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Abertura ao mar

por Luis Moreira, em 14.05.12

O mar como factor de desenvolvimento. "«O mar abre as nossas capacidades na economia, nas fontes de energia e de minerais, nas comunicações, na construção naval, na investigação científica, nos eco serviços marítimos. Faz parte da estratégia geral do Governo converter o mar num vetor essencial do desenvolvimento nacional, e esta prioridade tem de estar vertida na reapreciação do Conceito Estratégico de Portugal», afirmou.
O Governo vai «promover a interoperabilidade dos múltiplos sectores ligados às atividades marítimas, com uma abordagem sistémica e integrada» e pretende «atuar nos setores dos portos, da logística, dos transportes marítimos», enunciou.
O primeiro-ministro acrescentou que o executivo PSD/CDS-PP quer «incentivar o desenvolvimento das pescas, da aquicultura e da indústria do pescado, apostando na formação de uma classe rejuvenescida de profissionais», e também quer «atuar nos sectores da energia, dos minerais e da biotecnologia» e «investir no domínio do ensino e da formação das atividades ligadas ao mar».

Está tudo no estudo que o saudoso Prof Ernâni Lopes nos legou há alguns anos.

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publicado às 16:00


Sem tirar nem por (120508)

por António Leal Salvado, em 08.05.12

O texto é atribuído a João Quadros e terá sido publicado no Jornal de Negócios. Não consegui chegar ao original nem apurar a fidedignidade da transcrição. Mas é uma reflexão interessante, com factos e ideias que vale a pena conhecer. Tal como o facto de os donos do Pingo Doce e do Continente estarem no topo das importações portuguesas.
"
A zona de frescos dos supermercados parece uns jogos sem fronteiras de pescado e marisco. Uma ONU do ultra-congelado. Eu explico.

Por alto, vi: camarão do Equador, burrié da Irlanda, perca egípcia, sapateira de Madagáscar, polvo marroquino, berbigão das Fidji, abrótea do Haiti... Uma pessoa chega a sentir vergonha por haver marisco mais viajado que nós. Eu não tenho vontade de comer uma abrótea que veio do Haiti ou um berbigão que veio das exóticas Fidji. Para mim, tudo o que fica a mais de 2.000 quilómetros de casa é exótico. Eu sou curioso, tenho vontade de falar com o berbigão, tenho curiosidade de saber como é que é o país dele, se a água é quente, se tem irmãs, etc.

Vamos lá ver. Uma pessoa vai ao supermercado comprar duas cabeças de pescada, não tem de sentir que não conhece o mundo. Não é saudável ter inveja de uma gamba. Uma dona de casa vai fazer compras e fica a chorar junto do linguado de Cuba, porque se lembra que foi tão feliz na lua-de-mel em Havana e agora já nem a Badajoz vai. Não se faz. E é desagradável constatar que o tamboril (da Escócia) fez mais quilómetros para ali chegar que os que vamos fazer durante todo o ano. Há quem acabe por levar peixe-espada do Quénia só para ter alguém interessante e viajado lá em casa.

Eu vi perca egípcia em Telheiras... fica estranho. Perca egípcia soa a Hércule Poirot e Morte no Nilo. A minha mãe olha para uma perca egípcia e esquece que está num supermercado e imagina-se no Museu do Cairo e  esquece-se das compras. Fica ali a sonhar, no gelo, capaz de se constipar.

Deixei para o fim o polvo marroquino. É complicado pedir polvo marroquino, assim às claras. Eu não consigo perguntar: "tem polvo marroquino?", sem olhar à volta a ver se vem lá polícia. "Queria quinhentos de polvo marroquino" - tem de ser dito em voz mais baixa e rouca. Acabei por optar por robalo de Chernobyl para o almoço. Não há nada como umas coxinhas de robalo de Chernobyl.

Eu, às vezes penso: o que não poupávamos se Portugal tivesse mar!

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publicado às 19:30


Enfim o mar

por Luis Moreira, em 29.04.12

Uma estratégia mais prática com prazos e projectos concretos para o mar: ”Descobertas fantásticas”
A actual estratégia foi elaborada com o objectivo de orientar a exploração sustentável do mar, como factor de desenvolvimento do país. Além dos usos actuais – como as pescas, a navegação ou o turismo – a exploração mineral do fundo do oceano também está sobre a mesa na discussão sobre um melhor aproveitamento dos recursos marinhos num futuro próximo.
Nas últimas décadas, assistiu-se à identificação de potenciais reservas de metais em torno dos campos hidrotermais ou em nódulos minerais depositados no fundo do mar. Outras novidades recentes incluem os hidratos de metano – uma possível fonte de combustível – e microorganismos e biomoléculas, que poderão vir a ser aproveitados, por exemplo, em processos industriais, cosméticos e medicamentos. “Seguramente há descobertas fantásticas para serem feitas”, disse o investigador Fernando Barriga, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, durante o evento na Horta.

PS: DN

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publicado às 13:00

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publicado às 18:30

Todos os tipos de tecnologia

Em Peniche com a investigação Filandesa, o dinheiro de Bruxelas e as competências dos Estaleiros Navais de Peniche. E, claro, o nosso mar!

"Aproveitar as correntes submarinas do fundo do mar para produzir energia eléctrica é o objectivo do projecto Waveroller, de tecnologia finlandesa, que vai instalar no mar de Peniche uma plataforma com três módulos capazes de produzir 300 kilowatts-hora (KWh).
O software e grande parte do hardware são, obviamente, finlandeses. Os portugueses têm a seu cargo os trabalhos de montagem final e preparação da fixação da estrutura ao fundo do mar, que é da responsabilidade dos Estaleiros Navais de Peniche.
Os trabalhos estão em curso desde Janeiro e, em Maio, deverá ser depositado a três milhas (cerca de 5km) da praia da Almagreira (Baleal), a uma profundidade de 25 a 30 metros, a estrutura sobre a qual assentam três asas que se movem ao sabor das correntes, e que estará ligada a terra por um cabo submarino pelo qual será transportada a energia eléctrica que será injectada na rede da REN/EDP."

