (falo da gorda) a aproveitar os restos deixados pelos mandantes da vontade de comer (falo do mórmon), que já terá prometido entregar a deus o pouco poder que entretanto não vendeu na árvore. Venha uma bela duma geada negra.
Mas, francamente, já falei demais de Obama. Era só isto que pretendia dizer: quando amanhã acordarem e souberem os resultados das eleições, fiquem certos de uma coisa. Se ouvirem que o Mórmon é o novo (credo que até dói escrever) Presidente dos EUA, bem podem ouvir entrelinhado, de pirete armado a acenar, “estais fodidos!”
Bem, a quem chegou aqui quero dizer mais uma coisa. Boa sorte, vamos precisar dela hoje. Para não precisarmos ainda mais dela amanhã. Que amanhã Obama seja a palavra mais ouvida do planeta. Será um bom sinal. O mundo precisa de mais quatro anos de Obama, é certo, mas, mais que isso, o mundo não aguenta quatro anos de Mitt Romney e seus donos.
Sítios para acompanhar as eleições norte-americanas:
http://www.politico.com/, https://twitter.com/President, https://twitter.com/Obama2012
Esta frase é todo um programa, se atentarmos nas especificidades de quem a profere -- refiro-me à arrogância da senhora -- e nas especificidades da nacionalidade de quem a escarra -- a inditosa arrogância alemã que sempre que pode faz gala em não deixar pedra sobre pedra na Europa onde geograficamente se integra.
"Enquanto for viva". Enquanto ela for viva, portanto. Imagino que a senhora já esteja de planos traçados para se perpetuar no poder. Concedendo no exagero retórico do dito, a verdade é que se há algo que a história nos ensina é que a água passa mesmo duas vezes debaixo das pontes do rio Spree.
Quanto ao integral esplendor do manifesto, espero que faça corar de vergonha os líderes europeus que se têm agachado aos pés desta praga em forma de mulher. Ela quer, ela sabe que pode e ela manda (porque a deixam).
A verdade é que este desafio em forma de insulto, em vésperas de Cimeira Europeia, vem a calhar. Quem se calar, quem amanhã se calar, o que inclui Hollande, está a consentir numa Europa com capital em Berlim. Quem amanhã nada disser -- não incluo obviamente os destituídos de voz própria, como o pm de Portugal -- está a dizer que sim, que a Alemanha é que manda sozinha. Está a dizer à sucessora de Adolf no poder do Reich que sim, que o que este não conseguiu, aquela alcançou. E que a Europa esqueceu e perdoou o que não tem perdão nem pode cair fora das margens da memória.
Falem, pois, ou calem-se para sempre, que nesta segunda hipótese será o povo a falar. Luís XV também terá dito algo como "après moi, le déluge". E o dilúvio lá veio, uns anos depois, em forma de Revolução Francesa. Desta vez, não tardará tanto.
Merkel vai ser atropelada pelas rodas da história. E, pela frase ontem dita, parece que o quantum doloris já não depende dela. É tarde demais; para ela e para a Europa.
[Imagem: detalhe de um cartoon de Steve Bell]
A entrevista ao autor é de Fevereiro, o conselho (dedicado a quem acha que o actual fartar-vilanagem é o caminho) é de hoje. Leiam o livro! "Não há dinheiro", diz o outro. O autor, à semelhança de Marc Roche, que na introdução à edição portuguesa de "O Banco" dedica umas palavrinhas ao António "há que baixar os salários" Borges, revela onde pára o dinheiro e quem realmente viveu -- e vive -- acima das possibilidades. Não das suas, mas das dos outros. Tic-tac-tic-tac...
«O jornalista e investigador espanhol Santiago Camacho, autor do livro "A Troika e os 40 Ladrões", sobre a crise económica, disse à Lusa que Portugal foi o país europeu "mais castigado" pelas empresas de notação financeira.
