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No dia 20 de Agosto de 1974, nasceu em Novosibirsk o violinista e maestro russo Maxim Vengerov. |
Iniciou os estudos de violino aos quatro anos e deu o primeiro recital um ano depois, interpretando obras de Paganini, Tchaikovsky e Schubert. Começou por estudar em Novosibirsk e continuou a sua formação em Moscovo, regressando, depois, à sua cidade natal para trabalhar com o violinista e professor Zakhar Bron. Aos dez anos ganhou o primeiro prémio no Concurso Wieniawsky, na Polónia, para jovens instrumentistas e em Julho de 1990 foi primeiro classificado no Concurso Internacional de Violino Carl Flesch. Desde então, tem sido reconhecido como um dos maiores violinistas de sempre.
Na temporada de 1998-99 interpretou o Concerto Cantabile de Chtchedrin (composto especialmente para si) e participou num concerto, em Chicago, com Barenboim e Yo-Yo Ma.
Na temporada seguinte realizou uma digressão pela Europa com a Orquestra de Câmara Inglesa, no decurso da qual se apresentou pela primeira vez na dupla qualidade de intérprete e maestro. Esta colaboração revelou-se extremamente frutífera, passando a estudar direcção de orquestra. Outros eventos destacados da temporada de 1999-2000 incluíram vários recitais com Trevor Pinnock, nos quais Vengerov se apresentou com um violino barroco, e uma digressão a solo com obras de Bach, Ysaÿe e Chtchedrin. Um acontecimento especial nessa temporada foi o Concerto Comemorativo do 65º aniversário de Seiji Osawa, em Tóquio, sob a direcção de Mstislav Rostropovitch, por ocasião do qual Vengerov viajou da Europa para o Japão e vice-versa, em pleno decurso de uma série europeia de recitais a solo, a fim de poder participar nas celebrações.
A temporada de 2000-2001 inaugurou-se com concertos com a Orquestra Sinfónica de São Francisco, sob a direcção de Michael Tilson Thomas, seguidos de uma extensa digressão de concertos, recitais a solo e a duo com Vag Papian, o seu habitual pianista acompanhador, na Austrália, Coreia, Japão e Macau. Realizou digressões na Europa e nos Estados Unidos, para além de concertos com o Maestro Claudio Abbado e a Orquestra Filarmónica de Berlim, no Festival de Salzburgo.
Desde Outubro de 2000, Vengerov é também professor de violino na Escola Superior de Música de Saarland.
Maxim Vengerov recebeu, em 1996, duas nomeações para os prémios Grammy, nas categorias de Álbum Clássico do Ano e de Melhor Solista Instrumental com Orquestra, pela sua gravação dos primeiros concertos para violino e orquestra de Shostakovitch e Prokofiev. Este álbum recebeu igualmente o prémio de Melhor Gravação do Ano, concedido pela revista Gramophone. Em 1997, recebeu o Prémio Edison para a categoria de Melhor Gravação de Concerto, atribuído à sua gravação dos Segundos Concertos de Shostakovitch e Prokofiev.
Em 1997, Maxim Vengerov foi nomeado representante da UNICEF na área da música, o que lhe permitiu divulgar a sua arte junto das crianças de todo o mundo e contribuir para a angariação de fundos para programas de apoio.
No dia 9 de Março de 2005 morreu, em New Alresford, o organista, professor e maestro inglês Meredith Davies, conhecido pelo suporte que deu à música inglesa, de compositores como Britten, Delius e Vaughan Williams. |
Segundo filho de um eclesiástico, Meredith Davies nasceu em Birkenhead, no dia 30 de Julho de 1922. Aos sete anos começou a tocar violoncelo na Royal College of Music, em Londres. Algum tempo depois, começou a mostrar interesse pelo órgão e desempenhou cargos de organista e professor de órgão em várias catedrais e universidades.
O maestro Sir Adrian Boult encorajou-o a tornar-se maestro. Meredith Davies ingressou, então, na Academia de S. Cecília, em Roma, onde estudou direcção de orquestra, entre 1954 e 56. Dirigiu várias orquestras e várias obras, especialmente de compositores ingleses. Em 1982, foi nomeado Comandante da Ordem do Império Britânico.
