E o Sporting volta a estar na corrida para o terceiro lugar.
O Presidente do Leiria diz que há muitos trabalhadores com salários em atraso e não é por isso que deixam de ir trabalhar. Que se fosse em Espanha os jogadores das outras equipas solidarizavam-se...
Para o Presidente demissionário não interessa nada que os jogadores já não tenham dinheiro para comer. Jogam e não bufam. Entretanto, outro pândego, o Presidente da Liga sempre levou avante o número de equipas a disputar o campeonato. De dezasseis passa para dezoito, isto com meia tabela com salários em atraso. Como habitualmente damos o passo em frente para o abismo.
A vergonha é tal que corre aí nos jornais que os três jogadores estrangeiros que estão em greve vão ser denunciados às autoridades das fronteiras. O denunciante deve ser o mesmo que lhes arranjou os papéis e o contrato milionário quando os convenceu a virem para o União.
Prostitutas de luxo em Madrid negam-se a fazer sexo com banqueiros como represália dos males que os mesmos fizeram à economia. E com os clientes com menos dinheiro o negócio está de rastos.
En una noticia que de confirmarse mostraría una sólida e inesperada conciencia social de un gremio castigado por la opinión pública, un blog español ha difundido información que supone que una organización de escorts madrileña ha decidido entrar en una huelga de sexo específicamente dirigida en contra de los banqueros, como protesta a su manipulación de la economía real, aquella que afecta a las clases media y baja.
Esta supuesta huelga, que de cualquier forma encarna una rica métafora de nuestra cultura y su decadencia (casi como si los dealers en un exabrupto de conciencia decidieran ya no vender cocaína a los banqueros para salvar a la economía de sus desplantes de dopamina) fue impulsada por una escort que va bajo el suedónimo de Lucía, quien aparentemente habría ingeniado el esquema de huelga sexual después de una experiencia con un cliente habitual:
Aceda ao link e veja como um dos clientes se gabava de comprar o dinheiro ao Banco Central Europeu a 1% e depois vendê-lo a 6/7% aos estados...
Os trabalhadores sabem que os efeitos não são nenhuns, que haverá perdas de salários, que os prejudicados são os trabalhadores que não têm condições de fazer greve e os desempregados. Os mais pobres!
Quem vai aderir são novamente os trabalhadores dos transportes numa reincidência que vai levar a profundas reformas no sector. O país não pode estar à disposição das greves dos transportes públicos.
"Estatisticamente, nos regimes democráticos, existe menor adesão a greves em tempos de crise porque as pessoas sabem que não pode ter efeitos", explicou ao Diário Económico o politólogo António Costa Pinto. Opinião partilhada pelo sociólogo , Elísio Estanque: "Não acredito numa grande adesão. Mesmo que ainda não se veja a luz ao fundo do túnel, as pessoas querem acreditar que ela virá e, por isso, "fazem cálculos sobre o impacto da perda de um dia de salário", sabendo à partida que as medidas de austeridade não vão acabar" com a contestação. "Há uma incorporação fatalista e uma mentalização de que a austeridade neste momento é irreversível", explica o investigador do Instituto de Ciências Sociais de Coimbra.
Claro que no fim do dia os sindicatos dirão que estiveram em greve o dobro dos trabalhadores e o governo dirá o inverso, mas o que poderá levar à greve geral é a indignação, quando as pessoas se aperceberem que os sacrifícios não valeram a pena. É cedo para isso, pese o discurso de Arménio Carlos e seus camaradas!
Greve após greve, os transportes prejudicam muitos milhares de pessoas. Que querem agora os sindicatos? Que os inquéritos disciplinares levantados a cerca de duzentos trabalhadores sejam arrumados sem mais. Isto é, os sindicatos querem a partir de agora serem eles a exercer a acção disciplinar na empresa.
Percebe-se bem, porque já não há mais nada para oferecer aos trabalhadores com trabalho e vencimento garantidos.
No outro dia tive uma discussão com uma amigo comunista que me afiançava que os maqunistas da CP ganhavam mil euros e, logo ali, telefonou para um camarada que, "of course", confirmou. Esqueceu-se, claro, dos dezoito subsídios, dez dos quais fixos.
Hoje, o DN titula na primeira página que os trabalhadores das empresas de transportes, as tais que oferecem "serviço público", beneficiam de esquemas de remuneração que os deixam a léguas da esmagadora maioria dos restantes trabalhadores e pensionistas .
