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Eu tive uma professora primária que nos passava trabalhos para casa que eram um pavor. No dia seguinte esses trabalhos (não feitos ou mal feitos) correspondiam a um "arraial de reguadas". Em Castelo Branco, não chegávamos a entrar na escola, à chuva e muitas vezes à neve, em fila indiana, a professora à porta a ver os trabalhos um a um. Essa professora foi uma das três pessoas mais importantes da minha vida mas isso não evitou que eu, criança, na quarta classe, andasse fugido da escola por dois dias. Com medo!
Claro que hoje a questão não se coloca assim mas dá para ver como é difícil deixar velhos hábitos. Só uma luta muito grande de professores, pais, clínicos e alunos permitiu que hoje se discuta se os Trabalhos Para Casa (TPC) podem ou não ser prejudiciais. Pelo que vejo nos meus sobrinhos são exercícios leves mas se somarmos os exercícios leves de cada uma das disciplinas as crianças não falam com os pais e não têm tempo para brincar. E isto é numa casa onde a geração anterior (os pais ) são licenciados e a mãe é mesma directora numa faculdade pelo que podem, muito, ajudar os filhos e facilitar-lhes as dúvidas.
O que será aqui em baixo na casa da vizinha porteira onde pais e avós não passaram do obrigatório?
Se calhar a virtude estará a meio termo, os trabalhos de casa serem passados em dias muito específicos em matérias de mais difícil compreensão e ou importância.
Se me perguntarem eu sou pela brincadeira em casa com os pais e os irmãos.
... introduzir no sistema mecanismos de concorrência através da devolução de poder às escolas e da introdução da liberdade de escolha , que até pode começar só entre as diferentes escolas públicas.Só através da pressão exterior - pais e alunos - terão as escolas estímulos poderosos para melhorarem os seus métodos e apresentarem melhores resultados. Como já está a acontecer na Suécia, por exemplo.
O actual modelo centralista produziu medíocres resultados na aprendizagem e elevados níveis de iniquidade. Nunca a educação se alterará apenas com a revisão curricular é preciso ir à própria estrutura do sistema educativo e da sua relação com as escolas privadas que, não se esqueça, também prestam um serviço público.
A equipa de Nuno Crato tem apostado em abordagens gradualistas por forma a não desestabilizar o sistema e evitado um terreno armadilhado por décadas de eduquês. Era fundamental que a actual equipa nos dê a certeza que irá até à aposta em escolas mais abertas, mais livres e mais concorrenciais. É que se há sector onde liberdade rima com equidade, esse sector é na Educação.
PS: Publico - José Manuel Fernandes
As escolas devem ter autonomia para se poderem adaptar a situações diferenciadas. "Para o representante dos pais, as escolas deveriam seguir planos diferentes para alunos diferentes.
“É preciso que as escolas tenham mais autonomia e possam organizar currículos para os seus alunos”, sustentou.
Albino Almeida aponta como exemplo de boas práticas contra o abandono e o insucesso programas como o FENIX, o Mais Sucesso e o desenvolvido pelos Empresários pela a Inclusão Social (EPIS).
“A EPIS tirou muitos alunos do abandono”, acrescentou referindo a importância de apresentar contas todos os anos.
Da mesma forma, sublinhou que as escolas que têm melhores resultados trabalham de forma diferente.
“Há várias formas de trabalhar, há alunos que aprenderiam independentemente de estarem na escola ou não, mas há outros que têm mais dificuldades”, referiu.
“Acumular dificuldades leva a que 30% dos alunos chegue ao 9.º ano com pelo menos uma retenção”, frisou, defendendo que chumbar um aluno deve ser “o último dos caminhos, depois de todos os outros estarem esgotados”.
O segredo, disse, é o trabalho por grupos de professores: “Não é ser piegas pedir a diferenciação de percursos para os alunos. Nem todos aprendem da mesma maneira”.
O que não pode ser é o centralismo alarve praticado por um ministério que pretende administrar todas as escolas com circulares tiradas a papel químico.