No dia 22 de Fevereiro de 1983 faleceu o maestro inglês Adrian Boult. Tinha nascido a 8 de Abril de 1889, em Chester. |
Estudou em Oxford e no Conservatório de Leipzig. Em 1918 estreou-se à frente da Orquestra Sinfónica de Londres. Estreia auspiciosa que lhe valeu, pouco depois, a possibilidade de estrear “Os Planetas”, ainda hoje a obra por que é mais conhecido o seu compatriota Gustav Holst.
Em 1930, Adrian Boult fundou a Orquestra Sinfónica da BBC, que dirigiu até 1950. Permaneceu activo até depois dos 90 anos.
No dia 23 de Dezembro de 1806, no Theater an der Wien, em Viena, aconteceu a estreia do Concerto para violino, de Ludwig van Beethoven. Ao que parece, sem ter tido nenhum ensaio. |
A estreia do Concerto em ré maior, op. 61, para violino e orquestra, de Beethoven esteve longe de ser aquilo a que se poderia chamar um grande sucesso. Consta que Franz Clement, o violinista na estreia, mal teve tempo para estudar o concerto, terminado por Beethoven pouco tempo antes, tendo mesmo tocado a parte solo sem nunca a ter ensaiado. Além disso, os 3 andamentos foram tocados separadamente e nos intervalos, para entreter a audiência, Clement exibiu alguns dos seus dotes como, por exemplo, tocar com o violino de pernas para o ar...
O concerto foi composto por Beethoven para o violinista Franz Clement. No entanto, a 1ª edição impressa, em 1808, foi dedicada a Stephan von Breuning, amigo do compositor. Não foi um sucesso imediato e, na verdade, só voltou a ser executado mais uma vez durante a vida de Beethoven. Devemos a sua redescoberta a Felix Mendelssohn que, em 1844, dirigiu uma interpretação com o famoso violinista Joseph Joachim. Na verdade, este concerto já tinha sido tocado em 1834 por Vieuxtemps, que tinha, na altura, 14 anos. Mas esse facto passou desapercebido.
Contrariamente à atitude prevalecente na época, este concerto de Beethoven é, realmente, um concerto para violino e orquestra e não apenas um concerto para fazer brilhar o solista, com uma orquestra subserviente e secundária. Desde a interpretação de Mendelssohn, passou a ser uma das peças mais executadas do repertório de violino.
No dia 20 de Agosto de 1907, nasceu em Kiev, na Ucrânia, Anatole Fistoulari, um dos mais notáveis maestros do século XX.
Nasceu no seio de uma família musical. O seu pai, Gregor Fistoulari, era um conhecido maestro que tinha estudado com Rimsky-Korsakov e Anton Rubinstein. Anatole apresentou-se como maestro, pela primeira vez, aos 7 anos, dirigindo a Sinfonia nº 6 (a “Patética”), de Tchaikovsky. Em 1931, dirigiu várias temporadas, em Paris, para o famoso baixo Fyodor Chaliapin. Esta foi a base do talento de Fistoulari para acompanhar solistas, pois era sabido que quem conseguia acompanhar Chaliapin, poderia dirigir qualquer outro solista.
Em 1933 começou a colaborar com os Ballets Russes, em Paris, fazendo uma digressão em Londres e pelos Estados Unidos, em 1937. Em 1942, Fistoulari casou com Anna Mahler, filha do famoso compositor Gustav Mahler. No ano seguinte foi nomeado maestro principal da Orquestra Filarmónica de Londres e, em 1948, adquiriu a nacionalidade inglesa. Dirigiu óperas e concertos, principalmente com as Orquestras Sinfónica e Filarmónica de Londres, com a qual fez uma digressão, em 1956, pela França e Rússia. Também dirigiu óperas em Nova Iorque e foi maestro convidado em vários países. Anatole Fistoulari morreu, em Londres, no dia 21 de Agosto de 1995.
No dia 21 de Julho de 1920 nasceu em Kremenetz, na Ucrânia, o violinista Isaac Stern.
Foi levado para San Francisco com menos de um ano – e foi naquela cidade americana que fez toda a sua aprendizagem musical. Deu o seu primeiro concerto com orquestra aos 11 anos e aos 23 teve um estrondoso sucesso no mais faustoso e exigente palco dos Estados Unidos, o Carnegie Hall. Foi mesmo, durante muitos anos, presidente do Carnegie Hall.