As mesmas empresas que acumulam milhões de euros de prejuízo! O buraco que vamos pagar a seguir com Troika ou sem ela, é justamente este "buraco" descomunal, que é "serviço público" e com isso está justificado, pode gastar, fazer greve, andar de carruagens vazias...
A destruição do "serviço público" ( pelos malandros que estão contra os direitos adquiridos) segue dentro de momentos!
A UGT não adere, pois esta greve é uma greve sem objectivos definidos, é uma greve de protesto pelo protesto.
Há sindicalistas no facebook a dizerem isso mesmo que ouvem os trabalhadores nos locais de trabalho e que não dizem a mesma coisa que os "seus camaradas" (sic).
"A UGT considera que há um acordo", recentemente assinado entre o Governo, as confederações patronais e a central sindical, pelo que se trata de "uma greve sem sentido".
Referiu ainda que "com o acordo [de concertação social] deu-se um passo importante e agora há que aprofundar esse caminho e não, entrar no conflito pelo conflito".
Os utentes das empresas de transportes manifestaram hoje descontentamento perante mais um dia de greve, apesar dos níveis de adesão à paralisação serem inferiores aos de outras ocasiões.
Nuno Araújo, que mora em Algés e pretendia chegar ao Marquês de Pombal, em Lisboa, revelou ter sentido algumas dificuldades para apanhar o comboio.
"Para me dirigir de Cascais para Lisboa tive algumas dificuldades no comboio e agora chegando ao Cais do Sodré penso que também não tenho autocarros", referiu.
O mesmo utente considerou "um abuso por parte das empresas públicas de transportes" o número de greves realizadas nos últimos meses e mostrou-se favorável a uma privatização do setor.
Proveniente de Oeiras e com o objetivo de chegar à Estefânia, em Lisboa, Maria do Céu Vasconcelos defendeu ter sido afetada pelo encerramento do Metro já que não teve qualquer dificuldade em apanhar o comboio.
"Eles podem ter muita razão mas quem sofre é sempre o trabalhador e quem precisa de chegar ao trabalho e chega tarde", assinalou Maria do Céu Vasconcelos, quando questionada sobre se entende os motivos da greve.
Outra utente, Isilda Jerónimo manifestou-se tranquila apesar do Metro estar encerrado: "Não tenho Metro, mas vou de autocarro e consigo resolver a situação perfeitamente e chegar a casa dentro da normalidade".
PS: Perante a cada vez mais baixa adesão à greve e ao maior descontentamento dos utentes (um abuso), considero que um referendo sobre a privatização do sector, ou parte do sector, seria uma prática democrática muito meritória. Uma coisa é certa, é insustentável manter todo um sector a gerar déficites ano após ano sem que se tomem medidas para racionalizar . Tenho mesmo muitas dúvidas que os Sindicatos possam impedir a implementação de medidas de gestão que competem, exclusivamente, ao accionista (governo). Que se saiba o país não está a ser co-governado por sindicatos e governo!
João Proença, diz ao que vem, encosta a CGTP à parede. Pois se estão todos confiantes e se o acordo reflecte uma maioria imensa, a que título a CGTP vai fazer greve geral?
"O Governo ganhou paz social e tornou impossível a realização de uma greve geral numa altura decisiva para levar a cabo reformas estruturais. «Uma greve geral não faz sentido nenhum», diz João Proença ao SOL. O líder da UGT também não acredita que nos próximos meses «a CGTP vá por aí».
Isto entre os sindicatos está lindo. Na verdade este acordo concorre para uma estabilidade social que ata as mãos à CGTP. Mas "quem não tem cão caça com gato" por exemplo, pode avançar com greves sectoriais onde controla os sindicatos seus filiados. Com o sector dos transportes e administração Pública ( tem vários sindicatos) entra numa guerrilha de desgaste com greves todas as semanas. E eu acredito que o PCP é capaz de entrar numa "política de quanto pior melhor" juntamente com o BE e uma ala mais "esquerda" do PS, onde não não há "seguro" nenhum ( veja-se esta questão da vigilância sucessiva da Constituição pedida por vários deputados do PS) mas que não é a posição oficial do PS!
Proença mentiu ao dizer que foi incentivado por dirigentes da CGTP para avançar com as negociações?
