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"Tendo o príncipe necessidade de saber usar bem a natureza do animal, deve escolher a raposa e o leão, pois o leão não se sabe defender das armadilhas e a raposa não se sabe defender da força bruta dos lobos. Portanto é preciso ser raposa, para conhecer as armadilhas e leão, para aterrorizar os lobos."
Nicolau Maquiavel, O Príncipe.
Há pouco mais de um mês e meio escrevi, aqui mesmo, que Miguel Relvas escolhera o caminho mais difícil. Achei pertinente denominar tal caminho de "erosão mediática", sobretudo porque considerei que a imagem de Miguel Relvas iria entrar numa espécie de espiral de negatividade ou de publicidade negativa. Na altura em que escrevi tais palavras, a narrativa mediática da licenciatura de Miguel Relvas "repousava", ainda, nos serviços académicos da Universidade Lusófona. Ora, sabemos que os dirigentes políticos sobrevivem da construção, e permanente refiguração pelo medium, da sua imagem pública. Ao converter-se numa política fundamentalmente mediática, isto é, uma acção política que se desenvolve nos media enquanto palco de encenação, visibilidade e aquiescência, (escrevo detalhadamente sobre este assunto na Revista Contemporânea), a imagem dos actores políticos, o ethos como carácter, converteu-se num elemento preponderante da política hodierna. Nesse sentido, referi que "ao não se demitir", restava, a Miguel Relvas, o "caminho de erosão mediática", sublinhado que tal caminho seria "inevitável". Preparado o "caminho", Helena Roseta tornou públicas as tentativas de favorecimento de Miguel Relvas às empresas de Pedro Passos Coelho. "Nós fazemos isto com vocês, desde que vocês contratem a empresa deste senhor, senhor esse que é hoje o Primeiro-ministro que manda no Dr. Relvas" (doutor salvo seja), referiu Helena Roseta. Estava dado o mote...
Volvidos alguns dias, eclodiu o escândalo da licenciatura em Ciência Política que Relvas concluiu na Universidade Lusófona. Sem querer abordar a questão das equivalências, para a qual não estou habilitado, e acreditem que estive para passar nos serviços académicos da Universidade da Beira Interior para perguntar se algum político da região beneficiou de semelhante procedimento, parece-me que da "erosão mediática de Miguel Relvas" passámos para a evitável erosão de Pedro Passos Coelho. O Primeiro-ministro referiu que o Ministério da Educação e Ciência está a analisar eventuais reformas para tornar o processo das equivalências mais transparente, mas recusa-se a pronunciar-se, especificamente, sobre a confusão em que o seu "querido" ministro o meteu. Ao arranjar "amigos" no jornal Público e no grupo Impresa de Pinto Balsemão, mormente depois da publicitação do eventual relatório sobre a vida privada de Ricardo Costa, Miguel Relvas sofreu as consequências da chamada política do negativo. De outro modo, ao não demitir o seu "companheiro" (saudação social-democrata), o Primeiro- Ministro converteu o caso Relvas num problema político que ele próprio terá de resolver. Umas leituras de Maquiavel poderiam dar algum jeito!
P.S- Uma palavra para a Universidade Lusófona, que é o elo mais fraco de toda esta trama. Conheço alguns dos seus docentes e investigadores, onde se inclui a actual reitora Isabel Babo Lança, tive o privilégio de publicar um artigo na Revista Caleidoscópio, por si coordenada. A Lusófona tem vindo a captar bons docentes e investigadores e era importante que a sua imagem fosse salvaguardada. Infelizmente, é quem mais paga em toda esta narrativa mediática.
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