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No dia 13 de Dezembro de 1928 realizou-se a estreia do poema sinfónico "Um americano em Paris", de George Gershwin. O evento realizou-se no Carnegie Hall, em Nova Iorque, com o maestro Walter Damrosch à frente da Orquestra Filarmónica de Nova Iorque.

O poema sinfónico “Um Americano em Paris” foi composto em 1928, graças a um patrocínio da Orquestra Filarmónica de Nova Iorque. Inspirado na estadia de Gershwin na capital francesa, evoca as paisagens e a energia de Paris, nos anos vinte, do séc. XIX, e é uma das obras mais conhecidas do compositor.
Gershwin orquestrou “Um americano em Paris” para os instrumentos habituais de uma orquestra sinfónica, juntando-lhe uma celesta, um saxofone e buzinas de automóvel. O compositor trouxe, de Paris, algumas buzinas de táxis parisienses, que usou na estreia, em Nova Iorque. Normalmente, a parte das buzinas é interpretada pelo trompete.


1ª parte do Poema Sinfónico “Um Americano em Paris”, de George Gershwin
Orquestra Filarmónica de Nova Iorque
Maestro: Lorin Maazel

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Sinfonia nº 2, de Schubert

por António Filipe, em 20.10.12

No dia 20 de Outubro de 1877 estreou-se a Sinfonia nº 2 do compositor austríaco Franz Schubert, que tinha apenas 17 anos.
A Sinfonia nº 2, D. 125, em si bemol maior, foi composta por Franz Schubert nos anos de 1814 e 1815. Sendo Schubert um incontestável admirador de Beethoven, não é de surpreender que tenha ido buscar inspiração àquele génio de Bona, para escrever esta sinfonia. Isso é notório, especialmente no 1º andamento, cujo tema inicial faz lembrar a abertura “As Criaturas de Prometeu”, que Beethoven tinha composto em 1800.
Sendo uma das obras importantes de Schubert, não se percebe a razão pela qual a Sinfonia nº 2 só foi executada, em público, 50 anos depois da morte do compositor. Embora com uma introdução lenta, o primeiro andamento é cheio de vigor e contém belas passagens, interpretadas pelos instrumentos de madeira. O final da sinfonia recria este ambiente alegre e acrescenta alguns toques de humor, bem à maneira de Haydn.


Sinfonia nº 2, de Schubert
Orquestra Sinfônica da Rádio da Bavária
Maestro: Lorin Maazel

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Angela Gheorghiu – Soprano romena

por António Filipe, em 07.09.12

No dia 7 de Setembro de 1965 nasceu, em Adjud, na Roménia, a soprano Angela Gheorghiu, filha de um condutor de comboio que demonstrava interesse por música clássica. Desde muito jovem, começou a interessar-se por música, ao ver os programas de televisão apresentados por Leonard Bernstein.
Aos 14 anos, entrou para o Liceu George Enescu, em Bucareste, para aperfeiçoar os seus talentos. Tentou frequentar aulas de canto clássico, mas só eram admitidos alunos a partir dos 16 anos. Assim, Gheorghiu teve de estudar durante dois anos em aulas de música popular.
Depois desse período, ingressou na Academia de Música da capital, onde se graduou aos 23 anos. A sua estreia profissional teve lugar em 1990, como Mimi, na ópera La Bohème, de Puccini. Após a queda do regime de Nicolae Ceausescu, Gheorghiu pôde desenvolver a sua carreira internacional, aparecendo em concertos televisivos em Amsterdão e fazendo audições no Covent Garden, onde foi convidada a interpretar La Bohème. A soprano, porém, recusou, preferindo algo mais simples, e assim interpretou, em 1992, o papel de Zerlina, na ópera Don Giovanni, de Mozart. Seguiram-se participações na Ópera do Estado de Viena, em 1992, e no Metropolitan Opera de Nova Iorque, em 1993
Em 1994, fez audições com Georg Solti para uma nova produção de La Traviata, de Verdi. Supõe-se que, após ouvi-la, o maestro disse: “Caí em lágrimas. Tive que sair dali. A rapariga é maravilhosa. Pode fazer qualquer coisa!” De facto, do dia para noite, a sua primeira Violetta catapultou Gheorghiu para a fama.
Angela Gheorghiu casou-se, ainda estudante, com o engenheiro hidráulico Andre Gheorghiu, que vinha de uma família de longa tradição musical. Mas, em 1996, divorciou-se e casou com o tenor francês Roberto Alagna. Desde então, os dois formam um dos mais famosos casais da ópera, cantando diversas vezes juntos, tanto nos palcos como em estúdios.
É conhecida pelas suas exigências e pela resistência contra produções que modernizam a acção ou o enredo de óperas e envolveu-se numa série de escândalos, devido a cancelamentos e desentendimentos em produções em que participava. Em 2003, abandonou uma produção de La Traviata, em Madrid, por discordar da interpretação, que considerava "vulgar". Em 2007, foi demitida da Lyric Opera of Chicago, por faltar aos ensaios, enquanto viajava para Nova Iorque.
Sobre o seu comportamento exigente, Angela Gheorghiu disse numa entrevista:
“Porque cresci num país onde não havia nenhuma possibilidade de ter opinião, tornei-me mais forte agora. Muitos cantores têm medo de não serem convidados novamente para uma casa de ópera se se impuserem. Mas eu tenho a coragem de ser, de certa forma, revolucionária. Quero lutar pela ópera, pois ela deve ser levada a sério. Música ligeira é para o corpo, mas a ópera é para a alma.”


Ária “Sempre libera”, da ópera “La Traviata”, de Verdi
Soprano: Angela Gheorghiu
Orquestra do Teatro alla Scala de Milão
Maestro: Lorin Maazel

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