"Esta iniciativa surge na sequência de declarações de João Proença, secretário-geral da UGT, segundo as quais dirigentes do sector maioritário da Intersindical tinham pedido à UGT que assinasse com as organizações empresariais o “Compromisso para o crescimento, competitividade e emprego” ontem subscrito sem a adesão da CGTP."
A ser mentira, Proença está de consciência pesada, embora sem motivo. Tem muitas explicações válidas para ter assinado o acordo. Trata-se de um refúgio que nesta altura vem a calhar face às criticas de vários sectores? Também não parece que seja razão válida, porque se recebeu mesmo incentivos para assinar e foi por isso que assinou, é pior a emenda...
Creio que nesta altura e nestas circunstâncias, quem usou a situação foi a CGTP por forma a liderar a contestação e aparecer como campeã da classe trabalhadora. Mas resta saber se tem razão.
Fica a possível mentira que pode consubstanciar uma difamação. Mas não mais do que isso! É preciso lembrar que uma das mais furiosas lutas entre o PS e o PCP foi a da Unicidade Sindical em que Mário Soares com Salgado Zenha impediram que o PCP tenha obtido a hegemonia e o monopólio da representação sindical dos trabalhadores, uma vitória fundamental para a implementação de Democracia em Portugal.
Um grupo de trabalhadores forçou a entrada nas instalações da empresa para entregar um protesto escrito. A luta está a passar para outro patamar. Esgotadas as greves que a maioria da população não vê com bons olhos, os trabalhadores procuram agora ser notícia.
"Os ânimos exaltaram-se entre os funcionários e a polícia, quando os manifestantes passaram uma faixa de protesto para entrar no edifício e entregarem um documento reivindicativo à administração. Segundo a Antena 1, os trabalhadores estavam concentrados à porta das instalações da administração da CP, em Lisboa. Forçando o cordão policial, passaram o portão de entrada das instalações e percorreram rapidamente o pátio que dá acesso à porta de entrada do edifício, gerando-se alguma confusão entre os manifestantes e a polícia, relatou a mesma rádio."
O PCP avisou e a CGTP também que o essencial da luta se travaria na "rua em forma de protesto".
Em reunião de vários sindicatos decidiram avançar para mais uma greve porque não estão de acordo com a reestruturação do sector ( o tal que tem uma dívida colossal e que todos vamos pagar). Dizem eles que a reestruturação é contra os trabalhadores, mas os passageiros e os contribuintes podem dizer que é a seu favor e, por enquanto, quem paga é que manda.
Entretanto querem uma reunião com o Álvaro, ministro, para ultrapassarem as administrações e as colocarem em posição defensiva.
"Os sindicatos contestam a reestruturação definida pelo Governo para o sector, a redução dos serviços e do número de trabalhadores." Esperemos que passem a pagar os vencimentos, já que são os sindicatos que mandam na gestão das empresas e mesmo nas políticas do governo para o sector, é só o que falta e seria justo. Os quadros da STCP é que já avançaram , corajosamente, para a privatização da empresa, preparando um MBO (management by Out). Querem comprar a empresa, administrá-la e pagar os vencimentos. Está aberto o caminho para racionalizar o sector. Estão a ver senhores sindicalistas isto de produzir, facturar e pagar a fornecedores e a trabalhadores é que é meritório.
Ontem em entrevista na SICN com o Presidente do sindicato, confirmamos o que se sabia. O que está em causa não é uma questão laboral ( as questões laborais são a existência de sindicatos) mas sim uma razão disciplinar. Isto é, a administração da empresa encontrou razões para abrir inquéritos a alguns maquinistas e penalizá-los com alguns dias de faltas. O sindicato está contra! Pode estar contra mas o que pode fazer é recorrer aos tribunais não pode ir para a greve!
E, se um médico, for excluído da prática da medicina pela Ordem, o sindicato dos médicos pode decretar uma greve? Claro que não!Se não estiver de acordo deve recorrer aos tribunais bem como o próprio interessado. Doutra forma os administradores e dirigentes não têm qualquer possibilidade de se fazerem obedecer, na prática quem passaria a dirigir a empresa seriam os sindicatos. Temos aí exemplos como seja o sindicato dos professores que defendia a não avaliação, a não existência de rankings e a possibilidade de todos os seus sócios atingirem o topo da carreira. São problemas de gestão, não são problemas laborais.
