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Sentados é complicado sair do mesmo sítio. A não ser que estejamos a ser transportados. Como o ul-rich da imagem, por exemplo. Ou no tgv-bom, ora anunciado pelo já histórico gaspar, espécie de fado deste povo; fado que ressurge de tempos a tempos. De vestes mudadas, com discurso igual. Por mais redonda que a frase em título vos pareça, pensem nela por uns instantes. Nada temos a recear para além do nosso próprio receio. É ridículo ter medo de perder nada. Porque nada é tudo o que temos. E tudo o que temos para deixar aos nossos filhos. Têm medo de quê, mesmo? Ou é só comodismo, futebol e dor de costas?
Já este mês regressamos às ruas e só voltaremos a casa quando tivermos devolvido Portugal a Portugal. Até já!
Não posso deixar de salientar e elogiar a forma célere e esforçada como o senhor primeiro-ministro e o excelentíssimo presidente da República acorreram ao Algarve, terra deste último, para apoiar, no terreno, as populações vítimas do tornado da passada sexta-feira.
Efectivamente, e apesar dos eventuais apupos que receberiam do povo pela política económica, austera mas necessária, que desenvolvem e apadrinham, os representantes primeiros do povo não hesitaram, sem medos, em fazer-se à estrada para se juntar a quem os elegeu e que viu ir pelos ares parte das suas vidas.
Ei-los, pois, no seu melhor. Ei-los, pois, exercendo os respectivos mandatos da forma irrepreensível a que já nos habituaram. Outros fossem, sem carácter e sem vergonha, e remeter-se-iam ao recato prudente e impudente de pífias e inconsequentes declarações aos jornalistas.
Hoje na Revista do Expresso : A pobreza está de volta, mas as dificuldades ainda mal se percebem à superfície. estão escondidas. Ninguém fala, ninguém dá a cara, " Não há quem não trabalhe ou não tenha alguém que trabalhe para o governo . É claro que as pessoas têm medo de falar" diz um dirigente sindical.
Quando o Presidente da Segurança Social da Madeira falou de uma taxa de pobreza de 22%, muito longe dos 4,5% anunciados pelo governo regional, foi afastado.
"Há situações de suicídio de perda de saúde mental" diz o cónego Martins.
E já se vai o Abril, para dar lugar ao Maio, que como tudo, começa no 1º.
Antes que termine o Abril, busco algumas lembranças da minha adolescência, já tão distante. Abril era cantado com uma música muito conhecida, com letra adaptada e intitulada “Avril au Portugal”. Eu não entendia porque é que o meu país tinha tido a honra de ser cantado com a língua de Paris. Realmente “Abril em Portugal “ soava mais simplório, mais provinciano. Em francês era mais giro. Comecei por pensar que era por tanta gente da nossa terra estar em Paris. (Assim como pensava que nos filmes de cowboys, quando diziam “mãos no ar”, era para darem um tiro em cada mão).
Mas pouco me demorava nesses pensamentos pois em Abril havia a feira e os divertimentos que vinham com ela. Depois começavam os dias bonitos e já podíamos passear com os rapazes avenida acima, ou estar na esplanada durante o tempo que o dono do café achasse que valia o consumo que tinhamos feito. Aí, nunca era muito tempo, pois quase todos tinhamos o dinheiro de bolso que daria para um café ou um bolo, apenas.
Só que de vez em quando era alertada por alguma conversa diferente, como “o Jornal do Fundão teve problemas com a pide”, “o Sr Armando Paulouro foi incomodado pela pide”, “cuidado com fulano que é informador da pide” e eu perguntava ao meu pai o que se passava.O meu pai não queria que nós falássemos disso e advertia-nos com ar grave. Vieram eleições e achei entusiasmante, mas as pessoas não acreditavam nelas e diziam “votar para quê? Eles não os deixam ganhar”. Então pensava que as eleições eram como uma luta de boxe com golpes baixos.
Mas as pessoas encontravam sempre forma de ter esperança e ficaram cheias dela quando Salazar caiu de maduro e deu lugar a uma maçã da mesma árvore. Tudo parecia mudar, mas eu começava a desconfiar que era mesmo só de nome, mudar de Salazar para Caetano, de pide para dgs, etc.Tive a certeza, quando o meu irmão Tonô, que estava na Faculdade de Direito em Lisboa e vivia comigo, chegou a casa cheio de hematomas provocados pela polícia de choque, que invadira a Faculdade e desancara a “estudantada revolucionária”.
Aconteceu Abril em 1974, e a 25 eu não sabia se era para continuar a ter medo, se era para festejar. Mas o 1º de Maio veio dar-me a resposta e aprendi com o passar do tempo, que era mesmo para festejar.
Este mês de Abril de 2012, o noticiário abriu com a comemoração do aniversário do ditador e cerca de dezena e meia de portugueses, junto à sua campa, tinham ar consternado. O meu encolher de ombros daria por encerrada a notícia, se não fosse a surpresa de ver quem discursava, baixar o papel onde lia o que lhe ia na alma e levantar o braço, em saudação fascista, com orgulho.
Foi como se me desse uma bofetada. Por segundos, voltei a ter medo.
Vamos além da Troika; custe o que custar; só há um caminho: empobrecer; a recessão económica é inevitável; o aumento de desempregados é o resultado da recessão ; emigrem ; não sejam piegas ...
Ou é um doido ou um político! E, se é político, está a dizer exactamente aquilo que quer que nós oiçamos. Tenham medo, muito medo, porque tudo o que não for assim vai ser pior. Ainda não viram nada, e estas medidas é para não verem o que é verdadeiramente mau, olhem para a Grécia que ficou aquém da Troika".
Porque é que esta política neoliberal que começou há trinta anos com Tatcher enganou toda a gente incluindo tantos governos socialistas? Porque não há político nenhum que tenha condições de tomar medidas a curto prazo contra consequências a longo prazo. Ninguém paga mais impostos se não vir, primeiro, o emprego a arder!
A Alemanha é um exemplo deste estado de coisas, vai deixando aprofundar o abismo e, quando o abismo está aí à frente de todos toma mais uma medida que não resolve o problema, dá só mais tempo para que os cidadãos alemães e europeus vejam melhor o abismo. Conscientes que o abismo existe os cidadãos estão prontos para pagarem mais e, assim, sucessivamente. Todos vêem menos Merkel? Estranho, não?
Esta política é, hoje, perfeitamente visivel e notória e começa a ganhar força nos comentários nacionais e internacionais. Os economistas "Prémio Nobel" já disseram tudo , sobre a Teoria Económica, sobre a experiência que o mundo acumulou com as duas anteriores grandes crises mundiais, sobre as causas e os efeitos mas, os políticos, ou antes, os políticos que têm que tomar decisões ( e só esses) é que não viram, nem querem ver.
No mínimo estranho, não?
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