Tem aqui o Sistema Inglês e aqui o Americano. Agora veja o que se pretende para o sistema português. Como sabemos, cá no burgo, temos um monstro ali na 5 de Outubro que conjuntamente com os sindicatos centralizam: 11 000 instituições; 200 000 funcionários; e 1,5 milhões de alunos. Tarefa impossível, está bem de ver, como mostram os resultados e a aprendizagem dos nossos alunos:
"Defendemos a garantia que todos os alunos, especialmente os de menores recursos, tenham acesso a uma escola de qualidade, sem pagar proprinas, seja nas escolas do estado ou em privadas.Não interessa o estatuto pois integram a rede pública de educação. Seria como a rede pública de transportes que ninguém questiona se a empresa é pública ou privada, desde que cumpra as regras contratualizadas com o estado. O modelo nem sequer difere do que está escrito no programa do governo e que é defendido por Nuno Crato que refere os sistemas Inglês e Americano como as principais referências"
Compare! É contra isto que os sindicatos e os professores lutam. Contra este "papão", esta ignomía", algo que nunca se viu e que não está a funcionar em lado nenhum! Os Ingleses e os Americanos ( e os alemães, holandeses...enfim, os atrasados...) estão errados nós é que vamos de "passo certo"! O que se propõe é que o nosso sistema se aproxime do sistema Inglês e Americano.
Não se espantem se os virem a descer a avenida!
A "revolução" começou quando em 2010 foi aprovada nova legislação sobre as academias e as free schools . Todos os estabelecimentos de ensino são financiados pelo estado, mas geridos de forma independente, saindo da alçada das instituições locais. As academias têm muito mais autonomia do que as escolas públicas, seja na área financeira, definição do currículo e até na duração dos dias escolares ou ainda na fixação dos salários dos professores.
São obrigadas a respeitarem as mesmas normas de recrutamento e exclusão de alunos.
Neste momento existem 1 300 academias em Inglaterra. Com os trabalhistas só as escolas públicas em dificuldades eram convertidas em academias.
Há quem afirme, como sempre, que este sistema favorece ainda mais os ricos porque os bairros mais ricos têm maior capacidade de atrair os melhores professores e que, a ser assim, as escolas públicas serão vistas como escolas de segunda. O governo diz que o actual sistema já mostrou bons resultados.
De qualquer forma, compare-se o que se discute nos Estados Unidos e na Inglaterra e o que se discute em Portugal. Aqui a centralização, as carreiras, o igualitarismo lá, a autonomia, os resultados, o mérito, os rankings, a livre escolha pelas famílias.
Não creio que os dois sistemas que mais resultados obtêm nas ciências e tecnologias e que lideram os rankings mundiais possam estar errados e nós estarmos certos.
É preciso "ir à luta a sério" diz o Nogueira um dos co-responsáveis da situação calamitosa em que se encontra a educação em Portugal. Eles,( os mentirosos do governo) vão avançar com o direito de escolha da escola, dar maior autonomia à escola, dar poder de decisão ao Director da escola, avaliar a escola e , obviamente, os professores...pode lá ser?
Quantos ministros este senhor já conheceu? Não será altura de dar o lugar a alguém mais credível, menos conotado com um partido ? Ou todos têm limitação nos mandatos menos os senhores sindicalistas? (até o Jardim já está disposto a sair a meio do mandato...). O Nogueira de "olhos de carneiro mal morto" à espera do Passos Coelho julga, que engana todos o tempo todo ? A maioria dos professores não precisa nem aceita as motivações partidárias dos burocratas sindicalistas e do ministério da educação. Olha, podiam sair todos ao mesmo tempo. Grande serviço prestariam ao país!
Implode, Crato!
Como em muitos outros países vem aí a possibilidade das famílias escolherem a escola para os seus filhos.
"Numa entrevista recente à RTP, Nuno Crato considerou que o programa de cheque-ensino "faz todo o sentido do ponto de vista racional e da liberdade económica", mas ressalvou que existem ainda "muito poucas" experiências internacionais neste âmbito. "Há diversas possibilidades de modelo. Estamos a estudar a experiência internacional para determinar qual será a melhor opção para Portugal", precisou ao PÚBLICO o gabinete de imprensa do ministério."
