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Se a Grécia sair do Euro e a banca espanhola entrar em colapso...
...só uma firme declaração política lida por Merkel com todos os membros de um Conselho Europeu extraordinário atrás de si, afirmando a Grécia dentro do Euro, uma garantia europeia para os depósitos bancários, a compra ilimitada, pelo Eurosistema, dos títulos da dívida mais afectados, e a emissão conjunta para breve de títulos da dívida europeia (eurobonds e project bonds) administrados pela Comissão europeia, numa perspectiva de desenvolvimento sustentável, só essas medidas, como primeiro passo na senda de um novo tratado para uma União Federal, democrática, e com um orçamento à altura alargando o prazo das metas de austeridade, poderão evitar que uma Europa em agonia se transforme numa Europa moribunda"
PS : Visão - Viriato Soromenho Marques
Há uma luta acesa à volta das Eurobonds (eurobrigações ). É uma ideia que ganha força com cada vez mais países a fazerem pressão. Mesmo a senhora Merkel começa a ceder face às muitas vozes alemãs que se juntam. E, há gente a estudar o problema. Da própria Alemanha vêm sugestões. A mutuação das obrigações seria repartida conforme os países por forma que a taxa global baixasse mas as taxas nacionais, dos países que gozam baixas taxas, não sofressem penalizações. E que essas eurobrigações fossem aplicadas à parte da divida superior a 60% do PIB ( nível de dívida externa considerada boa).
Ora, enquanto estes políticos e técnicos torram a cabeça a pensar no problema, consciente sua sua utilidade para se sair da crise muito mais rapidamente, o nosso governo, segue o caminho do "obediente e obrigado". Foi dizer à senhora Merkel que estará do seu lado mesmo quando o país, que lhe compete governar, estiver no charco. Em vez de se juntar (não precisa de arranjar uma inimiga ) aos que procuram soluções o "nosso" primeiro "agacha-se" a ver se alguém toma por ele as decisões que se impõem e que exigem coragem.
Passos Coelho diz que "por agora" os eurobonds não são necessários nem aconselháveis!
(ilustração daqui)
Trata-se de um grande salto rumo a uma maior integração europeia.(Publico)" Os países da zona euro estão a ponderar aprofundar de forma significativa a sua união económica e monetária ao assumir um plano que poderá incluir um sistema europeu de garantias bancárias, um regime europeu de supervisão do sistema bancário e a emissão comum, a prazo, de dívida pública através de eurobonds (obrigações europeias). O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, foi mandatado pelos líderes para desenvolver estas e outras pistas e apresentar dentro de pouco mais de um mês um relatório com as opções possíveis e um método de trabalho para as desenvolver."
France inter - paris - Bernard Guetta :
Ao aceitarem, na cimeira extraordinária de 23 de maio, discutir questões como investimentos comuns e as euro-obrigações, os Vinte e Sete conseguiram finalmente ultrapassar a oposição entre países "virtuosos" e países "gastadores" e deram um passo no sentido da integração económica.
Na União Europeia, há uma grande diferença entre uma cimeira e uma cimeira informal. A cimeira deve tomar decisões, enquanto uma cimeira informal, como a da noite passada, tem apenas como objetivo avaliar as relações de forças entre as teses em presença e delinear os compromissos que são a própria essência da União.
Foi, pois, isso que aconteceu ontem e, nessas cerca de seis horas de discussão, François Hollande, avançou os seus peões contra a chanceler alemã, que repetiu que "as euro-obrigações [eurobonds] não constituem um contributo para o crescimento". Apoiada por vários países, incluindo a Suécia, a Finlândia e a Holanda, Merkel reiterou a sua oposição à ideia defendida pela França de mutualização dos empréstimos dos Estados-membros, para que todos possam beneficiar, com a garantia comum, de taxas iguais e muito menores do que as que são hoje impostas aos mais fracos.
Uma vez que não era decididamente unânime, esta ideia não podia ser mantida e, como previsto, não foi – mas... Mas as coisas mudaram muito. Para além de terem surgido convergências fortes sobre a necessidade de investimentos conjuntos, foi confirmado – facto novo –, que as euro-obrigações tinham agora a maioria dos países da UE a favor, incluindo a Grã-Bretanha, que habitualmente bloqueava tudo o que pudesse levar a uma maior integração das políticas europeias.
