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“Esta é a primeira consequência que sobrevém quando no mundo alguém deixa de mandar: que os demais, ao se rebelarem, ficam sem tarefa, sem programa de vida.” José Ortega y Gasset (Fonte: A Rebelião das Massas)
No seu artigo em alemão, que apareceu na versão print do DER SPIEGEL de 13.02.2012 (não está online nem em alemão, nem em inglês, apenas um comentário em inglês, cf. linka abaixo), o historiador e politólogo britânico que lecciona em Oxford, Timothy Garton Ash, afirma sob o título:
“Sozinhos eles não conseguem”
“No ano de 1953, Thomas Mann fez um discurso perante estudantes, no qual implorou que eles não deveriam aspirar a uma “Europa alemã” mas sim a uma Alemanha europeia. Esta fórmula foi repetida sem fim nos dias da reunificação alemã. Hoje, porém, vivemos uma variação que só poucos previram: uma Alemanha europeia numa Europa alemã....A Alemanha não pretendeu a liderança da Europa mas também está mal preparada para exercê-la....Que se chegou a isto, é a prova da lei histórica das consequências involuntárias...Até aqui, a Alemanha mostrou ser um líder prudente e não muito habilidoso. Para isso existem muitas razões. Em primeiro lugar a Alemanha não gosta de estar ao volante. Além disso, desconfia que todos os demais passageiros esperam dos alemães que paguem a gasolina, as refeições e – possivelmente – também as despesas da pernoita....Os alemães sentem se incómodos porque é recebido mal se eles lideram mesmo, mas também quando não lideram...os franceses adorariam liderar mas não podem; os alemães podem mas não querem (...)”
Para não esquecer: as causas – comportamento linear > introversão > egocentrismo > declínio – são conhecidas e os princípios de solução – viragem sóciocêntrica da UE para fora – também. Isto é uma verdade relativa que carece de “falsificação” no sentido de Popper. Neste contexto ainda a seguinte citação do saudoso Vergílio Ferreira:
“Uma verdade só é verdade quando levada às últimas consequências. Até lá não é uma verdade, é uma opinião.”
Por isso, a verdade acima referida, para deixar de ser uma mera opinião, terá que ser levada às “últimas consequências” para sabermos se é consistente ou se tem que ceder o lugar a uma verdade diversa e mais apta para resolver os nossos problemas. Por enquanto, alguns insistem em aplicar a verdade da troika – a qual certamente não vai funcionar. Mas também esta minha afirmação é “falsificável”.
O potencial futuro chanceler da Alemanha e actual deputado do parlamento alemão pelo partido SPD, Peer Steinbrück, a quem tinha escrito em 24.10.2011, acabou de responder o meu mail – extensa e pessoalmente. Prometeu que agendou ler os anexos que lhe enviei – New Deal e Carta aberta à Sra. Merkel – num “minuto calmo”. Esperemos que cumpra a sua promessa e que compreenda o conteúdo dos meus textos, agindo seguidamente em conformidade
Crise financeira
„ Aqueles que em relação à crise financeira falaram precipitadamente de luz ao fundo do túnel, agora são obrigados a constatar que na realidade se tratou do comboio que veio em contramão.” Peer Steinbrück – Ex-Ministro das Finanças alemão
Hoje vai a tradução de um mail que escrevi ao deputado federal alemão e Ex-Ministro de Finanças Peer Steinbrück*, um dos potenciais e mais prometedores sucessores da Chanceler Angela Merkel. O mesmo é, juntamente com o seu mentor, o Ex-Chanceler Helmut Schmidt (92), título do magazine DER SPIEGEL desta semana (ver abaixo). Título: “Ele é capaz” (afirmação feita pelo grande Helmut Schmidt). O meu mail deve ser entendido como um aviso ao possível futuro chanceler alemão, precisamente para lhe transmitir que palavras claras, precisas e de grande transparência, não chegam e é preciso que estas virtudes estejam associadas à arte de liderança cibernética – enfim: uma visão do mundo sistémica-holística que considera o TODO.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Peer_Steinbr%C3%BCck
