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O Económico dá conta de uma notícia do Financial Times sobre o excelente comportamento das exportações. Calçado, papel higiénico (preto) automóveis...são exemplos de importantes aumentos nas vendas no exterior.
"O FT lembra que o ritmo de crescimento das exportações de Portugal acelerou significativamente em relação ao ano passado e ajudou a reduzir o défice comercial devolvendo esperança a "um país atolado numa recessão profunda que luta contra um desemprego recorde e enfrenta um futuro incerto".
Num artigo ilustrado com uma fotografia da mãe de Kate Middleton no casamento real onde esta usou sapatos made in Portugal, o jornal britânico recorda que no primeiro trimestre de 2012 houve um aumento de 11,6% nas exportações e uma queda de 3,3% das importações, de acordo com o INE e é com base neste dados que o governo português acredita que será possível sair da recessão.
O FT diz ainda que estas são notícias particularmente positivas num país onde os problemas, de acordo com Poul Thomsen do Fundo Monetário Internacional, são "exclusivamente estruturais". Por isso, "mais do que nos acordos de resgate com a Grécia ou a Irlanda, o programa de resgate português é focado em reformas económicas para promover o crescimento baseado nas exportações e tirar o país da dívida".
O artigo publicado hoje continua com exemplos concretos deste crescimento das exportações. Começando com o caso AutoEuropa, a segunda maior empresa exportadora em Portugal, que viu as suas vendas para fora da Europa crescer de 19% em 2010 para 32% nos primeiros três meses deste ano. A China é hoje o maior mercado para o seu coupé Scirocco, sublinha o FT. "As exportações portuguesas para a China cresceram 76% em 2011, esta é uma das fases visíveis de uma diversificação que está a impulsionar o alto crescimento".
As exportações são um caso de sucesso, num mundo global e competitivo. Assim consigamos vencer a batalha interna da modernidade contra as corporações, o imobilismo e o Estado.
A OCDE também faz esta proposta (negócios) .Aumentando os salários , aumenta o consumo interno e com o consumo as importações, puxando pelas economias mais débeis da zona euro com quem tem a maior fatia comercial. Portugal seria um dos maiores beneficiários.
"Há necessidade de um ajustamento nos salários e nos preços dentro da zona euro, para que os salários possam impulsionar a procura interna nos países que apresentam um excedente externo e restaurar a competitividade dos países com défice externo", diz o ‘Economic Outlook', divulgado ontem pela OCDE. "Todos têm de fazer qualquer coisa", concluiu o economista-chefe daquela organização, Pier Carlo Padoan. A Alemanha é um dos visados nesta mensagem, já que apresenta uma posição excedentária - um saldo positivo de 5,4% do PIB para este ano, segundo os cálculos da organização liderada por Angel Gurria - e praticou nos últimos anos uma política de contenção salarial.
A Alemanha não tem culpa da bolha imobiliária da Espanha. ( The Independent - Dominique Lawson -) Investidos milhares de milhões de euros pela Alemanha.
"É indiscutivelmente verdade que os exportadores alemães lucraram muito por realizarem trocas com os seus vizinhos economicamente menos avançados de toda a Europa, utilizando uma moeda única. O argumento económico convencional é que os enormes excedentes assim gerados foram parar a qualquer lado, e que o qualquer lado corresponde aos igualmente enormes empréstimos a mutuários soberanos e privados do resto da zona euro. Assim, segundo a mesma tese, é do interesse da Alemanha fazer tudo o que puder para resgatar essas economias, sob pena de acabar por perder os inúmeros milhares de milhões de capitais que investiu."
A China e a Alemanha - Le Monde- Le temps reforçam as suas relações comerciais.