Thilo Sarrazin, ex-membro da Administração do Banco Central Alemão sobre aqueles que, no seu país, defendem os títulos de dívida pública europeia ( na Visão) : " São motivados por aquele reflexo muito Alemão de que só poderemos expiar a culpa do holocausto quando tivermos posto o nosso dinheiro e interesses em mãos europeias " .
No Independent : Fúria crescente da população alemã (The Independent - Dominique Lawson )
Com efeito, na cimeira de chefes de Governo do G8, em Washington, a chanceler alemã, Angela Merkel, foi colocada numa posição difícil: todos os outros dirigentes, a começar por Obama, disseram-lhe, à vez, que concordasse com o lançamento das chamadas euro-obrigações, na prática servindo-se dos contribuintes alemães para garantir as enormes dívidas da zona da moeda única.
Mesmo pondo de lado o facto de o seu Tribunal Constitucional ter dito que o Governo alemão não podia fazer tal coisa, isso seria totalmente inaceitável para a população do próprio país – como seria para qualquer povo soberano que se encontrasse numa posição semelhante. Na verdade, Merkel já foi muito além daquilo que o seu eleitorado desejaria, em termos de garantias.
A ideia de terem de pôr em risco as suas pensões, em vez de pressionarem os seus vizinhos mais imprevidentes para estes "agirem de forma responsável", está a provocar uma fúria crescente por parte da população alemã. De facto, não seria de espantar, se se verificasse um aumento das pressões nacionais, no sentido do abandono do euro e do regresso à moeda nacional.
O título é uma lição . Quem tem contas com superavits não está para isso, afinal foi o que andou a fazer todos estes anos agora está mais interessado em cobrar o que emprestou. Prestar garantias através da mutuação dos Eurobonds também acarreta um grande prejuízo para quem está bem e a ser financiado a baixos juros.
""Fazer do crescimento uma prioridade política é incontroverso (afinal, quem poderia estar contra?). Mas a verdadeira questão é: o que pode a Europa fazer para gerar crescimento? A resposta honesta é: muito pouco".
Hollande e Merkel vão ter que se entender. "
O presidente francês aceita cortar défices mas quer que Berlim escolha: ‘eurobonds’ ou pôr o BCE a comprar dívida aos Estados.
Todos os sinais começam a apontar para um aproximar de posições em termos de política de consolidação orçamental entre o próximo presidente francês, François Hollande, e a chanceler alemã, Angela Merkel.
Numa entrevista ontem a uma revista norte-americana (Slate), Hollande rejeita abertamente "fórmulas keynesianas do passado", notando que "o instrumento (para crescer) não pode ser uma despesa pública adicional". "Queremos controlá-la, ou uma folga orçamental, o que não é permitido", diz.
Merkel, Draghi, secretário estado das finanças alemão, no mesmo dia, falam abertamente do pacto para o crescimento. Não somos os talibãs da austeridade dizem.
Merkel avisa que isso não deve impedir as medidas estruturais necessárias.
A crise das dívidas soberanas na zona euro desde 2010 e o seu impacto em toda a União Europeia já fez cair 9 governos: Irlanda, Portugal, Grécia, Itália, Espanha, Eslováquia, Eslovénia, Holanda (que ainda tem notação de crédito de triplo A) e República Checa. E, nesta fase mais recente, poderá colocar em xeque a própria estratégia de "compacto orçamental" da Alemanha e do Banco Central Europeu (BCE) se houver uma derrota política definitiva de Nicolas Sarkozy nas eleições de 6 de maio (2ª volta das presidenciais) em França.
Por outro lado, para além da turbulência política, a previsão do Fundo Monetário Internacional (FMI) é para uma recaída na recessão (double-dip, na expressão inglesa) na zona euro na ordem de uma quebra do PIB de 0,3% e a nível dos países avançados uma descida mais ligeira, de 0,1%.
