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Cerca de 250 mil portugueses emigraram nos últimos dois anos. Hoje, o cenário não é melhor, e muitos mais portugueses vão...

Ao contrário da anterior onda emigratória, dos anos 60 e 70 do século passado, caracterizada pela fuga de mão-de-obra essencialmente operária, esta nova vaga reflecte a fuga de jovens qualificados. O país está a perder património intelectual, no qual investiu mas donde não vai tirar partido.

A actual situação económica e a falta de soberania, são avessas à criação de oportunidades para todos, qualificados ou não.

A precariedade laboral é outro grande problema estranhamente entranhado na nossa sociedade. Ainda sem experiência no mercado do trabalho, por fora, questiono aquilo que “os outros” chamam de precariedade laboral. Será masoquismo, serventia, oportunidade ou necessidade?

Como finalista do “maldito” curso de Arquitectura, o qual tenho imenso orgulho em completar, puxo a choradeira ainda mais para os meus pares e estou convencido que a situação está pior do que o próprio país. Na verdade, os arquitectos são formados em quantidades industriais desnecessariamente e são, ao que me parece, regulados inconvenientemente.

A formação industrial de licenciados ou mestres é um problema comum a quase todas as áreas. Não existe colocação no mercado de trabalho para todos e, ter um canudo tornou-se tão banal que não sabemos se estudamos para exercer por afirmação pessoal ou por complemento intelectual (diversão)... Algo está mal.

Nem tudo é mau. Somos uma sociedade com muita formação e, acredito, com qualidade, independentemente da instituição de ensino, apesar de existirem alguns casos públicos que provam o contrário...

A partir do momento em que nos formamos devíamos estar em pé de igualdade com todos os outros, mas uns têm mais sorte que outros, independentemente do seu talento. A sorte, na maioria dos casos, está directamente ligada ao compadrio ou ao berço de ouro – hoje existem cada vez menos –, e em poucos casos alguém é reconhecido pelo seu real valor. Admito algum ciúme. Outros também. Mas atenção, isto não é uma crítica, é uma análise ao que nos rodeia.

Num país com quase 1 milhão de desempregados, sem oportunidades, sem soberania, com uma carga de impostos incrível, com casos reconhecidos de precariedade laboral e exploração, com uma taxa de desemprego jovem absurda, com um mercado de trabalho desregulado e com uma política salarial miserável eu questiono-me: o que me prende a Portugal? Como finalista de um curso superior e analisando o nosso mercado de trabalho comparando-o com outros mercados estrangeiros, quase nada me prende aqui. No entanto, as poucas coisas que nos prendem aqui são demasiado importantes para tomarmos de ânimo leve a decisão de abandonarmos o barco, só porque queremos exercer a profissão para a qual estudamos. Que país ingrato.

Para tentar “vencer” o país, comecei há muito a procurar as escassas oportunidades, dei-lhe uma última oportunidade. Afinal, todos a merecem.

Júlio Campos Soares

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publicado às 20:28


Com os anéis, vai-se a esperança

por Francisco Clamote, em 23.09.12

 

"Quase 10% do crescimento das exportações de mercadorias este ano resultam da venda de ouro, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística."
Muito mau sinal quando as exportações crescem por tal motivo, ou seja, porque também se vão embora os anéis. O pior, porém, é que, com os anéis, também se exporta a esperança, não havendo, em relação a esta, nem retorno, nem contrapartida.

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publicado às 22:00


A cegonha vinha de Paris

por Maria Mulher, em 30.04.12

Pode ser que a esperança também nasça de França.

Já que por cá nada acontece, que venham os ventos dessa terra de “Champignys”, levantar a esperança deste povinho de Tugas, que bem precisa de uma qualquer tábua, mesmo que bichada esteja, para fugir deste crescente pantanal em que recusamos afundar-nos. Holland pode ser uma pedrada na Merkel ou uma espinha na garganta do miserabilista e humilhante Gaspar ou de qualquer outro dos fantasmas que nos ensombram e que destroem a nossa confiança neste país e na classe política que sucessivamente nos tem desgovernado.

