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No dia 19 de Julho de 1960, nasceu, em Milão, o maestro italiano Carlo Rizzi. |
Estudou música no Conservatório de Milão. Mais tarde estudou direcção de orquestra em Bolonha, com Vladimir Delman e, em Siena, com Franco Ferrara.
Estreou-se como maestro de ópera, em 1982, com uma ópera de Donizetti. Em 1985, ganhou o primeiro Concurso Toscanini para Maestros, em Parma.
Rizzi estreou-se na Inglaterra, em 1988, no Festival Buxton, dirigindo a ópera Torquato Tasso, de Donizetti e, depois, dirigiu produções na Royal Opera House, Covent Garden e na Opera North. Em Agosto de 1992, assumiu o cargo de director musical da Ópera Nacional do País de Gales, onde se manteve até 2001. Em 2004, depois da resignação repentina do seu sucessor, Tugan Sokhiev, Carlo Rizzi regressou ao cargo que tinha ocupado como director musical que, inicialmente, desempenharia por dois anos. Manteve-se no cargo até 2007.
Licenciou-se em 1938, no conservatório daquela cidade. Visitou os Estados Unidos, entre 1945 e 1947, onde estudou com Aaron Copland, em Tanglewood. Depois, voltou à sua cidade natal e, com outros compositores, fundou a Liga de Compositores da Argentina. Exerceu o cargo de professor em Buenos Aires. Entre os seus mais notáveis alunos, encontram-se Ástor Piazzolla e Waldo de los Ríos. Em 1968, mudou-se para os Estados Unidos e, em 1970, para a Europa.
Ginastera ficou conhecido fora do mundo académico quando o grupo de rock progressivo “Emerson, Lake and Palmer” adaptou o 4º andamento do seu primeiro concerto para piano e o gravou no álbum “Brain Salad Surgery”, com o nome de “Toccata”. A gravação teve o apoio de Ginastera. Em 1973, quando o álbum foi gravado, a banda visitou o compositor na sua casa, na Suíça, e foram-lhes mostrados os arranjos. Diz-se que Ginastera comentou: “Com os diabos! Nunca ninguém tinha sido capaz de capturar a minha música desta forma! É a maneira como eu mesmo a imaginei!”
4º andamento (Toccata concertata) do Concerto nº 1, para piano, de Ginastera Piano: Marcelo Balat Orquestra Sinfónica Nacional Argentina Maestro: Daniel Mazza |
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Estudou no Conservatório de Moscovo e foi maestro residente do Teatro Maliy de Leninegrado (hoje S. Peterburgo) até 1943, e do Teatro Bolshoi de Moscovo desde essa data. Chamou a atenção de Shostakovich quando interpretou a sua Sinfonia nº1 e passaram a ser amigos. Em 1947 foi galardoado com a Medalha Stalin.
Foi o maestro de Van Cliburn quando este pianista ganhou o 1º prémio do Concurso Internacional Tchaikovsky, em 1958, e com ele fez uma longa digressão pelos Estados Unidos da América, tornando-se o primeiro maestro a visitar a América depois da guerra fria, tendo vendido milhões de discos as gravações dos dois concertos com Van Cliburn (o Concerto nº 1 de Rachmaninov e o Concerto nº 1 de Tchaikovsky). Foi director artístico da Orquestra Filarmónica de Moscovo durante 15 anos e apresentou-se na Europa e na América com famosos compatriotas seus, como Rostropovich, Oistrakh e Sviatoslav Richter.
Abandonou a União Soviética em 1978, pedindo asilo político ao governo holandês durante uma digressão pela Holanda. O regime soviético baniu imediatamente todas as suas gravações anteriores, no mesmo ano em que se tornou maestro convidado permanente da Orquestra do Concertgebouw.
No dia 11 de Outubro de 1830 teve lugar, em Varsóvia, a estreia do Concerto nº 1, para piano, do compositor polaco Frédéric Chopin.
O Concerto n.º 1 em mi menor, Op. 11, para piano e orquestra, de Chopin, foi composto em 1830. A estreia foi interpretada pelo próprio compositor, durante um dos concertos de despedida, antes de Chopin deixar a Polónia. Foi o primeiro dos seus dois concertos para piano a ser publicado e foi por isso que lhe foi dado o título de Concerto para piano n.º 1, embora tenha sido composto depois daquele que, mais tarde, seria publicado como Concerto para piano n.º 2.
Chopin dedicou este concerto ao compositor e pianista alemão Friedrich Kalkbrenner. Os críticos dividem-se entre duas escolas de pensamento em relação a esta obra. Uma defende que, como Chopin era um compositor de obras para piano, a parte orquestral é pouco interessante e actua mais como um veículo para o pianista. A outra sugere que a parte orquestral foi cuidadosa e deliberadamente escrita para se encaixar com o som do piano e que a simplicidade dos arranjos foi propositada, para contrastar com a complexidade da harmonia.
