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No dia 12 de Setembro de 1764, morreu, em Paris, o compositor francês Jean-Philippe Rameau. Tinha nascido, em Dijon, a 25 de Setembro de 1682. |
Compositor revolucionário e inovador, Jean-Philippe Rameau deixou importantes marcas na sua época e em toda a História da Música, pela profundidade com que estudou a teoria musical, pelas inovações que introduziu na arte da composição e na técnica de tocar o principal instrumento musical da sua época.
Foi um homem culto, profundo e irreverente. Quando jovem, deu-se mal com o ensino dos jesuítas, de tal modo que o pai viu-se obrigado a enviá-lo para Itália, para estudar música. Não sabia no que se metia…!
Rameau regressou a França tocando violino com uma companhia de comediantes e, envolvido em polémicas filosóficas que tinham por protagonistas homens como Voltaire e Rousseau, enfrentou os conservadores da corte do Rei-Sol Luis XIV. Custou-lhe caro, porque foi atacado e escarnecido – mas a História deu-lhe razão: O “Tratado da Harmonia”, que escreveu em 1722, revelou técnicas e segredos harmónicos na arte de compor e compreender a música, que ficaram a ser e são hoje ainda do mais importante que se conhece na matéria.
Com o regresso de Itália, Jean-Philippe Rameau originou profundas mudanças na música francesa. Ao contrário dos seus antecessores, considerou a composição para igreja uma obrigação fastidiosa. A forma francesa da suíte de danças foi abandonada em proveito de uma forma aparentada com o concerto italiano em 3 movimentos.
Pela primeira vez o cravo não é nem um contínuo, nem um instrumento polifónico, como em Johann Sebastian Bach, mas um instrumento de solo virtuoso. As peças anunciam já Haydn e Mozart…
**Texto de António Leal Salvado
"Le coq is dead"
Enviado por canalzero. - Clipes, entrevista dos artistas, shows e muito mais.
Le Coq is Dead
Estreou a 27 de Dezembro de 2007 na Moagem, Fundão.
Direcção Artística e Coreografia Luiz Antunes Co-Criação | Interpretação Allan Falieri, Francisco Pedro, Luiz Antunes Composição e Desenho Sonoro João Bento
Designer de Produto Luís Ferreira Figurinos Lidija Kolovrat Desenho de Luz Pedro Fonseca Colaboração Artística Ana Trincão Consultor de Design Luís Royal
Assessoria de Imprensa António de Noronha Designer Gráfico David Duarte, Joana Marques, Nuno Lages Fotografia Margarida Dias Captação de Imagem Rodolfo Pimenta, Zina Caramelo Produção Executiva Terpsicore A23
Co-Produção Casa da Moagem – Fundão Parceria Pinus Verde Residência Artística Centa, Casa da Moagem Apoios E.E.D.C. Anna Mascolo
Nota: Este projecto foi a concurso para os apoios do Direcção Geral das Artes mas não foi apoiado.
Passado três anos e a convite de um colectivo de artistas, Feedback Kolectiv, vai ser um dos trabalhos apresentados em revisitação.
O Feedback Kolectiv apresenta o projecto Feedback#1 - uma plataforma dinâmica e aberta, onde artistas de diferentes áreas apresentam e promovem o seu trabalho de forma informal.
Ao longo da noite, com momentos em formato de curta duração, são apresentados vários trabalhos nas áreas da dança, teatro e música, combinadas com a escultura, a fotografia, a performance e o vídeo. Acabando a noite com imagens de anime Japonês Akira, em simultâneo, com o nosso DJ MADMIG&Co.
O Feedback Kolectiv tem o prazer de apresentar a sua primeira noite nos estúdios da companhia Olga Roriz.
Sobre o LE COQ IS DEAD revisited
Direcção Artística e coreografia_ Luiz Antunes
Interpretação_ Bruno Huca_Luiz Antunes_Miguel Enes
Desenho Sonoro_ João Bento
Produção_ feedback1 Kolectiv
Sinopse
Num momento em que se celebra a estreia dos Ballets Russes na Europa achei pertinente revisitar e adaptar Le Coq is Dead (coreografia criada em 2007), como ponto de charneira de algo…tal como foi marcante o trabalho desta companhia no mundo das artes. Le Coq is Dead é uma viagem pessoal de três intérpretes (Allan Falieri, Francisco Pedro e Luiz Antunes) sobre dois trabalhos coreográficos de Fokine: Le Spectre de la Rose e Dying Swan de Saint-Saens.
