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Cavaco Silva está a sofrer em fase terminal da síndroma de presidente de opereta, general sul-americano, monarca malaio-polinésio e filho de Putin.
Já o caso dos seus assessores é mais grave - parece evidente que se dedicam a práticas de onanismo institucional durante as horas de serviço no palácio de Belém.
Chamar "palhaço", "escultor", "cirurgião cardiovascular", "merceeiro", "empresário em nome individual" ou "fadista" a alguém, incluindo ao presidente da república, não é, obviamente, uma ofensa. É uma analogia laboral, um desabafo de inspiração técnico-profissional.
É um pouco como chamar a Cavaco Silva "coveiro" (uma profissão de enorme mérito e alguma profundidade conceptual, a não ser que se tenha enterrado a economia portuguesa). Ou como dizer que tem a credibilidade política de um "vendedor de carros em segunda mão" (actividade plena de relevância até no plano das exportações, por exemplo para os PALOP). Pessoalmente acho que Cavaco Silva tem ainda facetas de prestidigitador de autocarro, gourmet especializado em bolo rei, técnico de supervisão bancária incompetente e economista ridículo.
Se eu dissesse e escrevesse que, ao longo das últimas três décadas, foi "o mais temível líder de pandilha em Portugal", que "traiu os interesses do país e enriqueceu de forma ilegal" isso sim, poderia configurar uma ofensa. Ou ser a mais pura das verdades e merecer uma investigação da PGR.
Um texto de Miguel Szymansky, que eu subscrevo!
João de Sousa
Já se pode ler no site da Presidência da República o anunciado "Prefácio do Presidente da República no livro de intervenções “Roteiros VII”, a que Cavaco Silva deu o título "UM PRESIDENTE EM TEMPOS DE CRISE".
Tendo em conta os resultados da sua acção (a economia portuguesa a afundar-se de dia para dia e Portugal a empobrecer a olhos vistos, sem que Cavaco Silva tenha tomado até agora qualquer atitude que tenha contribuído para inverter a situação) mais ajustado seria o título "O que um Presidente não deve fazer em tempos de crise".
É verdade que, atendendo à enumeração, que se diria exaustiva, dos seus múltiplos "avisos" e às suas alegadas, mas não desvendadas, intervenções junto do governo, até se poderia dizer que Cavaco Silva tem desenvolvido, durante o actual mandato, um intenso labor. No entanto, mesmo admitindo que tal poderia corresponder à verdade, certo é que, tendo em conta os resultados, a sua acção só pode ser classificada como ineficaz, inconsequente, senão como contraproducente. Esse é, pelo menos, o modo como os portugueses avaliam a sua actuação, a crer na última sondagem publicada pelo "Expresso", que atesta que a popularidade de Cavaco Silva continua em queda. E não se diga que tal se deve, como Cavaco parece sugerir, ao facto de ele recusar assumir um excessivo protagonismo e à preocupação de "guardar reserva relativamente às suas intervenções junto do Governo". E não se diga tal, porque a realidade fala mais alto e não há a mínima dúvida de que a situação económica e social em Portugal tem vindo a agravar-se desde que o actual governo, patrocinado por Cavaco, assumiu funções.
Cavaco Silva não ignora certamente essa realidade, pois está bem à vista, mas se alguém pensa que ele pode vir a tomar alguma iniciativa que ponha termo à tentativa de destruição de um país em que o actual governo parece empenhado, desiluda-se. É ele quem o diz: "Em conjunturas de crise, como a que vivemos, seria fácil tirar partido de uma magistratura que não possui responsabilidades executivas diretas para, através de declarações inflamadas na praça pública, satisfazer os instintos de certa comunicação social, de alguns analistas políticos e de muitos daqueles que pretendem contestar as instituições. Seria fácil, por exemplo, alimentar sentimentos adversos à classe política ou até à ação do Governo.
Esse não é, no entanto, o meu entendimento sobre o que deve ser a ação responsável de um Presidente da República, muito menos em tempos de grave crise. Os Portugueses sabem como sou, conhecem a minha aversão a excessos de protagonismo pessoal e o meu apego ao superior interesse do País. A minha missão consiste em contribuir, de forma ativa mas ponderada, para que Portugal vença os desafios do presente sem perder de vista os rumos do futuro. Foi esse o mandato para que fui eleito – e dele não me afastarei nem um milímetro."
Ou seja: o navio pode estar a afundar-se, mas ninguém espere que Cavaco mexa sequer uma palha para evitar o naufrágio. Cavaco é, pois, o exemplo perfeito de um presidente inexistente e prova viva de que Portugal, como já alguém disse, não precisa de um Presidente para sobreviver.
