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Andorinhas e saltos quânticos

por Licínio Nunes, em 25.10.12
O espesso jornal dos sábados, deu a este assunto menos relevo do que seria de esperar a respeito dum campeonato de juniores em futsal. O relatório da World Wind Energy Association é pouco mais do que uma enumeração de algumas alegres andorinhas que, como seria de esperar, não fazem nenhuma Primavera. Vejamos apenas duas: o limiar dos 250 GWatts de potência eólica instalada, em todo o Mundo, representa algo menos do que 5% do total disponível – e estou-me a referir àquilo que fazemos hoje, isto é, à potência eólica disponível a cerca de 10 metros do solo; se considerássemos toda a coluna atmosférica, o total seria cerca de 15 vezes maior, mas isso não é sequer logicamente concebível. Portugal aparece num impressionante 10º lugar, mas ainda assim, o total de energia eólica produzida neste País está em cerca de metade do limite de Ummels.

Vejamos no entanto, outra perspectiva sobre o assunto: a potência eólica instalada, per capita, neste País, é a 2ª maior em todo o Mundo e a curta distância do líder absoluto, a Espanha. Arnold Schwarzenegger, enquanto governador da Califórnia, costumava considerar-nos como a referência a atingir ou superar. Nada que impressione os espessos jornalistas sentados, mas a imagem a seguir não poderia ser mais explícita. É claro que isto não apaga o lamentável assunto das rendas energéticas – que o púbico chairman da EDP confunde ou confundia com as compensações autárquicas pela passagem de linhas de alta-tensão – nem os expectáveis compadrios em que a nossa sociedade é farta, mas também não é isto que apagará a nossa andorinha.


No entanto, depois de obter este gráfico, fiquei algum tempo a olhar para ele, porque aqueles seis países constituem óptimos exemplos dum paradigma essencial, a saber, qual é, no presente o "retrato" da incorporação da energia no produto? Esta pergunta tem que ser enquadrada: a energia é a condição primordial para a existência de grupos sociais organizados. Om Mani Padme Um, e assim falava Zaratustra, etc., etc. Temos que ser mais explícitos. Em A Sociedade da Pobreza, John Kenneth Galbraith cita uma estatística impressionante: pelos finais dos 1950's, princípios dos 1960's, uma família de camponeses indianos, vivendo nas margens das grandes florestas, em regressão, gastava em média, cerca de 18 horas diárias para responder apenas a duas necessidades básicas, água potável e lenha para cozinhar. É mais ou menos óbvio que, naquelas condições, apenas o modelo da família multi-geracional alargada, pode sobreviver. Não é disto que estou a falar.

Não foi por acaso que todas as civilizações clássicas ocorreram na margem de grandes rios. Era aí que as populações encontravam os excedentes daqueles dois bens essenciais, capazes de os libertarem da necessidade diária prover a sua sobrevivência apenas até ao dia seguinte, literalmente. Quando digo que a energia (e a água, não esquecer) é a condição primordial para a existência de grupos sociais organizados, estou a falar de algo diferente. Costumamos chamar-lhe Civilização.

Ora um dos problemas da Civilização, é que os seus membros tendem a encarar estas benesses e outras como factos adquiridos. Tal como o registo e o acompanhamento das enchentes do Nilo era entregue apenas a uma casta particular de funcionários do Faraó, estes assuntos são hoje considerados como assunto de especialistas. São questões de cidadania, e são questões de sobrevivência, lá iremos. Para já, a imagem actual é a que se seque.


Que os americanos são uns gastadores empedernidos, não constituirá grande surpresa. É no entanto óbvio, que, factores de escala à parte, estamos perante dois retratos distintos: cinco países apresentam qualitativamente o mesmo "retrato"; a China apresenta uma imagem radicalmente distinta. Todos os dados são, directa ou indirectamente, do Banco Mundial e a série de dados chinesa tem um ponto a menos, visto que a informação relativa a 2010 não está disponível. O KWatt.hora é a energia absorvida por dez lâmpadas de 100 Watts que estejam ligadas durante uma hora; o GWatt.hora é o mesmo, multiplicado por 1 milhão. Se quisermos encontrar um exemplo, uma imagem semelhante ao padrão das hoje potencias emergentes, temos que olhar para um fóssil vivo: a Austrália.

