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Nicolai Gedda - Tenor sueco

por António Filipe, em 11.07.13
No dia 11 de Julho de 1925, nasceu, em Estocolmo, o tenor sueco Nicolai Gedda, conhecido pela sua beleza de tom, controle vocal e percepção musical.

Filho de pai de origem russa e mãe alemã, Gedda foi criado pela sua tia Olga e pelo pai adoptivo, Mikhail Ustinoff (um parente distante do actor Peter Ustinov). Era bilíngue em sueco e russo. De 1929 a 1934, viveu em Leipzig, onde aprendeu alemão. Voltou com a família para a Suécia, depois de Hitler ter chegado ao poder. Na escola, aprendeu inglês, francês e latim. Depois de deixar a escola aprendeu italiano.
Gedda iniciou a sua carreira profissional como caixa de um banco, em Estocolmo. Um dia disse a um cliente que estava à procura de um professor de canto. O cliente recomendou-lhe Carl Martin Öhman, um tenor wagneriano, conhecido na década de 1920, que também é creditado com a descoberta de um dos tenores famosos do mundo, Jussi Björling.
Tendo feito mais de duzentas gravações, Nicolai Gedda é considerado o tenor que mais gravações fez na história.
Em Abril de 1952, com 26 anos, estreou-se na Ópera Real da Suécia, interpretando o papel de Chapelou, na ópera “Le postillon de Lonjumeau”, de Adolphe Adam. Nesse mesmo ano, também interpretou o papel de Hoffmann, na ópera “Os Contos de Hoffmann”, de Offenbach e fez parte do elenco de “O Cavaleiro da Rosa”, de Richard Strauss.
Depois de uma audição em Estocolmo, Gedda chamou a atenção do maestro Herbert von Karajan, que o levou à Itália. Em 1953, estreou-se no La Scala, de Milão e, em 1954, estreou-se na Ópera de Paris, onde conseguiu um contrato de vários anos, e na Royal Opera House Covent Garden, em Londres. Em 1957, estreou-se no Metropolitan Opera de Nova Iorque, onde cantou durante os 26 anos seguintes. Gedda manteve-se activo, como tenor, até quase aos 80 anos.


Ária “Una furtiva lagrima”, da ópera “O Elixir do Amor”, de Gaetano Donizetti
Tenor: Nicolai Gedda
Orquestra do Metropolitan Opera de Nova Iorque
Maestro: James Levine

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Frederica von Stade - Mezzo-soprano americana

por António Filipe, em 01.06.13

No dia 1 de Junho de 1945 nasceu em Somerville, New Jersey, a mezzo-soprano americana Frederica von Stade, conhecida, entre os amigos e fãs, como “Flicka” e que o New York Times descreveu como “um dos melhores artistas e cantores da América”.

Depois da sua estreia em Nova Iorque, iniciou uma brilhante carreira internacional, na Ópera de Paris, em 1973, interpretando o papel de “Cherubino”, na ópera “As Bodas de Fígaro”, de Mozart. Destacada intérprete de Rossini, Massenet e Debussy, Von Stade cantou nos principais teatros do mundo e nos festivais de Glyndebourne e Salzburgo.
Von Stade começou a sua carreira quando, em 1970, assinou um contrato com a Metropolitan Opera de Nova Iorque. Foi com esta companhia de ópera que interpretou quase todos os papéis importantes da sua vida artística. Em 1983 Frederica von Stade foi homenageada na Casa Branca, pelo presidente Ronald Reagan, em reconhecimento pela sua contribuição para as artes e, em 1998, o governo francês atribuiu-lhe o prémio mais importante no mundo das artes, nomeando-a Oficial da Ordem das Artes e Letras.


Ária "Non so più", da ópera “As Bodas de Fígaro”, de Mozart
Mezzo-soprano: Frederica von Stade
Orquestra do Metropolitan Opera de Nova Iorque
Maestro: James Levine

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Fromental Halèvy – Compositor francês

por António Filipe, em 27.05.13
No dia 27 de Maio de 1799 nasceu, em Paris, o compositor francês Fromental Halèvy, amplamente conhecido pela sua ópera “La Juive”.

O seu pai era cantor, escritor, professor de hebraico e secretário da comunidade judaica de Paris. Entrou no Conservatório de Paris com nove anos, em 1809, onde foi aluno e, mais tarde, protegido de Cherubini. Halévy foi mestre de coro no Teatro Italiano, enquanto lutava para conseguir realizar uma ópera.
Foi nomeado professor do Conservatório de Paris em 1827 e membro da Academia das Belas-Artes, em 1836. Foi secretário perpétuo daquela instituição a partir de 1854. Fromental Halévy morreu em Nice, no dia 17 de Março de 1862, deixando a sua última ópera, Noé, inacabada. Foi concluída pelo seu genro, Georges Bizet, mas apenas foi executada 10 anos depois da sua morte.


