Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
De todos os génios do mal que nos chegam hoje em dia, de além-Reno, o Ordoliberalismo germânico é o mais presente na nossa consciência. Poderá ser suplantado, nos seus efeitos maléficos, pelo Génio da Energia Alemã. Noticiou o Expresso que aquele número -- 22 mil MegaWats.hora -- é o equivalente à produção de 22 centrais nucleares. As centrais nucleares são boas para um único propósito: fazer contas de cabeça; um reactor nuclear igual a um GigaWatt de potência. Logo, se o total de produção foto-voltaica alemã foi de 22 GigaWatt.hora, num período de 24 horas, isso significa que a produção foi sensivelmente igual ao que um único reactor nuclear teria produzido durante o mesmo período de tempo.
A Europa precisa, desesperadamente, de reganhar a capacidade de inventar o futuro que a definiu e fez grande. As mentiras alemãs, financeiras e não só, levam-na ao desastre. Atente-se nos números: o preço de combate do foto-voltaico, na actualidade, é o chinês. Cerca de 1 200 dólares por KW de potência. Uma central foto-voltaica produz cerca de 12 horas por dia -- valor médio, equinocial -- logo, 1 KW de potência estável, disponível 24 horas por dia, requer o dobro da potência nominal, ou seja, 2 400 dólares por KW. Acresce que é necessário compensar a natural variabilidade diária e climática, pelo que o número real se aproxima dos 3 500 - 3 600 (e podemos escrever já, euros) por KW de potência fiável. A «grande ideia» ordoliberal consiste em subsidiar a produção de energia renovável. Nada de errado, excepto nos montantes: cerca de 1.7 cêntimos por KW.hora para a energia eólica, 15 cêntimos por KW.hora para o foto-voltaico. Preços assegurados pelo prazo de 25 anos, pelo que, contas feitas no final desse prazo, a solução alemã será cerca de vinte vezes superior ás alternativas mais razoáveis. Note-se que a margem de erro é a mesma que naquela noticia do Expresso. Não ficarei surpreendido, se algum economista demonstrar que a margem de erro nos cálculos financeiros que atormentam o nosso presente, é da mesma ordem.
Se eu alguma vez pensei ler uma coisa destas seja ceguinho. Há quem não queira que se explore o petróleo que existe na costa Algarvia porque pode prejudicar o turismo. Há cincoenta anos houve quem se tenha batido contra a construção dos hotéis junto das praias.
Nós não estamos dispostos a correr risco nenhum mas queremos o mesmo nível de vida de quem os corre. Ele é a barragem de Foz Côa e as "figuras que não sabem nadar", o rio Sabor, a linha do Tua , a alcateia de lobos que atravessa uma auto-estrada, um bando de morcegos que dormia em Tróia...
Temos que nos decidir. Ou vivemos ao luar, ouvindo as águas a correr e os passarinhos a piar ou queremos viver com as comodidades da vida moderna. Com Serviço Nacional de Saúde, pensões decentes na velhice, jovens com emprego.
É preciso tomar uma opção quanto antes. O petróleo tem perigos mas nós não prescindimos dele, o nuclear também tem perigos mas nós somos o maior importador europeu de energia, a exploração de minério contamina os solos, os pesticidas contaminam as águas...
Até os nossos antepassados deixaram PEGADA nas rochas de Foz Côa!
A prioridade é o sector dos transportes onde a nossa dependência do petróleo se tornou ainda maior com investimentos errados na rodovia e muito tímidos na ferrovia. E, ainda com a redução da procura dos transportes públicos.
O "manifesto pelo nuclear" não resolve nenhum problema nacional, não desenvolve nenhum "cluster" e exporta capital que não temos.
As energias renováveis, pelo contrário, criam postos de trabalho, desenvolvem um cluster industrial que já é reconhecido internacionalmente e, explora "matéria prima" que temos grátis e em condições excepcionais.
Neste momento, em que quase todos os dias temos notícia de motores alimentados a energia que não o petróleo, as prioridades tornaram-se claras : o sector dos transportes ( começar pelos transportes públicos urbanos e empresas públicas) e continuar a apoiar as renováveis.
Um grupo de personalidades volta a colocar em cima da mesa a possibilidade da construção de uma central nuclear face à extrema dependência de Portugal na energia e aos elevados custos da ainda principiante energia das renováveis intermitentes.
Hoje as centrais nucleares de terceira geração são muito mais seguras mas o seu potencial de desastre é sempre muito grande. Acresce a experiência de cinquenta anos desde a construção das centrais da primeira geração.
Uma das questões que me parecem mais problemáticas é a dimensão e o custo da logística de controle e segurança que aumentará em muito o custo da energia nuclear já que no nosso país não pode ser distribuído por uma rede de várias centrais.
Na europa a energia nuclear já representa 30 % da energia total consumida, mas também é verdade que a vida útil das existentes está a chegar ao fim e não parece que os governos estejam a substitui-las por outra mais modernas.
A dimensão do nosso país onde um desastre nuclear atectaria todo o país (embora os espanhóis tenham várias junto à nossa fronteira o perigo já existe) a extrema dependência da energia que temos que importar, torna este problema muito dificil de equacionar. O governo já reagiu considerando não ser o momento apropriado para discutir a opção nuclear.
BEM-VINDO: O EMPRÉSTIMO ONLINE ENTRE PESSOAS GRAVE...
Você quer pedir dinheiro emprestado? se sim, entre...
Você quer pedir dinheiro emprestado? se sim, entre...
Você quer pedir dinheiro emprestado? se sim, entre...
Saudações da temporada, eu sou David e sou um hack...
MARTINS HACKERS have special cash HACKED ATM CARDS...
I wanna say a very big thank you to dr agbadudu fo...
Olá senhoras e senhores!O ano está acabando e esta...
God is great i never thought i could ever get loan...
I am Edwin Roberto and a construction engineer by ...