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Há ainda muita ignorância e desinformação sobre aquilo que os políticos apelidaram de TGV. Em parte esta asneira deve-se ao espírito pacóvio de alguns governantes, que os levaram a tentar convencer a opinião pública em aceitar um investimento público milionário com base na premissa falsa de uma falsa noção de futurismo e progresso, juntamente com uma equiparação a outros povos como os franceses.
O primeiro engano é que isso que apelidam de "TGV" não é absolutamente nada de especial. Aquilo que apelidam de "TGV" não é mais do que uma ligação ferroviária perfeitamente normalíssima cujo material circulante é capaz de circular a velocidades acima dos 220km/h. Ora, para isso o único critério que basta cumprir é que as vias tenham declives e raios de curvatura um pouco mais reduzidos. Nada mais, nada menos. Ainda há o critério das pontes terem de ser desenvolvidas para aguentar acções dinâmicas associadas à circulação a velocidades elevadas, mas esse problema não só é simples de se tratar como também, como tratam-se apenas de troços com umas centenas de metros, podem muito bem ser desprezados.
Outro engano é que Portugal já tem "TGV"s há longos anos. Falo, claro, nos célebres comboios alfa pendular. Esses comboios são comboios capazes de circular a alta velocidade (logo, são "TGV"s) e são até a coluna vertebral das ligações ferroviárias de alta velocidade em países como a Itália. O único motivo que os nossos alfa pendulares não circulam a altas velocidades é o facto de serem postos a circular em ligações ferroviárias já centenárias, que devido aos raios de curvatura e declives mais acentuados não permitem a circulação a velocidades muito acima dos 80km/h.
Outro engano, talvez o mais grave, é que o "TGV" não é mais do que a reforma desesperadamente necessária da nossa rede ferroviária nacional. A ligação Lisboa-Madrid e Sines-Madrid é talvez o primeiro grande investimento publico na rede ferroviária nacional do século. É a criação de uma linha ferroviária que finalmente liga centros logísticos nacionais ao resto do mundo. Actualmente para se ir de comboio para Espanha e o resto do mundo, os comboios são forçados a seguir um percurso que leva cerca de um dia a sair do território nacional para ir para Espanha, sendo forçado a passar através do Entroncamento, Pampilhosa, Guarda e Vilar Formoso, e dai a seguir para Salamanca. O "TGV" Lisboa-Madrid elimina esse disparate, criando finalmente uma ligação directa entre Lisboa-Poceirão-Évora-Caia- e por a espanha a fora.
Outro engano é que hoje em dia ninguém faz traçados ferroviários de passageiros para circular a 80km/h. Nem a 120. Nem a 180. E não o fazem pois hoje em dia o mercado está dominado por material circulante desenvolvido para circular a alta velocidade.
Outro engano é que a ligação a Portugal por rede de alta velocidade não foi um vaipe que se meteu na cabeça dos nossos governantes. É sim um projecto da união europeia com décadas de idade sobre a construção da rede trans-europeia de transportes.
Dito isso, o projecto é sem dúvida caro. Mas não é um desaire faraónico de um pacóvio do governo. É sim um projecto há muito necessário e desesperadamente necessário. Hoje em dia não existe qualquer justificação para depender de transporte rodoviário para sustentar as trocas comerciais nacionais, e o único motivo que força Portugal a depender do transporte rodoviário é a inexistência de uma rede ferroviária adequada e funcional. Por isso, há que finalmente acabar com esta ignorância e desinformação, pois ninguém ganha com isto.
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No dia 11 de março de 2004, a cidade de Madrid foi abalada pelo maior ato terrorista da História de Espanha. Entre as 7h40 e as 7h50 da manhã rebentaram dez bombas em diversos comboios da rede dos arredores de Madrid.
A sentença da audiência nacional atribuiu a autoria a membros de células e grupos terroristas de tipo yihadista. Poucas semanas depois do atentado, a Polícia localizou vários membros do comando terrorista num apartamento em Leganés, que, quando perceberam que estavam cercados, se suicidaram fazendo explodir a casa onde se encontravam entrincheirados.
No atentado faleceram 191 pessoas e mais de 1.800 ficaram feridas. A zona mais afetada foi a estação de Atocha.
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Quem precisa do Estado para fazer referendos? Um movimento civil não esteve com aquelas e vai de distribuir uma urna por bairro em Madrid e levar as populações a votar. Democracia participativa é isto. Depois pegam nos resultados e enviam-na ao governo e à Assembleia .
Más de 300 urnas repartidas por distintos barrios y municipios de Madrid recogerán la votación popular organizada por una plataforma con ayuda del movimiento 15-M sobre la privatización del agua potable en la región.
E, há aqui uma grande diferença em relação às petições, as pessoas votam livremente e até lá colocam o nome porque não há razões para ter medo, em democracia não há razões para ter medo, enquanto houver um advogado disponível para recorrermos à Justiça. E uma comunicação social que seja independente para gritar para a rua!
Aqui está uma boa ideia para a Tertúlia da PEGADA em Março no Fundão.
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Consideração: não contava com um ataque directo destas proporções -- logo agora que uso bengala -- à minha pessoa (e com malta em tronco nu e tudo a assistir);
Questão: O aborto e a eutanásia no início da Jornada Mundial da Juventude aconteceram mesmo ali?, ao ar livre?, à frente do Papa? Ou em barraquinhas resguardadas e montadas para o efeito, com todas as condições sanitárias e com o apoio de médicos e enfermeiros especializados? É que a ter sido à trouxe-mouxe concordo com o senhor Papa.
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