Na conversa de ontem falou-se a correr na dívida monstruosa que a CP tem que pagar, dívida que está ao nível da Região da Madeira e que tanta celeuma provocou. Diz António de Medeiros, presidente do sindicato que isso se deve a má gestão e a uns investimentos que se fizeram na linha do norte mas que nunca foram terminados e que não serviram para nada. O que é verdade! Mas isso não lhe dá o direito de dar a machadada final na empresa.
O prejuízo da greve montou a 2,5 milhões de euros e deixou apeados cerca de 2 milhões de passageiros, a maioria sem alternativa. Preparam-se para fazer outra greve no próximo dia 1 de Janeiro. Temos assim os maquinistas a gozarem a época de Natal e Ano Novo . Seria como os médicos fazerem greve nos hospitais sempre que houvesse uma epidemia potencialmente mortal. Ficavam em casa para não ficarem doentes. Ou os bombeiros sempre no verão, quando são precisos!
Logo, vamos ter a entrevista do presidente da companhia, saído da reunião que ainda decorre para tentar uma aproximação.
Uma coisa é certa. A CP tal como a conhecemos vai desaparecer. Vai deixar de ter o monopólio dos maquinistas, nas mesmas linhas vão operar mais que uma companhia com os seus próprios maquinistas como se faz em todo o lado onde já passaram por este problema. A CP é a empresa que mais greves faz! Mas vai deixar de ser!
E, faz favor não disparem que eu sou só o mensageiro!
PS: a esta hora já se sabe que não houve acordo, vamos ter mais uma greve. O Sindicato não percebe que pode exigir muita coisa, mas não pode exigir que a administração prescinda de uma das alavancas instrumentais mais importantes na gestão de uma empresa. Exercer a disciplina!
A CP é vítima de administrações e sindicatos que não se entendem, ora por isto ora por aquilo, se não estão em guerra andam lá próximo. Também é vítima por ser uma empresa que não tem alternativa para as centenas de milhares de passageiros que todos os dias a procuram.
Processos disciplinares que dão em greve é coisa que nunca tinha visto.Os processos disciplinares têm o seu caminho próprio que consta na Lei e não há indicações que possam ser resolvidos com o recurso à greve.
Vão perder-se uns milhões de euros que muita falta fazem à tesouraria da empresa que pode pôr em dúvida o pagamento dos salários deste mês.Face a essa possibilidade o sindicato dá sinais de abertura (desde que a administração faça o que eles entendem) e a administração não pode deixar cair na praça pública a disciplina da empresa, se o fizer nunca mais terá mão na empresa. É o seu último acto.
No meio disto tudo temos cerca de dois milhões de passageiros que nesta data festiva ficam apeados.Os ricos e remediados vão passar o Natal à santa aldeia de carro!
Na Belgica temos o mesmo cenário, não há comboios nesta quadra festiva, o que indica que também os passageiros e o Natal nada lhes diz. Milhares de pessoas não podem estar à mercê de sindicatos que vão para a greve como se fosse um acto simples e não o último!
O que está a acontecer na TAP e na CP com marcação de greves no período de Natal e do fim do ano é muito grave. Não só as razões, quer num caso quer noutro, não são atendíveis por não terem carácter laboral, como vão prejudicar definitivamente empresas falidas, devedoras de muitos milhões de euros e deixar sem transporte milhões de pessoas que não têm culpa nenhuma da falta de sensatez destes sindicalistas.
As administrações das empresas deviam avançar com uma acção cautelar para os tribunais assente na ilegitimidade das razões que determinam o pré-aviso de greve, quer num caso quer noutro. Há que perceber que se as greves se concretizarem só o dinheiro dos contribuintes pagará os tremendos prejuízos que daí advirão e, no caso da TAP, é a machadada final. Numa actividade onde haverá espaço para 4 ou 5 grandes companhias (veja-se como a Ibéria já se juntou à British , a Suissair à Lufthansa e assim por diante...) a empresa TAP a mais pequena e em piores condições de todas elas continua "orgulhosamente só", leia-se, ninguém a quer em tais condições.
Mais uma que se vai vender ao desbarato! Quanto à CP, sem concorrência interna, há que a desmembrar em várias e introduzir concorrência no sector.
Num país com tanta gente no desemprego e em situação tão dificil são inaceitáveis posições de "quero, posso e mando"!