Sim, porque Portugal, apesar da tripla "praga" (este presidente, este governo e esta maioria) que está, consciente ou inconscientemente, a tentar destruí-lo, ainda há-de encontrar forças e meios para resistir e sobreviver. Pelo menos, assim o creio.
Deixe estar, Sr. Presidente. Não se preocupe. O Sr. já não tem idade para estas coisas de Facebooks. Está mas é na altura de gozar a sua reforma miserável e de tratar bem da Maria que, coitada, tal como o Sr., era uma mísera professora, tendo, também por isso, uma miserável reforma.
Olhe, quer um conselho? Vá para a sua terrinha, no Algarve, e caso lhe falte o dinheiro pode sempre fazer uns biscates na construção ou ir limpar umas matas, como aconselha o seu amigo João Salgueiro Banqueiro. No Verão, também pode ir servir os turistas à mesa de um restaurante qualquer que ainda se mantenha aberto. Se o patrão não tiver dinheiro para lhe pagar, recorre às gorjetas, que sempre são uns troquitos.
Aconselhava-o a concorrer a Papa, mas ao que parece eles agora já só querem malta nova.
Se entretanto decidir escrever alguma coisa no Facebook, só lhe peço que não dê conselhos sobre como deve actuar um Presidente da República. É que, sabe, Sr. Presidente, a sua experiência no cargo não pode nem deve servir de exemplo a quem vier a seguir.
Sei que não sou ninguém para lhe dar conselhos. O Sr. fará como entender. Tenho a certeza de que fará o melhor para Portugal, pois considero-o um grande filho da pátria (ou será de pátria?).
Passe bem, Sr. Presidente e agasalhe-se, que está frio e, na sua idade, uma pneumonia pode ser fatal.
Alguns links relacionados (ou não):
Rogério da Costa Pereira: “A vida política do Professor Cavaco Silva acabou!” - http://pegada.blogs.sapo.pt/2156670.html
Francisco Clamote: “Inconsequente” - http://pegada.blogs.sapo.pt/2155766.html
António Leal Salvado: “As baratas tontas não lavam as mãos” - http://pegada.blogs.sapo.pt/2154445.html
Francisco Clamote: “Uma singular IPSS: a Presidência da República” - http://pegada.blogs.sapo.pt/2074692.html
António Filipe: “Cavaco foge do povo, mas o povo não desarma” - http://pegada.blogs.sapo.pt/2067118.html
Rogério da Costa Pereira: Mário Viegas – “Manifesto Anti-Cavaco (mutatis mutandis ou nem por isso)” - http://pegada.blogs.sapo.pt/2034070.html
Hélder Prior: “Política e Hipocrisia: a parcimónia e o silêncio de Cavaco Silva” - http://pegada.blogs.sapo.pt/2028817.html
Francisco Clamote: “O bolo ou o disparate” - http://pegada.blogs.sapo.pt/1946003.html
Rogério da Costa Pereira: “O cavaco e a Distância” - http://pegada.blogs.sapo.pt/1944264.html
Rogério da Costa Pereira: "A Cadeira do Cavaco" - http://pegada.blogs.sapo.pt/1919824.html
Rogério da Costa Pereira: “Caramba, o homem é um génio” - http://pegada.blogs.sapo.pt/1443121.html
«Cavaco Silva vai promulgar o Orçamento do Estado para 2013 e, com toda a probabilidade, enviá-lo seguidamente para o Tribunal Constitucional para fiscalização sucessiva.» [Expresso]
O dia em um Presidente da República optar pela fiscalização sucessiva da constitucionalidade de um Orçamento em detrimento da fiscalização preventiva, assim permitindo que um diploma legal vigore embora tenha duvidas acerca da sua adequação à Constituição que jurou cumprir, será o dia oficial do fim do Estado de Direito Democrático. O dia de um golpe de Estado levado a cabo pela figura máxima desse mesmo Estado. O dia da institucionalização do fascismo às escâncaras. A partir desse momento é dever de todo o cidadão tudo fazer para repor o Estado de Direito Democrático, que ainda impera na letra da Lei Fundamental.
Após a aprovação do OE, eis que fica nas mãos de quem começou a abrir o buraco tapá-lo. Não tenho dúvidas que o fará -- com o país lá dentro --, promulgando a ignomínia, cumprindo-se a si mesmo. Resta, pois, a fiscalização sucessiva. E o TC. Mas a esperança é pouca. Este TC é acima de tudo um tribunal político. Palavra ao povo!
