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Ministro diz que descida do desemprego "é sinal positivo" [JN]
Se todos os desempregados emigrarem chegamos a uma situação de pleno emprego. E eu que desconfiava da competência deste governo.
A propósito, um amigo foi ontem pôr a filha a uma grande agência de emprego. Estavam lá centenas de outros pais. Com os filhos. Estes, já com emprego garantido. Estranhamente, poucos não choravam de tristeza. Pais e filhos. A tal agência de emprego chama-se aeroporto Sá Carneiro.
Não nos gozem mais com estes números. É melhor para a saúde de todos, acreditem.
Última hora: Taxa de emprego diminui para 85% no segundo trimestre, novo mínimo histórico.
... face aos altos níveis de desemprego. Já não sei se se trata de completa inabilidade ou se o tipo está mesmo a gozar connosco.
Ausência de alternativas não é sinónimo de paciência. Viver na rua não é paciência. Não ter comida para dar aos filhos não é paciência.
Só mesmo se o indivíduo se estiver a referir à forma como não temos reagido à altura da indignidade.
«Vítor Gaspar disse esta sexta-feira que o desemprego é uma das maiores preocupações em Portugal, sublinhando que a tendência é para aumentar no próximo ano. A previsão do desemprego é de 16% para 2013, disse o ministro das Finanças. Para este ano, Vítor Gaspar reviu em alta a taxa de desemprego situando-se esse valor nos 15,5%. O ministro disse que a evolução recente em Portugal tem sido caracterizada por um aumento significativo da taxa de desemprego.» [ionline]
Quando o tipo diz que o desemprego é uma das maiores preocupações em Portugal tem o cuidado de não dizer que é uma das maiores preocupações do Governo, note-se.
Uma empresária que eu conheço e de quem não gosto ( se calhar não vale o nome) tem umas empresas. No outro dia, vinda de um cruzeiro de 23 dias com o marido e o dois filhos, anunciou-me eufórica. Já falei com o advogado da empresa e vou fazer assim : os meus empregados estão na empresa há vários anos. Ganham todos acima de 1 800 eurosx14 meses. Ora eu posso despedi-los e contratar quadros com menos 15 anos em média e a ganharem mil euros.E não preciso deles todos! Poupo Y ! E, assim, volta aos lucros.(trata-se de uma empresária na área dos medicamentos, onde o preço de venda ao público nos últimos anos desceu mais de 20%).
Para dar competitividade à economia, o governo e a TROIKA desceram o salário médio dos funcionários públicos e pensionistas, retirando-lhes os subsídios. Como não podem fazer o mesmo aos privados flexibilizam as leis laborais facilitando os despedimentos e adequando o efectivo de recursos humanos à produção. Isto é, produz-se o mesmo com menos um milhão de salários que passam a receber muito menos de pensões e de subsídios.
E, assim, aguentamos as empresas que viram a sua actividade e vendas descerem e incrementamos as exportações . Fico menos inquieto saber que tudo isto faz parte de um modelo pensado do que o resultado de acasos, erros e omissões.
Pesam os dramas individuais, isso sim, é trágico!
Pois, há que pensar seriamente nesta eventualidade. Afinal, o "coiso" apareceu porque o ministro não teve coragem de pronunciar a palavra "desemprego". É um fenómeno muito corrente. Pois não é verdade que se diz "morreu com uma doença prolongada" para se fugir à palavra "cancro"? E Relvas para fugir à palavra "secretas" não ameaçou a jornalista e , com isso, arranjou um problema cem vezes maior?
E, aquela coisa do Passos das "oportunidades" não é uma forma dele fugir à palavra "recessão"'? E o "coiso" do Portas não lhe deu para desaparecer? Por sinal com asas já que não larga os aviões para o manterem bem longe do "coiso" que tanto o apoquenta? E quantos vezes é que Cavaco se safou (safa!) com o "coiso" ? Aquela da pensão que não chega para as despesas não é um "coiso"?