No dia 27 de Setembro de 1930 nasceu, em Berlim, o cravista Igor Kipnis. Era filho do baixo russo Alexander Kipnis. Em 1938 foi para os Estados Unidos com a família. Aprendeu a tocar piano com o avô, frequentou a Escola de Música de Westport e obteve a licenciatura na Universidade de Harvard. Estudou cravo com Fernando Valenti e, em 1959, deu o seu primeiro concerto, em Nova Iorque. Em 1993, recebeu o título de doutor honoris causa, da Universidade Wesleyan de Illinois.
Kipnis vivia em Redding, Connecticut. Durante cinco anos, foi Presidente e Director Artístico dos Amigos da Música do Condado de Fairfield e serviu, num período de treze anos, como co-director artístico do Connecticut Early Music Festival.
Foi maestro e exerceu intensa actividade de professor de música – mas notabilizou-se principalmente como cravista. Embora trabalhasse intensamente também ao piano, deu um importante contributo para reavivar e divulgar a utilização do cravo. O seu último concerto foi um recital de piano, em Outubro de 2001, em S. Francisco. Igor Kipnis morreu de cancro renal, na sua casa, em Redding, no dia 23 de Janeiro de 2002.
No dia 15 de Junho de 1843 nasceu em Bergen, na Noruega, o compositor e pianista Edvard Grieg. Recebeu desde criança uma rigorosa educação musical, não só porque a mãe era uma notável pianista profissional, não só porque o pai era um entusiástico melómano com vários antepassados músicos, mas principalmente porque revelou, desde cedo, o talento que viria a levá-lo a um estilo muito pessoal. Durante a vida de Grieg, a Noruega era um país pobre, tentando libertar-se do domínio da Suécia. Foi este anseio de liberdade para a Noruega que moldou Grieg enquanto compositor.
Estudou na Noruega e também na Alemanha – onde se licenciou no Conservatório de Leipzig, um dos mais importantes da Europa – e pouco depois dos 20 anos começou a passar longas temporadas em Copenhaga, porque naquela época a capital dinamarquesa era uma segunda casa para os artistas e intelectuais noruegueses.
Foi nessa época que Grieg começou também a interessar-se pela música folclórica da sua Noruega – e dedicou-se-lhe com tal empenho e com tal brilho que o governo norueguês lhe atribuiu uma remuneração anual para assegurar a continuidade da sua obra. E ele correspondeu com a batalha que apaixonadamente travou durante toda a vida para elevar a qualidade da música no seu país, aproveitando inclusivamente o conhecimento que travou com grandes nomes do seu tempo, como Liszt, Brahms e Tchaikovsky.
Grieg acreditava profundamente na importância da música na sociedade. Em várias ocasiões, realizou concertos gratuitos para trabalhadores e para os pobres. Depois de um destes concertos, escreveu: “Esta noite representa a concretização de um sonho da minha juventude: que, tal como na antiga Grécia, a arte deveria chegar a todos, precisamente porque comunica de coração para coração. […] Que a arte possa pertencer ao povo!”. Grieg defendia que na arte não havia classes altas ou baixas e que a arte podia, por isso, ter um papel educativo na sociedade.
No final da vida, Grieg era um nome grande da música universal, muito para além das fronteiras da Noruega, que fez dele um símbolo nacional. Quando, no dia 4 de Setembro de 1907, soou a notícia da morte de Grieg, toda a Noruega chorou por aquele que foi não só o mais importante compositor norueguês, mas também um especial cultor da história e do folclore do país. Mais de trinta mil pessoas assistiram ao funeral, invadindo as ruas de Bergen.
No dia 27 de Maio de 1840 morreu, em Nice, depois de recusar os sacramentos da igreja, o compositor e violinista italiano Niccolò Paganini. Tinha nascido em Génova, na Itália, no dia 27 de Outubro 1782. Filho de Antonio Paganini, um modesto trabalhador portuário e razoável violinsta, Niccolò começou a aprender violino com o pai, aos 5 anos. Era forçado a praticar durante dias inteiros e, no caso de faltar, a pena era ser privado de alimentação. Não tardou muito até que o pequeno suplantasse o seu mestre e passasse a ter aulas com um professor particular. Aos 10 anos estreou-se em público, sem grande alarido e, aos 13, foi levado para Parma, para estudar com o reputado Alessandro Rolla. Este, apercebendo-se da mestria do rapaz, depressa o libertou, sob o pretexto de que nada tinha para acrescentar ao que ele já sabia.
