pegada

Para aproveitar o alargamento do Canal do Panamá que irá facilitar a passagem de navios de maior calado também por Sines primeiro porto de águas profundas para quem demanda a Europa vindo das Américas.

A intenção do Governo é, agora, avançar com a construção de uma linha de alta prestação em bitola europeia para mercadorias que ligue Sines a Badajoz.
Passos lembrou que este projecto tem estado a ser discutido entre o Governo português e as autoridades espanholas desde Outubro. Mas para que se concretize será necessário lançar um concurso para a adjudicação da obra.
Já existe actualmente uma linha para mercadorias – em bitola ibérica – que liga Sines a Évora. Chegou a ser considerado complementar esta linha com a ligação entre Évora e Badajoz, mantendo a bitola ibérica.

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O comboio :Repare-se que este não é apenas o pouca-terra-pouca-terra da Auto-Europa. O serviço prestado ajuda outras empresas exportadoras. A DB Schenker garante que a ida Portugal-Alemanha é um sucesso garantido, pois os pedidos já ultrapassam a capacidade do comboio. Ou seja, a ida das exportações está cheia a 100%. E a volta Alemanha-Portugal? A taxa de ocupação é de apenas 60%. Porquê? "É que Portugal já não importa como dantes", diz o responsável português pela DB Schenker. Isto devia ser música para os nossos ouvidos. Este comboiozinho é o símbolo de algo muito positivo que está a acontecer neste momento (as we speak, como dizia meu avô): as nossas exportações continuam a subir e as nossas importações estão a diminuir. É por isso que 2012 pode marcar o primeiro excedente comercial em (muitos, muitos, muitos) anos. Talvez em décadas: em outubro, Van Zeller dizia que, desde que há registo histórico fidedigno, as exportações cobriram as importações pela primeira vez em setembro. O Luís, na altura, também não deu importância ao facto, mas não deixa de ser extraordinário que a sociedade portuguesa consiga fazer este ajustamento em tão curto espaço de tempo.

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-- Qual comboio? Este comboio tão fofinho aqui de cima, cheio de ursinhos amorosos e animados?

-- Não, este comboio!

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Entre Shangai e o aeroporto funciona um comboio que levita a uma velocidade de 400 Kms/hora e que foi inaugurado com a Expo Shangai.. Atinge aquela velocidade sem tocar nos carris, "voando" a 4 cms do chão. Lá fui para "ver como é e para contar como foi". Há também um comboio que liga Pequim a Shangai a 350 Kms/hora cobrindo os 1 000 Kms que separam aquelas duas cidades em pouco mais de quatro horas. No resto da viagem que fiz a distancia entre as cidades é de tal ordem que o avião é

que é o meio de transporte. Agora está na forja um comboio para atingir os 500 kms/hora. Na China , a dimensão do país explica o desenvolvimento desta tecnologia, não há qualquer hipótese de aparecer de 30kms em 30kms um apeadeiro ou, mesmo, de atravessar fronteiras sem se dar por isso como poderia acontecer aqui no nosso país. Badajoz à vista!

Com a venda da EDP aos Chineses  ainda vamos ter um comboio a funcionar por levitação, daqui a uns anos se calhar já nem precisamos da terceira ponte sobre o Tejo, levitamos e já está, aterramos do outro lado já perto de Évora, mesmo sem a estação do Souto Moura.

Estes países desenvolvem estas tecnologias com aplicação no seu próprio território e à sua medida mas se houver uns "modernaços" que os queiram comprar também os vendem.

Esperemos que se avance com as linhas férreas de mercadorias para servir Sines e Leixões os portos que, esses sim, podem ser importantes na economia do país e no transporte marítimo de mercadorias entre continentes.

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Depois de uma campanha animada pela história do TGV, o tempo agora passa por reavaliar o projecto e talvez, de acordo com o Económico, avançar com algumas alterações. O TGV deixa de ser TGV e passa a ser um Quase-TGV.
É, de facto, essencial existir a ligação de passageiros a Madrid? Com ligações aéreas, com auto-estrada, com linha férrea normal, é mesmo essencial apostar nesta linha de passageiros?

Por outro lado o Plano Estratégico dos Transportes condena nove linhas ao abandono. Por outras palavras, 630 quilómetros de ferrovia vão encerrar até ao final do ano e consequentemente vão influir nos hábitos das populações. A decisão é certa ou é um erro? Se o olhar sobre o caso for colocado pelo lado económico talvez seja uma decisão correta, afinal a linha do Vouga, a mais usada, por ano transporta 600 mil passageiros (46 passageiros, em média, por comboio). Se o olhar for colocado pelo lado social e estratégico talvez seja um erro. Mais um, a juntar a décadas de erros.

Os autarcas dos diversos concelhos afectados por este plano criticam o plano e apontam as suas razões.

Mas as razões devem ser sustentadas, devem ser sérias e sobretudo coerentes com a realidade. Afirmar, aos microfones da Antena 1, que “ficamos isolados relativamente a coimbra, nós não temos transportes para coimbra” como ouvi hoje de manhã em relação ao caso de Portalegre é argumento que facilmente se comprova que é errado.
Uma coisa é dizer que, com transportes públicos, o tempo de viagem vai ser o dobro, outra é argumentar que não existem transportes.

A opção via CP:

A opção via Rede Expressos:

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As catenárias são diferentes de todas as outras, os motores das locomotivas já não se usam e não se fabricam, o sistema de controlo e sinalização está absoleto, a manutenção não se faz por falta de peças e de profissionais. Enfim, um mundo que ficou para trás e que ninguém sabe como resolver.

Substituir tudo custa muitos milhões mas pior é deixar 30 milhões de passageiros/ano sem transporte.

Resolve-se como? Neste país em que andamos anos a discutir o TGV, sem dinheiro e sem passageiros não nos lembramos da linha de Cascais? Quem é esta gente que nos (des)governa?

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