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Mais uma greve, esta às horas extraordinárias, durante todo o mês de Junho. Razões? Perseguição dos trabalhadores sujeitos a inquérito disciplinar. Julgava eu que os inquéritos disciplinares têm um modelo processual próprio onde estão fixados os direitos e deveres do inquirido, mas parece que os sindicados querem ser parte integrante. Se há um inquérito a um trabalhador os sindicatos fazem greve. Isto é o mesmo que dizer que passam a ser os sindicatos a exercer a acção disciplinar nas empresas e, dessa forma, retirarem qualquer poder de gestão à administração e aos orgãos dirigentes .
Não cumpro, não chego a horas, não trabalho e tenho raiva a quem trabalha? Ninguém pode fazer nada, os sindicatos apresentam aviso de greve se ao parasita for instaurado um inquérito disciplinar para se apurar se há ou não irregularidades comportamentais.
Depois disto, há alguem interessado em se dedicar e ser um bom profissional?
O acordo só foi assinado ontem e já está a produzir efeito, os maquinistas fazem em horário normal o que até aqui só faziam com horas extras...
Estou a ver como a coisa funciona. Chega a Coimbra, por exemplo, às tantas da noite, já fez as oito horas diárias, entrega o comboio ao chefe da estação e vai dormir. O chefe da estação, ou paga hotel aos passageiros ou então tem à mão outro maquinista que vai pegar ao serviço, ainda não trabalhou nesse dia. Mas como o trabalho para trazer o comboio até Lisboa é feito de madrugada tem direito a um dos tais dezoito subsídios (10 fixos e oito variáveis) a que prescinde por ter aderido à greve.
Isto é os maquinistas têm direito aos subsídios pela natureza da sua função, mas acham que quando não fazem greve geral podem estar numa outra greve qualquer correspondente a um dos subsídios.
É mais ou menos como um médico que está no meio de uma operação alguém que feche o doente porque ele está de greve "de pontos"...
Ainda não tinham acabado uma já ameaçavam com outra. Os rapazes não percebem que a administração não pode abrir a "caixa de Pandora". Se a empresa abrir mão da competência disciplinar é o principio do fim da companhia.( enfim não é bem assim porque o processo há muito que se iniciou).
Os passageiros e a sociedade civil têm que se organizar e pôr estes senhores no lugar e a trabalhar. Além do vencimento têm mais dezoito subsídios e não satisfeitos, querem ser eles a exercer a acção disciplinar na empresa.
Não há ninguém que diga a estes senhores que estão a exigir o que não podem, nem devem, nem têm competência para tal? Então agora é o sindicato que diz quando os seus associados podem ou não ser objecto de inquéritos disciplinares? Os inquéritos disciplinares não têm enquadramento jurídico próprio?
Ontem em entrevista na SICN com o Presidente do sindicato, confirmamos o que se sabia. O que está em causa não é uma questão laboral ( as questões laborais são a existência de sindicatos) mas sim uma razão disciplinar. Isto é, a administração da empresa encontrou razões para abrir inquéritos a alguns maquinistas e penalizá-los com alguns dias de faltas. O sindicato está contra! Pode estar contra mas o que pode fazer é recorrer aos tribunais não pode ir para a greve!
E, se um médico, for excluído da prática da medicina pela Ordem, o sindicato dos médicos pode decretar uma greve? Claro que não!Se não estiver de acordo deve recorrer aos tribunais bem como o próprio interessado. Doutra forma os administradores e dirigentes não têm qualquer possibilidade de se fazerem obedecer, na prática quem passaria a dirigir a empresa seriam os sindicatos. Temos aí exemplos como seja o sindicato dos professores que defendia a não avaliação, a não existência de rankings e a possibilidade de todos os seus sócios atingirem o topo da carreira. São problemas de gestão, não são problemas laborais.
Na conversa de ontem falou-se a correr na dívida monstruosa que a CP tem que pagar, dívida que está ao nível da Região da Madeira e que tanta celeuma provocou. Diz António de Medeiros, presidente do sindicato que isso se deve a má gestão e a uns investimentos que se fizeram na linha do norte mas que nunca foram terminados e que não serviram para nada. O que é verdade! Mas isso não lhe dá o direito de dar a machadada final na empresa.
O prejuízo da greve montou a 2,5 milhões de euros e deixou apeados cerca de 2 milhões de passageiros, a maioria sem alternativa. Preparam-se para fazer outra greve no próximo dia 1 de Janeiro. Temos assim os maquinistas a gozarem a época de Natal e Ano Novo . Seria como os médicos fazerem greve nos hospitais sempre que houvesse uma epidemia potencialmente mortal. Ficavam em casa para não ficarem doentes. Ou os bombeiros sempre no verão, quando são precisos!
Logo, vamos ter a entrevista do presidente da companhia, saído da reunião que ainda decorre para tentar uma aproximação.
Uma coisa é certa. A CP tal como a conhecemos vai desaparecer. Vai deixar de ter o monopólio dos maquinistas, nas mesmas linhas vão operar mais que uma companhia com os seus próprios maquinistas como se faz em todo o lado onde já passaram por este problema. A CP é a empresa que mais greves faz! Mas vai deixar de ser!
E, faz favor não disparem que eu sou só o mensageiro!
PS: a esta hora já se sabe que não houve acordo, vamos ter mais uma greve. O Sindicato não percebe que pode exigir muita coisa, mas não pode exigir que a administração prescinda de uma das alavancas instrumentais mais importantes na gestão de uma empresa. Exercer a disciplina!
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