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− Onde fica a guerra de 2013?
− Na Síria, pá.
− Quando?
− "yes we can"
− Mas não era preferível uma missão humanitária? Ainda que de pés bem assentes na terra?
− "yes we can"
− Era, então, possível fazer as coisas doutra forma, certo?
− "yes we can"
− És uma desilusão, sabias?
− "yes we can"
− É a cena dos senhores da guerra, certo?
− "yes THEY can"
− E se te fosses empalar?
− "yes I can"
− Não tens vergonha na cara?
− "No, I can't"
A Laranja Mecânica é um paradoxo. Pode ser visto do lado de lá (o mais fácil, o dos brutos) ou do lado de cá. É, de longe, o filme da minha vida. Nunca olhei para ela pelo redutor buraco da fechadura de quem espreita a violência gratuita − e só uma besta que busca um espelho (ou alguém desatento) o pode ver como tal. Não vejo no Alex a troika que ora nos atenta (mas vejo), não vejo no Alex um proto-fascista (mas vejo). E essa é a magia que dela emana; esta aparente contradição − não foi à toa que coloquei o de somenos entre parêntesis. Imagino que muita da vilanagem que nos atenta, tivesse ela tempo para ver o filme entre a colagem de cartazes e o esmagamento do povo, o veria como um hino ao statu quo. Eu sempre vi na obra-prima de Kubrick uma metáfora da opressão que urge ser extirpada. A parte da Laranja Mecânica (nem de propósito) é deles, já o conduto que não se desvela em letras de título é todo nosso. A Laranja Mecânica não se ensina, nem se vende. Vive-se. E não vejo ali a ultra-violência que o próprio realizador usou como mote. Há o imediato e há o mediato. Esta cena que escolho e encima o post é a minha ideia do que Kubrick realmente quis dizer (e ainda que não). E não adianta dizer que estou errado; trata-se da minha Laranja Mecânica. Relembrar-me a cena da violação (que estética e realmente me arrepia e enoja) não me demove (vejo-a não como a violação da mulher e do homem, mas como uma violação da burguesia; e não me interessa o que o realizador foi, quis ou pensou -- deixou de ser dele assim que lhe saiu das mãos). A Laranja Mecânica é nossa, não é deles. Não se trata aqui de saber quem é o dono da criatura, ou do que pretendeu o criador, mas de quem consegue ver além das cruas imagens. A Laranja Mecânica é um paradoxo objectivo, concedo nisso. E, por isso mesmo, é o meu filme. E este sujeito assim o vê. Assim o vi sempre (e imagino que ninguém me veja nos sapatos do Alex criatura ou do Alex criado). A violência, ali, não é a agressão ao mendigo, não é a violação de uma mulher. Tudo se encaminha para uma “reabilitação” forçada e frustrada. E essa é a pedra de toque. Mas o mau não pode reabilitar o péssimo. E o Alex demonstrou-o. O filme, para quem não o consiga ver direito, deve ser visto às avessas. A Laranja mecânica é um filme de violência – e não me contradigo – em que o mau não deve ser visto como o vilão, mas como um placebo (e já concedo na ausência medicamentosa) reactivo à maligna sociedade activa. O homem nasce bom ou nasce mau? E é desviado ou educado pela sociedade? O Alex é apenas o Alex. E a cena que encima este cadáver é a única parte óbvia do filme. E não é por acaso que assim é. É um filme de guerra e paz. Assim o vejo, como de guerra e paz me vejo a mim. Esta é a minha Laranja Mecânica, não é a vossa. Por lógica não admitiria o contraditório, e nem publicaria esta coisa. Mas escrevi-a e, naturalmente, vou publicá-la. “Welly, welly, welly, welly, welly, welly, well. To what do I owe the extreme pleasure of this surprising visit?” Esta pantomina de letras é dedicada ao meu grande e velho amigo de sempre, João Bernardo, a quem a Laranja Mecânica que é a vida ousou tentar roubar o sublime riso; riso que ele, com a sua majestosa gargalhada, já logrou recuperar. Ou não fosse a vida uma Laranja Mecânica.
A catástrofe é eminente e não vejo meios de conjurá-la.
Vem-me também à memória a Crónica de Uma Morte Anunciada do Garcia Marquez.
Os adversários do determinismo histórico têm tido a oportunidade de ver desenrolar-se à sua volta nos últimos dois anos um processo cujo desenvolvimento é conhecido de todos, salvo, aparentemente, alguns dos seus principais protagonistas, mas que é inexorável.
Inúteis os milhões de estudos sobre exemplos idênticos noutras épocas, divulgados numa escala nunca antes imaginada.
O rumo está traçado. E não se limita à alegada "destruição criativa" dos "mercados". Começa a assumir contornos que põem novamente em cena a solução última para os problemas criados pela acumulação excessiva: a guerra.