Por mim, espero que sejam as boas escolas, as que têm bons níveis de aprendizagem, onde os professores sejam avaliados pelo mérito e se sintam realizados, a serem apoiadas. Não me parece que serem escolas estatais, com contrato ou privadas seja o âmago do problema.
Única forma de tirar a burocracia paralisante do Ministério da Educação e dos sindicatos do centro do sistema educativo. Avançar para a autonomia das escolas, devolvendo a dignidade aos professores!
A maioria dos professores é gente capaz, pode trabalhar assumindo a responsabilidade do resultado do seu trabalho, não precisa das circulares diárias, dos regulamentos e mais burocracia com que os burocratas do ministério os mimoseiam permanentemente.
Devolver a dignidade aos professores, são eles que estão no terreno, conhecem melhor que ninguém a sua escola, os seus alunos, o ambiente social onde trabalham. Centrar a aprendizagem no sistema, introduzir o mérito, pagar em conformidade!
"Apenas descentralizando é possível que sobretudo os professores tomem o projecto educativo como coisa própria.É dificil ter "amor à camilsola" quando falta autonomia para decidir como "vestir" a camisola."
Nos últimos anos intensificou-se o debate sobre os méritos relativos do ensino público e do ensino privado.Mas por mais importante que este debate seja não é o que importa. O que realmente conta é o grau de descentralização do sistema.
Não é novidade para ninguém que temos um dos sistemas educativos mais centralizados do mundo.Foi assim nos anos loucos da República nascente, foi assim durante décadas de Estado Novo e é assim na actual era democrática.
"...independentemente, da definição do espaço do ensino privado, urge criar maior autonomia ( e capacidade de concorrência) nas escolas públicas.Não que me refira a um "laissez faire" generalizado em que cada um faz o que quer: um mínimo de uniformidade curricular é necessário e a avaliação dos alunos também deve ser feita com exames nacionais. Mas para além desse denominador comum há que dar lugar às instituições locais : famílias,escolas,grupos de escolas."
Ninguém conhece as escolas como quem lá trabalha : gestores escolares, professores, encarregados de educação. Em segundo só com a descentralização é possível que quem lá trabalha sinta a escola como coisa sua. E não se pode esquecer a premissa essencial da microeconomia: "a estreita relação entre incentivos e decisões."
PS: a partir de um texto de Luis Cabral no Expresso
O ministério da Educação assina contratos com as escolas em associação, estabelece o custo por turma e aponta como objectivo reduzir as turmas em 50%.
O Ministério da Educação e Ciência vai atribuir 85.288 mil euros a cada turma dos segundo e terceiros ciclos do ensino básico e secundário das escolas privadas com ensino público contratualizado, que terão de reduzir turmas." Entretanto a Associação do sector diz que o acordo foi feito, somente, com uma pequena parte das escolas. Mas, parece que se estão a dar passos na direcção certa.
É o bom senso e o interesse dos alunos a sobreporem-se à ideologia conservadora.
Que as escolas tenham o dever de comprar segundo as regras definidas é mais do que certo, mas há compras e compras.Se eu quiser comprar material para o dia a dia ou que é necessário de repente devo ter autonomia para o fazer. Em pequenas quantidades é uma coisa, se forem grandes quantidades para vários meses( e é fácil saber que produtos são) aí deve-se comprar com antecedência e fazer concurso para se obterem o melhor preço e as melhores condições.
Mas isto é conhecido desde sempre em qualquer organização. No Ministério da Educaçao é que parece que andam a inventar a roda. Ou, então, a ideia é mesmo para que as escolas não funcionem esmagadas pela burocracia.
Não custa nada. Perguntem como se faz!
Também o direito à escolha da escola para os nosos filhos e netos, avança. Oitenta e cinco mil euros/turma para o ensino privado em associação. Nuno Crato também não sabe quanto custa um aluno na escola estatal. Os ministros anteriores também não sabiam, arranjavam um valor que fosse inferior à escola privada.
"Não queremos acabar nem fechar escolas públicas para abrir privadas. Mas num local onde há privados em regime de contrato de associação a funcionar bem não é preciso o Estado investir para construir novas escolas, mas sim garantir que todos os jovens têm acesso a uma boa educação", argumentou.