Nem impacto ambiental tem, tudo é instalado no fundo do mar!

Trata-se de um equipamento pioneiro, com pás que oscilam debaixo de água face com o movimento das ondas e que foi testado pela primeira vez a nível mundial na praia da Almagreira, em Peniche, em 2007.

Mais tarde, a única máquina Wave Roller, instalada a 20 metros de profundidade e a 500 milhas da praia, foi retirada da água por problemas técnicos, atrasando a concretização do projecto em cerca de três anos.

A inovação foi criada em 2007 pela AW Energy para ser comercializada e testada em Portugal pela empresa Eneólica, do Grupo Lena, durante a primeira fase de demonstração do projecto-piloto.

Além de Peniche, esteve a ser testada pelo Centro Europeu de Energia Marítima (Orkney), ao largo do mar da Escócia. Através de pás flutuantes que acompanham o movimento das águas, a tecnologia é capaz de captar energia para depois ser transformada em electricidade, como demonstrou o protótipo com uma potência de 15 quilowatts (KW).

O objectivo dos promotores passa por criar na praia da Almagreira um grande parque mundial de energia das ondas e entrar numa fase de exploração comercial do projecto com uma potência instalada entre os 50 e os 100 megawatts (MW). «O avanço para a fase comercial depende dos resultados desta nova fase», disse o autarca.

A avançar para a fase comercial, o investimento ascenderá a 100 milhões de euros e colocará Portugal na linha da frente no segmento da produção mundial de energia a partir do movimento das ondas.

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publicado às 11:00


Enfim o Mar...

por Luis Moreira, em 03.03.12

Esperemos que o Mar seja objecto da atenção que a sua importância merece.

O presidente da Oceano XXI, José Ribau Esteves, disse por sua vez que o Fórum é "em primeira instância um local para a promoção de negócios" da economia do mar. Para Ribau Esteves esta iniciativa deve ser um espaço "que marque o crescimento da eficiência colectiva à volta do mar".

Podemos ter a segunda maior Zona Marítima Exclusiva do Mundo, um manancial extraordinário de riquesa.

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publicado às 12:00


Os Heróis do Mar - Arreda que vai aqui um homem

por Luis Moreira, em 03.12.11

"Os melhores pescadores" do mundo mais uma vez venceram o mar imenso. A Força Aérea com os seus meios sofisticados encontraram-nos numa imensidão sem fim. Não sei o que mais admirar, num tempo destes os pescadores não levarem consigo um telemóvel que os possa denunciar ou outra qualquer forma de dar as coordenadas. Também não percebo como é que um barco se afunda sem dar avisos e em dez minutos lançar ao mar seis homens. Há deficiências na manutenção dos barcos?

Hoje o serviço de apoio e resgate dos homens do mar é muito superior ao de uns tempos atrás mas mesmo assim, percebe-se muito mal que este serviço não seja considerado de "serviço público" e que não lhe sejam atribuídas prioridades .

Desta vez tudo correu bem mas que o mar seja um destino de imensas potencialidades onde não morram heróis.

Quantos de nós perceberam com o aparecimento dos "surfistas" como era simples salvar pessoas nas praias, uma tábua, um jovem solidário e salvavam-se vidas. O que impede (impedia) que em cada praia haja uma ou duas pranchas? É pelo custo? E uma mota de água?

Não, é o voltar de costas, é a falta de políticas , é o manter medidas a longo prazo, é atribuir responsabilidades. É os pescadores não exigirem uma e outra vez, não fazerem manifestações todos os dias.

Quanto dinheiro deitado fora em desperdícios criminosos!

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publicado às 12:30

O mar português tem potencialidades fantásticas, assim o governo e as empresas se empenhem em lhe atribuir a prioridade que merece.

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publicado às 13:00


Somos mesmo um país pequeno e periférico?

por Luis Moreira, em 23.11.11

Temos um território de padrão médio em termos europeus, temos uma linha de costa de mais de 2 500Kms para aceder ao mar e através dele a todos os países do mundo e explorar o turismo marítimo e a navegação marítima e transporte, os portos que têm uma situação estratégica como poucas.Uma zona marítima que é a maior da Europa e uma das maiores plataformas continentais mundiais com todas as potencialidades que isso implica

Temos nas profundezas do nosso território riquezas inexploradas de vários minérios, gaz e petróleo que só agora começam a serem encarados a sério.

Temos terra , sol e água suficientes e de grande qualidade para podermos produzir o que há de melhor na agricultura. A maior zona contínua florestal da Europa.

Falta-nos o quê? Vontade política para acabar com a burocracia que tudo atrasa e impede, com as barreiras administrativas que asfixiam as nossas empresas e com os "salazarentos" decisores que precisam de 12 anos para darem luz verde a um qualquer projecto. Precisamos de deitar mãos à obra na agricultura, no mar, nas actividades económicas onde temos conhecimento, recursos e experiência.

Vamo concordar e achar piada à velha frase do general Romano (não se governam nem se deixam governar)? Ou é verdade esta outra mais recente?

Como é que Deus deu tanto a Portugal e a seguir pôs lá aquele povo? Mas este povo é o mesmo que venceu os mares, descobriu novos mundos, criou outra raça que deus não tinha previsto, o "mestiço"...

Falta o quê a este país maravilhoso que tanto amo?

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publicado às 17:00


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