Virtuoso deslumbrante, trabalhador incansável da arte do violino, Isaac Stern emprestou a sua técnica e sensibilidade musical incomparáveis a quase todos os grandes compositores da grande música. Gravou ao todo, mais de cem discos.
Mas além de extraordinário violinista, Isaac Stern foi também um cidadão de elevado sentido humanista: Ficou célebre a sua recusa de tocar com o maestro Herbert von Karajan, em virtude da simpatia nazi do célebre regente da Filarmónica de Berlim, um maestro com quem qualquer músico pagaria para tocar.
Honrando a sua ascendência judia, Stern deu, graciosamente, um memorável concerto em Jerusalém em 1967, na comemoração da paz que se seguiu à Guerra dos 6 Dias. Executou magistralmente um Concerto para Violino e Orquestra de Mendelssohn, acompanhado pela Orquestra Filarmónica de Israel, sob a direcção de Leonard Bernstein. A performance, de resto, fez parte do filme “Uma Jornada em Jerusalém”.
Este prodigioso músico, que morreu em Nova Iorque a 22 de Setembro de 2001, tendo sido o único grande violinista que fez toda a sua formação na América, viu a sua condição de “cidadão do mundo” reconhecida quando o governo chinês, para assinalar a sua abertura política em 1979, o convidou expressamente para se deslocar à China e interpretar um momento histórico que ficou registado no célebre documentário “De Mao a Mozart”.
No dia 16 de Julho de 1948 nasceu, em Tel Aviv, o maestro e violinista israelita Pinchas Zukerman.
Partiu para os Estados Unidos e estudou na Juilliard School, em Nova Iorque, onde fez a sua estreia, como violinista, em 1963. Em 1966 ganhou o Concurso Internacional de Jovens Artistas de Concerto. De 1980 a 1987 foi director da Orquestra de Câmara de S. Paulo, no estado de Minnesota. Foi nomeado Director Musical da Orquestra Nacional do Centro de Artes, de Otava, no Canadá, em Abril de 1998.
Durante a temporada de 2005/2006, Zukerman deu vários concertos fora do Canadá. Fez uma digressão com Itzhak Perlman pelas principais cidades dos Estados Unidos. Também dirigiu ou actuou como violinista com grandes orquestras nos Estados Unidos, Israel, Coreia, Bélgica e Alemanha. Em 2003 fundou o agrupamento Zukerman Chamber Players que já actuou em 40 concertos um pouco por todo o mundo. Pinchas Zukerman faz parte do corpo de professores da prestigiada Escola de Música de Manhattan.
No dia 7 de Julho de 1911 nasceu, em Cadegliano, Giancarlo Menotti, um compositor italiano, naturalizado norte-americano e fundador do Festival de Spoleto, em Charleston, na Carolina do Sul.
Começou a escrever canções quando tinha 7 anos de idade e, aos 11, escreveu o libreto e a música para a sua primeira ópera, “A morte de Pierrot”. Começou a sua aprendizagem formal em Milão, no Conservatório Verdi, em 1923.
Em 1958 fundou o "Festival dos Dois Mundos" que serviria de modelo para o festival de Spoleto, fundado em 1977, nos Estados Unidos. Depois da morte do pai, Menotti foi, com a mãe, para os Estados Unidos e matriculou-se no Curtis Institute of Music de Filadélfia.
Nesse instituto teve vários colegas célebres tais como, Leonard Bernstein e Samuel Barber, que se tornou um companheiro para a vida e para o trabalho, sendo Menotti o libretista da mais famosa ópera de Barber, “Vanessa”, premiada, em 1958, no Metropolitan Opera. Foi no Curtis Institute of Music que Menotti escreveu a sua primeira ópera, “Amelia al Ballo”, com texto da sua autoria, em italiano.
Menotti escreveu o libreto de todas as suas óperas e só escreveu mais duas em italiano. Em todas as outras usou a língua inglesa. Os seus trabalhos de maior sucesso foram escritos nas décadas de 1940 e 1950. Faleceu em Montecarlo, no dia 1 de Fevereiro de 2007.
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