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No dia 23 de Dezembro de 1806, no Theater an der Wien, em Viena, aconteceu a estreia do Concerto para violino, de Ludwig van Beethoven. Ao que parece, sem ter tido nenhum ensaio. |
A estreia do Concerto em ré maior, op. 61, para violino e orquestra, de Beethoven esteve longe de ser aquilo a que se poderia chamar um grande sucesso. Consta que Franz Clement, o violinista na estreia, mal teve tempo para estudar o concerto, terminado por Beethoven pouco tempo antes, tendo mesmo tocado a parte solo sem nunca a ter ensaiado. Além disso, os 3 andamentos foram tocados separadamente e nos intervalos, para entreter a audiência, Clement exibiu alguns dos seus dotes como, por exemplo, tocar com o violino de pernas para o ar...
O concerto foi composto por Beethoven para o violinista Franz Clement. No entanto, a 1ª edição impressa, em 1808, foi dedicada a Stephan von Breuning, amigo do compositor. Não foi um sucesso imediato e, na verdade, só voltou a ser executado mais uma vez durante a vida de Beethoven. Devemos a sua redescoberta a Felix Mendelssohn que, em 1844, dirigiu uma interpretação com o famoso violinista Joseph Joachim. Na verdade, este concerto já tinha sido tocado em 1834 por Vieuxtemps, que tinha, na altura, 14 anos. Mas esse facto passou desapercebido.
Contrariamente à atitude prevalecente na época, este concerto de Beethoven é, realmente, um concerto para violino e orquestra e não apenas um concerto para fazer brilhar o solista, com uma orquestra subserviente e secundária. Desde a interpretação de Mendelssohn, passou a ser uma das peças mais executadas do repertório de violino.
No dia 8 de Setembro de 1841 nasceu, na aldeia boémia de Nelahozeves, perto de Praga, na República Checa, o instrumentista, director de orquestra e, acima de tudo, notável compositor Antonin Dvorak.
Recebeu a sua primeira educação musical na escola da aldeia, onde ingressou em 1847, aos seis anos. De 1857 a 1859 estudou música na única escola para organistas de Praga e, gradualmente, desenvolveu-se, tornando-se um excelente instrumentista de violino e viola. Escreveu o seu primeiro quarteto de cordas quando tinha vinte anos, dois anos após a graduação.
Começou por ser violetista de orquestra e depois organista. Mas já nessa altura compunha importantes obras, como o Stabat Mater, peças sinfónicas, vocais e de câmara.
Em 1875 – tinha então 34 anos – foi-lhe atribuída pelo Estado uma renda, para se dedicar à música.
Depois das Danças Eslavas – uma das suas mais famosas obras, escrita nos anos em que atingia o apogeu – Dvorak percorreu ainda um caminho longo e musicalmente rico até compor a Sinfonia do Novo Mundo, o ex-libris da sua obra. Recebeu o título de Doutor Honoris Causa das Universidades de Cambridge, de Viena e de Praga e foi Director do Conservatório de Nova Iorque.
As composições de Dvorak, de estilos muito próprios, com grande riqueza melódica e colorido orquestral, têm sido preferidas pelos maiores maestros e intérpretes.
Dvorak faleceu em Praga, no dia 1 de Maio de 1904.
No dia 31 de Agosto de 1945 nasceu em Iafo, Tel Aviv, o violinista e maestro israelita Itzhak Perlman, considerado um dos maiores violinistas do século XX.
Começou a mostrar interesse pelo violino, depois de ter ouvido um concerto de música clássica, na rádio. Frequentou a Academia de Música, em Tel Aviv, antes de ir para os Estados Unidos estudar na Juilliard School. Estreou-se no Carnegie Hall em 1963 e ganhou o prestigiado Concurso Leventritt, em 1964. Para além de fazer um grande número de gravações, a partir de 1970 apareceu em programas televisivos como o “Tonight Show” e “Sesame Street” e também tem actuado em várias cerimónias, na Casa Branca.
Embora nunca tenha sido publicitado como cantor, Itzhak Perlman interpretou o papel de carcereiro, numa gravação de 1981, da ópera “Tosca”, de Puccini. Em 1987, juntou-se à Orquestra Filarmónica de Israel numa digressão por Varsóvia, Budapeste e alguns países de leste. Com a mesma orquestra, em 1990, apresentou-se, pela primeira vez, na Rússia, em Moscovo e Leninegrado e, em 1984, na China e na Índia.
Além da música clássica, pela qual é mais conhecido, Perlman gravou um disco de jazz com o pianista Oscar Peterson e foi solista em bandas sonoras como “A lista de Schindler” e, com o violoncelista Yo-Yo-Ma, em “Memórias de uma Geisha”.
