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A estratégia do governo de José Sócrates para os corredores ferroviários foi uma mentira ou um erro?
"O Ministro da Economia português, Álvaro Santos Pereira, e a Ministra de Fomento espanhola, Ana Pastor, voltaram a confirmar o projecto de construção do Corredor Ferroviário do Atlântico, que vai permitir o transporte internacional de mercadorias portuguesas e espanholas, em bitola europeia, para o resto da Europa, de uma forma eficiente e competitiva.
O Corredor Ferroviário do Atlântico vai efectuar a ligação França-Irun-Valladolid-Palencia, que bifurca para três direções: Vilar Formoso-Aveiro, que inclui o Eixo Norte-Sul de Portugal e o porto de Leixões, Galiza e Madrid por Ávila. Através da capital espanhola até Badajoz e do novo troço Poceirão-Caia, será efectuada a ligação, em bitola europeia, para mercadorias e passageiros, à região de Lisboa e aos portos de Setúbal e Sines."
A confusão é muita, a falta de informação é maior, os interesses financeiros ultrapassam tudo e todos. Nós, na verdade, não vivemos em democracia! Eu que leio tudo o que apanho destes assuntos nunca encontrei esta solução. Esconderam-na ? Vagamente ouvia falar dos problemas que a bitola europeia levantava por causa da "nossa" bitola Ibérica. Até se dizia que os nossos comboios chegariam a Badajoz e do outro lado não havia correspondência de bitola , como se coisa tão evidente passasse aos técnicos...
Enfim, mais uma monumental mentira que tem sido levada até quase ao ponto de não retorno. Depois pagamos indemnizações milionárias às empresas interessadas, e coisa e tal...
Aqui está a "clara estratégia" para a ferrovia nacional :
Pelos vistos, actualmente cada vez mais empresas pensam que a única saída para saír da crise consiste em sacar ainda mais dos seus clientes, em vez de beneficá-los. Todavia, com a instalação da crise profunda, cada vez mais pessoas abrem os olhos, mesmo aqueles que nos tempos das vacas gordas tiverem um comportamento superficial de papalvos.
Neste sentido, escrevi a cartinha abaixo referida a um dos meus bancos, o qual, tendo-me proposto um serviço “Cartão SOS Saúde”, quer que eu aceda ao sistema através de um nº 707 taxado. O pequeno exemplo constitui um indício claro de que muitos responsáveis empresariais (e políticos) ainda não compreenderam que o seu comportamento continua a agravar a crise.
"O objectivo da maximização dos lucros conduz a um aumento dos antagonismos de interesses, conflitos e tensões e, finalmente, a um estado de inimizade universal de cada um contra todos." Joseph Schumpeter, economista austríaco, Harvard 1932
Exmo. Sr. ...,
O que Schumpeter não sabia ou não disse: são as consequências da falta de estratégia que conduzem a que as empresas sejam obrigadas a perseguir o objectivo egocêntrico da maximização de lucros. Hoje mais do que nunca, estas consequências são - uma vez mais - bem visíveis a nível nacional, europeu e mundial.
A atracção das empresas e o poder solidário (!) exercidas sobre o seu respectivo grupo-alvo, assim como o seu sucesso, é, forçosamente, resultado de uma estratégia cujas linhas mestras devem consistir em medidas de índole extrovertida e sóciocêntrica.
Não faço ideia se o serviço de assistência médica ao domicílio proposto - na prática - obedece a estes critérios e se da parte do grupo-alvo recebe um eco positivo. Até admito que seja uma solução boa. Todavia: o facto de que se pretende obrigar logo à partida aos clientes que liguem para um número de telefone que começando com 707 implica (sobretudo nas longas esperas dos call centers) taxas pesadas, sinaliza tudo menos atracção, mas sim um efeito contrário. Com efeito: são poucos os sinais de motivação de uma empresa que transmitem mais a ideia de tratar-se de uma entidade que –primariamente – quer sacar, do que os números telefónicos que começam por 707 e outros. O marketing deve servir para a maximização de benefícos do grupo-alvo e não para a maximização dos lucros da própria empresa.
Neste sentido, sugiro que repense o sistema de acesso ao serviço em questão, mundando-o por ventura para um nº 800, 808 ou um simples nº de telefone fixo. Seja como for, uma medida dessas é bem capaz de não apenas aumentar a atracção do serviço proposto mas também do vosso banco no seu todo. Pequenas causas, grandes efeitos!