Ária “Rachel,quand du Seigneur”, da ópera “La Juive”, de Fromental Halèvy
Tenor: Plácido Domingo
Orquestra de Paris
Maestro: James Levine

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A Italiana em Argel, de Rossini

por António Filipe, em 22.05.13
No dia 22 de Maio de 1813 estreou-se, no Teatro San Benedetto, em Veneza, a ópera “A Italiana em Argel”, de Gioachino Rossini. É um melodrama jocoso em dois actos, com o libreto em italiano de Angelo Anelli.

A ópera conta-nos a história de uma Italiana, Isabella, que, capturada por uma série de piratas turcos, se vê aprisionada, com o seu tio Taddeo, no palácio do Rei Mustafá. O Rei tinha-se cansado da sua mulher, Elvira, e ansiava por uma italiana que o contentasse. Isabella é precisamente o que Mustafá procura. No entanto, os turcos mantêm como escravo o italiano Lindoro, noivo de Isabella. Mustafá quer casar, à força, Lindoro com a sua mulher Elvira, de maneira a mandá-la para longe. Quando Lindoro se cruza com Isabella, os dois ficam atónitos e tudo fazem para continuar juntos. Após uma série de peripécias, Isabella e Lindoro, com a ajuda de Taddeo, conseguem levar a sua avante e Mustafá reconhece o seu erro e volta a aceitar Elvira.
A música revela uma poesia e uma graça pouco características de um compositor jovem e principiante como Rossini. Parece ter sido composta por um sábio compositor teatral. Nesta música há uma pequena armadilha: a inclusão da canção patriótica "Pensa alla patria", muito conhecida e apreciada na época e que tornou a ópera extraordinariamente popular, estando presente em quase todos os repertórios dos grandes teatros.


Ária "Pensa alla patria", da ópera “A Italiana em Argel”, de Rossini
Mezzo-soprano: Marilyn Horne
Maestro: James Levine

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Luciano Pavarotti - “O maior tenor do mundo”

por António Filipe, em 06.09.12

No dia 6 de Setembro de 2007, morreu, em Modena, vítima de cancro do pâncreas, o tenor italiano Luciano Pavarotti. Tinha nascido na mesma cidade, a 12 de Outubro de 1935. É considerado um dos mais importantes tenores de todos os tempos. O seu gosto musical foi directamente influenciado pelo pai, que ouvia Beniamino Gigli, Giovanni Martinelli, Tito Schipa e Enrico Caruso e começou a cantar com ele no coro de uma pequena igreja local. Formou-se como professor, leccionando durante dois anos, antes de se dedicar completamente ao estudo da música.
Pavarotti estreou-se na ópera, no dia 29 de Abril de 1961 no papel de Rodolfo, de “La bohème”, de Puccini. Estreou-se na América em Fevereiro de 1965, na ópera "Lucia di Lammermoor", de Donizetti, juntamente com a célebre soprano Joan Sutherland em Miami, na Florida. Pavarotti foi o cantor substituto de um tenor que adoeceu subitamente e conseguiu executar o papel sem ter tido nenhum ensaio. Tinha começado a carreira de um dos maiores tenores de todos os tempos. Percorreu os palcos do La Scala, de Milão, da Royal Opera House, no Covent Garden, em Londres, do Olympia, de Paris e do Metropolitan Opera, de Nova Iorque, onde, em 1972, leva o público à loucura, interpretando “La fille du régiment” de Donizetti. Foi chamado dezassete vezes à cena, em constante aplauso.
Um novo incremento à sua fama internacional ocorreu quando, em 1990, Pavarotti cantou a ária de Giacomo Puccini "Nessun Dorma" da ópera Turandot, que foi o hino do campeonato do mundo de futebol, na Itália. Voltou a cantar a mesma ária no dia 10 de Fevereiro de 2006, na cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno, em Turim.
Desde os primeiros tempos de carreira que Pavarotti foi reconhecido como dono de uma voz única, de extensão extraordinária, de expressão e sensibilidade dramática apuradíssimas. O seu sucesso teve assento em todos os grandes palcos do mundo. Nos últimos anos, limitou as suas actuações a cem concertos por ano, mas teve tempo para contracenar com quase todas as maiores divas do seu tempo, de Montserrat Caballé a Kiri Te Kanawa, a Joan Suttherland.
A disponibilidade e o companheirismo com que contracenou com companheiros de ofício foi outra das características marcantes de Pavarotti. Entregou-se com a mesma seriedade e o mesmo empenho ao célebre trio que formou com Plácido Domingo e José Carreras, como aos duetos com cantores rock e pop (como Joe Cocker, Mariah Carey, James Brown, Frank Sinatra, Bryan Adams, Queen e muitos outros), quase sempre para dar suporte a causas humanitárias.
Já doente, em 2004 empreendeu uma digressão mundial de despedida – que só foi interrompida pelo agravamento da doença que lhe trouxe a morte. Deixou como legado as mais sublimes interpretações de “La Bohème” (a sua ópera preferida), mas também da ópera de Donizetti, Bellini, Rossini, Verdi… E não sabemos quanto tempo terá o mundo de esperar para ouvir uma semelhante força nas canções napolitanas, nas famosas “avé-marias” e em quantas outros desafios do canto.


