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Será interessante ver as primeiras páginas dos jornais de amanhã. Os editoriais, as crónicas de opinião. Não penso, de todo, que a morte de Hermano Saraiva seja fracturante. A história É e não se apaga. Mas amanhã ficaremos a saber, ainda melhor, o que realmente move os jornais portugueses. Se a verdade, se a coisa do costume. Os senhores directores não se poderão esconder atrás dos grupos económicos que controlam os jornais que dirigem.
Amanhã vai ser um dia importante para o jornalismo português. Saia o que sair, também aquelas primeiras páginas não se apagarão. Como não se apagou 69.
Não há desculpas, portanto.
Este é o texto do rapper Valete sobre Miguel Relvas. Foi publicado na página do facebook do Ípsilon e depois apagado. Desta vez não houve pressões, apenas "bom-senso", que é outra forma de dizer auto-censura ou miúfa.
Às vezes oiço alguns manos que traficam umas substâncias ilegais que mal dá pa’ fazerem 1000 euros por mês a auto-intitularem-se de Gangsters.
Inspirados por filmes de bairros étnicos norte americanos, pavoneiam-se insuflados sem a mínima noção da sua pequenez e da sua condição de vítimas.
Se querem inspirar-se com reais figuras do Gangsterismo, inspirem-se em Miguel Relvas. Certamente não dos maiores G’s do nosso país, mas pelo menos o G mais “ que sa foda”. Relvas é sem dúvida o governante mais street que eu conheci em Portugal.
- Coordenou os Serviços Secretos para espiarem a vida de personagens importantes ( empresários, políticos, jornalistas etc) da vida pública nacional quando ainda nem sequer era Ministro. Nem fazia parte do Governo e já recebia informação sobre tudo o que se fazia nos Serviços Secretos. Nem fazia parte do Governo e já coordenava aquela merda toda.
Chantageou e ameaçou uma jornalista do público para que esta não publicasse uma notícia a seu respeito e ainda foi absolvido pela ERC ( suposto órgão de regulação da comunicação social) , o que deu a entender que foi a jornalista que fabricou aquela história toda.
Demitiu Pedro Rosa Mendes da Antena 1 porque este na sua crónica semanal, fez o relato mais real e fidedigno sobre o regime angolano.
Orquestrou a ascensão de Passos Coelho a líder do PSD, com vários esquemas e sub- esquemas de bastidores dentro do partido.
Tentou desviar verbas comunitárias para a empresa de Passos Coelho, querendo forçar os arquitectos municipais a fazerem lá formação como contou Helena Roseta.
Faz licenciaturas num ano. Já lhe chamam a turbo-licenciatura.
É amigo pessoal de alguns dos maiores Gangsters do Regime Angolano.
Tem quase toda a comunicação social na mão ( Graças a “Deus” que não é toda) , porque está a gerir o processo de privatização da RTP, quando se sabe que não há mercado publicitário em Portugal para sustentar 3 canais privados em regime aberto. O que está a fazer com que o grupo “Impresa” e o grupo “Media Capital” andem cheio de medo do que vai fazer o Sr relvas.
Conhecido durante anos por ser o chibo do PSD ( e não só) que fornecia aos jornais quase todas as notícias chocantes sobre o partido ( e não só), para foder alguns companheiros de partido ( e não só) e para catapultar outros.
A minha admiração por Relvas é porque ele ainda é um Gangster à antiga como os G’s sicilianos do século 19, cujo o controlo e o poder era tanto que não tinham problema nenhum em dar a cara. Hoje a maioria dos G’s mais pesados nunca os vimos, escondem-se. Relvas ‘tá-se a cagar – siciliano old school. Toda a gente sabe que é um G, toda a gente sabe que é sujo, mas ele ‘tá-se a cagar. Continua aí.
Que sa foda style.
(retirado daqui)
Lembram-se por certo de Pedro Rosa Mendes. Por certo não se terão esquecido de Pedro Rosa Mendes e do que Pedro Rosa Mendes disse.
Escrevi na altura:
DELITO DE OPINIÃO, POIS ENTÃO! LIMPEM O PÓ AOS TRIBUNAIS PLENÁRIOS!