"Em 2010 e 2011, metade das importações da China provenientes da União Europeia vieram da Alemanha, quando essa proporção era de 39% em 2000.” Este reforço do peso da Alemanha como importante parceiro comercial da China também contribuiu, segundo a especialista, para levar o comércio europeu à China. “Se, nos últimos dez anos, a Europa não perdeu quotas de mercado na China – ao contrário do Japão ou dos Estados Unidos – isso deve-se, essencialmente, à Alemanha. Além disso, é um dos únicos países europeus a ter um excedente comercial em relação à China", sublinha. Por causa da força das relações comerciais estabelecidas entre Pequim e Berlim, a União Europeia não tem outra escolha senão ter em conta este novo parceiro económico."
A economia está a aguentar-se muito melhor do que o expectável. Caíu forte no último trimestre de 2011 mas no 1º trimestre de 2012 melhorou bastante embora em terreno negativo. A variação dos stocks no último trimestre de 2011 e a contração da procura interna estabilizaram em 2012 e a explicação estará aí. O comportamento muito positivo das exportações explica o resto : A quebra menos acentuada da economia portuguesa no primeiro trimestre do ano surpreendeu os economistas, que apontam para a possibilidade de a recessão em 2012 ser menos forte do que o esperado.
"É surpreendente, a queda em cadeia foi muito inferior ao esperado. Para o conjunto do ano, a contracção poderá ser menor do que a antecipada pela generalidade das instituições internacionais e situar-se em redor dos 3 % estimados pelo Governo", afirmou Paula Carvalho, economista do BPI, em declarações à Reuters.
O PIB português terá caído 0,1% nos três primeiros meses de 2012 face ao trimestre anterior e 2,2% por comparação com o primeiro trimestre do ano passado, o que traduz uma desaceleração significativa do ritmo de degradação das condições económicas, de acordo com a estimativa rápida do INE.
A economista do BPI lembra que houve um contributo muito negativo de variação de “stocks” no último trimestre de 2011, que poderá ter sido revertido nos primeiros três meses de 2012.
Já Rui Constantino, do Santander, assinala que “houve um ajustamento bastante forte das despesas das famílias no quarto trimestre de 2011, em antecipação às medidas de austeridade que foram aplicadas, e que começa a encontrar um patamar de estabilização".
Destacando que os números hoje divulgados pelo INE são “melhores que o esperado”, Constantino refere, também em declarações citadas pela Reuters, que “por outro lado, as exportações continuam a crescer, com as empresas a realizarem um esforço para se encontrarem novos mercados e ganharem competitividade".
Filipe Garcia, da IMF, também destaca que "o motor de crescimento da economia - e que justificará estes resultados - continua a ser a procura externa líquida, que tem tido uma evolução muito satisfatória”.
A economia não é uma ciência exacta mas também não é "uma roleta russa"! Já há algum tempo que apontava para esta possibilidade de o comportamento da economia ser muito melhor do que o esperado .
Mais de metade da produção das nossas frutas já é exportada. É natural, as maçãs sabem a maçã. Mas as frutas que os "pingos doces" cá vendem vindas de todo o lado serão muito baratas e muito vistosas mas não sabem a nada. E, nós, que temos a melhor fruta do mundo, comemos fruta exótica que custam os olhos da cara e uvas em Abril. Da África do Sul.
As exportações estão a ter um comportamento muito acima do que se esperava. Puxadas pelos US e a Alemanha . Segundo dados hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística, Portugal vendeu ao mundo mercadorias no valor de 4.092 milhões de euros, quase mais 300 milhões de euros do que no mês anterior. O anterior recorde (3.894 milhões) datava de Junho de 2008, meses antes da queda do Lehman Brothers, o então quarto maior banco de investimentos dos Estados Unidos, que acabou por detonar também na Europa a mais grave crise desde a segunda guerra mundial.
O valor recorde das exportações ainda está a alguma distância do das importações. Mas a diferença também já foi muito mais ampla e a taxa de cobertura das importações pelas exportações estará agora igualmente em valores recorde (o INE fornece dados relativos ao primeiro trimestre, cifrando-a em 81%). Em Março, Portugal importou do resto do mundo mercadorias no valor de 4.934 milhões de euros, já longe do recorde das séries estatísticas do INE, que remonta ao mesmo Verão de 2008, a Julho: 6.030 milhões de euros.