"O tempo do adiamento, das meias medidas, dos expedientes apaziguadores e frustrantes, dos atrasos, está a chegar ao fim. No seu lugar, estamos a entrar num período de consequências.” Sir Winston Churchill – 1936, discurso atacando o appeasement
Caro Sr. Steinbrück,
Já muito antes da sua presença de ontem no talk-show de Günter Jauch, não tinha dúvidas que o senhor, no meio do total desespero e da falta de liderança actualmente reinantes em Berlim, poderá ser eleito com elevada probabilidade como próximo Chanceler da República Federal da Alemanha. Oxalá que isto aconteça quanto antes e no quadro de eleições antecipadas, ou seja, antes que se cumpra a profecia da jornalista norte-americana Naomi Klein* de Fevereiro 2009 do "All of Them Must Go" - ¡Que se vayan todos!“
Na verdade desejava ainda que começasse a governar no paradigma velho – isto é, antes que tudo se desmorone – mas não continuasse o comportamento linear das últimas quatro décadas. É necessária uma abordagem sistémica-holística dos problemas. Neste contexto uma combinação entre palavras claras, transparentes e cheias de conteúdo de valor e a arte de liderança cibernética, constituem uma virtude – desde que essa última obedeça ao primado determinante dos factores imateriais-psíquicos, isto é, dos soft facts e não ao dos hard facts. Isto nos tempos de hoje constitui uma mistura imbatível. Apenas assim será possível parar o rápido declínio e resolver os crescentes problemas que se amontoam diante do nosso país e da União Europeia.
O que isto significa, queira depreender dos documentos anexos (carta a Durão Barroso, NEW DEAL e carta aberta à Chanceler Merkel). Os mesmos não contêm hipóteses vagas mas sim claras indicações de acção que depois de devidamente desenvolvidas devem ser testadas em pequenos passos consecutivos de baixo risco. Tudo segundo o lema trial and error and/or success. O que vale é o eco proveniente do grupo-alvo.
Desejo-lhe bom sucesso! Que a „parede“, à qual nos aproximamos sem travões e com uma velocidade vertiginosa, fique frustrada e intacta.
Com os melhores cumprimentos de Estoril / Portugal
Rolf Dahmer
* (...) It's taken a while, but from Iceland to Latvia, South Korea to Greece, the rest of the world is finally having its ¡Que se vayan todos! moment (...) Naomi Klein, in The Nation, February 23, 2009
http://www.thenation.com/doc/20090223/klein?rel=emailNation
E agora?
“Precisamos de algumas pessoas malucas, que vejam só para onde as pessoas normais nos levaram”
George Bernhard Shaw
„E agora?“ é o título do magazine alemão DER SPIEGEL nº 48/2001 e a imagem da capa fala por si. O subtítulo do respectivo artigo reza: “Só restam duas hipóteses de salvar o euro – ambas são terríveis”.
A tal “terceira via”, na certeza adquirida com razão de que não funciona, nem sequer é referida. Todavia, como já referi, ela existe mesmo e funciona perfeitamente mas apenas “sob o pensar e o agir virado para fora e sóciocêntrico”, uma hipótese que pelas “pessoas normais” que nos levaram para o atoleiro pelos vistos não é considerada.
Seja como for: num futuro próximo iremos ter “pessoas malucas”, sendo apenas uma questão delas surgirem em consequência de uma mudança benéfica da estratégia à ultima da hora ou se surgem, tardiamente, depois da eclosão do caos. Acredito que vale a pena empenhar-se na já referida 3ª via porque aquelas pessoas “malucas” que tomarão conta da situação se não fizermos nada, podem ser mesmo malucas, radicais e perigosas.
PS: Estamos com sorte. Desta vez o referido artigo de capa do DER SPIEGEL já se encontra na integra em língua inglesa em SPIEGEL ONLINE INTERNATIONAL, com o título “Euro Zone on the Brink - A Continent Stares into the Abyss”.
http://www.spiegel.de/international/europe/0,1518,800285,00.html
Abraço
Rolf Dahmer
BEM-VINDO: O EMPRÉSTIMO ONLINE ENTRE PESSOAS GRAVE...
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