Pedro Rosa Mendes terá sido chutado para canto "pouco depois do sr. Ministro dos Assuntos Parlamentares ter regressado de Angola", como antes da certeza do despedimento avisava Pedro Marques Lopes. "Não pode ser...", dizia o Pedro. Agora é só uma questão de fazer as contas. FOI!
Foi! Foi a 18 de Janeiro de 2012, a crónica onde Pedro Rosa Mendes "ousou" desafiar o regime, afiançando depois que "Foi-me dito que a próxima seria a última porque a administração da casa não tinha gostado da última crónica sobre a RTP e Angola”. Tudo treta!, como vereis de seguida.
Com efeito, três meses depois, a 18 de Abril passado (só hoje soube, via Governo Sombra), o Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social [CRERC], presidido pelo magnânimo Carlos, beg your pardon, pelo Dr. Carlos Magno Castanheira, o homem que dá vida às citações e que não vive sem elas, porque vive, tão-só (tão só), por intermédio delas (vide anos de Contraditório; eu e a minha mulher chegávamos a fazer apostas sobre quantas seriam, as citações -- ela ganhava sempre, que eu apostava por baixo) -- dizia, eis que, três meses passados o CRERC pariu a Deliberação 2/CONT-R /2012.
Na sua primeira prova de fogo, algo afastada dos escaparates (curioso!), o Conselho Regulador, presidido pelo homem que vai a Vigo comprar o El País -- noblesse oblige -- deliberou (o que quer que isso queira dizer, vindo de uma entidade que neste preciso contexto é menos que zero), e cito:
a) Considerar que o teor da crónica de Pedro Rosa Mendes, ainda que crítico e contundente em relação à televisão pública e ao regime angolano, se inscreve nos limites da liberdade de expressão e de opinião;
b) Dar por provado que o “Este Tempo” há muito gerava desagrado junto dos diretores de informação e de programas da RDP e que não foram introduzidas alterações de fundo à rubrica, tanto por inércia daqueles responsáveis como por resistência do então diretor-adjunto, Ricardo Alexandre.
c) Verificar que subsistem dúvidas de que a decisão de acabar com a rubrica tenha sido tomada, de forma cabal e definitiva, na reunião do “grupo de trabalho da rádio” de 11 de janeiro de 2012, ainda que não se consiga determinar se a mesma ocorreu antes ou depois da crónica sobre Angola.
d) Verificar que a decisão de cessar a rubrica foi assumida pelo então diretor de informação, João Barreiros, ainda que, na decisão de não renovar os contratos do “Este Tempo”, tivesse havido alguma intervenção, que não se conseguiu objetivar no presente processo, do diretor-geral de conteúdos,
Luís Marinho.
e) Considerar redutora a explicação de que a cessação da rubrica foi apenas motivada pela crónica sobre Angola.
f) Valorar a avaliação negativa do “Este Tempo” como uma das razões para o seu fim, o que também terá sido propiciado pelo facto de os contratos dos colaboradores terminarem a 31 de janeiro e de estar em curso uma restruturação da grelha de programas da rádio pública.
E, à laia de tudo ponderado, arrisca ainda, o Conselho Regulador, concluir «que os elementos recolhidos no presente processo não permitem dar por provado que a cessação do “Este Tempo” resultou, diretamente, do desagrado provocado pela crónica de Pedro Rosa Mendes.»
Em português de gente, e após 36 páginas de considerandos, diz a ERC que não houve censura. Lida a decisão, vou pois dormir em paz. Se a ERC diz, se o conselho regulador e seu presidente afiançam, quem sou eu para duvidar. Cumpra-se!
O jornalista Pedro Rosa Mendes confirmou, em declarações ao PÚBLICO, ter sido informado, por telefone, que a sua próxima crónica, a emitir na quarta-feira, será a última da sua autoria. “Foi-me dito que a próxima seria a última porque a administração da casa não tinha gostado da última crónica sobre a RTP e Angola”, diz o jornalista, por telefone, a partir de Paris.