Os principais clientes do “made in Portugal” foram neste mês de Março os três de “sempre”: Espanha (882 milhões de euros), Alemanha (576 milhões ) e França (508). Estes três parceiros europeus absorvem quase metade das vendas portuguesas ao mundo. Mas logo depois vem Angola (231 milhões), neste mês de Março já à frente do Reino Unido (223), e com 100 milhões de compras a mais do que uma Itália ou Holanda. Segue-se a China (99 milhões).
É de todo necessário baixar a carga fiscal, sem o que não atraímos investimento e empresas estrangeiras. Internacionalizar a economia, fazer crescer a exportação que agora anda pelos 30% do PIB mas que é necessário que chegue aos 60%.
No entanto, em resposta ao líder parlamentar do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, o primeiro-ministro admitiu: "Estamos com a maior carga fiscal de que há memória em Portugal. O nível é insustentável. Por isso, é imperativo cumprir os objetivos". "Em termos europeus, não temos um quadro de harmonização fiscal, estamos naquela fase em que percebemos que não é possível sustentar uma mesma moeda sem resolver os problemas de competitividade das diversas economias. Temos de fazer essa correção", afirmou Pedro Passos Coelho perante uma plateia que incluía diversas figuras da economia nacional, desde o presidente do BCP, Nuno Amado, ao presidente do grupo Sonae, Belmiro de Azevedo.
Diz Henrique Neto, empresário e socialista à conversa com Medina Carreira : este explicou que "a austeridade é uma fatalidade porque não há dinheiro", mas defendeu que Portugal "precisa de uma agenda de crescimento, de uma política que faça consumir mais, vender mais, exportar mais e importar menos".
E Henrique Neto : "Apesar do desemprego e das falências, apesar de tudo, o distrito de Leiria está numa situação mais favorável", destacando o facto de "as exportações estarem a crescer ao dobro da média nacional".
O empresário revelou que só no início deste ano as exportações da indústria das conservas em Peniche cresceram 169%.
Por outro lado, destacou o facto de o número de empresas criadas em Leiria ser superior às que encerram. Em 2010 fecharam 862 e em 2011 desapareceram 819. Mas em 2011 foram criadas 1.351, mais 119 que no ano passado. O ex-dirigente socialista disse que este sucesso deveria ser alvo de estudo e de interesse, mas avançou com uma explicação central: "A economia de Leiria não depende do Estado".
O antigo ministro das Finanças Medina Carreira disse hoje que a ideia de "excesso de austeridade é uma tontice à portuguesa.
"Falta liquidez à economia mas não somos surdos" diz Carlos Costa presidente do Banco de Portugal. Oxalá que não seja surdo e que veja mais que Vitor Constâncio. Alerta que se as empresas do sector empresarial do estado continuarem a recorrer à banca para se financiarem : "O responsável do Banco de Portugal voltou ainda a alertar para a elevada exposição dos bancos às necessidades de financiamento do sector empresarial do Estado. Se estas “continuarem a ser uma pressão sobre as necessidades de financiamento da economia, o sector privado vai continuar a sofrer, nomeadamente o exportador”, avisou Carlos Costa."
As empresas públicas têm que ser viáveis e nos casos em que prestem um serviço público de mérito e apresentem déficites o estado deve providenciar a tempo e horas as respectivas compensações.
Mas as compensações contam para o déficite público, por isso, não pode ser de qualquer maneira sem rigor e sem critério. E, não cola o argumento simplório que se trata de "serviço público" o que explicaria os sacos sem fundo dos dinheiros públicos. O que se estraga por falta de rigor falta nos outros sectores da economia.
Há liquidez mas não há crédito porque os bancos vão fazendo pela vida, os negócios com a dívida soberana dão margens muito boas sem correrem o risco de emprestarem às empresas e às familias.
Habituados como estamos que tudo quanto seja vida económica ande à roda das empresas que fazem negócios com o estado e no mercado interno, com rendas fixas muito superiores às que pagariamos num mercado aberto e concorrencial, poucos de nós conhecem as empresas que à custa de qualidade, risco, concorrência e mérito, vencem em mercados externos.
