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O Económico dá conta de uma notícia do Financial Times sobre o excelente comportamento das exportações. Calçado, papel higiénico (preto) automóveis...são exemplos de importantes aumentos nas vendas no exterior.
"O FT lembra que o ritmo de crescimento das exportações de Portugal acelerou significativamente em relação ao ano passado e ajudou a reduzir o défice comercial devolvendo esperança a "um país atolado numa recessão profunda que luta contra um desemprego recorde e enfrenta um futuro incerto".
Num artigo ilustrado com uma fotografia da mãe de Kate Middleton no casamento real onde esta usou sapatos made in Portugal, o jornal britânico recorda que no primeiro trimestre de 2012 houve um aumento de 11,6% nas exportações e uma queda de 3,3% das importações, de acordo com o INE e é com base neste dados que o governo português acredita que será possível sair da recessão.
O FT diz ainda que estas são notícias particularmente positivas num país onde os problemas, de acordo com Poul Thomsen do Fundo Monetário Internacional, são "exclusivamente estruturais". Por isso, "mais do que nos acordos de resgate com a Grécia ou a Irlanda, o programa de resgate português é focado em reformas económicas para promover o crescimento baseado nas exportações e tirar o país da dívida".
O artigo publicado hoje continua com exemplos concretos deste crescimento das exportações. Começando com o caso AutoEuropa, a segunda maior empresa exportadora em Portugal, que viu as suas vendas para fora da Europa crescer de 19% em 2010 para 32% nos primeiros três meses deste ano. A China é hoje o maior mercado para o seu coupé Scirocco, sublinha o FT. "As exportações portuguesas para a China cresceram 76% em 2011, esta é uma das fases visíveis de uma diversificação que está a impulsionar o alto crescimento".
As exportações são um caso de sucesso, num mundo global e competitivo. Assim consigamos vencer a batalha interna da modernidade contra as corporações, o imobilismo e o Estado.
É de todo necessário baixar a carga fiscal, sem o que não atraímos investimento e empresas estrangeiras. Internacionalizar a economia, fazer crescer a exportação que agora anda pelos 30% do PIB mas que é necessário que chegue aos 60%.
No entanto, em resposta ao líder parlamentar do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, o primeiro-ministro admitiu: "Estamos com a maior carga fiscal de que há memória em Portugal. O nível é insustentável. Por isso, é imperativo cumprir os objetivos". "Em termos europeus, não temos um quadro de harmonização fiscal, estamos naquela fase em que percebemos que não é possível sustentar uma mesma moeda sem resolver os problemas de competitividade das diversas economias. Temos de fazer essa correção", afirmou Pedro Passos Coelho perante uma plateia que incluía diversas figuras da economia nacional, desde o presidente do BCP, Nuno Amado, ao presidente do grupo Sonae, Belmiro de Azevedo.
O texto é atribuído a João Quadros e terá sido publicado no Jornal de Negócios. Não consegui chegar ao original nem apurar a fidedignidade da transcrição. Mas é uma reflexão interessante, com factos e ideias que vale a pena conhecer. Tal como o facto de os donos do Pingo Doce e do Continente estarem no topo das importações portuguesas.
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A zona de frescos dos supermercados parece uns jogos sem fronteiras de pescado e marisco. Uma ONU do ultra-congelado. Eu explico.
Por alto, vi: camarão do Equador, burrié da Irlanda, perca egípcia, sapateira de Madagáscar, polvo marroquino, berbigão das Fidji, abrótea do Haiti... Uma pessoa chega a sentir vergonha por haver marisco mais viajado que nós. Eu não tenho vontade de comer uma abrótea que veio do Haiti ou um berbigão que veio das exóticas Fidji. Para mim, tudo o que fica a mais de 2.000 quilómetros de casa é exótico. Eu sou curioso, tenho vontade de falar com o berbigão, tenho curiosidade de saber como é que é o país dele, se a água é quente, se tem irmãs, etc.
Vamos lá ver. Uma pessoa vai ao supermercado comprar duas cabeças de pescada, não tem de sentir que não conhece o mundo. Não é saudável ter inveja de uma gamba. Uma dona de casa vai fazer compras e fica a chorar junto do linguado de Cuba, porque se lembra que foi tão feliz na lua-de-mel em Havana e agora já nem a Badajoz vai. Não se faz. E é desagradável constatar que o tamboril (da Escócia) fez mais quilómetros para ali chegar que os que vamos fazer durante todo o ano. Há quem acabe por levar peixe-espada do Quénia só para ter alguém interessante e viajado lá em casa.
Eu vi perca egípcia em Telheiras... fica estranho. Perca egípcia soa a Hércule Poirot e Morte no Nilo. A minha mãe olha para uma perca egípcia e esquece que está num supermercado e imagina-se no Museu do Cairo e esquece-se das compras. Fica ali a sonhar, no gelo, capaz de se constipar.
Deixei para o fim o polvo marroquino. É complicado pedir polvo marroquino, assim às claras. Eu não consigo perguntar: "tem polvo marroquino?", sem olhar à volta a ver se vem lá polícia. "Queria quinhentos de polvo marroquino" - tem de ser dito em voz mais baixa e rouca. Acabei por optar por robalo de Chernobyl para o almoço. Não há nada como umas coxinhas de robalo de Chernobyl.
Eu, às vezes penso: o que não poupávamos se Portugal tivesse mar!
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