Caruso, de Lucio Dalla
Tenor: Luciano Pavarotti
Maestro: James Levine

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Itzhak Perlman - Violinista e maestro israelita

por António Filipe, em 31.08.12

No dia 31 de Agosto de 1945 nasceu em Iafo, Tel Aviv, o violinista e maestro israelita Itzhak Perlman, considerado um dos maiores violinistas do século XX.
Começou a mostrar interesse pelo violino, depois de ter ouvido um concerto de música clássica, na rádio. Frequentou a Academia de Música, em Tel Aviv, antes de ir para os Estados Unidos estudar na Juilliard School. Estreou-se no Carnegie Hall em 1963 e ganhou o prestigiado Concurso Leventritt, em 1964. Para além de fazer um grande número de gravações, a partir de 1970 apareceu em programas televisivos como o “Tonight Show” e “Sesame Street” e também tem actuado em várias cerimónias, na Casa Branca.
Embora nunca tenha sido publicitado como cantor, Itzhak Perlman interpretou o papel de carcereiro, numa gravação de 1981, da ópera “Tosca”, de Puccini. Em 1987, juntou-se à Orquestra Filarmónica de Israel numa digressão por Varsóvia, Budapeste e alguns países de leste. Com a mesma orquestra, em 1990, apresentou-se, pela primeira vez, na Rússia, em Moscovo e Leninegrado e, em 1984, na China e na Índia.
Além da música clássica, pela qual é mais conhecido, Perlman gravou um disco de jazz com o pianista Oscar Peterson e foi solista em bandas sonoras como “A lista de Schindler” e, com o violoncelista Yo-Yo-Ma, em “Memórias de uma Geisha”.
Desde há alguns anos, Perlman também se tem dedicado à direcção de orquestra, assumindo o cargo de maestro principal convidado da Orquestra Sinfónica de Detroit. Foi consultor musical da Orquestra Sinfónica de Saint Louis, de 2002 a 2004. Em Novembro de 2007, a Filarmónica de Westchester anunciou a nomeação de Perlman como director artístico e maestro principal. Actualmente, reside em Nova Iorque, com a mulher.


Zigeunerweisen,  de Pablo de Sarasate
Violino: Itzhak Perlman
Maestro: James Levine

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Tatiana Troyanos – Mezzo-soprano americana

por António Filipe, em 21.08.12

No dia 21 de Agosto de 1993 morreu, em Nova Iorque, a mezzo-soprano americana Tatiana Troyanos. Tinha nascido na mesma cidade no dia 12 de Setembro de 1938. Cursou canto na Forest Hills High School e, em 1963, fez a sua estreia como profissional, na Ópera de Nova Iorque. Nas décadas de setenta e oitenta foi uma das vozes preferidas do público do Metropolitan, aclamada pela sua voz sensual e quente, pela sua versatilidade, pela sua beleza e pela intensidade de todas as suas interpretações.
Tatiana era, pela tessitura da sua voz, um mezzo-soprano dramático, o que significa que possuía uma voz de grande amplitude e capaz de interpretar papéis que exigem potência e intensidade de expressão vocal.
É o caso do papel da protagonista Carmen, a cigana trabalhadora na fábrica de tabaco e destroçadora de corações, na popular ópera de Georges Bizet – talvez a mais consagrada das interpretações da cantora.