E o Seguro andar a chorar que o "coiso" não o chama para discutirem as soluções da mãe pátria ? E o Mário Soares a querer convencer-nos que em 1984 foi o "coiso" que tomou as medidas de austeridade e não ele?
O melhor mesmo é andarmos de boca fechada que o "coiso" do Álvaro voa por aí...
Á quinta feira, Francisco Assis brinda-nos com textos muito actuais, abordando os grandes problemas do nosso tempo sem nunca perder, nem deixar exceder, a sua condição de militante do Partido Socialista.
Hoje fala-nos da articulação entre "mercado e democracia". Por hoje o que volta a estar em causa é o sistema demoliberal, o que de melhor a Humanidade já concebeu e implementou. No século XX este modelo foi posto em causa pelos adversários do Liberalismo - o nazismo e o comunismo. No século XXI está a ser posto em causa pelo grande adversário da democracia " a vulgata neoliberal" que tem neste governo seguidores.
Margareth Tatcher dizia que as empresas eram um eufemismo porque o trabalhador só existe como individuo. O economista norte- americano Robert Lucas, afirmou a dada altura "que nada impede um desempregado de instalar uma banca de venda de maçãs na esquina de uma qualquer rua, transformando-se automaticamente numa pessoa empregada e, até mesmo, num empreendedor ". Nesta linha de pensamento toda a pessoa desempregada é-o voluntariamente e não é mais que uma pessoa desprovida de um impulso básico para o empreendorismo. Alguém que se recusa a sair da sua zona de conforto.
É , assim, que se chega "aos desempregados que têm à sua frente oportunidades de mudar de vida para melhor" na descabida e insólita afirmação de Passos Coelho.
(continua)
Consequências imprevisiveis :
“Dessa forma, não seria a Grécia se desligando do euro como padrão monetário. Seria a Grécia sendo expulsa, praticamente, da União Europeia. Uma série de consequências desagradáveis teriam lugar a partir daí, sendo a primeira uma onda de jovens gregos, desempregados e prontos para deixar o país”, disse Hugh. A jornalista do diário britânico The Guardian Julia Kollewe pintou um quadro obscuro desta situação:
“Uma massa de desempregados, formada por jovens e bem preparados trabalhadores, formariam uma espécie de êxodo da Grécia e, se dezenas de milhares de pessoas chegassem às fronteiras do país, estas teriam que ser fechadas, com patrulhas de soldados gregos nas estradas, portos e aeroportos para manter seus cidadãos dentro do país. Isso não é impossível”, avalia Kollewe.
Hugh, então, se espanta com a situação a que chegou a Europa, diante da possibilidade de ruir o principal fundamento da União Europeia, que seria o fim das fronteiras físicas e econômicas.
“Aí, eu pergunto a mim mesmo: É essa a Europa sobre a qual falávamos, ou isso será algum tipo de pesadelo? Foram esses os altos ideais que nos moveram até chegar ao ponto de a Grécia trancar seus jovens, como nos velhos dias da União Soviética? É isso que a eleição de François Hollande como presidente da França significou?”, questiona Hugh. E ele mesmo responde: “Espero que não”.
Desempregados que voltam à agricultura. Um desempregado, um pedaço de terra, cinquenta euros para ajudar a comprar as primeiras sementes e mãos à obra. Veja o vídeo.
Cavaco agora anda com uma tendência assustadora para a graçola. A última é que acredita que o desemprego vai tender a baixar um bocadinho no segundo semestre deste ano. Em que se baseia Cavaco? Nos índices que tem encontrado em todo o país. Estou a ver. Fala com os empresários e vai anotando os investimentos em curso. Prática pouco comum num economista. Costuma-se ir aos dados que são publicados depois de tratados tecnicamente por várias instituições. A técnica de Cavaco é o que se chama " índices económicos avançados a olho!" Na família, na minha, uma das minhas irmãs faz uma "torta de laranja a olho" do melhor. Não pesa os ingredientes, vai juntando "mais ou menos" e a verdade é que é um pitéu, mas não parece que a técnica possa ser aplicada na economia.