Com os melhores cumprimentos
Rolf Dahmer
(Estratégia Empresarial - Cibernética Social)
a partir de um texto de Francisco Jaime Quesado
...passados 20 anos Portugal é um país de de auto-estradas com menos coesão territorial e crescentes desigualdades sociais numa Europa em grande indefinição de identidade. Em tempo de crise financeira impõe-se mais do que nunca um choque operacional que conduza a mudanças claras e necessárias: desactivação das actividades económicas sem valor, aposta maciça na formação/educação que produza quadros reconhecidos pelos mercados, fixação de investimentos e talentos nas regiões mais desfavorecidas, criação de um contexto competitivo moderno voltado para a criatividade das pessoas e a qualidade de vida das pessoas.
O QREN ajuda a alavancar esta mudança que queremos para o nosso país, mas passados três anos são ainda muito tímidos os sinais de concretização dessa mudança. É por isso que a aposta para o futuro tem que ser a marca desta nova fase. Um sinal na aposta nas políticas do conhecimento, centradas em territórios inteligentes e aposta em trabalhadores criativos.
Em tempo de grande crise é preciso desenvolver modelos de rápida absorção das verbas disponíveis mas não a qualquer preço!
“Ou você tem uma estratégia própria, ou então é parte da estratégia de alguém.” Alvin Toffler
Vi, adorei e enviei o vídeo publicitário com o título “Estoril” (ver link abaixo) ao meu grupo-alvo alemão. Algumas das reacções espontâneas recebidas
“Adorei o vídeo, aqueceu-me o coração” (empresária alemã)
e
“Estou a sentir saudades de Portugal e logo que tenha tempo,
lá estarei de volta” (dono – retirado – de uma organização turística internacional)
corroboraram a minha ideia de que o país, isto é, a “montra” da sua “loja”, está muito bem apresentado.
Todavia, existem outros aspectos que precisam de ser focados. Como é óbvio, a vida económica das sociedades não pode apenas consistir em “lojas” onde – com relativa passividade - donos e vendedora(e)s se encontram à espera de clientes. Tem que haver também uma parte activa e industrial que dá cartas lá fora.
Neste sentido, gostaria de lembar o que escrevi sobre este tema no meu artigo
“A aventura alemã das empresas de construção civil portuguesas – Sobre as causas e consequências de
uma internacionalização de empresas estrategicamente mal compreendida e concebida”
(Jornal de Notícias 10-13.09.96):
As medidas impopulares tomam-se no primeiro e no segundo ano da legislatura, passando esse período o partido não deixa tendo em vista a reeleição.
Por outro lado ninguém sabe, como ficou bem demonstrado na entrevista de Passos, se a economia afunda mais que os 3% e, se sim, é preciso dar corda às almofadas que o PS já demonstrou existirem.
Em 2013 vai voltar um dos subsídios, não sei se todo se 80% ou algo assim, proporcional ao montante, mas de certeza absoluta que a massa salarial da função pública e dos pensionistas não mais voltará ao montante global actual e a bomba relógio das progressões automáticas também não.
Se, entretanto, a economia der prova de vida (vejam-se as movimentações dos bancos centrais injectando liquidez, numa operação concertada e os planos de estabilidade avançados pela Alemanha e aceite por todos) 2013 pode ser o ano em que "a Caixa de Pandora" não será escancarada( escancarada nunca mais será) mas entreaberta e, aí, as almofadas vão ser utilizadas.
Nessa altura o sorvedouro de liquidez em que se transformaram as empresas públicas terá terminado com as privatizações e com o saneamento das que continuarem em maõs públicas. Sobrará dinheiro para apoiar a economia real as empresas produtoras de bens transaccionáveis e exportáveis. Restam as corporações que num súbito ataque de patriotismo andam por aí a ameaçar desde os militares, aos juízes ( estes com um comunicado inenarrável) aos professores.
Esperemos que as medidas estruturais entretanto tomadas tirem o folgo a esses grupos de interesses que vivem à conta de nós todos e impedem qualquer mudança.
Pode não resultar mas está bem pensado!
"Na estratégia, decisiva é a aplicação." Napoleão Bonaparte
Hoje, globalizado, Napoleão diria: “It's the strategy, stupid!”