O Pacto para o Crescimento está cada vez mais em cima da mesa. A emissão de Eurobonds parece ser a medida mais célere e mais segura.
Parece que ao fim desta desgraça toda os Eurobondes vão aparecer, não de um dia para o outro, porque a sua emissão pelo BCE vai exigir mexidas nos tratados e novos compromissos entre os estados membros, mas dá ideia que se convenceram, face ao desastre eminente.
As debilidades estruturais da Zona Euro estão à vista. A tentativa de ter uma política monetária comum sem um Ministério das Finanças comum falhou. Os investidores não sabem o que estão a comprar quando adquirem obrigações italianas – são garantidas pela Alemanha ou não?
Agora sabemos que os países com melhor crédito devem apoiar os restantes. Caso contrário, são inevitáveis situações como as que aconteceram com a Grécia, Irlanda e Portugal – e que agora ameaçam a Itália e a Espanha. A mutualização da dívida, por si só, não vai salvar o euro mas é pouco provável que a Zona Euro sobreviva intacta.
A cimeira europeia de 21 de Julho foi um pequeno passo em frente. Os líderes europeus concordaram em baixar as taxas de juro dos empréstimos feitos pelo Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) e reconheceram que o peso da dívida grega é insustentável. No entanto, estas medidas são insuficientes para travar, a cada vez mais grave, crise da União Monetária. Os custos de financiamento continuam insustentavelmente elevados para muitos países da Zona Euro – e não apenas para os da periferia. Por exemplo, o crescimento potencial da Espanha e Itália ronda agora os 1% mas os seus custos de financiamento excedem os 6%. Pelo contrário, os juros da dívida alemã caíram significativamente, diminuindo os custos de financiamento dos sectores público e privado.
Isto conduzirá a um aumento da divergência económica e da insolvência na Zona Euro. Para o impedir, a região a necessita de uma taxa de juro “livre de risco”. Os países em dificuldades precisam de juros mais baixos ou vão sufocar economicamente (e o apoio político dos membros da Zona Euro vai desaparecer).
Apenas a mutualização da emissão de dívida pode gerar uma taxa de juro baixa (livre de risco) necessária para permitir que estes países coloquem as suas finanças públicas em ordem e lançar as bases da recuperação económica. Para isso, todos os membros da Zona Euro deviam financiar a dívida através da emissão de obrigações garantidas por todos os Estados-membros.
O problema óbvio com as obrigações europeias é o risco moral: como evitar que os países irresponsáveis em matéria orçamental se aproveitem da reputação de crédito de outros Estados-membros? É o medo compreensível por parte de países como a Alemanha e a Holanda.
Uma solução possível seria permitir que os Estados-membros emitissem dívida em obrigações europeias até, por exemplo, 60% do PIB e qualquer endividamento acima desse nível seria responsabilidade exclusiva de cada um. Assim, os países com elevadas dívidas públicas teriam um incentivo para consolidar as contas públicas.
Se a Zona Euro tivesse implementado este sistema desde o início, talvez tivesse funcionado. Agora, é demasiado tarde. Para algumas economias da Zona Euro, o crédito adicional de que necessitam é, simplesmente, demasiado caro.
Uma solução melhor seria criar um novo organismo orçamental independente para definir metas de endividamento para cada Estado-membro, em conjunto com uma agência europeia de dívida que emita obrigações europeias (até um certo nível) em nome desses Estados.
Como seriam definidas as novas regras orçamentais? Definir, de forma dogmática, uma meta orçamental para daqui a quatro anos, independente do ciclo económico de cada país, seria pouco eficaz: as metas não servem de nada se forem impossíveis de implementar. Assim, as regras deveriam ter em conta a situação orçamental de cada Estado-membro ajustadas ao ciclo económico de cada um (a OCDE já realiza estas estimativas).
Uma questão que teria que ser muito bem pensada é a composição do novo organismo orçamental. Um conselho de 17 pessoas, uma de cada economia da Zona Euro, seria muito difícil de gerir e dificilmente teria o apoio dos principais credores da região. Ao mesmo tempo, um conselho dominado pelas economias credoras dificilmente teria o apoio das economias devedoras. Um bom ponto de partida seria um conselho de nove economistas, dos maiores Estados-membros da Zona Euro, da Comissão Europeia, do Banco Central Europeu e da OCDE.