Repsol Polímeros exporta 85% do que produz
Sem revelar valores, António Martins Victor, chefe de relações externas da Repsol Portuguesa, assume que a Repsol Polímeros, liderada por José Font, registou um volume de negócios em 2011 "superior ao de 2010, sobretudo porque os preços do petróleo foram superiores e isso tem muito impacto nesta actividade", explica. Victor adianta ainda que "as exportações continuam a representar cerca de 85% da nossa produção", sendo que dessas, quase metade vão para o mercado espanhol e a outra parte para outros países. No que toca a perspectivas para 2012, António Martins Victor, admite que "a situação não se irá alterar significativamente" e que "os preços do petróleo continuam a ser uma incógnita".
VW Autoeuropa é o segundo maior exportador nacional
A VW Autoeuropa é a maior fábrica de automóveis do País e a segunda maior exportadora nacional. Em 2011, a VW Autoeuropa produziu 133.100 unidades, naquele que foi considerado por António de Melo Pires, director-geral da VW Autoeuropa, como "o melhor ano da última década". As vendas da Autoeuropa cresceram 36% face a 2010, atingindo um montante de 2.246 milhões de euros. Já a força de trabalho aumentou 21%, com a empresa a empregar 3.603 pessoas. Cerca de 98,9% da produção teve como destino as exportações. Alemanha, China e Reino Unido são os principais mercados de exportação. António de Melo Pires admitiu, na conferência de apresentação de resultados, estar atento à recessão económica que poderá afectar os principais mercados de exportação da Autoeuropa em 2012.
Lactogal, um grupo com dimensão ibérica
A Lactogal, detida pela Agros, a Pro-leite e a Lacticoop, é dona de marcas como a Mimosa ou Vigor. Segundo dados da Fenalac, estes três accionistas recolhem 820 milhões de litros de leite em Portugal, o que corresponde a 46% do total nacional. As vendas da empresa ascendem a mais de 682 milhões de euros em 2010 e os últimos dados que a empresa revelou sobre a exportação eram referentes a 2008, em que as vendas no mercado externo, através de Espanha, representavam cerca de 14% do total da facturação. O grupo liderado por Casimiro de Almeida definiu como objectivo conquistar quota e dimensão ibérica no sector dos lacticínios. A Lactogal pretende voltar a comprar a Renoldy, que produz e comercializa leite UHT apenas com as marcas da distribuição e que foi alienada por imposição do regulador no processo de concentração com a Leche Celta em 2007.
Polopique exporta 99,8% dos 71,5 milhões de vendas
A Polopique está entre as três maiores exportadoras do sector têxtil português. A empresa, especializada em vestuário em malha para senhora, registou vendas de 71,5 milhões de euros em 2011, um crescimento de 6% face ao ano anterior. Segundo Teresa Portilha, directora da Polopique, 99,8% da facturação é proveniente das exportações, sendo Espanha o principal mercado e o grupo Inditex (detém a Zara) um dos mais relevantes clientes. A têxtil emprega 150 pessoas e é responsável de forma indirecta por mais de dois mil postos de trabalho, dado que a produção é assegurada em regime de subcontratação. Como frisa Teresa Portilha, a Polopique insere-se dentro de um grupo empresarial que "actua na cadeia têxtil desde a plantação de algodão à tinturaria e acabamento, passando pelo desenho, fiação e tecelagem".
Nestlé Portugal exportou mais 27% em 2011
A produção das quatro fábricas que a Nestlé detém em Portugal já tem como destino os mercados internacionais. O destaque vai para fábrica que produz cereais em Avanca, Aveiro, em que 51% da produção é destinada à exportação sobretudo para Espanha, França, Angola - entre outros PALOP -, Itália, Bélgica, Roménia e Bulgária. De acordo com o director-geral da Nestlé Portugal, António Reffóios, o grupo alimentar exportou 80 milhões de euros em 2011, mais 27,3% face ao ano anterior. Deste valor "80% vão para sociedades afiliadas do grupo" Nestlé, explicou António Reffóios. Este desempenho positivo das exportações contribuiu para o crescimento das vendas em 3,6% da Nestlé Portugal.