É, claro como a água, a bem dos alunos e dos nossos impostos!
Respondendo a uma questão do deputado Michael Seufert, do CDS-PP, sobre o valor que custa ao Estado cada aluno no ensino público, Nuno Crato admitiu que não se conhece esse valor.
"Gostávamos de saber e gostávamos que custasse menos", afirmou o ministro.
Questão prévia. Eu concordo que compete ao Estado assegurar a educação a toda a população.
O Ministério da Educação administra : 11 000 instituições, 200 000 funcionários: 1,6 milhões de alunos. É um trabalho impossível de fazer bem feito como mostram os resultados.
Há que caminhar para a autonomia da escola, entregá-la a quem nela trabalha, aos professores, pais, funcionários, poderes locais e regionais.Com cada uma delas estabelecer contratos definindo objectivos, meios técnicos, humanos e financeiros necessários. E, com uma avaliação isenta e profissional, pagar segundo o mérito do trabalho produzido.
Num tempo em que nos vários países da Europa a escola privada e com contrato de associação, cresce em número e obtém resultados, não podemos nós, os últimos dos últimos manter, por razões ideológicas, um sistema que não funciona.
Desde que estejam asseguradas as mesmas condições, e que o custo a pagar por aluno seja o mesmo, não podemos fechar boas escolas por serem privadas e manter más escolas por serem estatais. Como não podemos desperdiçar recursos a construir novas escolas em locais onde já as há. Tudo isto é uma questão de boa gestão dos dinheiros públicos!
Acresce, que a existência destas escolas, com modelos e sistemas de gestão diversos da escola estatal permite comparar e introduzir correcções que melhorem a gestão . Veja-se o que está a acontecer na avaliação dos professores.
Há , por aí, quem em nome da ideologia, tenha coragem de fechar boas escolas onde os professores se realizam e os alunos se educam?
A questão não é escola estatal/escola privada. A questão que interessa é boa escola/má escola.
Para além de outras razões, todas elas estimáveis, aqui está uma que é muito importante no que diz respeito ao ensino privado: sistemas e modelos de gestão diferentes que podem ajudar à melhoria substancial da escola estatal.
"Dar liberdade às escolas para decidir como avaliar os seus professores é a grande virtude do privado, reconhecem sindicatos e associações" e que também é corolário da autonomia de que estas escolas usufruem em contraponto à centralização e burocratização da escola estatal.
É, claro, que isto agora é reconhecido depois de anos de paralisação e mesmo de não aceitação da avaliação. Lembram-se de quando os sindicatos desciam a avenida a gritarem que a avaliação não era possível por as escolas serem todas diferentes? Questão há muito resolvida na esfera das empresas privadas.
Retirar aos professores a responsabilidade de avaliar os colegas é outra "virtude" do privado cobiçada no ensino público. "Este é também o caminho que a rede pública deve seguir", defende o sindicalista Carlos Chagas. Atribuir notas aos colegas com graduação superior foi aliás um dos grandes motivos que levou boa parte da classe a contestar o actual modelo. Ao delegar essa tarefa a uma comissão composta por docentes do mesmo departamento curricular e ainda pelo director parece ser um mal menor que sindicatos e associações estão dispostos a aceitar. "O que não podemos ter é por exemplo como aconteceu com o meu caso. Sou professor de História e fui avaliado por uma colega de Filosofia. A única vantagem que isso tem é poder lançar uma discussão filosófica sobre o meu desempenho", ironiza Jaime Pinho.
É, agora, necessário que os sindicatos vejam na escola privada e de associação não um concorrente mas um operador que pode contribuir, em muito, para a melhoria do ensino
Com o objectivo de conseguir matricular os filhos nas melhores escolas, os pais lançam mão da trafulhice possível.
Falsificar documentos, arrendar casas, abdicar da tutela dos filhos ou pressionar directores são esquemas usados para escolher a melhor escola .
O direito de escolha da escola pelas famílias é isso mesmo, um direito, mas o Estado prefere empurrar os pais para esquemas pouco abonatórios.
BEM-VINDO: O EMPRÉSTIMO ONLINE ENTRE PESSOAS GRAVE...
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