A administração da CP diz que paralisação pode comprometer o pagamento de salários aos trabalhadores e de dívidas a fornecedores.
A administração da CP - Comboios de Portugal recebeu com "surpresa total e absoluta" o pré-aviso de greve do sindicato de maquinistas, que prometeu uma paralisação nos dias 23, 24 e 25 deste mês, no dia 1 de Janeiro e nas horas extraordinárias até final do próximo mês.
Em comunicado, a CP diz não compreender as razões que levaram à convocação da nova paralisação, uma vez que não há "qualquer quadro ou impasse negocial no momento actual, que o possa justificar".
Além disso, acrescenta, "período escolhido, que implica gravíssimos prejuízos às populações, afecta seriamente as suas necessidades de mobilidade num momento em que estas mais necessitam do transporte ferroviário para fazer as suas viagens".
Segundo a CP, a greve poderá colocar em causa "a capacidade da empresa para fazer face aos seus compromissos mais imediatos de pagamento de salários, pagamento a fornecedores e o cumprimento de obrigações tributárias".
Por tudo isto, a administração da CP lamenta os "irreversíveis danos que esta situação irá provocar à população e à empresa". E diz que não vai "demitir-se da sua obrigação de exercer o poder disciplinar, sempre que estejam em causa claros incumprimentos dos deveres legais".
100editora.net, | 10/12/11 14:17 Estou indignado com o que se passa à minha volta, mas em vez de me acomodar concebi uma série de iniciativas para tentar combater a corrupção, a injustiça portuguesa, a desonestidade e a irresponsabilidade política, a incompetência dos nossos líderes e a hipocrisia da nossa democracia. A minha participação democrática não se pode resumir a um mero voto num símbolo partidário que depois decide tudo por mim. Como quero fazer algo, comecei por criar a 100editora.net. Começou assim a primeira batalha. A segunda está para breve.
oscar, montijo | 09/12/11 21:19 Quem paga são os utentes. Não respeitam quem paga o passe e obrigam a deslocar-se para o serviço de transporte próprio ou alternativo.São reivindicações e formas de luta repetidas desde o 25 abril. Têm o poder de paralizar e penalizar milhares de pessoas se todos agissem assim estariamos mal.Um pequeno exemplo: militares descontentes pegam em armas e exigem... é correcto e aceitável?
Gabriel Mentes, | 09/12/11 20:54 Isto só reforça a ideia da pouca vergonha que os nossos sindicatos têm. São os verdadeiros palhaços da nação, isso é que são.
Os motoristas da CP acham que podem ou devem, ou lá o que é, fazer greve porque a administração levantou um processo disciplinar a alguns colegas seus. Ora, num caso destes, o que há a fazer é, no âmbito do processo, demonstrar que a administração não tem razão, incluindo recorrendo aos tribunais. O que o sindicato não pode fazer é impedir que a administração exerça todas as funções que cabem nos seus poderes, um dos quais é exercer a autoridade, a disciplina.
Mas os sindicatos acham que como a CP é um monopólio e não há alternativas válidas ao seu serviço, vão para férias vários dias e depois regressam a tempo de receberem o vencimento, deixando para a administração o encargo de arranjarem a massa que, em último caso, pedem ao Ministério das Finanças, isto é, a todos nós, os que, eles impedem de gozar o Natal com a família.
Mas, acontece que como a CP é um sorvedouro de dinheiro, com enormes prejuízos e maior dívida, não havendo as receitas daqueles dias de greve, não há dinheiro para pagar os vencimentos, a Segurança Social e o IRS dos trabalhadores e, assim sendo, talvez as férias greve não sejam tão calmas como gostariam...
Talvez os motoristas da CP comecem a perceber que os prejuízos com greves já vão em 10 milhões de euros e que as empresas fecham pela tesouraria...
A TAP vai para a greve pelas razões conhecidas. Querem receber 20% das acções da Companhia. Reparem não se trata de defender os postos de trabalho nem melhorar as condições de trabalho. Não, querem ser accionistas da empresa e querem ver os seus vencimentos melhorados em relação aos dos directores.
As nobres razões porque lutaram tantos trabalhadores em situações tão difíceis deram lugar à ganância.