“A ser verdade, esta atitude é um acto de censura pura e dura”, sustenta o jornalista, que aborda nessa crónica a emissão especial que a RTP pôs no ar na segunda-feira, 16 de Janeiro, em directo a partir de Angola. A chamada telefónica que serviu para anunciar-lhe o fim deste espaço de opinião foi feita por “um dos responsáveis da Informação” da Antena 1, continua o jornalista, que não quis especificar quem daquele departamento lhe comunicou aquela decisão.
Rosa Mendes critica a emissão do programa televisivo Prós e Contras da RTP feita a partir de Angola, com a participação do ministro português que tutela a comunicação social, o ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas. Porém, o jornalista entende que “com tudo o que está em causa, foi uma crónica contida”. Aliás – prossegue –, a ser verdade que tenha sido dispensado por causa do teor desta crónica, essa decisão seria “muito estranha”, porque ele não foi “a única pessoa a ficar desagradada com a natureza e o conteúdo da emissão da RTP”. “Houve outras opiniões negativas nestes últimos dias”, aponta.
Reposta a justiça, eis pois a verdade, com carimbo certificado:
O Pedro Rosa Mendes nunca existiu. O Pedro Rosa Mendes nunca existiu. O Pedro Rosa Mendes nunca existiu. O Pedro Rosa Mendes nunca existiu. O Pedro Rosa Mendes nunca existiu. O Pedro Rosa Mendes nunca existiu. O Pedro Rosa Mendes nunca existiu. O Pedro Rosa Mendes nunca existiu. O Pedro Rosa Mendes nunca existiu. O Pedro Rosa Mendes nunca existiu. O Pedro Rosa Mendes nunca existiu. O Pedro Rosa Mendes nunca existiu. O Pedro Rosa Mendes nunca existiu. O Pedro Rosa Mendes nunca existiu. O Pedro Rosa Mendes nunca existiu. O Pedro Rosa Mendes nunca existiu. O Pedro Rosa Mendes nunca existiu. O Pedro Rosa Mendes nunca existiu.
Pedro quê?
A crónica-falada que passo de seguida, e o que nela é dito, não existe. Lembrai-vos: Pedro Rosa Mendes nunca existiu.
Era tudo mentira!
Para Angola e em força, pois! Oh Pingo Doce Africano!
Lembrai-vos, ó incréus: Há mas é que «Valorar a avaliação negativa do “Este Tempo” como uma das razões para o seu fim, o que também terá sido propiciado pelo facto de os contratos dos colaboradores terminarem a 31 de janeiro e de estar em curso uma restruturação da grelha de programas da rádio pública.»
Andava eu pelos quinze anos e corria 1988. Frequentava o décimo ano do curso de Humanidades e era uma sala cheia de mulheres, cinco tipos para cerca de vinte raparigas. E isso era bom.
Cresci numa família em que a política sempre esteve sentada à mesa e os adjectivos não se poupavam aos seus piores intérpretes, aqueles que se iam anafando com o poder sem ligar pataco ao povo eleitor. Dia-sim-dia-sim, uma discussão com o meu pai, egocentrismo adolescente versus cristalização de ideias própria da idade adulta, luta de titãs, iludia-me eu, na realidade, apenas arrogância e euforia do puto que dava os primeiros passos no uso da razão. Mas isso sei eu agora e sabia já ele na altura. Falta-me ele e a sua argumentação irritante. Haveria de achar piada a esta coisa amorfa que vivemos, penso que podia até, veja-se bem como o mundo é composto de mudança, dar-lhe razão, pelo menos numa coisa ou outra menos importante. Nunca dei o braço a torcer. Gosto de pensar que nisso sou parecido com ele. E sinto que isso é bom.
Por essas e por outras, o 25 de Abril nunca me foi estranho, tal como o antes e o depois e o entendimento do que significava a privação de liberdade e a conquista da mesma.
O passado é uma coisa mutante, uma mescla de realidade-que-já-não-é com imaginação-criativa-e-tendenciosa-que-gostávamos-que-fosse. Ainda assim, tenho em mim a imagem, mais ou menos distinta, de uma turma de Humanidades curiosa e interventiva. Havia pessoas com ideias e convicções, não tão boas como as minhas, claro está, mas estavam lá e havia luta. E isso era bom.