"O processo português foi terrível porque sempre que o país queria levantar-se vinha a Fitch, a Moodys e a Standard & Poor e todas estas empresas de notação atacavam ao mesmo tempo, cumprindo as suas próprias profecias. Baixavam os ratings e a situação afundava-se ainda mais, tal como elas previam" disse à Lusa Santiago Camacho a propósito do lançamento em Portugal do livro sobre a crise económica.
"Sem chegar ao extremo estrutural grego, Portugal foi provavelmente o país que mais sofreu o castigo dos mercados" diz Camacho que dedica um longo capítulo (Portugal, a auto-estrada para o inferno) à situação portuguesa.
Para o autor, os "40 ladrões" são os banqueiros, os investidores e as agências de rating, "empresas que estão a tirar dinheiro aos contribuintes" através de paraísos fiscais.
"Os Estados como Portugal, Grécia, Itália e Espanha têm dívidas, mas uma boa parte dos défices públicos ficaria resolvido se não fossem as enormes fraudes cometidas por empresas que estão a pagar muito menos impostos do que aquilo que deveriam de facto pagar porque utilizam mecanismos de engenharia financeira através da banca offshore", diz Santiago Camacho que escreve também sobre as organizações internacionais responsáveis pela crise.
Fonte: Jornal de Negócios
No Independent : Fúria crescente da população alemã (The Independent - Dominique Lawson )
Com efeito, na cimeira de chefes de Governo do G8, em Washington, a chanceler alemã, Angela Merkel, foi colocada numa posição difícil: todos os outros dirigentes, a começar por Obama, disseram-lhe, à vez, que concordasse com o lançamento das chamadas euro-obrigações, na prática servindo-se dos contribuintes alemães para garantir as enormes dívidas da zona da moeda única.
Mesmo pondo de lado o facto de o seu Tribunal Constitucional ter dito que o Governo alemão não podia fazer tal coisa, isso seria totalmente inaceitável para a população do próprio país – como seria para qualquer povo soberano que se encontrasse numa posição semelhante. Na verdade, Merkel já foi muito além daquilo que o seu eleitorado desejaria, em termos de garantias.
A ideia de terem de pôr em risco as suas pensões, em vez de pressionarem os seus vizinhos mais imprevidentes para estes "agirem de forma responsável", está a provocar uma fúria crescente por parte da população alemã. De facto, não seria de espantar, se se verificasse um aumento das pressões nacionais, no sentido do abandono do euro e do regresso à moeda nacional.
Escreve Joaquim Estefania no El País :"
“A Europa continua a ser o ponto quente da economia mundial. Na opinião dos seus mais importantes parceiros, só a Alemanha pode fornecer uma solução – e a austeridade de Merkel é tida como um erro grave”, escreve o Süddeutsche Zeitung. “Os conflitos em torno da austeridade e do crescimento mantiveram-se na mesma após a cimeira de Camp David: de um lado está a Alemanha, do outro, o resto do mundo”, continua o diário liberal.
A política de Merkel talvez seja popular na Alemanha mas, no exterior – e isso é o mais importante – a chanceler está isolada. A Alemanha e a França têm de encontrar um novo equilíbrio político para funcionarem no centro da crise europeia. Não se trata de realizar um gigantesco plano de conjuntura. Mas Berlim tem de tornar possível uma política de crescimento na Europa. É esta a mensagem de Camp David.
É um facto bastante curioso que para além da dicotomia esquerda/direita seja a punição de quem está no poder e a ameaça à politica de austeridade que ditam a dinâmica, como é visível com a eleição de Hollande.
Hollande vai ter que provar aos mercados que "no se pasa nada" por forma a não ver as taxas de juro subirem e assim aumentarem o custo dos empréstimos a França. Este equilíbrio vai obrigar Hollande a ter que continuar algumas das medidas de Sarkozy . Hollande está assim muito dependente do que Merkel poderá fazer, ela própria prisioneira de vários problemas que não domina inteiramente.
No entanto, é já evidente a dinâmica conseguida no caminho da Agenda para o Crescimento com a Alemanha a enviar sinais de que está preparada para paralelamente reiniciar o investimento. As várias posições públicas de altos funcionários nessa sentido não seriam possíveis sem a prévia concordância de Merkel.