Esses que depois vêm dizer-nos - que  náusea!!!!!... - e repetir até à exaustão, que "os portugueses viveram acima das suas possibilidades". Mas, senhores, quem é que nos assediou por todas as vias e por todos os meios, com o "El Dorado" do consumismo!?... juros bonificados, telefonemas dos bancos, incentivos para ... e para .... e... pois! Eu e milhares de portugueses pagamos e pagaremos enquanto pudermos, apesar dos roubos que nos perpetram nos nossos salários, nos impostos, na assistência social, na saúde e na educação para nós e para os nossos filhos... Pois! E para que servem esses nossos sacrifícios? Para atirar para o BPN e outros buracos sem fundo, pelos quais não somos responsáveis, e nos quais não tivemos qualquer tipo de participação ou envolvimento. Sabemos sim, que por mais que nos encurtem as rédeas, nunca serão suficientemente curtas, nem o nosso contributo, ainda que pobrezinho, “do pouco que mal nos chega”, nunca chegará para saciar a gula, dos poucos que arrecadam o muito, que falta neste país do fado.

Holland, sim! que brilhe alguma centelha, nesta Europa da finança e da tecnocracia insensível, nesta Europa que substituiu o princípio da  solidariedade entre os povos pelo princípio da "pedofilia" entre os povos - os grande papam os pequenos e simplesmente esmagam, aqueles que apresentem qualquer tipo de deficiência ou malformação no seu desenvolvimento social, financeiro, económico... Abutres! Caçadores de aves feridas a quem atiram ainda no ninho, não para matar mas para ferir e deixar dependentes,  querendo fazer crer às suas vítimas que tudo “vem por bem”, que pois está claro, sim com certeza que é pelo seu bem que são e serão esventrados, depois de cirurgicamente anestesiados com o elixir da inevitabilidade, da resignação mórbida e da cegueira induzida.

Esperança, sim, precisa-se! E revolta também, que a lamechice só nos embala no berço mole de lama em que nos atolamos ao som do fado do bandido.

Voto hoje, mulher, pela criança que nunca chegou a França, e pela França que lhe roubou o sonho.

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publicado às 11:39


O estado de graça do governo acabou

por Luis Moreira, em 17.01.12

Diz Rangel e bem! As nomeações para a EDP e para as Águas de Portugal deram a machadada final no que restava da esperança. Já ninguém acredita que este governo, no que toca aos compadrios, seja diferentes dos anteriores e, isso, na presente situação, é muito grave.

Porque o povo que vai suportar medidas duríssimas tem que acreditar que vale a pena, mas após esta semana horrível deixou de acreditar. É o pior que poderia ter acontecido a este governo que revelou uma insensibilidade muito grande em relação à maioria da população que já vê o seu nível de vida baixar todos os dias.

"Paulo Rangel diz que o "caso das nomeações caiu francamente mal na opinião pública e publicada", o social-democrata aponta este caso como a gota de água, mas lembra que "havia já o embalo anterior do incómodo e da perplexidade pelo affair da loja Mozart e pelo surto maçónico que aparentemente atingiu as estruturas do PSD (e do CDS)".

Estes dois casos destruiram grande parte da credibilidade do governo!

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publicado às 13:00


Uma mensagem de esperança baseada em factos

por Rolf Dahmer, em 21.12.11

„Cada célula, se for correctamente alimentada com nutrientes e oxigénio, pode regenerar-se e não precisa ir forçosamente até à degeneração. Regenerar significa reparar e normalizar. Isto também vale para a célula cancerígena. Como consegui-lo é arte médica.”

Dr.med. Jürgen Gehrke, Ph.D./Univ. London

Na minha mensagem de esperança de hoje cito logo quatro grandes pensadores diferentes para demonstar que mesmo – ou melhor dito sobretudo – nos tempos que vão, a mudança, a inovação genuína e o progresso existem. Que apesar de todas as tentativas de travá-la em favor dos jogos de soma nula de ontem, os pensadores não conformados acabam por vingar e que podemos ter esperança. E que isto se passa em todas as áreas da nossa vida, incluindo na medicina, como no presente caso real.