Sovena já se assume como uma multinacional
A Sovena exporta cerca de 75% da sua produção para mais de 70 países a nível mundial. De acordo com o vice-presidente da Sovena, Jorge de Melo, apesar de ser um grupo 100% português em termos de capital "é já uma multinacional em termos de abrangência. O exterior representa, aproximadamente, 75% da facturação". Além de Portugal, está presente em Espanha, EUA, Marrocos, Tunísia, Angola e Brasil com fábricas e escritórios. Jorge de Melo explicou que a expansão geográfica tem assumido uma relevância cada vez maior para a marca Oliveira da Serra, com a exportação a registar crescimentos acima dos 30%. No início a marca estava mais orientada para o "mercado da saudade" e PALOP, mas nos últimos anos tem apostado "em mercados distantes como a Rússia, índia e China".
Galp factura 2,4 mil milhões no exterior
A petrolífera posicionou-se, em 2011, como a maior empresa exportadora, atingindo um volume de 2,4 mil milhões de euros. Este valor significa um crescimento de 27% face a igual período do ano anterior. Liderada por Ferreira de Oliveira, a Galp estima aumentar as exportações de produtos petrolíferos, na sequência dos investimentos realizados na reconversão das suas refinarias [Sines e Matosinhos] para níveis próximos dos quatro mil milhões de euros. A petrolífera canaliza os seus produtos para 30 destinos diferentes, compensando assim a quebra de consumo registada no mercado ibérico. Em Portugal, as vendas de gasolina e gasóleo caíram, durante o último ano, 11% e 8% respectivamente. Em Espanha a quebra do mercado foi de 4% na gasolina e 7% no gasóleo.
Faurecia é o décimo maior exportador
A fabricante de componentes automóveis francesa entrou no ‘ranking' dos maiores exportadores portugueses no ano passado. As vendas da unidade de Bragança, da Faurecia, atingiram os 314.667 milhões de euros, em 2011. "Praticamente a totalidade da produção destina-se à exportação", refere fonte oficial do grupo Faurecia. Esta fábrica produz sistemas de escape completos e emprega 355 colaboradores. Paulo Rebelo é, actualmente, o director-geral da fábrica. Em Portugal, o grupo conta com sete fábricas. Em 2010, o grupo Faurecia - que tem como principal cliente nacional a VW Autoeuropa - teve um volume de vendas de 603 milhões de euros, em 2010. Este valor representou um aumento de 37% face a 2009. No final de 2010, a Faurecia empregava três mil pessoas nas fábricas de Bragança, Nelas, Palmela, São João da Madeira (três).
Riopele garante no exterior 97% do volume de negócios
A Riopele, indústria especializada na produção de tecidos de moda, é uma das maiores exportadoras têxteis nacionais. A empresa liderada por José Alexandre de Oliveira foi responsável por um volume de negócios de 56 milhões de euros no ano passado, com as exportações a valer 97%. A Europa tem um grande peso nas vendas para o exterior, mas os tecidos da Riopele têm também uma forte presença nos EUA e Japão e chegam a mercados emergentes como a Rússia, China e Brasil. Com um vasto leque de clientes internacionais, a Riopele pode orgulhar-se de vender os seus tecidos a marcas ‘premium' como a Emporio Armani, Prada ou Tara Jarmon. A empresa de Famalicão emprega 800 pessoas.