Desde há alguns anos, Perlman também se tem dedicado à direcção de orquestra, assumindo o cargo de maestro principal convidado da Orquestra Sinfónica de Detroit. Foi consultor musical da Orquestra Sinfónica de Saint Louis, de 2002 a 2004. Em Novembro de 2007, a Filarmónica de Westchester anunciou a nomeação de Perlman como director artístico e maestro principal. Actualmente, reside em Nova Iorque, com a mulher.
No dia 6 de Junho de 1881 morreu, em Mustafa, na Algéria, o violinista e compositor Henry Vieuxtemps. Tinha nascido a 17 de Fevereiro de 1820, em Verviers, perto de Liége, na Bélgica. Recebeu as primeiras lições de violino do pai, que era construtor de violinos e violinista amador. Apareceu pela primeira vez em público, como violinista, aos seis anos de idade e, no ano seguinte, com o seu professor, actuou numa série de concertos em cidades vizinhas. Em 1836, compôs o seu primeiro concerto para violino. Em 1937 visitou a Rússia pela primeira vez. Foi aí que escreveu o concerto para violino nº1, publicado como op. 10. Este concerto foi apresentado em Paris, em 1841, obtendo grande admiração por porte de críticos e músicos, incluindo Wagner e Berlioz.
De 1846 a 1852, Henry Vieuxtemps foi violinista da corte, em S. Petersburgo, solista nos Teatros Imperiais e professor. Em 1866 mudou-se para Paris, com a família e, em 1871, foi para Bruxelas, onde exerceu o cargo de professor de violino, no Conservatório. O seu trabalho foi interrompido por um AVC, que afectou o seu braço direito, impedindo-o de tocar violino. Henry Vieuxtemps morreu no dia 6 de Junho de 1881. O Concerto nº 5, em lá menor, op. 37 foi composto em 1858 e 1859, a pedido de Hubert Lèonard, para um concurso no Conservatório de Bruxelas. Até hoje, o quinto concerto, expressivo e poético nas suas melodias, colorido na sua virtuosidade e original na forma, continua a atrair os violinistas à procura de música para concertos.
No dia 26 de Fevereiro de 1770 morreu, em Pádua, o compositor e pedagogo italiano Giuseppe Tartini, responsável pela evolução do concerto e da sonata. Tinha nascido em Pirano, no dia 8 de Abril de 1692. Logo em criança recebeu lições de música e violino, mas, até aos vinte anos, pouco se interessou pela música, dedicando-se ao estudo de direito, na Universidade de Pádua.
Ao casar-se, secretamente, com a sobrinha de um cardeal teve ordem de prisão. Disfarçando-se de frade, conseguiu fugir, encontrando refúgio no convento dos franciscanos de Assis e foi durante esse longo retiro que se dedicou intensamente à música. Nessa época compôs muitas obras e, sobretudo, estudou em profundidade a técnica do violino, tendo mesmo pesquisado novas possibilidades para o instrumento. Ao mesmo tempo, fez importante trabalho didáctico, escrevendo um Tratado de música segundo a verdadeira ciência da harmonia. Mais tarde, perdoado pelo cardeal, voltou a Pádua, iniciando, então, a carreira de concertista. Um enorme sucesso atraiu-lhe uma grande quantidade de alunos, de vários países.
Em 1728, Giuseppe Tartini fundou uma escola de violino em Pádua, denominada Escola das Nações, onde se formaram grandes violinistas da época. Adquiriu grande reputação como virtuoso e professor. Uma bela noite, sonhou que tinha vendido a sua alma ao diabo, que depois lhe tocou a peça para violino mais bela que jamais ouvira. Na manhã seguinte, Tartini compôs a sua grande obra, a sonata “O Trilo do Diabo”, dizendo que era um pálido reflexo do que ouvira.
No dia 6 de Janeiro de 1838 nasceu em Colónia, na Alemanha, o compositor e maestro Max Bruch. Mostrou talento para a música desde pequeno e, aos 11 anos, já tinha composto algumas obras que eram interpretados em público. Em 1852, com apenas 16 anos, compôs a sua primeira sinfonia e um quarteto para cordas, que lhe valeu um prémio da Fundação Mozart, em Frankfurt, e uma bolsa de estudos. Depois de terminar os estudos, desempenhou vários cargos tais como professor de música, maestro e director de orquestra.
Nos dez últimos anos de vida, que terminou, em Berlim, a 2 de Outubro de 1920, Bruch renunciou a todas as suas funções e dedicou-se inteiramente à composição. Entre as suas obras mais importantes estão as Danças Suecas, as Variações sobre Kol Nidrei, para violoncelo e orquestra, baseadas em melodias judaicas, a "Fantasia Escocesa" e os concertos para violino e orquestra.
3º andamento do Concerto nº 1, para violino, de Max Bruch
Violino: Itzhak Perlman
Orquestra Sinfónica de Tóquio
Maestro: Kazuyoshi Akiyama
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