Até aos choques petrolíferos dos 1970's, e à crise dos sulfatos e das chuvas ácidas, dos 1980's, este era o retrato de todos os países desenvolvidos. Havia um dogma: por cada unidade monetária, dólar, escudo, franco, etc., que se acrescenta ao produto, a incorporação de energia aumenta; numa percentagem ínfima, mas aumenta, sempre. Teve o destino de todos os dogmas; a situação australiana é única e o seu interesse é meramente o de ilustrar o que já não é: estado-continente em que mais de 80% da população vive a menos de 40 quilómetros do mar, sem conseguir sequer, devido à muito baixa densidade populacional, constituir faixas contínuas de povoamento costeiro, a Austrália tem problemas (e soluções também) de transporte únicos, que lhe asseguram um lugar único. Também no que respeita à extrema sensibilidade do consumo energético às variações negativas do produto. Um fóssil. Menos hoje do que há cinco anos atrás, mas algo que apenas interessa aos australianos.


Para os países emergentes, a incorporação da energia no produto apresenta aquele "andamento chinês". Reflecte o facto de a maioria da sua população ter ainda níveis de rendimento muito baixos e muito pouco acesso a bens de energia; reflecte o facto de o seu desenvolvimento ser ainda, em grande medida, baseado em trabalho manual. Os países desenvolvidos aprenderam a tornar o seu PIB muito razoavelmente independente da incorporação de energia; aprenderam a realizar ganhos de eficiência qualitativos (!), tanto nos tempos bons, como – em menor grau, claro – nos tempos maus. Ficaram aprisionados em patamares quânticos incomunicáveis.

Quando se fala nestes assuntos, a gastação americana vem sempre à baila. Não é que não haja motivos para isso, mas deve ser dito que, em menor grau, estamos também a olhar para as diferenças impostas por outro estado-continente, com distâncias médias muito maiores do que as europeias ou japonesas. Muito mais importante do que isso, estamos a olhar para a acção -- e para as limitações -- do mais progressista de todos os agentes históricos do Mundo pós-guerra: o consumidor; estamos a olhar também para a divisão em classes desse agente histórico: os de primeira, os de segunda (os mais inteligentes), os de terceira, e os de quarta categoria, nós próprios.

Os consumidores, enquanto agente histórico, são o alvo de todos os gasparídeos. Não vale sequer a pena falar em impulso suicidário, tais bichos não o compreendem. O que importa perceber é que a nossa libertação da agressão em curso, passa pela capacidade de franquear aqueles patamares quânticos. Se não o fizermos, mais vale ler Galbraith, e começarmos a pensar na nossa divisão de tarefas familiares para o futuro.

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publicado às 22:39

Pode chegar a este número a redução nos custos da factura, após as negociações entre o governo e as eléctricas. São as tais rendas excessivas. Mas há perguntas para fazer. O que dizem os chineses que compraram a EDP ? Mantêm o preço ? E onde é que tiraram os apoios e a quem? Às produtoras verdes ? Na central do Pego já por lá há "mosquitos por cordas". Deve ser a primeira reacção de quem perdeu os apoios do estado. O que se esperaria é que o estado saísse da actividade e deixasse os "players" funcionar. As verdes estão no inicio e precisam de apoios, que haja então, previamente, uma política clara no sector.

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publicado às 16:43


O estado da EDP - Paulo Morais

por Luis Moreira, em 09.05.12

Um estado dentro do estado. " Eduardo Catroga, em nome do PSD, advogava a redução das rendas pagas à empresa, para logo a seguir defender, enquanto presidente da eléctrica, a manutenção do seu pagamento. A ministra Assunção Cristas e o deputado Mesquita Nunes estão ligados ao escritório de advogados que assessora a sociedade nos seus maiores processos, enquanto tutelam e fiscalizam negócios em que o estado tem favorecido descaradamente a empresa. O deputado Pedro Pinto é consultor de empresas intimamente dependentes da EDP. E muitos mais.