Eu também desejo ardentemente que os índices se confirmem, e muitas vezes os desejos ultrapassam a realidade, mas nem eu me atrevo a dizer que o desemprego começa a cair em Junho!
Escondeu o diploma para impedir que os interessados aproveitassem os oito dias entra a aprovação e a publicação e apresentassem o seu pedido de reforma antecipada. É o que se pode chamar uma "golpada". As pessoas tinham direito a exercer essa possibilidade enquanto o anterior diploma estava em vigor.
Sabemos todos que a situação das contas da Segurança Social vão de mal a pior, mas também sabemos que o desemprego vai nos 15% e que entre os jovens vai nos 35%. Ora este diploma vai reforçar o emprego de quem o tem e dificultar o acesso ao emprego de quem está desempregado.
Prefere ter as contas da Segurança Social menos más a melhorar a situação de quem está desempregado!
E é o governo que está a fazer todas estas opções!
Surpreendente a subida do desemprego diz Bruxelas ! Ora, surpreendente, seria se não subisse, isso sim, pois corta-se na capacidade do consumo interno, aumentam-se os impostos, corta-se no investimento, que raios, pode esperar-se o quê?
Como a economia só vai começar a crescer lá para 2 014 e a criação de postos de trabalho só se faz acima dos 2% de crescimento do PIB temos, como mais certo, que só lá para 2 016 é que se trava o flagelo do desemprego. Como, entretanto, a Segurança Social treme com cada vez maiores déficites, os subsídios aos desempregados e famílias aflitas vão ver travados. As condições estão reunidas para termos nos próximos anos uma grande caldeirada mesmo com a UE a canalizar ajudas e mais um resgate pelo menos.
“Senhor perdoai-lhes porque ele não sabem o que fazem..” Lucas 23.34 – a Bíblia Sagrada
À primeira vista, quando lemos num artigo da imprensa estrangeira que finalmente Portugal tem um “artigo de exportação” actualmente muito apreciado lá fora, para muitos é motivo para nova esperança. Todavia quando, à segundo vista, ficamos a saber que este “artigo de exportação”* se refere aos jovens qualificados deste país, para muitos é motivo de indignação. E com razão!
De facto é um absurdo: por um lado empresta-se 78.000 M€ para Portugal poder saír do atoleiro, sabendo que com esse dinheiro apenas se compra tempo e que tudo fica sem efeito se esse tempo não for aproveitado sobretudo para orientar o país para fora. Por outro lado a continuação do errado comportamento estratégico da UE no seu todo, tem como consequência que Portugal perca uma boa parte dos seus jovens, ou seja, o bem mais valioso que um país pode ter. Assim a UE entrou em processo de auto-digestão e de uma espiral negativa acelerada e resta saber o que será quando também a Alemanha chegar ao fim da linha. Reitero: toda essa evolução de modo algum foi planeado mas sim causado pela mera estupidez – foi-se reagindo em vez de agindo.
P.S. Esse “Senhor perdoai-lhes” não se dirige aos jovens portugueses (e outros) que por falta de perspectivas económicas são forçados a abandonar o seu país, mas sim aos políticos em Bruxelas e nas 27 capitais da UE que continuam a não compreender o que estão a fazer.
* Young Portuguese workers are currently the most sought-after export from their crisis-ridden country.
SPIEGEL ONLINE, 03/28/2012
Hunt for Skilled Labor: Germany Woos Portugal's Lost Generation
The crisis-hit nations of southern Europe have one booming industry left
-- their skilled workers are in high demand in Germany, which has a chronic shortage of qualified labor. German employers in search of nurses and engineers have launched a recruitment drive in Portugal, where over a third of young people are unemployed.