Entre 1801 e 1809, Paganini fixou-se em Lucca, localidade onde tocou, aprendeu, compôs e dirigiu. A partir de 1809 e até 1827, viajou um pouco por toda a península italiana, cativando audiências com o seu virtuosismo incomparável. Perdeu o seu violino ao jogo – mas um mecenas ofereceu-lhe um novo violino, nada menos que o seu famoso Guarnieri. Aos 45 anos, começou a dar concertos no estrangeiro. O seu progresso no resto da Europa foi triunfal, conquistando públicos e, especialmente, os músicos mais célebres, que confundia e deliciava com as suas actuações. Em Viena, por exemplo, os admiradores de Paganini, chegavam a ocupar os seus lugares nas salas duas horas antes da actuação, para não perderem a vez. Em 1829, um amigo de Goethe escreveu a este, referindo-se ao extraordinário violinista: "com os seus malditos concertos, enlouquece homens e mulheres".
A estreia de Paganini em Paris, em 1831, foi assistida por várias personalidades culturais como Rossini, Donizetti, Liszt, etc.. Um crítico do Times escreveu sobre Paganini: "podem não acreditar em metade do que eu escrever, e eu não estou a contar-vos metade do que deve ser dito". Espalharam-se alguns rumores sobre o talento infalível de Paganini. Dizia-se que tinha aprendido a tocar na cadeia, depois de matar outro amante de uma das suas amantes ou, então, que o violinista tinha feito uma misteriosa aliança com o diabo.
Como era uma pessoa extremamente caridosa e generosa, acabou por viver na miséria, mesmo nos anos de maior sucesso. Aos 50 anos, a sua fortuna tinha desaparecido e a saúde começava a deteriorar-se. Mudou-se para Parma, onde dirigiu a orquestra da Grã-Duquesa Marie Louise, investindo ruinosamente o dinheiro entretanto ganho numa casa de jogo parisiense. A música de Paganini, para além de todas as dificuldades técnicas, encerrava mais do que destreza acrobática: possuía, também, grande força expressiva, era gentil e de uma profunda sensibilidade romântica. Como escreveu Heinrich Heine, "eram sons que o ouvido não entende, mas que só o coração pode sonhar".
No dia 20 de Março de 1915 nasceu em Zhitomir, na Ucrânia, o pianista Sviatoslav Richter, considerado um dos maiores pianistas clássicos de todos os tempos. Filho de uma russa e de um alemão, tinha um espírito independente, preferindo seguir os seus instintos a aprender com outros pianistas e, por isso, as suas interpretações são únicas. A obsessão pela qualidade e perfeccionismo tornou-o num crítico feroz, sobretudo de si próprio. Ainda criança, teve as primeiras lições de música dadas pelo pai, Theophile, que era organista. Desde cedo, mostrou-se autodidacta e assim foi desenvolvendo a sua técnica excepcional, tocando as músicas de que mais gostava. Aos oito anos, tocava passagens de óperas (principalmente de Wagner, Tchaikovsky e Verdi), hábito que manteria, quando adulto, em reuniões informais com amigos. O instrumento que mais o apaixonava era a voz – e fez-se pianista acompanhador, na Ópera de Odessa. Tinha então 15 anos. Depois, o célebre Prof. Heinrich Neuhaus desanimou com a indisciplina e a irreverência dele no Conservatório de Moscovo. Mas Sviatoslav ganhou todos os primeiros prémios de piano.
Cresceu em Odessa onde o pai leccionava no Conservatório. Convivia com Emil Gilels e David Oistrakh, dos quais, futuramente, se tornaria parceiro de concertos. A sua primeira apresentação em público aconteceu a 19 de Fevereiro de 1934, em Odessa. O repertório incluía obras de Chopin, todas de grande dificuldade. O recital foi um sucesso e a carreira de Richter como virtuoso tinha começado. Deu vários concertos pela Europa e Estados Unidos, mas preferia actuar para o público do Leste Europeu, apesar de mais mal pago. Dizia: "prefiro o entusiasmo das plateias de Novokuznetsk às aclamações artificiais de um Carnegie Hall, de Nova Iorque". Ao piano, tocava com intensidade, com sinceridade, com liberdade de interpretação, com virtuosismo. Tocou piano durante 60 anos. Tocou tudo, tocou todos os compositores, tocou em todos os palcos e em todos os estúdios. Quando morreu, no dia 1 de Agosto de 1997, muitos disseram que nunca se tinha ouvido ninguém tocar assim. Talvez isto fosse um exagero, mas ninguém que goste de ouvir piano, de olhar as montras de grandes discotecas ou ler revistas musicais (mesmo que seja só a capa) ignora o nome do pianista Sviatoslav Richter.
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