Onde acaba o estado e começam os negócios ? Enquanto não acabarmos com esta mixórdia Portugal não terá políticas que procurem o bem geral. Os interesses de grupos organizados prevalecem. 

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publicado às 10:00


As rendas que oneram a factura da electricidade

por Luis Moreira, em 26.03.12

Aqui está o que todos nós pagamos em rendas e taxas para que as produtoras tenham muitos lucros para distribuir pelo capital e para pagar tudo o que são experiências:

Esses custos, contabilizados em 2,5 mil milhões de euros anuais, são cobrados aos consumidores, na fatura da eletricidade e incluem itens tão diversos como as rendas pagas pela cedência de terrenos municipais, subsidiação de tarifas nas regiões autónomas, encargos com o défice tarifário, rendas dos CAE e CMEC (contratos que garantem preços pré-definidos aos produtores), garantia de potência (assegura o funcionamento permanente de centrais a gás e barragens), incentivos à cogeração e às energias renováveis. Veja quais são e quanto custam os principais encargos que oneram a conta da luz, acrescidos de impostos. 


Ler mais: http://visao.sapo.pt/as-rendas-que-aumentam-a-conta-da-luz=f654661#ixzz1qElolzPy

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publicado às 19:00


Mais uma renda esta no gasóleo

por Luis Moreira, em 26.03.12

É simples e dá milhões!Constróis uma fábrica e o ministro faz um decreto a obrigar a comprarem-te o que produzes. No biodiesel é assim, pagas 3,75 cêntimos/litro pelos aditivos. Negócios sem risco.

Outra hipótese é construires milhares de m2 de prédios e no fim alugas por milhares de euros por mês à Justiça como acontece ali no "Campus da Justiça". Os milhares de prédios do estado ficam ao abandono. Negócios sem risco.

E as rendas nas energias, nas pontes, nas autoestradas...negócios sem risco com os cidadãos a pagar. É este o grande fenómeno que floresceu na economia portuguesa, não se produz riqueza, apenas muda das mãos de muitos para as mãos de poucos.

"Um decreto-lei assinado por Manuel Pinho em 2010, que obriga à incorporação de uma percentagem de biodiesel nacional no gasóleo rodoviário, custou em 2011 cerca de 215 milhões de euros aos condutores portugueses", escreve hoje o Correio da Manhã."

Com este negócio dos aditivos temos mais cinco milionários!

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publicado às 18:00

Passos Coelho diz que o governo vai avançar e por em prática o que está acordado com o memorando da Troika.

"No setor energético, nós vamos precisar, tal como está no memorando de entendimento, de corrigir algumas das rendas que o setor tem e, ao mesmo tempo, de resolver um problema de um défice tarifário que foi acumulado durante vários anos e que atinge quase dois mil milhões de euros nesta altura e que é preciso resolver até 2020", afirmou Passos Coelho.

"Nós, de resto, já tomámos decisões nesta matéria. Por exemplo, em todo o setor renovável cancelámos todos os novos programas e os novos licenciamentos que estavam previstos para este ano justamente porque o país não pode suportar o nível de subsidiação que estava implícito", referiu.

"Vamos também corrigir, ao nível da co-geração, ao nível das garantias de potência, ao nível dos CMEC (Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual), em negociação com os operadores, e são muitos em Portugal, de modo a garantir a correção do défice tarifário até 2020. É isso que está no nosso Programa do Governo, é isso que está no memorando de entendimento, e é isso que vamos fazer", completou.

O défiicite tarifário já vai em 2 mil milhões. É tempo de parar!

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publicado às 09:00


Do laranjal

por Ariel, em 13.03.12

 

Cada vez mais este governo se mostra forte com os fracos e fraco com os fortes. Tanta preocupação com o cumprimento do memorandum da Troika, mas  ninguém sabe onde pára a taxa. Como diz o PCP, desapareceu morta em combate. E o Álvaro alguém sabe dele?