Não posso deixar de salientar e elogiar a forma célere e esforçada como o senhor primeiro-ministro e o excelentíssimo presidente da República acorreram ao Algarve, terra deste último, para apoiar, no terreno, as populações vítimas do tornado da passada sexta-feira.
Efectivamente, e apesar dos eventuais apupos que receberiam do povo pela política económica, austera mas necessária, que desenvolvem e apadrinham, os representantes primeiros do povo não hesitaram, sem medos, em fazer-se à estrada para se juntar a quem os elegeu e que viu ir pelos ares parte das suas vidas.
Ei-los, pois, no seu melhor. Ei-los, pois, exercendo os respectivos mandatos da forma irrepreensível a que já nos habituaram. Outros fossem, sem carácter e sem vergonha, e remeter-se-iam ao recato prudente e impudente de pífias e inconsequentes declarações aos jornalistas.
«A antiga líder do PSD e ex-ministra das Finanças Manuela Ferreira Leite disse hoje, em Coimbra, que a resolução de problemas complexos ou a afronta a corporações "não é muito possível, na prática", de ser feita em democracia.
Resolver problemas complexos "não é muito possível, na prática", em democracia
Intervindo no ciclo de conferências políticas "A Democracia e o Futuro", promovido pela autarquia de Coimbra e pela Fundação Bissaya Barreto, Manuela Ferreira Leite começou por classificar de "provocatória" a questão que lhe foi lançada pelo moderador do debate, o jornalista Henrique Monteiro, que perguntou a Manuela Ferreira Leite se Portugal conseguirá ultrapassar a atual situação de crise "preservando todos os princípios do regime democrático".
"Aquilo que eu na altura disse [quando falou da suspensão da democracia por seis meses] e que, provavelmente, neste momento é atual, é que em situações de extrema complexidade em que para ultrapassar os problemas complexos não se vê outra solução do que enfrentar ou afrontar determinado tipo de corporações, determinado tipo de interesses, possivelmente isso não é muito possível, na prática, ser feito em democracia", argumentou a antiga governante.
Adiantou que a intervenção da 'troika' em Portugal põe em causa a soberania nacional e que o sistema democrático "nem sempre" consegue enfrentar elementos externos.
"Não é com certeza em nome do Estado português que eu ouço a todo o momento falar na chamada 'troika', ou seja, estamos sempre a falar em elementos externos que não são, com certeza, defensores da nossa soberania, são, pelo contrário, algo que põe em causa a nossa soberania", disse Manuela Ferreira Leite.» [DN]
Por muito respeito que me mereçam alguns membros do Conselho de Estado, com os ex-presidentes à cabeça, a verdade é que estou convencido que a convocação do Conselho por parte do presidente da República não passou, tal como escrevi aqui, de mais uma manobra de Cavaco. Não me restam dúvidas que a reunião não foi mais que uma encenação para dar cobertura ao recuo de Passos e do seu desastrado governo em relação às alterações da TSU, impossíveis de levar por diante, face à movimentação e contestação popular. No fundo, uma encenação para salvar os seus.
A leitura do comunicado final (O Conselho de Estado foi informado da disponibilidade do Governo para, no quadro da concertação social, estudar alternativas à alteração da Taxa Social Única) tira-me as dúvidas.
5,3%? Upa, upa!
Pedro Passos Coelho é criticado por utilizar expressões populares, as quais não ficam bem a um político e o aproxima muito do "popularucho".
Jorge Sampaio era criticado por utilizar expressões eruditas e fazer discursos impercptíveis, os quais não ficam bem a um político e não o aproximavam do "popularucho".
Cavaco Silva é/era criticado por não falar, silêncios que não ficam bem a um político e não o aproximam do "popularucho".
Paulo Portas é criticado pelos "soundbytes", com frases que não ficam bem a um político e o aproximam muito do "popularucho".
José Socratés foi criticado pela preocupação com a imagem, com poses que não ficam bem a um político e o aproximam do "popularucho".
Ou seja: se fala popular, leva. Se fala erudito, leva. Se não fala, leva. Se fala a pensar na comunicação social, leva. Se tiver preocupações estéticas, leva. Conclusão: não seja político!
Cavaco já chegou à Austrália e, pelo ar dele, concluo que está satisfeito. Por mim, que não sou desmancha-prazeres, pode ficar por lá. Ou, se preferir, em alternativa, pode regressar a pé.
(Notícia e imagem daqui)
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