“Seguidille”, da ópera “Carmen”, de Bizet
Mezzo-soprano: Tatiana Troyanos
Tenor: Placido Domingo
Orquestra do Metropolitan Opera de Nova Iorque
Maestro: James Levine

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James Levine – Pianista e maestro americano

por António Filipe, em 23.06.12

No dia 23 de Junho de 1943 nasceu em Cincinnati, Ohio, um dos mais importantes maestros americanos de sempre: James Levine. Estreou-se como pianista, aos 10 anos, com a Orquestra Sinfónica de Cincinnati. Em 1961, reuniu as condições requeridas para ingressar na Juilliard School, em Nova Iorque. Ali continuou os seus estudos de direcção com Jean Morel e de piano com Rosina Lhévinne, com quem já tinha colaborado no Festival de Aspen de 1957, depois de estudar com Rudolf Serkin em Marlboro. Por iniciativa de George Szell, abandonou a Juilliard School em 1964, para incorporar o quadro de maestros da Orquestra de Cleveland, convertendo-se assim, aos 21 anos, no Maestro Adjunto mais jovem da história desta orquestra.
A 5 de Junho de 1971, James Levine estreou-se como maestro no Metropolitan Opera de Nova Iorque, com a representação da Tosca, de Puccini. Exerceu vários cargos nesse teatro: em 1973, foi nomeado Maestro Titular; em 1976, Director Musical e em 1986, Director Artístico, posição que manteve até 2004, ano em que foi nomeado Director Musical da Orquestra Sinfónica de Boston. De 1999 até 2004 foi o maestro principal da Orquestra Filarmónica de Munique. James Levine dirige regularmente na Europa, com a Filarmónica de Viena e a Filarmónica de Berlim e em festivais, como o Festival de Bayreuth e o Festival de Salzburgo.


Bacanal, da ópera “Sansão e Dalila, de Camille Saint-Saëns
Orquestra de Paris
Maestro: James Levine

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Requiem, de Verdi

por António Filipe, em 22.05.12

No dia 22 de Maio de 1874 Giuseppe Verdi subiu ao pódio, na capela de S. Marcos, em Milão, para dirigir a orquestra na estreia da sua Missa de Requiem.
Verdi escolheu esta data para a estreia do Requiem, para comemorar o primeiro aniversário da morte de Alessandro Manzoni, um poeta e romancista italiano muito admirado pelo compositor e com quem se tinha encontrado em 1868. A peça também é, por vezes, referida como Manzoni Requiem. Foi escrita para quatro cantores solistas, coro duplo e grande orquestra.
O Requiem obteve sucesso imediato. Teve sete representações na Opéra Comique, em Paris. Em Veneza, foi feita uma impressionante decoração eclesiástica Bizantina para a sua apresentação. Foram ouvidas versões com acompanhamento de quatro pianos ou conjunto de metais. Mais tarde desapareceu do repertório coral, mas nos anos trinta, do séc. XX, ressurgiu e é, hoje, um marco para qualquer coro.


“Dies Irae”, do Requiem, de Verdi
Baixo: Roberto Scandiuzzi
Mezzo-soprano: Luciana D'Intino
Coro e Orquestra Filarmonia
Coro da Orquestra Sinfónica da Cidade de Birmingham
Maestro: James Levine

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No dia 24 de Fevereiro de 1934 nasceu, em Savona, na Itália, Renata Scotto, que se tornou mundialmente famosa como soprano, devido às suas habilidades técnicas e dramáticas e que, depois de se aposentar dos palcos, passou a actuar como directora de ópera. Iniciou os estudos de canto aos catorze anos, na sua cidade natal. Mudou-se para Milão dois anos mais tarde, e estreou-se no Teatro Nuovo desta cidade, em 1952, como Violetta, em La Traviata, de Verdi. No ano seguinte, foi escolhida para o papel de Walter em La Wally, de Alfredo Catalani, contracenando com Renata Tebaldi e Mario Del Monaco, no La Scala, de Milão. Na noite de abertura da ópera, no dia 7 de Dezembro de 1953, a cantora foi ovacionada, voltando ao palco quinze vezes para agradecer os aplausos do público. Após superar uma crise de voz nos anos seguintes, Scotto voltou ao La Scala em 1957.
Quando o teatro fazia uma digressão pela Escócia, Renata Scotto foi contratada, à pressa, para substituir Maria Callas em duas récitas extraordinárias da ópera “La sonnambula”, de Bellini. Preparando o papel de Amina em apenas dois dias, Scotto apresentou-se, com grande sucesso, em Edimburgo, e projectou-se deste modo como uma cantora lírica de renome internacional. Depois da sua estreia em 1965, no papel de Cio-Cio-San, na Madama Butterfly, de Puccini, Scotto actuou em diversas produções do Metropolitan Opera de Nova Iorque. A partir do final dos anos 80, do séc XX, ocupou o cargo de directora, retirando-se, definitivamente, dos palcos em 1991.


Ária “Si mi chiamano Mimì”, da ópera “La Bohème”, de Puccini
Soprano: Renata Scotto
Orquestra do Metropolitan Opera de Nova Iorque
Maestro: James Levine

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