By Christoph Pauly
You can download the complete article over the Internet at the following
URL:
http://www.spiegel.de/international/europe/0,1518,824089,00.html
Os índices avançados da Primavera publicados pelo Banco de Portugal vêm colocar "rochas" na engrenagem. O PIB cai mais que o previsto e o desemprego vai crescer com mais 160 000 desempregados. Mas na esfera financeira há boas notícias. Os juros caíram imenso para ao nível de Setembro de 2008 permitindo que Estados e empresas se financiem a custos comportáveis. É, assim, natural que os investimentos antecipem e que a economia cresça mais cedo que o esperado. Julgo que é isto que Passos Coelho deixou "en passant" na sua entrevista na TVI.
O que nos trará os índices referentes ao Verão daqui a dois meses?
Entretanto na Alemanha o desemprego caiu para o nível mais baixo há muito tempo registado ( 6% ) e a sua economia mantém-se em crescimento. Nos Estados Unidos a economia já está a criar emprego o mesmo se passando nas grandes economias para onde exportamos. Será que o motor da nossa economia ( as exportações) se vai manter em pleno?
Se é verdade que não temos Primavera, o Verão ainda está debaixo de fortes condicionantes, sendo que um pequeno sopro pode empurrar o país para um qualquer dos lados. Uma recuperação à vista com resultados positivos na economia e no desemprego ou a entrada numa espiral recessiva de que levaremos anos para nos libertarmos em cima de um cortejo de miséria.
A Srª Merkel reafirmou o seu compromisso da Grécia não sair do euro e apronta-se para um terceiro resgate se for necessário e a Irlanda regressa aos mercados já no próximo mês. Portugal não tem tido dificuldade em colocar os seus títulos. Espanha treme debaixo de notícias cirúrgicas mas não cai.
Os dados estão lançados!
Acabo de ser informado pela rádio que 300 000 desempregados não têm acesso a qualquer ajuda por parte da Segurança Social. Calculo que vivem apoiados pelas famílias e por um ou outro "biscate" pago miseravelmente. Comem nas cantinas que instituições de apoio social, pertencentes às misericórdias e à sociedade civil lhes fazem chegar e que, curiosamente, são objecto de um ódio muito particular por parte de quem não mexe um dedo. . É o que acontece sempre a quem cai nos vales profundos e injustos da sociedade corporativa que criamos.
Os dois milhões de pobres que nunca conseguimos tirar da situação de pobreza que nos devia envergonhar a todos, também desapareceram há muito das prioridades dos governos e mesmo dos outros cidadãos . Não têm quem faça ouvir a sua voz. Mas as corporações têm tudo e continuam a pedir tudo, exactamente como os sindicatos que já não sabem o que reivindicar. Não se espere que sejam os ricos e os exploradores a preocuparem-se com este estado de coisas.
Os que têm emprego ou pensões vão vivendo apesar do peso dos impostos que têm que pagar para sustentar este estado clientelar. Mas quem caiu na marginalidade, mesmo sem culpa própria, não encontra voz que se faça ouvir em sua defesa.
É, a estes, os deserdados a que o estado devia chegar. Mas nunca chegará por maior e mais poderoso que seja!
Ganhar agora mil euros é um salário de sonho. "Os mileuristas" de 2005 estão agora no desemprego. Quando foi lançada, em 2005, a palavra "mileurista" designava os jovens trabalhadores precários. Atualmente, numa altura em que um jovem em cada dois está desempregado, ganhar mil euros por mês passou a ser uma aspiração.
Esta é a prova que se andou para trás. ""O mileurista é um jovem entre os 25 e os 34 anos, licenciado, bem preparado, que fala línguas, fez pós-graduações e mestrados e participou em ações de formação. Está há três ou quatro anos no mercado de trabalho e, se tiver tido sorte, fez descontos durante metade desse tempo. (…) O pior é que não ganha mais de mil euros, sem décimo terceiro mês, e é bom que não se queixe. Não poupa, não tem casa, nem automóvel, nem filhos, vive um dia de cada vez. Às vezes, é divertido, mas já está farto (…)"
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