Ao mesmo tempo, os motoristas da CP também estão de greve marcada. No caso trata-se de lutar contra os inquéritos levantados a vários colegas. Ora, no processo de inquérito estão definidos os procedimentos que o trabalhador pode apresentar a seu favor incluindo recorrer aos tribunais. A greve não pode ser utilizada como pressão para que o inquérito seja retirado pois, se assim for, a justiça não se cumpre. É no estrito cumprimento das normas processuais que o inquérito deve desenvolver-se. De outra forma quem tem a obrigação de fazer cumprir os regulamentos da empresa não pode exercer a sua função.
Em monopólio, os sindicatos tendem a recorrer a formas desproporcionadas na defesa dos seus membros, tal como as administrações e accionistas tendem a proceder de forma prepotente no mercado junto dos seus clientes.
Num país onde há tanta gente no desemprego e sem condições de vida dignas, as razões que levaram a estas duas greves, mostram bem o quanto as empresas públicas gozam de mordomias e de excepções que todos nós pagamos!
Não é assim que resolvem as injustiças decorrentes dos recebimentos principescos dos seus directores e administradores. Não esqueçam que há quem tudo paga!
Bem sei que os pilotos dizem que houve alguém em 1999 que lhes prometeu 20% do capital da companhia em caso de privatização. Como bem se percebe 20% da TAP torna todos os pilotos milionários. É este o espírito de um direito como a greve? Isto é defender o direito ao trabalho, a condições dignas, a um vencimento ao nível dos seus iguais em outras companhias a operar no mesmo mercado?
Não, não é!
Isto é utilizar a força da corporação de interesses que representam para enriquecerem à custa do accionista e dos seus colegas que trabalham na mesma empresa. Não são as regras do jogo, trai os princípios básicos da greve.O accionista Estado pode assim tomar, também ele, medidas extraordinárias como seja substituir os pilotos em greve por outros que se mostrem disponíveis.
Uma empresa pública que tem sobrevivido à custa dos nossos impostos, com transferências avultadas, há dezenas de anos, de dinheiro do estado, está sujeita a uma chantagem de uma pequena parte dos seus trabalhadores. Não é direito que assista a quem faz greve.
Em todas as outras empresas do estado os trabalhadores também vão para a greve exigir serem accionistas? Esses seres capitalistas que tanto desprezam?
Esta questão pode levar até ao desaparecimento da companhia caso o sindicato não tenha sensatez. Ninguém compra uma empresa que tenha como accionista os próprios empregados e o estado não pode sustentar para sempre uma empresa deficitária.
Só se sabe alguma coisa dos Açores quando a terra treme. Fora disso as ilhas perdidas no meio do Oceano não são notícia. Como a terra não tremeu é porque a greve não as fez tremer. Ninguém sabe nada!
1 | 2 | 3 | 4 | »»
Estou indignado com o que se passa à minha volta, mas em vez de me acomodar concebi uma série de iniciativas para tentar combater a corrupção, a injustiça portuguesa, a desonestidade e a irresponsabilidade política, a incompetência dos nossos líderes e a hipocrisia da nossa democracia. A minha participação democrática não se pode resumir a um mero voto num símbolo partidário que depois decide tudo por mim. Como quero fazer algo, comecei por criar a 100editora.net. Começou assim a primeira batalha. A segunda está para breve.
Uma vergonha... São uns sem vergonha...
25 dias de férias +
14 feriados +
60 dias de GREVE +
52*2 dias de descanso semanal
Qdo trabalham?
A CP podia ir a falencia...seria o maior serviço publico que prestaria ao pais na sua historia bem triste...
em vez de greves o povo devia trabalhar devido ao estado calamitoso do nosso pa
estes comunistas ganham 5.000 euros mes,2 meses sem receber e nunca mais obedecem ao jeronimo de sousa
desde que (h
j
Quem paga são os utentes. Não respeitam quem paga o passe e obrigam a deslocar-se para o serviço de transporte próprio ou alternativo.São reivindicações e formas de luta repetidas desde o 25 abril. Têm o poder de paralizar e penalizar milhares de pessoas se todos agissem assim estariamos mal.Um pequeno exemplo: militares descontentes pegam em armas e exigem... é correcto e aceitável?
ant
Isto só reforça a ideia da pouca vergonha que os nossos sindicatos têm. São os verdadeiros palhaços da nação, isso é que são.
Privatização urgente. Já!
Se fosse da TAP desviava antes um Avião e escondia-o na garagem.
XXXXXXXXXXXXXXXXX
os maquinistas comunas, s