Fisipe factura mais de 127 milhões de euros
As exportações representam mais de 96% das vendas da Fisipe, empresa que em 2011, conseguiu "entrar em novos clientes com produtos de maior valor acrescentado", diz Tiago Gonçalves, director comercial da empresa. Como consequência, o volume de negócios atingido foi de 127 milhões de euros, mais cerca de 15% face a 2010. Para 2012, o responsável diz esperar que seja "um ano semelhante a 2011 no volume de negócios e no peso das exportações". Actualmente, a empresa exporta para 43 países, sendo que "os principais clientes estão no continente americano, Europa e China". Este ano, a Fisipe, liderada por João Manuel Dotti, vai iniciar exportações para a Rússia.
Peugeot Citroën exporta 97% da produção total
A fábrica da Peugeot Citroën (PSA), situada em Mangualde, produziu, no ano passado, 50.290 veículos dos modelos Citroën Berlingo e Peugeot Partner. No ano passado, a PSA registou um volume de negócios de 400 milhões de euros, sendo que 94,4% da produção (47.459 veículos) destinou-se à exportação. "O ano de 2011 foi globalmente bom em termos de produção, emprego e facturação", refere Elísio Oliveira, director financeiro da PSA. A fábrica terminou o ano com 1.250 colaboradores, mas devido à quebra de encomendas dos principais destinos da produção de Mangualde, foi obrigada a cortar o terceiro turno, ficando com 900 pessoas. Actualmente, a produção diária da PSA é de 186 veículos. Para este ano, a fábrica liderada por João Mattosinho prevê produzir entre 40 mil e 45 mil veículos.
A balança comercial está a portar-se bem.
As exportações atingiram naquele trimestre os 10,5 mil milhões de euros e as importações 9,5 mil milhões de euros.
Para a redução das importações contribuíram principalmente menos entradas de automóveis de passageiros e de combustíveis minerais, em especial nos óleos de petróleo ou de minerais betuminosos, e outros produtos provenientes da destilação dos alcatrões de hulha a alta temperatura.
Os dados referem-se ao trimestre terminado em Fevereiro.
Apoiar as empresas portuguesas que já estão instaladas naqueles países e as PMEs que se querem instalar, é um dos objectivos da Agência Portuguesa.
"A América Latina já é uma prioridade para as exportações portuguesas e continuará a sê-lo", disse à agência Lusa Pedro Reis, que hoje se reuniu com todos os embaixadores desta zona geográfica acreditados em Portugal com o objetivo de contribuiur para aproximação e o estreitamento das relações económicas e comerciais portuguesas com aquela região.
"Dou o exemplo da Colômbia e do Peru onde o interesse das empresas é cada vez maior e onde recentemente decidimos abrir um centro de negócios", salientou o presidente da AICEP.
"Fazendo um 'zoom' na Colômbia, que é o terceiro país mais populoso da América Latina, verificamos a existência, já neste momento, de mais de 130 empresas portuguesas no terreno, quer em termos de exportações, quer de investimento", disse.
Atendendo que se espera um crescimento do produto interno bruto (PIB) superior a 4,7 por cento durante os próximos quatro anos, "compreendemos que esta pode ser claramente uma geografia com potencial comercial e económico para Portugal", destacou.
Por isso, "é importante transmitir às empresas que estamos a trabalhar em diversas frentes, em Portugal, nos próprios países e também instâncias que agregam estes países, para agilizar os fluxos de investimento entre Portugal e a América Latina, construindo um caminho mais favorável à internacionalização das nossas empresas", concluiu o responsável.
As exportações depois de uma queda no final do ano passado voltam a crescer a dois dígitos. A OCDE vê tímidos sinais de recuperação da economia da Zona Euro o que também está a contribuir para o crescimento das nossas exportações.
Olhando para os dados do último trimestre (Novembro a Janeiro), as exportações aumentaram 10,9% e as importações caíram 7%, o que, segundo o INE, permitiu um desagravamento do défice da balança comercial de 2,07 mil milhões de euros. O saldo é, agora, de -3,08 mil milhões de euros.
O núcleo mais dinâmico da nossa economia está a reagir bem à crise e a corresponder às necessidades do país. Oxalá que esta lição sirva para que os melhores recursos humanos e financeiros passem a ser canalizados para estas empresas ao contrário do que sempre tem acontecido . São as empresas monopolistas e os jogos de casino que têm absorvido o bacado de leão com as consequências que estão á vista. A CGD mantendo-se pública deverá estar totalmente virada para o apoio da economia que cria emprego e riqueza.