Como é sabido, a Zona Euro tem um fraco historial em matéria de cumprimento das regras orçamentais. Assim, seria necessário estabelecer sanções severas para o inumprimento. Os países que não cumprissem as metas orçamentais, deixariam de receber novos empréstimos com taxas de juro livres de risco. Teriam que pedir emprestado de acordo com o seu próprio “rating”, o que seria proibitivamente caro para os países mais fracos em termos orçamentais. De forma a incentivar ainda mais o cumprimento das regras, o BCE passaria a recusar esta dívida como colateral. Em alternativa, seria criada uma nova autoridade de regulação para a União Europeia que penalizasse a emissão de obrigações nacionais, obrigando os bancos a detê-las.
A criação destas regras orçamentais (e de um novo organismo que garanta que são cumpridas) não exige, necessariamente, que o Tratado seja alterado. E, apesar dos países credores temerem, e com razão, que as obrigações europeias aumentem os seus custos de financiamento e constituam uma união de transferências, talvez a maioria dos seus opositores mudem de opinião e comecem a considerar as obrigações europeias como a menos má das alternativas. Existe o risco, no entanto, de que quando isso acontecer já seja demasiado tarde para salvar o euro de uma ruptura parcial: o que pode funcionar quando adoptado de imediato, pode ser ineficaz seis meses mais tarde.
Para os países do centro da Zona Euro, as obrigações europeias seriam, sem dúvida, uma opção mais barata, do que conceder empréstimos aos países em dificuldades, o que na verdade significa gastar mal o dinheiro. Os empréstimos do FEEF vão registar elevados prejuízos e estes serão ainda maiores, se algum devedor acabar por abandonar a Zona Euro e entrar em incumprimento.
Simon Tilford é economista-chefe no Centro para a Reforma Europeia.
Direitos de Autor: Project Syndicate, 2011.
www.project-syndicate.org
Durão Barroso deu o pontapé de saída. É uma óptima notícia que os Eurobonds estejam próximos de serem uma realidade.
Os países que precisam de ser resgatados pagam elevados juros pelos empréstimos, enquanto os que estão em boa situação se financiam a baixas taxas de juros. Ora os Eurobonds seriam emitidos à mesma taxa para todos os países do Euro.
Óptimo para quem agora paga mais, menos bom para quem agora paga menos, mas como já se percebeu que o que fica mais caro é mesmo o "trambulhão" do Euro,parece que está toda a gente convencida.
É a primeira grande medida global contra a crise!
Eurobonds, sim, mas não agora. Não é o momento adequado! E, como é que o jornal titula o assunto? Com uma mentira.
"Van Rompuy discorda da emissão de "eurobonds"! O que Rompuy disse foi:
Numa entrevista à rádio pública belga (RTBF), Van Rompuy explicou que a Europa deveria esperar que as suas economias e objectivos alcançassem uma maior convergência antes de avançar com a emissão de obrigações do tesouro europeias.
"Não é o momento!"
... Eurobonds só lá para o fim! Na recta final da integração europeia, diz o Público que dizem eles. Mas qual recta final? e a que integração europeia se referirá o tacões altos?
O governo alemão já não exclui a emissão conjunta de 'eurobonds' como último recurso para evitar uma dissolução da zona euro, avança hoje o Welt am Sonntag, citando fonte não identificada do Executivo de Merkel.
Nesse cenário, e tendo em conta a sua actual estrutura de financiamento, a Alemanha teria de pagar um juro adicional de 2,3 pontos percentuais na emissão de dívida, adianta o mesmo jornal alemão, citando cálculos de Kai Carstensen do Instituto alemão Ifo. Com uma dívida líquida de 2,1 biliões de euros, isso corresponderia a custos adicionais de 47 mil milhões de euros por ano, escreve o Welt am Sonntag, citando Cartstensen, o equivalente a cerca de 15% das despesas previstas do governo alemão para 2012 [Económico]
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