Antigamente quando tinhamos maus presságios, os mesmos ou nem sempre chegavam a concretizar-se ou então isso só acontecia muitos anos mais tarde. Hoje em dia, com a espiral negativa em andamento acelerado, os maus presságios materializam-se sempre e quase instantaneamente. E aqui temos um caso concreto daqueles, noticiado pelo jornal negócios online de 06.11.2011:“Operador alemão exige contratos em dracmas a hotéis gregos” Agora só cabe adivinhar o que o mais potente operador turístico alemão TUI, fará a seguir. Alguém falou de Portugal e de Escudos?
O primeiro-ministro grego, George Papandreou, admitiu ontem, ao final do dia, levar o segundo pacote de ajuda financeira a referendo. Foi uma surpresa esta declaração quer para os seus ministros, quer para os restantes líderes internacionais.
O ministro das Finanças, Evangelos Venizelos, não foi informado sobre a possibilidade do segundo pacote de ajuda financeira ir a referendo..... [Negócios]
“Muitos dos primeiros serão os últimos, e muitos dos últimos serão os primeiros”. A Bíblia Sagrada, Mateus 19,30
Tiro o chapeu ao Sr. Papandreou! Ele quis simplesmente testar se após recepção dos milhares de milhões de ajuda e depois de sentir-se o efeito do corte parcial das dívidas, ainda lhe resta poder para poder levar a cabo a “cura de cavalo” imposta ao seu país ou se o seu governo cai e outros queimam os dinheiros em vão.
Se não tivesse dado este passo, passado pouco tempo teria ficado muito provavelmente politicamente morto, agora só talvez.
Com efeito, tudo é uma questão se temos ou não o poder solidário para salvar a seja quem for. Isto vale para toda espécie de salvadores. Portanto, os gregos vão ter que descobrir o que é bom para eles, ou seja, se querem ou não seguir ao dictado do dinheiro e à lógica da “religião de estado” ainda em vigor. Talvez estar na bancarrota por um lado mas libre e dono das suas próprias decisões por outro, para os gregos seja um bem superior do que uma “escravidão” sem fim? Talvez ainda lhes aconteça como na citação bíblica e no fim a Europa aprenda a sua lição?
A lição para todos nós: só em consequência de uma estratégia errada foi possível acontecer que um pequeno subsistema da UE como a Grécia faça depender de si o suprasistema UE no seu todo. Sob uma estratégia correcta, ausente em Bruxelas, isto não acontece e todos os subsistemas, por mais pequenos que sejam, crescem e ganham.
"Ceterum censeo Carthaginem esse delendam", ou seja, "quanto ao resto, penso que Cartago deve ser destruída".Catão o Antigo...
...quanto ao resto, penso que Portugal e o resto da UE precisam de uma estratégia diversa.
Na SICN debruçaram-se sobre o livro do Engº Henrique Neto, notório socialista e meritório empresário.
Na PEGADA temos andado a analisar o que nos propõe Henrique Neto:
"Uma estratégia para Portugal": tese 4 : tese 3 ;tese 2 ; tese 1; tese - pode procurar mais textos por "uma estratégia para Portugal".
O que acontece em Portugal e Grécia, para dar só estes exemplos, é que não havendo estratégia, os governos que se vão sucedendo, governam segundo os interesses dos mais fortes no momento ou segundo a personalidade do primeiro ministro. Nunca se prossegue uma visão de médio e longo prazo, em que estejam reunidas as condições e os acordos necessários para se manterem as grandes linhas orientadoras para o país.
O que se está a passar na Grécia é disso um mau exemplo, com a oposição a liderar a contestação nas ruas, num momento em que o Partido Socialista no governo, tenta cumprir com os entendimentos que tem com os seus parceiros na Zona Euro.
Os políticos andam agora a ler o livro...
No futuro, com a simplificação e a redução do custo das comunicações e dos transportes, a competitividade passa pela rápida apropriação das oportunidades e pela rápida detecção dos recursos, estejam estes,oportunidades e recursos , onde estiverem.
Fabricar um automóvel na mesma região pertence ao passado. Hoje são desenhados num país, os componentes e os sistemas fabricado em diferentes países ou continentes e a montagem final num local diferente que disponha do trabalho qualificado e das melhores condições logísticas com vista aos mercados de destino.