Veja este vídeo impressionante de um médico Alemão. Neto e filho de combatentes nas Guerras que a Alemanha iniciou. O cartel da indústria química e farmacêutica tem os seus mandantes em Bruxelas e a senhora Merkel em Berlim.
Milhares de mortos e feridos, um estado contra a sua própria população, será preciso mais para que o Ocidente lance uma acção militar limitada mas definitiva na Síria?
Os assassinatos em massa são assuntos internos da Síria?
O antigo primeiro-ministro francês Dominique de Villepin, candidato às próximas presidenciais, afirmou este domingo que é altura de "pensar numa ação no terreno" na Síria, admitindo "ataques cirúrgicos" contra o regime de Bachar al-Assad.
"É tempo de atuar de forma determinada, com a Liga Árabe, para criar uma equipa de intervenção humanitária", disse Villepin, convidado do jornal da noite do canal de televisão pública France 3 e citado pela agência AFP.
Villepin adiantou que não basta dizer, é preciso fazer, torna-se necessário um calendário.
"Vamos dar algumas semanas à comunidade internacional para atuar e preparar uma alternativa de ataques cirúrgicos", referiu.
Ninguém liga nenhuma mas a verdade é que os Estados Unidos estão preparados para dar luz verde a Israel. Por enquanto há que dar tempo para ver se as sanções contra o Irão fazem ou não mossa a um país que já está em má situação económica e política. É, claro, que não serão estas sanções que vão fazer que as autoridades abandonem o programa nuclear e é precisamente isso que americanos e israelitas esperam para atacar.
Basta um ataque limitado para atrasar uma década o programa e para ter esse resultado não é necessário o envolvimento de tropas no terreno.
"A Casa Branca quer ver as sanções a funcionar. Isto não é a Casa Branca dos tempos de Bush. Não precisamos de outro conflito", disse um responsável, conhecedor da política do Médio Oriente. "O problema é que os tipos em Teerão estão a comportar-se como se as sanções não tivessem importância, como se a economia deles não estivesse à beira do colapso, como se Israel não fosse fazer nada."
Isto já não é o tempo de Bush...
Especialistas militares já não têm dúvidas, a guerra para impedir que o Irão chegue à bomba nuclear já começou. De forma limitada, atrasando o programa eliminando cientistas-chave e ou estruturas nucleares.
"Especialistas militares avaliaram, nesta quinta-feira, que a guerra entre o Irã e os EUA já começou, a julgar pelo movimento de tropas na região e os últimos acontecimentos no cenário montado pelas nações ocidentais no Golfo Pérsico. Fontes ouvidas pela agência espanhola de notícias RicTV atestam que, agora, “é apenas uma questão de horas para o início do conflito armado”. A morte do cientista iraniano em um atentado foi, segundo analistas, um ponto decisivo para o agravamento do quadro de confronto entre as forças norte-americanas, israelitas e do Irã."
O assassinato de um cientista esta semana no próprio país mostra que há forças Israelitas no interior do Irão! Para o ocidente e principalmente para Israel um Irão com capacidade nuclear é um pesadelo.
Andamos todos à volta da crise na Europa e nos Estados Unidos mas há um país que não pára e que aproveita a ocasião. Está cada vez mais perto de conseguir a bomba atómica e não parece que a diplomacia consiga que se abstenha desse objectivo.
Com as revoluções árabes muita coisa está a mudar umas a favor do Irão outras contra. A favor, estão as populações que saíram para a rua. No caso de um ataque de Israel essas pessoas verão nesse ataque uma afronta a um país árabe e, isso, pode mudar tudo.
Os países árabes do Golfo querem o Irão nuclear o mais longe possível e apoiam Israel. Os Estados Unidos têm as eleições Presidenciais que aconselham os americanos a não se meterem em aventuras. Diz quem sabe que dificilmente Israel conseguirá destruir toda a indústria nuclear Iraniana só com ataques aéreos.Ora o Irão é um imenso país com um exército poderoso e tem mísseis e ogivas que alcançam Israel e mesmo a Europa.
Mas um Irão nuclear é algo que Israel e os Estados unidos nunca aceitarão e hoje já não há dúvidas que é uma questão de tempo.
Estamos à beira de um ataque Israelita aéreo limitado mas que atrasará, inevitavelmente, a estrutura industrial nuclear Iraniana.
Esta guerra será mais uma machadada na economia mundial e, particularmente, no Ocidente.
PS: o jornal (i) informa que Israel atacou uma fábrica e uma estrutura nuclear no Irão!
BEM-VINDO: O EMPRÉSTIMO ONLINE ENTRE PESSOAS GRAVE...
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