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No dia 31 de Agosto de 1856, realizou-se, na Catedral da Diocese de Gran, a estreia da Missa “Graner”, do compositor húngaro Franz Liszt. |
Em 1855, Liszt obteve um patrocínio para compor uma missa para a consagração da basílica de Esztergom, a cerca de 90 quilómetros de Budapeste. Embora a “Missa Solene para Esztergom” siga a tradição da “Missa Solene” de Beethoven e tivesse sido escrita para uma grande orquestra, o compositor mostra, claramente, que quer fazer sobressair a simplicidade, de maneira a que esteja em conformidade com o ritual católico. Mais de metade da população húngara é de religião católica. Por isso, a inauguração da basílica foi um grande acontecimento e esta obra de Liszt esteve à altura desse acontecimento.
No dia 19 de Julho de 1960, nasceu, em Milão, o maestro italiano Carlo Rizzi. |
Estudou música no Conservatório de Milão. Mais tarde estudou direcção de orquestra em Bolonha, com Vladimir Delman e, em Siena, com Franco Ferrara.
Estreou-se como maestro de ópera, em 1982, com uma ópera de Donizetti. Em 1985, ganhou o primeiro Concurso Toscanini para Maestros, em Parma.
Rizzi estreou-se na Inglaterra, em 1988, no Festival Buxton, dirigindo a ópera Torquato Tasso, de Donizetti e, depois, dirigiu produções na Royal Opera House, Covent Garden e na Opera North. Em Agosto de 1992, assumiu o cargo de director musical da Ópera Nacional do País de Gales, onde se manteve até 2001. Em 2004, depois da resignação repentina do seu sucessor, Tugan Sokhiev, Carlo Rizzi regressou ao cargo que tinha ocupado como director musical que, inicialmente, desempenharia por dois anos. Manteve-se no cargo até 2007.
No dia 9 de Julho de 1927 nasceu Leonard Pennario, um grande pianista e compositor americano que também alcançou fama como jogador de “bridge”. |
Nascido em Buffalo, no estado de Nova Iorque, Leonard Pennario cresceu em Los Angeles, onde permaneceu durante toda a sua carreira. Tornou-se conhecido quando, com apenas 12 anos, interpretou o Concerto para piano, de Grieg, com a Orquestra Sinfónica de Dallas. O pianista programado para aquele concerto adoeceu e a maneira de tocar de Pennario tinha chamado a atenção do maestro Eugene Goossens que, depois de se assegurar que Pennario conhecia a partitura, o recomendou como solista. A verdade é que o rapaz nunca tinha visto a partitura e nem sequer tinha ouvido a obra, mas conseguiu aprendê-la no prazo de uma semana.
Leonard Pennario frequentou a Universidade da Califórnia do Sul, onde estudou composição. A 2ª guerra mundial interrompeu a sua carreira, sendo recrutado para prestar serviço na China, Burma e Índia, onde a sua perícia no teclado serviu para entreter as tropas. Estreou-se no Carnegie Hall, vestido de uniforme, no dia 17 de Novembro de 1943, interpretando o Concerto nº 1, para piano, de Liszt, com a Orquestra Filarmónica de Nova Iorque, dirigida por Artur Rodzinski.
A partir de 1960 formou um trio com o violinista Jascha Heifetz e o violoncelista Gregor Piatigorsky. Miklós Rózsa dedicou-lhe um concerto para piano que foi estreado por Pennario e a Orquestra Filarmónica de Los Angeles, sob a direcção de Zubin Mehta.
Para além de ser um músico notável, Leonard Pennario era também um mestre em torneios de bridge e o seu nome figura na Enciclopédia Oficial de Bridge. Faleceu devido a complicações derivadas de doença de Parkinson, no dia 27 de Junho de 2008, em La Jolla, na Califórnia.
No dia 5 de Novembro de 1921 nasceu em Budapeste, na Hungria, o pianista Georges (originalmente György) Cziffra, que adquiriu a cidadania francesa em 1968. |
Tornou-se conhecido com apenas cinco anos, quando executava improvisações em bares e circos. Um dos seus professores, na Academia Franz Liszt foi Ernö Dohnányi. Uma tentativa de fuga da Hungria, dominada pela União Soviética, levou-o à prisão e a trabalhos forçados no período de 1950 a 1953. Em 1956, nas vésperas da insurreição húngara e depois de uma estonteante interpretação do segundo concerto para piano de Bartok, Cziffra escapou para Viena, com a mulher e o filho. O seu recital, no Brahmsaal causou uma enorme sensação. A notícia deste evento foi publicada na revista “The New Yorker”. A partir daí, correu mundo. Quando tocava em público, usava sempre uma bracelete de cabedal, como recordação dos anos de trabalhos forçados.
Em 1976, a UNESCO publicou o disco “Le Cadeau de la Vie”, onde Czifra figura ao lado de Maria Callas, John Lennon, Yehudi Menuhin, Aldo Ciccolini, Daniel Barenboim e a nossa Amália Rodrigues. Georges Cziffra morreu em Senlis, França, a 15 de Janeiro de 1994, aos 72 anos, de ataque de coração, derivado de uma série de complicações causadas por um cancro no pulmão, devido ao tabaco e ao álcool. Cziffra é mais conhecido pelas suas deslumbrantes gravações das obras de Liszt. Mas também gravou muitas das composições de Schumann, Beethoven, Mozart e Chopin.