A sua resposta à revista merece ser transcrita na íntegra: "Ainda que eu acredite na parceria franco-alemã, contesto a ideia de um duopólio. A construção europeia está baseada numa parceria bem equilibrada e de mútuo respeito entre a França e a Alemanha. As parcerias entre Schmidt e Giscard, Kohl e Mitterrand, e mesmo entre Chirac e Schroeder, mostraram que as diferenças políticas não significam que não possamos trabalhar em conjunto. Mas estes chefes de estado combinaram uma metodologia intergovernamental com os processos da União Europeia. Esta é a melhor forma de evitar que os nossos parceiros se sintam excluídos, ou, pior ainda, subordinados. Ora, este equilíbrio mudou nos últimos anos. A relação franco-alemã foi exclusiva. As instituições europeias foram ignoradas e alguns países, especialmente os mais frágeis, tiveram o sentimento desagradável de enfrentarem um diretório".
Se as eleições presidências francesas indicaram que a estratégia anterior designada por "Merkozy", em que a França inclusive desempenhou um lugar subalterno, está condenada, os resultados das eleições legislativas na Grécia foram um sinal de alarme ainda maior.
Hollande e Merkel vão ter que se entender. "
O presidente francês aceita cortar défices mas quer que Berlim escolha: ‘eurobonds’ ou pôr o BCE a comprar dívida aos Estados.
Todos os sinais começam a apontar para um aproximar de posições em termos de política de consolidação orçamental entre o próximo presidente francês, François Hollande, e a chanceler alemã, Angela Merkel.
Numa entrevista ontem a uma revista norte-americana (Slate), Hollande rejeita abertamente "fórmulas keynesianas do passado", notando que "o instrumento (para crescer) não pode ser uma despesa pública adicional". "Queremos controlá-la, ou uma folga orçamental, o que não é permitido", diz.
Merkel: PressEurop
É difícil saber se as eleições em França e na Holanda acabarão igualmente por conduzir à criação de um novo partido de direita na Alemanha. Até agora, este país tem conseguido com algum sucesso sufocar à nascença quaisquer veleidades dessa ordem. Resta saber o que irá acontecer, se a direita sair vitoriosa nas eleições nos nossos vizinhos ocidentais.
Em vésperas destes cinco atos eleitorais, uma coisa é certa: os escrutínios que se realizam na Europa, e mais especialmente nos países vizinhos mais próximos, são hoje pelo menos tão importantes como as eleições num Land alemão – mesmo que seja o maior deles. Tendo em conta a amplitude das repercussões desses escrutínios para além das fronteiras, poder-se-ia, teoricamente, perguntar por que motivo os eleitores alemães não estariam autorizados a participar – nem que fosse em pequena escala, à razão um voto em cada cinco, por exemplo – nos atos eleitorais holandês e francês. E vice-versa, evidentemente.
Há ainda outra anomalia que salta aos olhos: apesar de parecer ser a mulher forte da Europa, é indiscutível que Angela Merkel não seria eleita presidente da UE pelos europeus. Se fosse eleita diretamente pelo povo alemão, obteria a maioria dos sufrágios. Por causa dos imperativos específicos que prevalecem na Alemanha em resultado da coligação existente, Angela Merkel poderia, apesar da sua popularidade e dos acasos da vida política, ver-se despojada do poder que detém. Por outras palavras: Angela Merkel pilota uma Europa que não pode votar contra ela e poderia ser involuntariamente afastada do poder por alemães que, no fundo, não desejam vê-la partir.
Do ponto de vista da legitimidade democrática, tudo isto é, no mínimo, insólito, para já não dizer completamente absurdo. Mas nem por isso deixa de ser apaixonante.
Na Alemanha o poderoso sindicato dos metalúrgicos exige 6% de aumento, imagine-se! Os patrões estão dispostos a ir até 3%, num país que tem a percentagem mais baixa de desempregados de sempre (6%).
Ao mesmo tempo, nos países periféricos , luta-se por um emprego .