O empresário do futuro é como um chefe de "orquestra" que junta elementos de várias origens para produzir uma competitividade acrescida.
Portugal tem condições muito particulares e positivas neste contexto, com a nossa capacidade de adaptação a outros ambientes e a outras culturas.
Claro, que a globalização a que assistimos é uma forma muito incorrecta de concretizar esta tese, evidenciando uma financeirização da gestão e, menos, a optimização dos custos.
“Uma economia em que cada individuo aumente o benefício para o seu meio-envolvente, por saber que deste modo garante o seu próprio sucesso, desenvolver-se-á para uma economia totalmente diferente da actual .” Prof. h.c. Wolfgang Mewes, investigador de sistemas e criador da Teoria da Gestão Cibernética (EKS), hoje Estratégia-EKS
*
Pelo que posso depreender pelo comentário sobre o livro “The Penguin and the Leviathan – How Cooperation Triumphs Over Self-Interest” [O Pinguim e o Leviatã - O triunfo da cooperação sobre o autointeresse] de Yochai Benkler abaixo referido, trata-se de uma obra de grande interesse. De facto, nos tempos actuais da crise mundial de sentido, seguida por uma crise económica e monetária, considero que vale a pena ler este livro.
Ao mesmo tempo gostaria de lembrar que estes contextos descritos por Yochai Benkler no seu livro, já foram investigados e paulatinamente transpostos na prática com grande sucesso desde os anos 60 do século passado pelo investigador de sistemas de Frankfurt, Prof. h.c. Wolfgang Mewes – a partir da prática profissionional de indivíduos e de empresas e não da teoria. Daí resultou a sua obra “Kybernetische Management Lehre” (Teoria da Gestão Cibernética (EKS), hoje Estratégia-EKS). A exactidão e superior abrangência da mesma foi corroborada não apenas pelos sucessos práticos mas também por mais de 100 dissertações científicas e teses de doutoramento.
http://envolverde.com.br/economia/artigo-economia/rumo-a-era-da-cooperacao/
Rumo à Era da Cooperação
por Ricardo Abramovay*
Comentário sobre o livro The Penguin and the Leviathan – How Cooperation Triumphs Over Self-Interest [O Pinguim e o Leviatã - O triunfo da cooperação sobre o autointeresse] de Yochai Benkle
PS: continua amanhã à mesma hora
Antecipar a inovação e a mudança mais rapidamente do que os nossos concorrentes, através da análise das necessidades das pessoas e dos movimentos da sociedade.
Como há muito os Portugueses mostram no estrangeiro, são tão empreendedores como qualquer outro povo.
Mas, também, como mostram as concentrações de fábricas na mesma região( moldes na Marinha Grande e confecção e calçado no Vale do Ave) fazem-no por cópia do sucesso alheio. Embora as concentrações na mesma região tenham inegáveis vantagens.
Somos, então, fracamente inovadores, não olhamos para o mercado nem detectamos as necessidades das pessoas. Mas a situação está lentamente a mudar como podemos ver nas tecnologias que têm o seu "berço" nas Universidades. É um empreendorismo baseado no conhecimento!
Os produtos e bens necessários irão sempre aparecer, a questão está em chegar lá primeiro e olhando sempre para o mercado global e não só para o mercado nacional.
É, aqui, que o apoio do estado é determinante, prevendo mudanças nos hábitos, nas culturas e nas necessidades, reais ou imaginárias, dos consumidores.
Transformar constrangimentos e atrasos em oportunidades para a mudança. Na medida em que o estado de necessidade, os baixos investimentos realizados e a inesxistência de fortes infra-estruturas industriais herdadas do passado nos permitem reduzir o custo de mudar.
Esta segunda tese procura chamar a atenção para alguns aspectos positivos das circunstâncias nacionais, dando uma visão optimista da realidade portuguesa, e mostrar uma via para a mudança. Ao mesmo tempo procura valorizar o tempo de urgência: temos de mudar rapidamente de modelo economico, de padões de vida e corrigir alguns comportamentos.
O sentimento de urgência apela à adopção de soluções avançadas e com maior futuro, na medida em que relativamente a outros países mais industrializados os custos para mudar são menores. Foi o que fizeram na Irlanda e na Catalunha, que estão a realizar o seu desenvolvimento económico na direcção da economia do conhecimento, com menos consumo energético e menos custos ambientais, típicos dos modelos económicos anteriores.