Alemanha, Espanha e França representam 50% das nossas exportações e Brasil e Angola estão a crescer a bom ritmo.
Há sinais de esperança!
O sector cervejeiro é responsável, directa e indirectamente, por 75 mil postos de trabalho, por uma contribuição de 1,1 mil milhões de euros para o PIB e pelo pagamento de 900 milhões de euros de receitas fiscais ou sociais. Há 1.100 empresas fornecedoras, mais de 90 mil empresas clientes e 30% da produção é exportada. Vendas em 50 países e com ligações à agricultura, restauração, distribuição e sector vidreiro.
Tem um superavit em relação ao exterior de 200 milhões de euros.
Não precisa de ajudas do estado, nem de fundos perdidos, nem de indemnizações que todos pagamos e opera em mercados de livre concorrência. Os trabalhadores são bem tratados, não há greves que prejudicam, sistematicamente, os trabalhadores mais pobres. Cria postos de trabalho e riqueza!
Quando os contribuintes perceberem isto o país dará um grande salto em frente.
O gigante está entre os dez maiores parceiros nacionais. As exportações portuguesas para a China aumentaram 67,0% em 2011, sendo o mercado onde mais crescemos em termos de exportação. A Argélia foi o segundo mercado que mais cresceu ( 66,8%) seguida do Japão (50%) e Moçambique (44,4%).
Em termos absolutos, Alemanha, Espanha, França e Angola foram os mercados que mais cresceram, mas em percentagem ficaram-se pelos 22%.
Desde 2009 as nossas exportações para a China mais do que duplicaram, atingindo pela primeira vez a fasquia dos dois milhões de dólares. Em 2009 a China era o 16º mercado de Portugal e em 2000 ocupava o 33º.
A economia Portuguesa sempre tem vivido de e para as empresas que operam no mercado interno. Com vantagens no mercado, umas sendo monopolistas, outras fazendo cartel, absorvendo a grande fatia do financiamento disponível.
As 300 000 empresas PMEs , no entanto, representam 80% do emprego e 60% das exportações, não se entendendo porque não são tratadas ao nível da sua importância para o país.
A aposta nas PMEs e nas exportações deve ser de longo prazo, encaminhado os melhores quadros do país e o dinheiro disponível para elas, bem como apoio da rede diplomática nos mercados estrangeiros e facilidades fiscais e de cobertuta de riscos. É um trabalho que exige determinação e mérito, inovação e investigação, mas é o único caminho possível para que o país sai de vez da pobreza em que sempre esteve e está mergulhado.
Mais uma empresa que inova e exporta, criada pelo mérito de uma jovem licenciada em Engenharia dos Materiais. Regeneração óssea.
Este ano, concorreram ao prémio 186 projetos, tendo chegado à fase final seis startups, com a escolha final do júri - presidido pelo presidente da COTEC, Daniel Bessa - a recair sobre Cláudia Ranito, fundadora e CEO da startup de biotecnologia Medbone - Medical Devices, empresa que se dedica à produção de substitutos ósseos para cirurgia ortopédica, dentária e veterinária.
"Os produtos fabricados por esta inovadora startup têm propriedades semelhantes às do osso natural, possibilitando melhor qualidade de vida aos pacientes. Espanha, Dinamarca, Polónia, Kuwait, Camboja, Hong Kong, Colômbia, África do Sul e Moçambique já utilizam os substitutos ósseos desenvolvidos pela Medbone, empresa criada em 2008 e que é já uma referência, em Portugal, na área da regeneração óssea", pode ler-se no comunicado da ANJE.
É realmente fantástico, cento e oitenta e seis projectos inovadores. É este o caminho! Apoiar e incentivar o empreendorismo da sociedade civil, empresas privadas que não precisam do estado para nada, a não ser que não atrapalhe.
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