Com uma economia a crescer a 3/4% e com as contas controladas quem podia esperar que a Alemanha saísse da "zona de conforto" de bom grado? Mas as coisas estão a mudar. O primeiro sinal é em França com a provável vitória do socialista Hollande que já aventou uma série de promessas que não vai cumprir mas que obrigou a Srª Merkel a corrigir o tiro. Na Holanda caiu o governo por causa da austeridade a mais e na Grécia as sondagens mostram que não há maioria à vista para formar governo. À esquerda dos socialistas os partidos juntam cerca de 30% dos votos.
A senhora Merkel está a colher tempestades, por enquanto políticas, para as tempestades sociais pode ser um pequeno passo. O FMI também já diz que é tempo de crescimento. Tudo está reunido para que a fase do crescimento esteja madura para arrancar. Entretanto o investimento não caiu tanto como se temia e o consumo interno estabilizou.
A srª Merkel já não tem mais para mostrar aos seus eleitores internos. Mostrou que o "euro/marco" está bem entregue!
O rigor é necessário. No entanto Merkel ignora o factor social :
"A Alemanha contra o resto do mundo.” Com esta constatação, o jornal Handelsblatt interroga-se sobre o papel de mestre da austeridade desempenhado pela Alemanha. O Governo Merkel está preocupado com as questões económicas e esqueceu-se do prefixo "sócio", lamenta o diário económico:
A Alemanha tem uma perspetiva demasiado simplista da crise, se considera um reflexo antieuropeu e nacionalista a oposição à política de austeridade por parte dos partidos populistas de direita e de esquerda. A crise envolve muitos elementos, nomeadamente a contestação de uma política de austeridade que exige sacrifícios às pessoas, sem lhes dar perspetivas de um futuro melhor. Na receita para redução da dívida, essas considerações sociopolíticas não contam. Em política, são cruciais. Quem não consegue falar às pessoas fica sozinho e condenado ao fracasso.
Não há mais margem para continuar a política de austeridade comandada por Merkel.
Num momento em que a França poderá estar prestes a eleger um Presidente socialista, que critica o seu pacto orçamental, e em que o Governo holandês caiu por causa da reforma social, o modelo de austeridade da chanceler alemã Angela Merkel está a ser abalado.
A Europa está em movimento. O Merk do pacto de "austeridade" [preparado pela dupla] Merkozy está prestes a perder as rodas traseiras. Outros conservadores ou tecnocratas, membros da claque de apoio da austeridade, esforçam-se por manter este híbrido na estrada. A condução inadequada está a deixar agoniados os passageiros que viajam na retaguarda – Espanha, Itália, Portugal e Grécia. E até os copilotos, como os holandeses, que protestaram contra a baixa margem de avaliação para os financiadores privados da Grécia, estão a ter dificuldade de manobra na Holanda, onde as estradas deveriam ser menos acidentadas. Na segunda-feira, o seu Governo caiu.
Há aí um grupo de países que engloba uns quantos pequenos países, mas não o nosso, que é a primeira tentativa séria de fazer frente à política de Merkel. Aposta no crescimento económico, considera que já chega de austeridade, de desemprego e de pagar juros que não os deixarão crescer.
Claro que deste primeiro passo às medidas concretas vão demorar uns meses largos, mas também suficientes para se implementar medidas que ainda não saíram do papel. E as reformas estruturais que são necessárias e inevitáveis.
Mas Portugal prefere continuar a ser bom aluno, embora o que nós podemos ver é que em vez de bom aluno é mais um aluno bem comportado, daqueles medíocres mas que estão nas boas graças do professor.
O Reino Unido tem esta particularidade, corre na pista própria e isso dá-lhe vantagens e uma delas é a independência de abrir hipóteses alternativas, juntando países que sozinhos pouco contam. Se, entretanto, na França, o socialista Hollande ganhar as Presidenciais é certo que o eixo Berlim-Paris vai levar um safanão e as políticas de crescimento vão ganhar mais um forte alento.
Luz ao fundo do túnel? Ainda ténue por ser cedo mas já se vê bem melhor.
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