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publicado às 11:38


Governante que fala assim é demitido!

por Luis Moreira, em 12.03.12

O Secretário de Estado da Energia meteu-se com as empresas que nos levam couro e cabelo e, claro, acabou demitido.

Em entrevista ao Negócios, indica que a privatização da EDP não impedirá o Governo de tomar medidas para cortar "margens excessivas" no sector.

"O Estado tem que opor o interesse público ao excessivo poder da EDP!"

São assim as empresas que vivem à sombra do estado!

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publicado às 23:10


Primeira baixa no governo

por Luis Moreira, em 12.03.12

O Secretário de Estado da Energia está de saída depois de perder a guerra com os poderosos operadores do mercado da energia.

Em causa estará o estudo de avaliação dos custos das rendas excessivas, encomendado pelo Governo para entregar à ‘troika', segundo o qual o Estado estará a pagar 3,9 mil milhões de euros a grandes produtores de electricidade em rendas excessivas. O objectivo do Governo seria cortar 2,5 mil milhões deste montante.

Fontes próximas do ministério explicam que a resistência das empresas ao corte de custos de interesse económico já tinham levado o secretário de Estado da Energia a ameaçar demitir-se. Em Janeiro, Henrique Gomes voltou a reforçar a intenção do Governo em reduzir estes custos e a necessidade de actuar em todo o sector. Acusou ainda a EDP de ter "excessivo poder de mercado e de influência", disse em entrevista ao Jornal de Negócios.

Era bom que alguém independente explicasse aos portugueses o que na verdade se passa no mercado da energia em Portugal.

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publicado às 22:16

Todos os tipos de tecnologia

Em Peniche com a investigação Filandesa, o dinheiro de Bruxelas e as competências dos Estaleiros Navais de Peniche. E, claro, o nosso mar!

"Aproveitar as correntes submarinas do fundo do mar para produzir energia eléctrica é o objectivo do projecto Waveroller, de tecnologia finlandesa, que vai instalar no mar de Peniche uma plataforma com três módulos capazes de produzir 300 kilowatts-hora (KWh).
O software e grande parte do hardware são, obviamente, finlandeses. Os portugueses têm a seu cargo os trabalhos de montagem final e preparação da fixação da estrutura ao fundo do mar, que é da responsabilidade dos Estaleiros Navais de Peniche.
Os trabalhos estão em curso desde Janeiro e, em Maio, deverá ser depositado a três milhas (cerca de 5km) da praia da Almagreira (Baleal), a uma profundidade de 25 a 30 metros, a estrutura sobre a qual assentam três asas que se movem ao sabor das correntes, e que estará ligada a terra por um cabo submarino pelo qual será transportada a energia eléctrica que será injectada na rede da REN/EDP."

Nem impacto ambiental tem, tudo é instalado no fundo do mar!

Trata-se de um equipamento pioneiro, com pás que oscilam debaixo de água face com o movimento das ondas e que foi testado pela primeira vez a nível mundial na praia da Almagreira, em Peniche, em 2007.

Mais tarde, a única máquina Wave Roller, instalada a 20 metros de profundidade e a 500 milhas da praia, foi retirada da água por problemas técnicos, atrasando a concretização do projecto em cerca de três anos.

A inovação foi criada em 2007 pela AW Energy para ser comercializada e testada em Portugal pela empresa Eneólica, do Grupo Lena, durante a primeira fase de demonstração do projecto-piloto.

Além de Peniche, esteve a ser testada pelo Centro Europeu de Energia Marítima (Orkney), ao largo do mar da Escócia. Através de pás flutuantes que acompanham o movimento das águas, a tecnologia é capaz de captar energia para depois ser transformada em electricidade, como demonstrou o protótipo com uma potência de 15 quilowatts (KW).