Escrevi na altura:
“(…) consiste no ir às memórias de ícones representativos das diversas áreas que se transcendem e subverte-los à crueza da recordação. Aprofundar, obrigar a recordar e a estudar o lembrar. Buscar um diálogo e tentar conjuga-lo entre diferentes noções de representação num mesmo espaço e ao mesmo tempo, no mesmo palco. Tentar construi-lo sobre as novas premissas. Ser confuso para simplificar, Le coq is dead surge e fica. O palco é um sítio de possibilidades totais, de validades; o palco é a plataforma de um objecto paradoxal. No mesmo espaço o barroco e o minimal podem co-existir, não é importante catalogar os estilos, o corpo dançado é o parado, o virtuoso. A disponibilidade dos olhos tem que ser total. (…)”.
Le Coq is Dead revisited é uma extracção e uma adaptação partindo das mesmas premissas, da mesma essência que permite o alterar do lembrar.
(a revisitação é feita a partir da cena que aparece no vídeo a partir do momento 13'21'' _ The Swan_).
Fotografia: Magda Fernandes
Afinal a ideia é sempre a mesma o bailarino a pôr o pé
No sítio uma coisa muito forte
Na cabeça no coração nos intestinos no nosso próprio pé
Pode imaginar-se a ventania quer dizer
“o que acontece ao ar” é a dança
pois vejam o que está a fazer o bailarino que desata por aí fora
(por “aí dentro” seria melhor) ele varre o espaço
se me permitem varre-o com muita evidência
somos obrigados a ver “isso”
que faz o pé forte no sítio forte o pé leve no sítio leve
o sítio rítmico no pé rítmico?
E digo assim porque se trata do princípio “de cima para baixo
De baixo para cima”
Que faz? Que fazem? Oh apenas um pouco de geometria
Em termos de tempo um pouco de velocidade
Em termos de espaço dentro do tempo
“vamos lá encher o tempo com rapidez de espaço”
pensam os pés dele quando o ar está pronto
o “problema” do bailarino é coisa que não interessa por aí além
mas são chegados os tempos de agonia
estamos “exaltados” com este pensamento de morte
é preciso pensar no “ritmo” é uma das nossas congeminações exaltadas
na realidade algo se transformou desde que ele começou a dançar
sem qualquer auxílio excepto
não haver ainda nomes para “isso” e haver os ingredientes
do espectáculo i.e. a qualidade “forte” do sítio
e pés
esperem pela abertura de negociações entre “não” e “sim”
hão-de ver como coisas dessas se passam
não vai ser fácil os recursos de designação as acomodações várias
já se não encontram às ordens de vossências
comecem a aperceber-se da “energia” como “instrumento”
de criar “situações cheias de novidade”
vai haver muito nevoeiro nessas cabeças
e ainda “o coração caiu-lhe aos pés” o banal
a contas com o inesperado talvez então se tenha a ideia de murmurar
“os pés subiram-lhe ao coração”
pois vão dizendo que exagero logo se verá
também Jorge Luís Borges escreveu esta coisa um nadinha espantosa
“a lua da qual tinha caído um leão” nunca se pode saber
maçãs caem Newton cai na armadilha
quedas não faltam umas por causa das outras
os impérios caem etc. o assunto do bailarino cai
mas sempre em cima da cabeça e estamos para ver
Cristo a andar sobre as águas é ainda o caso do bailarino
“o estilo”
claro que “isto” apavora
a dança faz parte do medo se assim me posso exprimir
Herberto Hélder
A Box Nova do Centro Cultural de Belém (CCB) é um espaço onde se podem candidatar todos os coreógrafos que "desejem" apresentar as suas criações mais recentes, por estrear ou que ainda não tenham sido apresentadas em Lisboa.
As condições cedidas pelo CCB são três a quatro dias para a montagem e ensaios seguidos da apresentação pública que são, sempre que possível, a um Sábado pelas 19 horas...
Esta será provavelmente das poucas "salas"a disponibilizar-se a candidaturas para programação e apoio, será infelizmente a única programação de Dança no CCB (fora as companhias|coreógrafos que são convidados, muito de vez em vez, a integrar a programação deste Centro Cultural).
Depois das candidaturas e das avaliações das mesmas, feitas pela Luísa Taveira... o resultado saiu. É curioso verificar que cada vez mais estes projectos estão reduzidos, podemos verificar que o ano de 2011 contempla simplesmente 4 projectos (foi habitual em anos anteriores haver um projecto por mês). Tempos de crise é máxima.
Aqui ficam os nomes dos seleccionados, alguns nomes em repetição de anos anteriores outras revelações que esperemos que sejam reveladoras.
Utilizando as palavras da Luísa Taveira
"Venho agradecer a todos o envio das propostas para a Box Nova, que este ano contou com mais de 40 projectos.
