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No dia 3 de Setembro de 1844, estreou-se, no Teatro alla Scala de Milão, a ópera “Ernani” de Giuseppe Verdi. |
O libreto da ópera “Ernani”, de Verdi foi escrito por Francesco Maria Piave e é baseado no drama com o mesmo nome, de Victor Hugo, que tinha sido levado à cena, com grande sucesso, em 1830. Considerando que algumas modificações eram inevitáveis, podemos dizer que o libreto estava muito próximo do original. A diferença mais marcante reside no facto de, no drama de Victor Hugo, ambos os amantes se suicidarem, enquanto Verdi optou só pela morte de Ernani. Victor Hugo não gostou desta modificação e fez tudo o que pôde para que a ópera não tivesse sucesso.
Ernani marca uma evolução na obra de Verdi. Ao contrário de outras óperas do mesmo compositor, esta dá menos importância ao coro e maior relevância ao indivíduo. Os coros ainda desempenham um papel importante na música, mas as partes principais são para as vozes a solo. A estreia absoluta desta ópera teve lugar no Teatro La Fenice, em Veneza, no dia 9 de Março de 1844. Verdi não ficou satisfeito com o desempenho de alguns dos cantores. Embora, no início, tivesse uma fraca aceitação, a popularidade de Ernani cresceu rapidamente e nem a reprovação de Victor Hugo conseguiu abrandar o seu sucesso.
No dia 2 de Dezembro de 1923 nasceu, em Nova Iorque, de ascendência grega, a soprano Maria Callas, a mais célebre cantora de ópera de todos os tempos. |
Em 1937 os pais separam-se e Maria viaja para a terra dos avós, a Grécia, à procura da subsistência. E é em Atenas que faz o Conservatório e virá a estrear-se como profissional, em Janeiro de 1941. A ópera tinha acolhido uma voz que viria a revolucionar as regras de interpretar o canto e deslumbrar o público.
Dona de uma voz de extensão incomparável, Maria Callas mostrou, em praticamente uma década apenas, que podia interpretar todos os papéis e em todos os estilos do canto. Levou ao nível da perfeição a arte de alterar a “cor” da voz para exprimir as emoções dos personagens e transformou a arte de cantar na magia de pôr em cena a personalidade e a psicologia dos personagens… tudo com a modulação da voz.
Os anos 60 foram épicos e trágicos. A personalidade bipolar fê-la variar entre o conflito aberto e a adoração dos maestros, entre as paixões tórridas de milionários e divórcios litigiosos, entre a apoteose e o colapso nos palcos, entre a paz com a sua rival Renata Tebaldi e o conflito físico entre os fãs de ambas. Em 1965 decidiu parar de cantar e despediu-se dos palcos.
Uma década mais tarde, em 1974, voltou ao grande público, numa digressão mundial com o tenor Giuseppe di Stefano. Mas a voz e a chama não eram o mesmo. O mito parecia ter-se desfeito. Mas a História encarregou-se de o restaurar. Desde que faleceu, no dia 16 de Setembro de 1977, em Paris, é cada vez mais reconhecida como a diva de todas as divas, a incomparável, a divina Callas.
Fica aqui um excerto da ópera "La Traviata", de Verdi, encenada, em 1958, no Teatro Nacional de S. Carlos, em Lisboa.
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