Calhou-me em sorte uma professora de Filosofia demasiado jovem que volta e meia se esquecia dos rapazes numa turma que era um mar de raparigas e embarcava por conversas e gestos que, mais não fosse, nos traziam de volta da Lua à sala de aula. E isso era bom. No ano seguinte, o azar compensou-nos com um professor de formação padreca.
Sentado na última carteira, com vista para a rua incluída no pacote, a atenção era só a necessária. Ao meu lado estava o Nuno, dois anos mais velho e a mesma atenção. Já nos tínhamos cruzado, mas foi nesse ano que nos conhecemos. Na teoria, trazíamos o manual em aulas alternadas, na prática acertámos meia-dúzia de vezes. Continuo a ver o Nuno de vez em quando, não convivemos, mas ainda o tenho como amigo. Acredito que ele pensará de forma semelhante. E isso é bom. Vou enviar-lhe este texto.
Numa dessas aulas de Filosofia, sei lá a propósito de quê, disse-me o Nuno que o seu pai tinha festejado o seu nascimento em plena Serra da Gardunha, às escondidas, com três ou quatro amigos de confiança. Que fazê-lo em casa era arriscado, não era dia de alegrias e festejos, mesmo a pretexto do berro para a vida do primogénito. Alguém ouviria e chamaria as autoridades. As paredes tinham mais ouvidos que hoje. E olhos também.
O Nuno nasceu a 27 de Julho de 1970, dia da morte de António de Oliveira Salazar. Faltavam quatro longos anos para o 25 de Abril, as pessoas ainda se confundiam muito quanto aos direitos e deveres e a liberdade era uma coisa estranha. Ainda hoje as pessoas se confundem quanto a isso tudo. E isso é mau.
Sei bem que há muitas outras histórias, bem mais importantes e sérias, terríveis, sobre a ditadura e o 25 de Abril. Mas a liberdade, ou a falta dela, também se constrói de pequenas coisas com significado. Um pai e a alegria escondida do primeiro filho. Coisas para não apagar nunca. Para que não volte a ser mau.
Nuno, gosto de pensar que ando perto da verdade. Faz de conta, que nem me digas o contrário, afinal, o passado é o que queremos fazer dele.
Como o 25 de Abril.
Como o futuro.
A jogada volta a estar do nosso lado.
Para OUVIR nas linhas e nas entrelinhas. Foi este tipo de crónicas que a Antena 1, em assomo de coincidência, decidiu que estavam a mais. "Bom dia e muito boa sorte", Pedro Rosa Mendes. E obrigado pela lição que nos deixa neste infeliz episódio em que se viu protagonista. A gente vê-se por aí, que homens assim não se ficam pelo "está caladinho para guardares o trabalhinho". [Crónica]
Os contratos estavam para acabar e tal... E dá-se a inacreditável coincidência de o Relvas ter ido a Angola. Tudo é uma coincidência, se virmos bem; atirem areia à cara do parceiro e vão ver como alguma dela lhe vai coincidir nos olhos.
Ontem recebi um comentário que é um belo resumo de tudo o que tem acontecido nos últimos dias. Diz o Luis Serpa: "Uma coisa que acho curiosa: como vão aqueles que hoje defendem Sócrates justificar-se no futuro? Vai ser interessante."
Antes de mais, eu não defendo Sócrates, defendo uma ideia (a minha) de Estado de Direito — que cada vez tem menos de ambos, de Estado e de Direito. Defendo que nenhuma escuta — nenhuma! — possa ser publicada por um qualquer pasquim. Defendo o direito à privacidade, o direito à honra e uma série de outras coisas que parecem não querer dizer muito à opinião publicada por essa blogosfera fora. Defendo o direito a inventariar a tolice, aponta-la a dedo. Defendo o meu direito à indignação perante crónicas como as do Crespo ou as do profeta do devir, perante telejornais como o de sexta. É que, pasmem, a censura pode revestir várias formas — e algumas até são benignas e essenciais para a sustentação de um Estado de Direito (a moderação de comentários num blogue, por exemplo). Uma das formas que a censura pode assumir, esta bem maligna, ataca directamente a essência da democracia; reveste a forma do vale tudo, em molde de ralhete constante, não fundamentado, descontextualizado, intrusivo, maledicente e por vezes criminoso. É essa forma de censura que alguns apelidam liberdade de expressão.
