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Durante dois anos por aqui falei da política de terra queimada levada a cabo pelos mandatários de interesses alheios a Portugal. Durante o mesmíssimo tempo, aludi à falácia em que se traduz a "legitimidade democrática" desses salteadores avençados, assente num sistema eleitoral que nada tem de democrático e, mais que tudo, assente na reiterada e persistente violação da Constituição.
Vivemos uma ditadura do capital e da alta finança mascarada de democracia. E é incomparavelmente mais complicado abater esta ditadura com trombas de democracia do que um regime autoritário e ditatorial que se assume como tal. Quando digo muito mais complicado, temo estar a usar um eufemismo, porque esta "democracia" renova-se e "legitima-se" a cada eleição que não o é verdadeiramente. A prova do que acabei de escrever é que se chega ao despudor de se argumentar, sem corar, com o "arco da governação", esse aborto da tal "democracia".
Os culpados, também o disse, somos nós todos. Os que mamam na teta deste regime, tacho após tacho, de cor de cartão em cor de cartão. Mas também os que ou acordaram tarde ou não lutaram o suficiente (contra o sistema como um todo, o que inclui lutar contra os que vivem dele e por ele). Porque muito é pouco. Muito é quase nada. E, ironicamente, dou por mim a pensar que não passamos, todos os que dão a cara e arriscam a pele, da válvula de escape essencial à sobrevivência deste regime fatal que não nos impede de falar (outra válvula de escape), mas nos obriga a sobreviver, de dor em dor. Aos gritos. Sem realmente viver.
Quanto mais penso em tudo isto, já em plena terra queimada, quanto mais volto atrás no tempo, mais me convenço de que vivemos num fabuloso erro de casting. A maior parte dos portugueses vende-se por menos de trinta moedas. A mentalidade dos portugueses assenta no conformismo do "tudo é aceitável, por mais que nos tirem". E as vénias proliferam, século após século, a troco do "deixem-nos sobreviver".
Como se muda isto? No papel seria fácil argumentar, mas na prática não faço a menor ideia. Não sei como convencer quem se sente bem de que não está nada bem. De que nada está bem. De que viver não é isto. De que ontem tínhamos mais, de que já nada pode ser dado como adquirido e de que amanhã teremos menos.
Não sei mudar a mentalidade de quem pensa que "antes isto do que nada". Já chegamos ao "nada" e mesmo agora parece que muitos dos que não se rebelam acham suficiente esse "nada".
Podem matar-me, mas enterrem-me ao menos. Talvez esta última frase venha a ser o ideal do português de XXI. Quando esse dia chegar, Portugal morreu.
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