O objectivo dos promotores passa por criar na praia da Almagreira um grande parque mundial de energia das ondas e entrar numa fase de exploração comercial do projecto com uma potência instalada entre os 50 e os 100 megawatts (MW). «O avanço para a fase comercial depende dos resultados desta nova fase», disse o autarca.

A avançar para a fase comercial, o investimento ascenderá a 100 milhões de euros e colocará Portugal na linha da frente no segmento da produção mundial de energia a partir do movimento das ondas.

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publicado às 11:00


Temos que conviver com o nuclear ?

por Luis Moreira, em 01.02.12

No inicio da exploração de qualquer fonte de energia, os custos são muito elevados, o que acontece também com as energias renováveis. Nesta transição temos que enterrar o CO2 dos combustíveis fósseis e conviver com o nuclear.

Temos que construir um capitalismo novo e aí a substituição dos hidrocarbonetos vai trazer-nos grandes vantagens. Balança de pagamentos, competitividade, segurança do abastecimento, inovação, tudo isto é empurrado pelo desenvolvimento das energias renováveis e da eficiência energética.

Os países que dependem muito do nuclear não podem ver-se livre dele a curto prazo pelo que o nuclear é uma energia de transição, tanto mais que ela também não é sustentável por não ser eterna, depende de um combustível que também se esgota. E a segurança será sempre um factor a ter em conta.

A mobilidade eléctrica nos transportes é um componente fundamental nas políticas energéticas da UE. O custo do uso do automóvel individual, tem componentes que só agora se colocam como é o custo do estacionamento, a manutenção do veículo...

É incontornável uma transição para a sustentabilidade que se só se obtem com as energias renováveis e que caminha de mãos dadas com a descarbonização da economia. Não há outro futuro!

PS: ver Humberto Rosa no Público

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publicado às 15:30

Para uma factura de 100 €, os custos serão os seguintes:

 

- IVA de 6% (já passou para 23% em Novembro).................................................. 5,7 €

- Taxa de 7% para RDP e RTP........................................................................ 6,8 €

- Subsídios diversos................................................................................... 53,5 €

- 3% para harmonização tarifária dos Açores e da Madeira.................................... 1,6 €

- 10% rendas por passagem de cabos de alta tensão para Municípios e Autarquias...... 5,4 €

- 30% para compensar operadores - EDP, Tejo Energia e Turbo Gás....................... 16,1 €

- 50% para investimento em energias renováveis............................................... 26,7 €

- 7% para custos de funcionamento da Autoridade da Concorrência e da ERSE............ 3,7 €

- Custo real da electricidade consumida......................................................... 34,0 €

TOTAL.................................................................................................. 100,0 €

 

 

ACHAM QUE A ELECTRICIDADE ESTÁ CARA ?!... PUDERA! E aqueles subsídios diversos ? Isto tudo são impostos, chamem-lhe o que quiserem mas o efeito é o mesmo.

         

 

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publicado às 14:00


A EDP vale o futuro do país

por Luis Moreira, em 17.12.11

Aqui está uma visão bem diferente da que tenho defendido. "A E.ON é, das três, a empresa que oferece menos dinheiro pelos 21,35% do capital da EDP, não contribui para a desalavancagem, necessária, da empresa e, além disso, tem um projecto industrial, no mínimo, de duvidoso interesse. Finalmente, e acima de tudo, não tem um novo mercado para a EDP, ou para todas as outras, um mercado onde possa crescer, como são, inquestionavelmente, o Brasil e a China. A EDP será, necessariamente, mais cedo ou mais tarde, uma subsidiária alemã."

Entre a transferência de tecnologia alemã e os mercados imensos do Brasil e China é o que está em equação!

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publicado às 14:00


EDP - a energia tem um nome

por Luis Moreira, em 17.12.11

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publicado às 10:00


EDP - temos aí os alemães.

por Luis Moreira, em 13.12.11

Como se esperava tudo indica que os alemães da E.ON são os preferidos como aqui e aqui deixei escrito. Há razões sólidas se se confirmar que o cluster das energias renováveis vai ter essa alavancagem com a transferência para Portugal da actividade da empresa compradora.