No dia 31 de Julho de 1886 morreu, em Bayreuth, na Alemanha, o compositor húngaro Franz Liszt. Tinha nascido a 22 de Outubro de 1811, em Haiding, na Hungria.
O seu talento precoce ao piano surpreendeu a nobreza local.
Começou jovem a deslumbrar todos, incluindo Beethoven e Schubert. Destroçou corações de senhoras nobres, que por ele abandonaram os maridos. Conta-se que durante uma recepção num palácio, o chapéu de Liszt caiu, rolando pela escada abaixo. Uma princesa russa exclamou: "Senhor, o seu chapéu caiu!". O compositor respondeu: "Não se preocupe! Por causa do seu encanto já perdi a cabeça, de modo que o chapéu não me serve para nada". Assim era Liszt. Amado pelas mulheres e admirado pelos homens.
Viu casar uma sua filha com o prodigioso e controverso Richard Wagner. Ensinou ilustres alunos e ajudou generosamente músicos famosos. Donizetti, Berlioz, Schumann, Wagner e Verdi são apenas os mais conhecidos nomes de grandes músicos que Liszt ensinou, ou apoiou, ou influenciou. Aluno muito encorajado e elogiado por ele foi também Vianna da Motta, nome dos maiores da História da Música em Portugal.
Mas a História recorda Liszt, acima de tudo, como virtuoso pianista e genial compositor. Ele fez com o piano o que Paganini tinha feito com o violino: levou a execução do instrumento ao extremo do virtuosismo e compôs peças e obras pianísticas que continuam a ser as de mais difícil execução.
Ao tentar entrar para o conservatório de Paris, foi impedido pelo director "por ser estrangeiro". O director era o italiano Luigi Cherubini. Não desistiu e começou a estudar com professores particulares. Festejado como virtuoso, foi para Viena, para aperfeiçoar os seus conhecimentos. Mais tarde, mudou-se para Paris, onde o seu talento sobressai. Entre os seus amigos encontramos Chopin, Berlioz, Schumann, Victor Hugo, Lamartine e outros grandes nomes do movimento Romântico, do qual Liszt é um dos expoentes máximos. Em 1842 vai para Weimar, assumindo o cargo de mestre-capela. Graças a ele, Weimar destaca-se como centro de peregrinação musical. Inúmeros compositores vão até lá, sequiosos de conhecer o famoso pianista húngaro.
Em 1861, Liszt deixa a corte de Weimar, partindo para Roma, com a intenção explícita de se tornar padre. Recebe as ordens menores em 1865, mas não chega a ser ordenado.
No dia 20 de Março de 1915 nasceu em Zhitomir, na Ucrânia, o pianista Sviatoslav Richter, considerado um dos maiores pianistas clássicos de todos os tempos. Filho de uma russa e de um alemão, tinha um espírito independente, preferindo seguir os seus instintos a aprender com outros pianistas e, por isso, as suas interpretações são únicas. A obsessão pela qualidade e perfeccionismo tornou-o num crítico feroz, sobretudo de si próprio. Ainda criança, teve as primeiras lições de música dadas pelo pai, Theophile, que era organista. Desde cedo, mostrou-se autodidacta e assim foi desenvolvendo a sua técnica excepcional, tocando as músicas de que mais gostava. Aos oito anos, tocava passagens de óperas (principalmente de Wagner, Tchaikovsky e Verdi), hábito que manteria, quando adulto, em reuniões informais com amigos. O instrumento que mais o apaixonava era a voz – e fez-se pianista acompanhador, na Ópera de Odessa. Tinha então 15 anos. Depois, o célebre Prof. Heinrich Neuhaus desanimou com a indisciplina e a irreverência dele no Conservatório de Moscovo. Mas Sviatoslav ganhou todos os primeiros prémios de piano.
Cresceu em Odessa onde o pai leccionava no Conservatório. Convivia com Emil Gilels e David Oistrakh, dos quais, futuramente, se tornaria parceiro de concertos. A sua primeira apresentação em público aconteceu a 19 de Fevereiro de 1934, em Odessa. O repertório incluía obras de Chopin, todas de grande dificuldade. O recital foi um sucesso e a carreira de Richter como virtuoso tinha começado. Deu vários concertos pela Europa e Estados Unidos, mas preferia actuar para o público do Leste Europeu, apesar de mais mal pago. Dizia: "prefiro o entusiasmo das plateias de Novokuznetsk às aclamações artificiais de um Carnegie Hall, de Nova Iorque". Ao piano, tocava com intensidade, com sinceridade, com liberdade de interpretação, com virtuosismo. Tocou piano durante 60 anos. Tocou tudo, tocou todos os compositores, tocou em todos os palcos e em todos os estúdios. Quando morreu, no dia 1 de Agosto de 1997, muitos disseram que nunca se tinha ouvido ninguém tocar assim. Talvez isto fosse um exagero, mas ninguém que goste de ouvir piano, de olhar as montras de grandes discotecas ou ler revistas musicais (mesmo que seja só a capa) ignora o nome do pianista Sviatoslav Richter.
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