Quanto ao comentário que deu azo a este texto: não tenho nada que me justificar no futuro, ainda que Sócrates venha a ser acusado e condenado por todos os males do mundo. Ajo e continuarei a fazê-lo de acordo com a minha consciência. Não faço uma defesa ad hominem. Mais importante ainda: espero bem que em circunstância nenhuma a minha actuação presente venha a ser escrutinada no futuro, obrigando-me a dar justificações.
Segundo nota da Direcção do JN, Mário Crespo cessou a sua colaboração aquele jornal após o respectivo Director lhe ter dado “conta das dúvidas que lhe causava o texto que Mário Crespo enviara para publicação no dia seguinte”. Ainda de acordo com a mesma nota, o director do JN entendeu que “o texto de Mário Crespo não era um simples texto de Opinião mas fazia referências a factos que suscitavam duas ordens de problemas: por um lado necessitavam de confirmação, de que fosse exercido o direito ao contraditório relativamente às pessoas ali citadas; por outro lado, a informação chegara a Mário Crespo por um processo que o JN habitualmente rejeita como prática noticiosa; isto é: o texto era construído a partir de informações que lhe tinham sido fornecidas por alguém que escutara uma conversa num restaurante.”
Em face disto, Mário Crespo decidiu “retirar o texto de publicação e informou que cessava de imediato a sua colaboração com o jornal, o que a Direcção do JN respeita”.
O texto que toda a gente já conhece e que aqui não linko padece efectivamente das faltas apontadas. De acordo com o escrito, o PM e dois Ministros estariam num restaurante a discutir a forma de resolver um problema chamado Mário Crespo. E tudo isto, segundo Mário Crespo, “sem fazerem recato”, de maneira a que a urdidura pôde ser ouvida nas mesas do lado. Vou repetir: o PM e dois Ministros discutiam, num restaurante, a forma de colocar Crespo fora-de-jogo. Baixinho? Não! Incomodando a gente do lado com a sua colérica conversa. Vou repetir uma vez mais: PM e dois Ministros decidem, em conversa num restaurante, tramar o jornalista Mário Crespo. Segundo testemunhos, o tom de voz era tal que várias pessoas sentadas nas mesas do lado puderam ouvir a conversa.
E o extraterrestre do director do jornal atreve-se a colocar reservas à publicação de tal coisa. Em vez de espetar logo com a novidade na primeira página, de fazer uma dupla edição, o tonto achou que talvez não fosse má ideia fazer aquilo que um jornalista costuma fazer: investigar, confirmar, confrontar testemunhos, deixar os visados exercer o contraditório, dar ao tal PM e aos tais Ministros a possibilidade de reagirem à notícia. Assim uma cena tipo básica que qualquer jornalista tem de fazer em face de qualquer "facto" aspirante a notícia. E mais ainda quando a coisa é tão escabrosa como a descrita.
Crespo, bem mais sabido, terá achado que as tais pessoas incomodadas (com o escarcéu do PM e dos Ministros, está bom de ver) chegavam bem. Que aquilo que ele escrevia no JN até era uma coluna de opinião e que portanto qualquer notícia — aquilo é uma notícia, e que notícia! — ali dada passaria com a mesma agilidade com que tem passado a opinião.
Não foi assim e ainda bem que não foi assim. Entretanto, o lado dos maus passa a ter mais um título de respeito (bem-vindo, JN), o socialismo criou mais um mártir e o texto censurado pode ser lido em qualquer blogue e em qualquer jornal perto de nós. Nada de anormal, como nem sequer é anormal o facto de os nossos Ministros censores planearem os seus golpes de corte e costura em pleno restaurante. Tudo às claras, estilo neo-censura. Sem nada para esconder.
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