Os Chineses também são interessantes sob o ponto de vista financeiro ( a melhor proposta) mas a tecnologia industrial é fundamental num país (o nosso) onde a massa crítica industrial deixa muito a desejar.

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publicado às 19:38

Deixem trabalhar as empresas! Libertem a energia há tanto tempo abafada pelos burocratas do estado central !

Veja aqui em primeira mão o momento em que o Winfloat foi rebocado da doca da Lisnave, em Setúbal, para o alto mar, na Aguçadoura - Póvoa de Varzim. Este é um projeto único no mundo totalmente feito em Portugal.


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publicado às 20:43

O mar é a nossa maior riqueza assim soubéssemos explora-lo. Essa "gerigonça" aí em cima, á custa das ondas, converte o movimento oscilatório em energia Tem umas centenas de metros e, pelo que se sabe, está pronto para ser comercializado .Não sei se é exagero de publicitário mas os ingleses dizem que é possível fornecer de energia eléctrica todo o país com a "Pelamis".
Já tivemos uma em Espinho e outra em Peniche mas há muito que não ouço falar delas. Aliás, nas discussões sobre o mix de energia, o mar nunca aparece como uma potencial fonte de energia. E, é muito estranho, porque se é verdade que somos o país com mais sol ( daí a energia foto voltaica da Amareleja) e a energia com origem no vento, a verdade é que o sol às vezes desaparece umas temporadas e o vento passa a brisa muito rapidamente.
Mas ondas há sempre, mais pequenas ou maiores mas há sempre e, nós, temos a maior zona marítima do mundo logo a seguir aos Estados Unidos.
Os estudos estão feitos, legados pelo saudoso Prof Hernani Lopes, o mar dá peixe ( incluindo quintas marítimas), turismo, portos, autoestradas marítimas e, agora, energia. Tudo o que é necessário para ser  um cluster económico gerando riqueza e muitos milhares de postos de trabalho.
Não será uma boa oportunidade para que o Estado, as Universidades e as empresas lancem mãos à obra?

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publicado às 13:47

Há gás no Algarve, no off shore que dá pelo menos para dez anos de consumo. Manuel Pinho, cedendo ao lobby do Turismo meteu o projecto na gaveta de onde só saiu agora. Na continuação da mesma bacia atlântica, em Cádis, jorra o gás há pelo menos dois anos e sem que se verifique qualquer problema ambiental.

As infra-estruturas a montar no mar podem ainda servir como armazéns de gás vindo de países do norte de África, assim diversificando do Gás Russo que fornece a Europa. A poupança anual andará à volta dos 1 000 milhões de Euros não contando com o potencial petrolífero. Para Portugal, que é o país que mais depende do exterior em termos energéticos é uma grande notícia. Acresce que em Peniche, também está autorizada a perfuração em "grande profundidade" sendo quase certa a existência de quantidades comerciais de petróleo.

Nenhuma actividade do homem é isenta de riscos mas há que ponderar a relação custo/benefício. O que é certo é que não é sustentável o nosso modo de vida com o modelo de desenvolvimento que Portugal tem seguido. Quiseram transformar o país num lar para idosos, com praia e sol no inverno para os velhos do centro e do norte da europa e, no verão, praia e campos de golfe.

Não chega!

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publicado às 13:00


Uma lição crítica para Portugal

por Luis Moreira, em 31.08.11

Apesar de entre os países da UE, possuir uma das maiores percentagens de fontes renováveis,no seu mix de energia primária (sobretudo para produção de electricidade) o ISEI (Índice de segurança Energética Inteligente ) português apresenta um desempenho muito baixo (0,42).

Isto significa que a elevada vulnerabilidade energética de Portugal manter-se-á enquanto não se melhorar fortemente a eficiência energética do sistema industrial e de transportes, bem como reduzir a dependência extrema do país da importação do petróleo como única fonte base dos combustíveis líquidos.

Ruben Eiras (ISCTE-IUL)

Isto, se calhar, implica mexer com interesses poderosos!

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publicado às 09:00


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