Junto envio a selecção feita para o ano de 2011 que, como sempre, foi da minha inteira responsabilidade.
Sempre ao vosso dispor e desejando um bom trabalho, envio um abraço."
(Pois eu acho que o concurso de uma instituição paga pelo dinheiro dos contribuintes não pode dizer que "a selecção foi da minha inteira responsabilidade". Os critérios têm de ser claros, transparentes e públicos.)
15 Janeiro
Imago de Helder Seabra
07 Maio
I am hunting de Sylvia Rijmer
02 Julho
Estamo-nos a preparar de Sofia Dias & Vítor Roriz
26 Novembro
Ninguém sabia contar aquela história de Sara Anjo
Estão de parabéns os seleccionados.
Nos últimos anos continua-se a assistir a um fenómeno de rejeição, do ponto de vista moral e estético, sobre a disciplina e rigor; parece que os criadores nacionais continuam a disparar numa guerra já extinta, na tentativa de libertar os corpos dos espartilhos que os encerravam, rompendo todas as normas que governavam a dança.
Esta “estética da recusa” foi postulada pela coreografa norte americana Yvonne Rainer, em 1965 aquando da escrita do seu texto-manifesto em que afirmava: “NÂO ao espectáculo, não ao virtuosismo, não às transformações e à magia e ao uso de truques, não ao “glamour” e à transcendência da imagem da star, não ao heroísmo, não ao anti – heroísmo, não às imaginárias de pechisbeque, não ao comprometimento do bailarino ou do espectador, não ao estilo, não às maneiras afectadas, não à sedução do espectador graças aos estratagemas do bailarino, não à excentricidade, não ao facto de alguém se mover ou se fazer mover”. Mais de quatro décadas passadas, a criação actual parece ainda viver à sombra destas inúmeras recusas – trazidas para Portugal pela geração da Nova Dança (João Fiadeiro, Vera Mantero, Francisco Camacho, etc) tendo sido fundamentais para a evolução/revolução da dança teatral no nosso país – não tolerando uma inversão salutar deste postulado tão datado.
Yvonne Rainner no seu manifesto acaba por recusar a própria dança na frase final “não ao facto de alguém se mover ou se fazer mover”, tendo dito mais tarde que não tinha tido bem a consciência do que tinha afirmado. Mas o sentido parece ser claro: por exemplo, Marcel Duchamp na arte pictórica expôs um objecto cru (um urinol), o ready-made , um objecto paradoxal, simultaneamente artístico e não artístico, representando o despojamento da forma artística; melhor: extraindo da pintura tudo o que lhe não pertence, mostrando que o que se designa por “objecto de arte” não é mais que um conjunto de convenções, tudo é possível de ser transformado num objecto artístico.
A coreografa americana parece ter feito um paralelo, mas indo mais longe que Duchamp, que nunca deixou a ambiguidade do ready-made nunca afirmando “o fim da arte”; Depois de ter recusado todos os elementos que considerava exteriores à dança, não que a sua intenção fosse propor “o fim da dança”, Yvone Rainner viu-se enleada no seu próprio enunciado de recusa absoluta.
Mas em matéria de arte não existe revolução das formas se as posições tomadas não forem absolutas; No fundo “o fim da dança” não era mais que um processo de negação das técnicas, formas e conteúdos, actuando como um principio regulador de um novo movimento progressivo de transformação da “antiga dança”; se o acto de questionar já era de alguma maneira a génese do acto criativo, assume uma força redobrada.
A dança teatral terrivelmente cortante na sua essência devoradora e absoluta interroga-nos constantemente; hoje parece que o questionamento assumiu uma força tal que se sobrepôs à própria resposta, a questão surge como um objecto paradoxal, perdendo o discurso uma linha coerente no sentido da discussão, pois não existem pontos de vista, apenas perguntas, por vezes sem qualquer género de análise ou tratamento. O produto passa a ser a metodologia, o próprio espectáculo. O excesso de questionamento leva à inércia dos corpos. Quando o movimento surge, completamente justificado pelo brilhante acto da pergunta, aparece por si; a dramaturgia é imóvel, as obras parece que já não necessitam falar por si, mas que falem por elas. A realidade trazida para cena acaba por ser mais distante que os contos de fadas, no fundo são contos de fadas mas imperceptíveis, pois o postulado dos corpos reais e desnudos de tudo são distantes e ausentes. No tempo da transdisciplinariedade o conteúdo perdeu-se em detrimento da categorização da obra.
Os excessos por vezes são perigosos e este parece ser barroco mas com formato sneakers minimal.