Ora vejamos:

Johann Wolfgang von Goethe descobriu a seguinte verdade relativa:

"No campo das ciências, as pessoas têm a tendência para rapidamente encararem como sua propriedade pessoal e verdade universal, aquilo que aprenderam e lhes foi transmitido nas Universidades e Academias. Se, em determinada altura, aparece alguém com ideias novas que contrariam aquilo que aprenderam (como se se tratasse de um "Credo" recitado ao longo de várias gerações), pondo em risco a existência desse "Credo", levantam-se todas as paixões e meios contra essa ameaça e todos os métodos passam a ser válidos para a eliminar. As pessoas resistem de todas as formas possíveis: juram nunca terem ouvido falar de tal assunto; Falam dele como se fosse um disparate;

Consideram o assunto como nem sequer seja merecedor de um esforço para ler ou estudar. É por estes métodos que uma nova descoberta pode sofrer uma longa espera, antes de ser finalmente aceite.

Foi assim, sob o pano de fundo pintado por Goethe, que o meu amigo, o médico cardiologista e internista alemão e pensador inconformado Dr.med. Jürgen Gehrke, Ph.D./Univ.London, há cerca de 20 anos fundou a “Sociedade Alemã de Medicina Energo-Cibernética”* Como sempre acontece nestes casos, a inicitativa dele não era vista com bons olhos.

Assim, p.ex., ele, em vez dos medicamentos tóxicos-sintéticos que a cardiologia tradicional receita aos doentes, começou a receitar sistematicamente um medicamento fito-farmacêutico baseado num extracto do Espinheiro-Alvar (crataegus oxyacantha) para fortalecer  e proteger o sistema cárdio-vascular e o miocárdio. Levantaram-se então vozes de colegas que chamando isto charlatanice, chegaram a exigir à ordem dos médicos que ao Dr. G. lhe fosse retirada a licença.

"E pur si muove!" (e contudo ela move-se!) GALILEU GALILEI depois de ter sido condenado pelo Tribunal da Inquisição

Bom, apesar de (quase) “condenado”, o Dr. G. insistiu com esta componente medicamentosa natural dos seus tratamentos, acumulando ao longo de cerca de 20 anos crescentes sucessos – e, claro, a certeza que o seu sistema em geral e o referido medicamento em particular, funcionam.

Quando há dias telefonei com o meu amigo, ele estava sobremaneira bem disposto e “electrizado”. Para dizer a verdade, ele tinha acabado de ler o orgão nacional dos médicos alemães, a “Ärzte Zeitung” de 08.12.2011** - e lá estava escrito:

“Extracto de espinheiro alvar trava envelhicmento dos vasos

O homem é tão velho como os seus vasos. Crataegus reage contra o envelhecimento dos vasos porque o extracto de espinheiro alvar estimula no endothelium a formação e libertação de vasodilatadores, mantendo em xeque a agregração dos trombócitos. Isto retarda uma disfunção endothelial condicionada pela idade, melhorando a circulação ...

... Crataegus é rico em polifenois, sobretudo em oligomeros de procianidinas (OPCs), que são conhecidos pelas suas propriedades cardioprotectivas e fortalecedoras do coração (...)”

Ora, o reconhecimento tardou cerca de 20 anos mas mais vale tarde de que nunca.

O grande Victor Hugo diria:

"Existe uma coisa mais poderosa do que todos  os exércitos do mundo, e esta coisa é uma ideia  cuja hora chegou."

O que dirão os colegas Dr. G., que há 20 o hostilizaram e queriam “cruzificá-lo”, foi dito por Arthur Schopenhauer:

"Toda verdade passa inexoravelmente por três momentos: primeiro, ela é violentamente antagonizada, depois ela é criticada. Finalmente, ela é vista como auto-evidente”.

Sim, eles dirão: “eu sempre disse!”

Repito: esta mensagem é para provar que os mecanismos de correcção cibernéticos existem e estão, sobretudo actualmente, muito activos. E como eles corrigem todas as áreas das nossas vidas, também acabarão por vencer o sistema “Merkozy­” – que no fundo não consiste em mais do que no poder ainda solidário conferido aos “Merkozy” por todos aqueles entre nós na Europa que ainda se agarram à vã esperança que o idílio caduco do passado possa ser recuperado, com métodos do passado.


* http://www.gehrke-badkissingen.de/

** http://www.aerztezeitung.de/medizin/krankheiten/herzkreislauf/bluthochdruck/article/621567/weissdorn-extrakt-bremst-altern-gefaesse.html

 

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publicado às 20:00


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