No futuro uma grande cidade como Lisboa concorrente de Madrid, terá de ser um grande centro político, económico e cultural da frente atlântica. É neste contexto que Alcântara é o local privilegiado para receber os grandes cruzeiros de turismo e o Tejo um grande espaço de lazer de marinha de recreio, capaz de atrair o turismo internacional de elevada qualidade.
Em vez disso quiz-se transformar Alcântara num armazém de contentores que na sua maioria são para serem transportados para fora de Lisboa.
Que estratégia?
Portugal não se aproximará da Europa fazendo hoje o que os europeus fizeram há vinte ou trinta anos.A nossa aproximação aos níveis europeus passa, em algumas áreas, por fazer hoje aquilo que os europeus ainda não fizeram.
Este é talvez o único objectico consensual na sociedade portuguesa o da aproximação aos níveis de desenvolvimento dos países mais avançados da Europa e ter-se dado alguma orientação concreta. Mas só a inovação é o veículo apropriado para a concretização desse desejo nacional.
Mas passada uma década Portugal continua a não dar passos decisivos nesse sentido.
A prioridade dada ao rodoviário em detrimento do ferroviário e marítimo, mais sustentáveis e de maior futuro mostra bem que não há um pensamento estratégico ao nível do poder político. A obsessão pelas autoestradas quando a maioria dos países procura através da ferrovia melhores valores ambientais e energéticos, além de um melhor padrão de conforto.
Só o jogo dos interesses individuais pode explicar não se ter concretizado esta primeira tese.
Agora de uma forma mais livre vamos dar continuidade à leitura que estamos a fazer do livro citado.
A visita do autor ao Japão deu-lhe uma visão estratégica da vida dos países que tentou implementar em Portugal enquanto deputado do PS. Ficou maravilhado que os Japoneses tenham conseguido resumir o que queriam para o seu país nestas frases simples.
1946
No futuro, a tecnologia representará o papel principal na economia Japonesa
" O sentido principal da reconstrução da economia japonesa é na direcção da democratização da economia e na elevação dos níveis tecnológicos"
1956
O período do após guerra terminou ." O aumento do investimento através da inovação tecnológica será o elemento principal do crescimento económico
De notar que o segundo objectivo destaque-se do primeiro pela palavra "inovação"! A intenção é passar da fase de importação de tecnologia para a fase de inovação tecnológica. Dez anos depois da guerra, os Japoneses conseguiram definir um novo rumo caracterizado pela ambição e pela exigência.
Num mundo tão altamente competitivo as nações só podem progredir se souberem para onde ir. Ora estes objectivos estratégicos foram definidos em 1946 e 1956. Em 2011 em Portugal alguém conhece algum? A continuidade é outro elemento fundamental na estratégia de uma nação. Cá, o governo em funções apressa-se a desfazer o que o anterior fez.
Ao sabor dos interesses dos amigos é assim que somos governados!
Vamos seguir por alguns dias, o livro recentemente publicado por Henrique Neto, empresário de sucesso, ex-deputado, voz livre e crítica dentro do PS:
"Apenas a ignorância e a impreparação dos dirigentes políticos, bem como a sua subjugação aos interesses estabelecidos, podem explicar muitos erros cometidos durante os últimos vinte anos e as incoerências estratégicas de que temos sido vítimas.
Por exemplo: quando Portugal está afogado numa crise financeira sem precedentes, o que pode explicar os investimentos financeiros de capital público no exterior, para mais encorajados pelos governos, como no passado recente aconteceu com os mais de quinze mil milhões investidos por empresas portuguesas no Brasil? Ou qual a estratégia que pode justificar a desindustrialização dos últimos vinte anos e a ausência de uma política industrial? Ou qual a razão para o privilégio político dos grupos económicos que actuam quase que exclusivamente no mercado interno em bens não transaccionáveis à custa de uma renda paga pelas pequenas e médias empresas e pela exportação? Ou porque é tão reduzido o investimento directo estrangeiro nos sectores produtivos? Ou como compatibilizar a obsessão com obras públicas e na especulação imobiliária, desleixando estrategicamente a indústria, a agricultura e as pescas?
...muitos deles originados nos governos de Cavaco Silva...há mais de vinte anos!
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