É urgente “escutar a nossa própria época”, entrar em zonas de risco, devir, reformular e criar uma nova ideia do que são “os conceitos disciplinares e da tradução contemporânea de expressões artísticas multíplices”, sem se ficar preso a postulados datados e assumindo-os constantemente como contemporâneos.
in A23
Entramos na sala, o cheiro é sempre uma mistura de boticário que paira no ar. Olhamos em redor, e os “do redor” olham-nos pontualmente. E lá estamos nós à espera do inesperado, há uma expectativa que se abre sem limites concretos, sem trajectória. Esperamos e desejamos, mas será que estamos disponíveis?
Como 0’Neill escreveu “esperança e surpresa estão demasiado contaminadas de humano para poderem participar nesta disponibilidade para o que vier de um lá que nem sabemos onde se situa onde terá vigência”.
Por vezes não se sabe o que se vê, não nos parece ser nada, nem o novo, nem o esperado. Fica-se calmamente sentado a aguardar que nos entre pelos olhos. Apenas que nos entrem pelos olhos aquelas infindáveis imagens de gentes que se movem aparentemente sem rumo e sem trajectória, tal como as nossas expectativas. Eis a passividade do pensamento, eis a glória do público zero. Heraclito formulou de uma forma clara essa imposição: “ se não buscas o inesperado não o encontrarás, que é penoso e difícil encontrá-lo”. Por isso, não esperar, mas ir ao encontro de, tentar alcançar no tempo e no espaço, o que implica por parte do agente, uma vontade própria de busca.
A Dança, a dança teatral do Ocidente, já foi barroca, romântica, clássica, moderna, abstracta, com influências de tudo e apenas do nada, já foi conceito e realidade, minimal e até somente ou quase palavra. Já deixou de ser dança para ser “só” performance, ou “só” com “mente” performance contemporânea. Mas o público continua a querer ser zero e o criador um zero à esquerda que não se consegue colocar à direita e somar.
Num trabalho de Olga Roriz intitulado Jardim de Inverno, aparece um texto da coreógrafa que começa da seguinte maneira: “ No jardim da casa do mar Ela espera. Avança e logo pára. Ela não pára nunca.”
Não será isto que se pode dizer sobre a Dança? Não será isto o estado da Dança em Portugal?
Não basta apenas desejar. É preciso agir, abrir as portas ao hoje e não ficar preso no novo de ontem, ou às novas danças de antes de ontem. A maioria de nós vive presa a formas hidráulicas de vida, em que esperamos que nos elevem as pernas, para que tudo façam por nós.
Houve correntes que tudo queimaram em nome do novo, assim teve que ser; Mas agora deixem que o queimado amargo, que ficou, dê lugar às pequenas pontas verdes que surgem no meio dos troncos carbonizados e secos.
Nos anos 80 a “Nova Dança Portuguesa”, forte movimento constituído por várias cabeças pensante e corpos dançantes, que moldados foram por técnicas bem sólidas de base, trouxe grande criatividade, propondo uma nova realidade, que aceite foi. Segundo a coreógrafa e bailarina Vera Mantero “estamos, sem dúvida, num país dos mais pobres culturalmente onde as artes interessam a pouca gente e a dança interessa ainda a menos gente dentro do mundo das artes”. Será apenas isto?
E o público zero continua sem nada perceber!
As estruturas de dança actuais (formadas por bailarinos, coreógrafos, críticos, entre outros) são sempre mais pensantes do que actuantes, com o argumento de que as gerações mais novas “não assumiram as rédeas”. Mas quem as deixa?
Outra questão pertinente fica no cosmos: onde é que esta nova geração da dança teve a sua formação? Quem os formou? Todos os que anularam as suas bases, não tendo consciência, que é isso que lhes permite ter um corpo ainda actuante e pensante?
Perdoem-me, mas desconfio da consciência. Pois pelo menos as actuais estão ocidentalmente conformadas e confundem-se com a culpa, o remorso, a expiação ou, então, com vaidade, orgulho, prepotência. Tal como a consciência, por vezes a memória é curta, por isso não nos esqueçamos que muitos dos incendiários tentam hoje semear as suas colheitas em terrenos violentamente queimados. Mas a olhos vistos sem os rebentos idilicamente desejados, cada umbigo, por maior que seja, alberga em si uma quantidade reduzidíssima de sementes.
O público quer ser zero por pensamento, actos e omissões, continuando para bem de muitos e para mal dos matemáticos, que não conseguem descobrir uma nova formula, de somar ao zero, conteúdo.
O espectáculo chegou ao fim e as essências de boticário, dando cor ao olfacto, dão lugar a um bafiento transpirar de desconforto de quem nada quis perceber, ou de quem não sabe como dizer que não gostou!
Somos todos espectadores de situações zero. E ele há tanta maneira de deixarmos de o ser, não há?
in A23
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